Cafezal

Seminário do Café reúne produtores no Cerrado Mineiro

Entre os dias 6 e 9 de outubro, a cidade de Patrocínio (MG) recebe o 23º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro. O evento pretende reunir produtores e entidades ligadas ao setor, pesquisadores, agrônomos e estudantes para debater problemas e soluções de interesse dos cafeicultores na área técnica, econômica, pesquisa e tecnologia. Neste ano, as cooperativas de COOPA e Expocaccer firmaram parceria com a Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa) para oferecer um ambiente de negócios para os cafeicultores. Uma novidade são os workshops e cursos sobre classificação, degustação e mercado de café. Os workshops acontecem no período da tarde, dentro do espaço das cooperativas, na parte central do evento. Para participar, os interessados devem se inscrever no local. O Seminário conta, também, com uma dinâmica de Show de Máquinas e um roteiro temático com visita programada à Expocaccer, com o intuito de conhecer os caminhos do café até à xícara. Confira, abaixo, os destaques da programação e palestrantes que virão participar do Seminário: 7/10 14h Marcelo Montanari (Engenheiro agrônomo e cafeicultor) e Adriano Gilson Rocha de Carvalho (Engenheiro agrônomo Sebrae Educampo COOPA), realizam um debate técnico com mediação do Diretor da Acarpa e consultor técnico, Kássio Humberto da Fonseca sobre os desequilíbrios ocasionados por controles da broca, que atitude tomar frente às pragas oportunistas. 16h Jackeline Uliana Donna (Gestora de Fortalecimento e Desenvolvimento da CLAC/FAIRTRADE), explica o significado do Fair Trade e sua atuação no mundo e na cafeicultura. No mesmo horário, Jefferson Gitirana Neto (Pesquisador e consultor técnico), comenta sobre o manejo integrado de pragas. 08/10 14h Mesa redonda sobre sementes, mudas e viveiros. Com a participação de André Felipe C. P. da Silva (coordenador de sementes e mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa), Maurício Bento da Silva (fiscal agropecuário do Mapa), Márcio da Silva Botelho (diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), Gláucio de Castro (vice-presidente da Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado – Fundaccer), Thiago Motta (produtor de sementes), Enivaldo Marinho Pereira (cafeicultor e viveirista), Elisa Muller Veronezi (engenheira agrônoma Sebrae Educampo Expocaccer) e Ramiro Guimarães (engenheiro agrônomo Sebrae Educampo COOPA). 16h Com coordenação do Superintendente Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, os convidados Felipe Croce (Fazenda Ambiental Fortaleza – Mococa SP), Mariano Martins e Fabíola Filinto (Fazenda Santa Margarida – São Manoel SP), André Nakao (Fazenda Serra Negra – Região do Cerrado Mineiro) e Marcelo Montanari (Fazenda São Paulo – Região do Cerrado Mineiro), debatem sobre: Painel Experiências e Histórias de Produtores que Agregam Valor com Criatividade. Em um ano de adversidades, como encontrar saídas? 09/10 14h Mesa redonda sobre a preservação da água em tempos de escassez com: Maria de Fátima Dias Chagas Coelho (diretora geral Instituto Mineiro de Gestão de Águas IGAM), Fernando Beloni (membro da Associação dos Usuários das Águas Ribeirão Pavões e Regiões – AUAPA), Claudomiro Aparecido da Silva (coordenador do curso de Ciências Biológicas do Unicerp e conselheiro do Comitê de Bacias Hidrográficas) e Cláudio Moraes Garcia (presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA). 16h Guilherme Lucas Moreira Dias Almeida (supervisor do departamento de Estudos Econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais – Fecomércio – MG) apresenta um panorama econômico e político do Brasil e como os temas podem impactar a cafeicultura. Serviço 23º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro Local: Sindicato Rural de Patrocínio – Av. Márciano Píres, 622 – Marciano Brandão – Patrocínio (MG) Data: de 6 a 9 de outubro Mais informações: www.acarpa.com.br

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Alexia Santi/Agência Ophelia

Cafezal

Últimos dias para se inscrever no Concurso de Cafés Especiais de Andradas

As inscrições para a 3ª edição do Concurso de Cafés Especiais de Andradas, realizada pela Cooperativa Agropecuária Regional de Andradas (CARA), se encerram nesta quarta-feira (30/9). Os produtores que desejam inscrever suas amostras de café natural, da safra 2014/2015, devem entrar em contato com a Cooperativa, solicitar a ficha de inscrição e entregar as amostras na CARA.

Os cafés serão avaliados pelo Instituto Federal Sul de Minas (IFSULDEMINAS), de acordo com a metodologia de análise sensorial elaborada pela Specialty Coffee Association of America (SCAA). A nota de corte será de no mínimo 82 pontos e os quesitos avaliados serão acidez, aroma/fragrância, sabor, corpo e aftertaste.

As provas sensoriais ocorrerão no dia 22 de outubro, a partir das 10h. O resultado será revelado no mesmo dia, às 19h, no Lar da Criança Andradense.

TEXTO Da redação • FOTO Lucas Albin

Cafezal

Fórum debate novas ações para desenvolvimento sustentável na agricultura

No dia 25 de setembro, cooperativas, produtores, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, estudantes de agronomia, torrefadores, traders de café, classificadores, proprietários de cafeterias e baristas vão debater novas ações realizadas na cafeicultura e os próximos passos para o desenvolvimento sustentável. O encontro acontece na Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte (MG), no Fórum de Agricultura Sustentável.

O engenheiro agrônomo e consultor sênior da Elo Consultoria Empresarial, Mário Ramos Vilela, abordará o “Gerenciamento da Água na Cafeicultura”, apresentando métodos que podem ser inseridos na produção de café. “As boas práticas de manejo na cafeicultura contribuem para que seja estabelecida uma reserva natural de água muito importante, principalmente, durante o período de seca”, afirma.

Para Cláudio Wagner de Castro, responsável técnico de Agronegócios do Sebrae, iniciativas como essas, que integram a Semana Internacional do Café, contribuem para o desenvolvimento do mercado brasileiro do grão e para o fortalecimento de toda a cadeia produtiva, desde os produtores até o consumidor final. “É um momento também em que todos podem conhecer melhor as características do café produzido em cada região do nosso estado. Esse conhecimento contribui para o reconhecimento e valorização do nosso produto”, conclui.

O Fórum de Agricultura Sustentável conta ainda com outras seis palestras em sua programação, das 13h30 às 20h.

Confira a programação:
Gerenciamento da Água na Cafeicultura (das 13h30 às 14h30)
Palestrante: Mário Ramos Vilela (Engenheiro Agrônomo e Consultor Sênior na Elo Consultoria Empresarial)

Reuso da Água no Processamento dos Frutos do Café (das 14h30 às 15h30)
Tema: Tecnologias Aplicadas à Cafeicultura
Palestrante: Sammy Fernandes Soares (pesquisador na Embrapa Café e Epamig)

Processos de Fermentação no Café (das 14h30 às 15h30)
Tema: Tecnologias Aplicadas à Cafeicultura
Palestrantes: Eliezer Menezes Pereira e Michelle Costa da Silva (IFRJ)

Novidades no Processo de Secagem de Cafés (das 15h40 às 17h30)
Tema: Tecnologias Aplicadas à Cafeicultura
Palestrante: Flávio Meira Borém (UFLA)

Inovação na Poda do Café Arábica (das 15h40 às 17h30)
Tema: Tecnologias Aplicadas à Cafeicultura
Palestrante: Abraão Carlos Verdin Filho (INCAPER)

Inovações na Mecanização da Cafeicultura de Montanha (das 15h40 às 17h30)
Tema: Tecnologias Aplicadas à Cafeicultura
Palestrante: Fábio Moreira (UFLA)

Clima & Safra (das 17h40 às 19h40)
Apresentação da Pesquisa CaféPoint Colheita Cafeeira Safra 2015: “Qual é a real situação da safra do café?” (Mariana Proença, diretora de conteúdo da Café Editora)
Palestrantes:
Jorge Queiroz (Analista de Mercado de Café da CONAB)
Máximo Ochoa Jácome (Hanns R. Neumann Stiftung do Brasil)
Dr. Antonio Divino Moura (Vice-presidente da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e Diretor do INMET Instituto Nacional de Meteorologia)
Celso Luis Rodrigues Vegro (Pesquisador Científico do IEA – Instituto de Economia Agrícola /SP)
Mediação: Eduardo Sampaio (Diretor Brasil da UTZ Certified)

Serviço
Semana Internacional do Café 2015 – Fórum de Agricultura Sustentável
Data: 25 de setembro
Valor: Gratuito
Mais informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Da redação • FOTO Alexia Santi/Agência Ophelia/Café Editora

Cafezal

Projeto Café no Vale promove o turismo e resgata a história do grão no RJ

Revitalizar a cafeicultura regional de maneira sustentável no Vale do Paraíba do Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Esse é o desejo do médico Marcelo Motta com o Projeto Café no Vale. Motta quer promover a cultura em 15 municípios da região (Vassouras, Valença, Rio das Flores, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Engenheiro Paulo de Frontin, Paracambi, Mendes, Barra do Piraí, Conservatória, Piraí, Pinheiral, Volta Redonda, Barra Mansa e Visconde de Mauá), fazendo com que se torne uma espécie de polo turístico, mais atrativo e com produção de bom café.

Segundo Marcelo, esse bioma foi agredido durante a atividade cafeeira da época dos “Barões do Café”, no Brasil Império. Seus estudos apontam que as primeiras safras de café desse local eram muito boas por conta da nutrição natural do solo na região de Mata Atlântica, sendo fértil e rico em matéria orgânica. Por isso, a ideia de retomar essa terra para produzir um café de melhor qualidade, incluindo o replantio e recuperação de pequenos fragmentos desse bioma.

O projeto, de acordo com Marcelo, começa com o produtor se tornando parceiro. Após este passo, quem deseja melhorar a sua plantação recebe a visita da equipe de Marcelo, que também é presidente da Turisplan, empresa de planejamento estratégico de turismo sustentável. O grupo realiza uma análise do solo para averiguar se existe ou não fragmento de Mata Atlântica e o que deve ser feito para aumentar a qualidade. A partir daí, são feitas elaborações de mudas de café e plantados apenas grãos da espécie arábica.

“Como não usamos defensivos e nem adubos químicos na implantação e condução destes cafezais precisamos de equilíbrio e parceria com a natureza do entorno da lavoura implantada, o que obtemos com a biodiversidade destes fragmentos que criamos na propriedade do parceiro. Ou seja, cada parceiro do projeto tem que ter ou criar um fragmento de Mata Atlântica e ter a produção de Café Mata Atlântica validada por nós”, afirma Marcelo.

Cada propriedade tem um planejamento exclusivo em que é levado em consideração o clima, circulação de ventos, insolação, qualidade do solo e de fragmento da mata, dentre outros. A base é de 1.200 pés, sendo dividido em quatro cultivares diferentes, com 300 pés de cada para cultivar.

Marcelo explica que na colheita, que deve ser manual, todos os parceiros ganham o mesmo valor mínimo por balaio de 60 litros de frutos maduros. Todo o material colhido de cada parceiro é individualizado num lote e irá receber uma identificação. Este lote entra na linha de beneficiamento de forma individual. Após o término do beneficiamento é realizada a classificação completa da bebida. “Todos os parceiros têm a oportunidade de ganhar com a venda em suas propriedades do Café Mata Atlântica, que é torrado e embalado”, conta o idealizador do projeto.

Mais informações
www.turisplanbrasil.com.br

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Divulgação

Cafezal

Para “tirar o café desse mundo de commodity” Cooxupé aposta em novos mercados

divulgacao_cooxupe

Para além do mercado comum. Esse é o rumo que a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda (Cooxupé) pretende tomar. A Cooxupé e a AQIA Química Industrial – empresa com mais de 30 anos no mercado de especialidades químicas – lançaram nesta terça-feira (25/8), em São Paulo, capital, uma joint venture que irá levar o óleo e a biomassa do café para três mercados diferentes.

Os parceiros pretendem comercializar o café em nichos de mercado como o de cosméticos e nutricional, fornecendo à indústria insumos derivados do óleo e da biomassa extraídos do grão para a criação de novos produtos. O terceiro passo, ainda sem data para se concretizar, será a indústria farmacêutica.

De acordo com Carlos Alberto Paulino, presidente da maior cooperativa de cafeicultores do mundo, a ideia da nova parceria firmada por eles é “tirar o café desse mundo de commodity”. “O café na xícara é tão dominante que não se fala sobre como ele é utilizado em outros produtos”, pontua o gerente de comunicação e marketing da Cooxupé, Jorge Florêncio Ribeiro Neto.

O trunfo para os cafeicultores será, também, a utilização de cafés que no mercado comum perderiam valor. “É uma alternativa fantástica, já que os cafés com defeitos, por exemplo, poderão ir para a extração de óleo. Isso cria um novo viés de comercialização”, explica Jorge.

Produção
“Ninguém tem condições de fornecer com qualidade essa quantidade da Cooxupé”, dispara Paulino sobre o potencial que a Cooperativa, com seus 12 mil cooperados, a maioria pequenos produtores que sobrevivem da agricultura familiar.

Os cafés da cooperativa são procedentes de regiões brasileiras consideradas nobres – Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Vale do Rio Pardo (estado de São Paulo). Cada saca de café de 60 kg rende até 4,8 kg de óleo e a Cooperativa revela que na safra 2015 já está destinando cafés para o projeto. A quantidade, contudo, na visão de Paulino ainda é ínfima. São cerca de 100 sacas de café por mês, que resultam em 480 kg do óleo e o restante – 5.520 kg de biomassa – também teriam destino na indústria.

A diferença na valorização dos produtos é um dos alvos do investimento. Segundo Jorge Florêncio, o óleo pode ser vendido em torno de 215 dólares por quilo, enquanto a saca de 60 kg de café arábica, tipo 6, bebida dura para melhor, esteve cotada em Guaxupé (MG) a R$ 457,00, segundo informações da Cooxupé no mercado físico desta quarta-feira (25/8). Foram oito anos de pesquisas. “Estamos desde 2005 nesta busca. No começo ainda representa pouco para nós, mas eu acredito que vai ser uma inovação”, afirma Paulino.

Os cafés destinados a parceria deverão ter certificação da Rainforest Alliance Certified ou UTZ Certified. Já na divisão de funções do processamento, a extração do óleo fica por conta da Cooxupé, enquanto o refino deste óleo e da biomassa estará a cargo da AQIA.

Investimentos
Para desenvolver os projetos de expansão de mercado, a Cooperativa já destinou esforços na consolidação da fábrica de extração do óleo de café, localizada em Guaxupé. De acordo com Carlos Paulino, a cooperativa realizou investimentos entre R$ 5 e 7 milhões em pesquisas e na montagem da fábrica para começar o processo de extração do óleo de café verde para a indústria cosmética. “Além do óleo tivemos uma surpresa com a torta, ou seja, o resíduo gerado durante a extração da matéria prima. Ela também está sendo utilizada em produtos com ação esfoliante, por exemplo. Estamos otimistas com esse novo modelo de negócios em que a Cooxupé é a primeira cooperativa de café do Brasil a fazer extração da matéria prima para novos nichos de mercado”, explica Carlos Paulino.

Além de atender ao mercado brasileiro, a expectativa pela exportação da linha AQIA Coffee para a América Latina, Estados Unidos e Europa é grande, afirmam os presidentes da Cooxupé e AQIA. Em 2014, a Cooxupé registrou faturamento de R$ 2,5 bilhões e exportou 3,2 milhões de sacas de café arábica. Hoje, com faturamento de R$ 200 milhões, a AQIA Química Industrial ainda afirma que a expectativa com a joint venture é crescer R$ 10 milhões em cinco anos.

A linha de produtos
A parceria resultou na criação da linha AQIA Coffee, contendo componentes derivados do óleo e torta de café verde para a composição de novos produtos nas indústrias cosmética e, também, nutricional.

A linha AQIA Coffee contém sete tipos de componentes, em embalagens de 5,25 e 200 quilos: Green Coffee Oil (líquido viscoso), Coffee Oil (líquido), Coffee Butter (manteiga semi-sólida e sólida), Slim Coffee (pó uniforme), Cherry Coffee Oil (líquido viscoso), Cherry Coffee MCT (líquido) e o Nutri Coffee (pó micronizado). Essas áreas devem representar à AQIA um crescimento de 20 a 30% nos negócios até 2020.

Benefícios
Consultora do projeto, a especialista Sônia Corazza – com 39 anos de atuação na área Cosmética, em departamentos de Pesquisa& Desenvolvimento de Novos Produtos – destaca que o grão de café é extremamente rico, possuindo grande variedade de minerais, aminoácidos, lipídios, açúcares, vitaminas, cafeína e, em maior quantidade que todos os demais componentes, os ácidos clorogênicos – que são seus principais compostos bioativos.

Outro ponto defendido pela especialista é a procedência das matérias primas. “É de extrema importância, uma vez que componentes de origem petroquímica ou obtidos em processos danosos ao ser humano e ao planeta estão sendo banidos rapidamente das prateleiras. Os insumos do café, além de fornecerem à indústria resultados fantásticos, abrirão mais uma fonte de produtos industrializados a serem exportados para o mundo”, declara.

(Artigo originalmente publicado no site CaféPoint)

TEXTO Thais Fernandes • FOTO Divulgação/Cooxupé

CafezalMercado

Semana Internacional do Café abre inscrições para Sala de Cupping & Coffee of the Year 2015

Provadores do Brasil e do mundo se encontram na Sala de Cupping da Semana Internacional do Café

Provadores do Brasil e do mundo se encontram na Sala de Cupping da Semana Internacional do Café

Um dos eventos mais aguardados da Semana Internacional do Café 2015 (SIC) é a Sala de Cupping&Negócios e Coffee of The Year 2015. Amostras nacionais de café, enviadas por produtores de todo o País, serão provadas por classificadores nacionais; os 10 melhores serão selecionados, para que os visitantes tenham a oportunidade de degustar e votar no melhor café do ano.

Os visitantes têm a oportunidade de provar e ajudar a eleger o café campeão do Coffee of the Year

Os visitantes têm a oportunidade de provar e ajudar a eleger o café campeão do Coffee of the Year

Os produtores vencedores receberão menção honrosa e o campeão será anunciado e premiado no último dia do evento. Para compor a mesa de prova, produtores enviam amostras das espécies Coffea arabica ou Coffea canephora – produzidas em território brasileiro, que passam pelo mesmo processo de torra, dentro dos padrões de cupping profissional. A seleção dos cafés inscritos é feita por comissão de provadores, criada especialmente para a dinâmica, que faz análise às cegas, segundo protocolos da Specialty Coffee Association of America (SCAA). A iniciativa este ano tem o apoio da InovaCafé – Pólo de Tecnologia em Qualidade do Café, da Universidade Federal de Lavras (Ufla).

O produtor Clayton Barrossa, campeão do Coffee of the Year 2014

O produtor Clayton Barrossa, campeão do Coffee of the Year 2014

A avaliação sensorial classificará o café quanto aos itens: aspecto, seca, cor, porcentagem de peneiras, tipo, teor de umidade, torração e qualidade da bebida. Serão expostas na mesa 20 amostras de café, por Sala de Cupping&Negócios, comercializadas com exclusividade na feira. Em 2014, os negócios gerados renderam compra e venda de mais de 4 mil sacas de café. Para 2015, a previsão é de 6 mil sacas.

Serviço Semana Internacional do Café (SIC) – Sala de Cupping & Coffee of the Year 2015
Prazo para envio de amostra: 31 de agosto
Inscrições: semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação • FOTO Vitor Macedo e Bruno Lavorato/Café Editora

Cafezal

Nescafé Dolce Gusto lança concurso Colheita Premiada no Brasil

Foto: Café Editora

A Nescafé Dolce Gusto anunciou na última terça-feira (4/8) o lançamento do Concurso Colheita Premiada. O concurso vai eleger o melhor café do Brasil e produzir uma edição especial de cápsulas Nescafé Dolce Gusto, 100% brasileira com o produto. A linha será comercializada no Brasil e em outros países onde a marca está presente a partir de julho de 2016. Os 15 finalistas receberão premiações em dinheiro no valor total de R$ 450 mil.

Produtores de todo o País podem participar com cafés da safra 2015, dentro das três categorias Conilon, Arábica natural e Arábica lavado. Um dos pré-requisitos para participar é que os lotes tenham sido produzidos em linha com um padrão independente de sustentabilidade, ou seja, possuam certificação válida, como Certifica Minas ou Rainforest Alliance.

Origens
A edição especial será produzida com café totalmente brasileiro e em solo brasileiro, confirma Paulo Gomes, responsável pelo Marketing da Nescafé Dolce Gusto. As cápsulas, contudo, podem ter cafés de diferentes produtores e até regiões. “Pode ser que seja um blend, caso seja necessário completar o produto. Vai depender das possibilidades do vencedor”.

As inscrições são gratuitas e podem ser feita de forma individual ou em grupo. “O Brasil tem muitas regiões com características distintas e queremos a oportunidade de conhecer cafés diferentes”, explica Gomes, que lembra, ainda, o trabalho dedicado ao café conilon. “Começamos a procurar e conhecemos produtores de conilon com uma qualidade que nós nem acreditávamos que fosse possível. Esperamos que entre os vencedores estejam produtores de todas as regiões produtoras e tipos de café”, conclui.

O Concurso Colheita Premiada contará com duas etapas. Na primeira fase (eliminatória), serão escolhidos até 45 finalistas, sendo 15 em cada categoria. As amostras serão classificadas quanto ao tipo, qualidade da bebida e outros aspectos, de acordo com a metodologia SCAA (Specialty Coffee Association of America) para as duas categorias de café arábica e de acordo com o protocolo de avaliação de robustas finos do CQI (Coffee Quality Institute) para a categoria de café conilon.
Na segunda etapa do concurso (classificatória), as amostras finalistas serão degustadas utilizando a metodologia de avaliação de qualidade da Nestlé, com acompanhamento da BSCA e da auditoria Safe Trace. Uma comissão julgadora vai avaliar as amostras, selecionar os cinco finalistas premiados de cada categoria e apontar o grande campeão de acordo com o nível de qualidade dos lotes apresentados. A nova cápsula será parte da série “cafés do mundo”, incrementada com dois novos sabores a cada ano, sendo que esta é a primeira vez que o café brasileiro será escolhido para a ação.

Investimentos no Brasil
A edição limitada 100% brasileira de Nescafé Dolce Gusto será produzida na nova fábrica de cápsulas que será inaugurada no final deste ano, na cidade de Montes Claros (MG). Esta é a primeira fábrica de Nescafé Dolce Gusto fora da Europa e está recebendo um investimento de aproximadamente R$ 200 milhões em sua construção. (Leia mais sobre a instalação na fábrica, aqui) Segundo a Nestlé, a fábrica irá gerar inicialmente cerca de 90 empregos diretos e outros 1 mil indiretos.

Serviço
Concurso Colheita Premiada da Nescafé Dolce Gusto
Inscrições e regulamento: http://bsca.com.br/concurso?id=31
Anúncio do vencedor: novembro de 2015

Artigo originalmente publicado no site CaféPoint

TEXTO Thais Fernandes • FOTO Café Editora

Cafezal

Concurso de qualidade dos cafés de Minas Gerais abre inscrições

e36_Cafe Fazendas-127

Os escritórios da Emater-MG já começaram a receber as amostras de café dos produtores do Cerrado, das Chapadas de Minas, das Matas de Minas e do Sul de Minas, as quatro regiões cafeeiras do Estado. São grãos que chegam para participar do 12º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais.

Os produtores podem concorrer com o café tipo arábica nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado. Ao fazer a inscrição, o agricultor deve entregar as amostras do café e apresentar a documentação exigida: ficha de inscrição, além do termo de conhecimento e concordância com o regulamento do concurso. A participação é isenta de taxas ou qualquer ônus para os participantes. A entrega das amostras nos escritórios da Emater-MG deve ser feita até o dia 8 de setembro.

Ao todo, são três etapas de avaliação. Na primeira, são feitas análises física e sensorial. Na avaliação física, são observados o tipo dos grãos, a umidade e a coloração. Na sensorial é feita a classificação das amostras de acordo com as qualidades da bebida pronta (classificação quanto ao sabor e aroma). Na segunda etapa, há mais uma análise sensorial. Na terceira e última fase, serão realizadas novamente as análises física e sensorial. A comissão julgadora é composta por no mínimo dez profissionais da área. As etapas de análises das amostras são realizadas entre setembro e novembro.

“As maiores contribuições do concurso para a cafeicultura são motivação, educação e tecnologia. O concurso é um meio de mostrar que em qualquer local de Minas Gerais é possível produzir cafés com qualidade e características diferentes para agradar a todos os paladares. O retorno para o produtor das análises das amostras gera oportunidade para conhecer, analisar e planejar um próximo ciclo da cultura, corrigindo os rumos e adotando tecnologias para obter resultados positivos para a melhoria constante da qualidade e da produção”, diz o gerente regional da Emater-MG em Lavras, Marcos Fabri Júnior.

A cerimônia de encerramento acontece entre a segunda quinzena de novembro e a primeira quinzena de dezembro. Os vencedores recebem certificados e prêmios. Entre os vencedores, os dois que obtiverem a melhor pontuação de cada categoria serão eleitos os melhores cafés de Minas Gerais. Também será entregue a Medalha Destaque em Sustentabilidade, oferecida a um produtor pela participação no programa Certifica Minas Café.

Serviço
12º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais
Inscrições: até o dia 8 de setembro
Amostras: devem ser entregues nos escritórios da Emater-MG
Valor: a participação do produtor é isenta de taxa
Mais informações: (35) 3821-0020; uregi.lavras@emater.mg.gov.br; www.emater.mg.gov.br

TEXTO Da redacão • FOTO Érico Hiller/Café Editora

Cafezal

Rause Café na Estrada lança campanha de financiamento coletivo

rause_cafe_na_estrada O projeto Rause Café na Estrada, que vai levar conhecimento e café especial para as regiões produtoras de café de Minas Gerais, lançou uma página no site de crowdfunding Benfeitoria (espaço para financiamento coletivo) para arrecadar fundos e colocar o trabalho na estrada a partir de agosto. Ao final da campanha, Juca. Abaixo, assista o vídeo sobre o projeto:  

TEXTO Da redação • FOTO Reprodução/YouTube

Cafezal

Curso Da Semente à Xícara leva alunos para fazenda no interior de SP

cafe_fazenda_octaviocafe

Entre os dias 8 e 12 de julho, o Octavio Café realiza o curso “Da Semente à Xícara”, em Pedregulho, interior de São Paulo.

As aulas contam com a supervisão de Tabatha Creazo (barista e gerente de qualidade e atendimento do Octavio Café), Denis Guilherme (coordenador de recepção) e equipe da fazenda. As aulas englobam todo o processo desde a semente até a degustação da bebida.

cafe_fazenda_octaviocafe

Os participantes aprendem sobre plantio, planejamento da colheita, colheita seletiva, manual e mecânica, irrigação, preparo do café e secagem, técnicas de extração de espresso (máquina, moinho e compactação), degustação e controle das variáveis de 15 métodos de preparo (qualidade da água, temperatura, pré-infusão e granulometria), vaporização de leite para cappuccinos, o conceito de latte art, entre outros.

cafe_fazenda_octaviocafe

O programa inclui hospedagem e pensão completa na Hospedaria Chapadão – aberta apenas para quem faz o curso – e translado da pousada à fazenda produtora. As vagas são limitadas a dez pessoas por turma e, caso não atinja o número mínimo de interessados, o curso é adiado e os inscritos têm reembolso total do valor pago.

Serviço
Da Semente à Xícara
Data: 8 a 12 de julho
Local: Fazenda Octavio Café – Pedregulho (SP)
Valor: R$ 2.100 (por pessoa para o quarto single); R$ 1.800 (por pessoa para quarto duplo ou triplo)
Inscrições e mais informações: (11) 3074-0110 ou cursos@octaviocafe.com

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/Octavio Café