Cafezal

3ª Corrida e Caminhada do Café acontece em agosto

No dia 5 de agosto acontece a 3ª Corrida e Caminhada do Café. Realizada na Fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a atividade dispõe de três categorias diferentes: corrida de 6 km, caminhada de 6 km e corrida kids.

Pelo trajeto, os atletas e participantes poderão contemplar os aspectos históricos da fazenda Santa Elisa, principal centro experimental do IAC, localizado na área urbana de Campinas. O percurso passará por trechos com plantações de café e corredor de bambuzal histórico.

Segundo os organizadores, o evento vai muito além da competição esportiva. Os participantes vão conhecer um pouco mais da história e da importância da cultura cafeeira na região de Campinas e no Brasil, como o Centro de Café Alcides Carvalho, plantações experimentais de café e o trabalho do IAC.

A Corrida é realizada pelo Instituto Jerusalém do Brasil e Campinas Café Festival e conta com a participação do IAC, Unicamp e Prefeitura de Campinas – Secretaria de Esportes e Lazer. Para participar, é necessário se inscrever no site até o dia 3/8. Os valores são R$ 95 (corrida e caminhada de 6 km) e R$ 48 (corrida kids).

Serviço
3ª Corrida e Caminhada do Café
Quando: 5/8
Onde: Fazenda Santa Elisa – Avenida Doutor Theodureto de Almeida Camargo, 1500 – Jardim Nossa Senhora Auxiliadora – Campinas (SP)
Mais informações: www.corridadocafe.org.br

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Cafezal

Para a família: fazenda organiza passeio em lavoura de café

Neste sábado, dia 28/7, a Fazenda Santo Antônio da Bela Vista, localizada na cidade de Itu, a 110 km da capital paulista, irá realizar o passeio “Do cafezal ao cafezinho”. A ideia da iniciativa é fazer com que os visitantes conheçam todo o processo do café, desde a colheita até o produto final.

Com início às 10h, os participantes serão recepcionados pela Bebel, proprietária da fazenda, e pela Cafeteria Gamela, que oferecerá o café da manhã. Bebel acompanhará todo o passeio, explicando sobre mudas, manejo dos pés, colheita, abanação, terreiro e tulha, onde acontece o beneficiamento.

O passeio pode ser feito em grupos fechados, escolas, estrangeiros e empresas, ou em algumas datas para formação de grupo. Aos interessados, é necessário agendamento com a Bebel através do e-mail bebelcafe@uol.com.br. O valor para adultos é de R$ 107 e para crianças de 6 a 12 anos, R$ 45 (refeições e bebidas inclusas, menos bebidas alcóolicas).

Programação:
10h – Do cafezal ao cafezinho
– Apresentação do café e sua história
– Passeio pela plantação: colheita e abanação
– Acompanhamento da lavagem, secagem e beneficiamento, torra e moagem do café
– Almoço

TEXTO Redação • FOTO Murilo Gagliardi

Cafezal

Os grãos mais cultivados do Brasil e suas características

Grãos de café arábica – Foto: Érico Hiller

Na hora de preparar o café cada detalhe importa e pode diferenciar no resultado final da bebida. Os grãos são parte fundamental nesse processo e justamente por isso separamos as características e diferenças das variedades mais populares do Brasil para você conhecer!

O fruto do café é formado por:

Casca – com o amadurecimento, ela passa de verde à vermelha ou amarela

Polpa – fica situada logo abaixo da casca, sendo bastante carnuda

Mucilagem – camada viscosa, rica em açúcares, situada entre a polpa e o pergaminho

Pergaminho – película interna que envolve a semente

Semente ou grãos – há duas sementes em cada fruto. O fruto do tipo chato é chamado dicotiledôneo. Já o moca tem o nome de monocotiledôneo.

Grãos de café robusta – Foto: Gui Gomes

Duas espécies produzem frutos com grande importância econômica: arábica e robusta. O grão arábica representa a maior parte da produção mundial, é fisicamente alongado e possui cerca de 1,2% de cafeína. O robusta, por sua vez, é menor, mais arredondado e tem 2,2% de cafeína, o que representa uma bebida mais encorpada e com toque mais amargo. Os dois grãos apresentam variedades, que podem ser originárias pelo homem ou de mutações naturais.

Café Bourbon – É uma derivação do arábica e é reconhecido por sua doçura e toques achocolatado,  aroma forte e marcante aliados à uma acidez controlada. Indicado para os que apreciam sabor mais leve.

Café Catuaí – Um dos mais plantados do Brasil nos últimos anos.  Resultado de um cruzamento entre as espécies Mundo novo e Caturra, é dono de uma doçura ímpar. É plantado acima de mil metros de altitude. O Catuaí amarelo é menos encorpado do que o vermelho.

Café Icatu – Possui uma maturação média a tardia. Gera frutos amarelos ou vermelhos que são mais aderentes aos ramos. Grande resistência à ferrugem e qualidade na bebida.

Café Acaiá – Frutos vermelhos e de maturação uniforme, de média para precoce. Apresenta notas frutadas, recomendado para quem aprecia um sabor mais suave. É originário de plantas do cultivar Mundo Novo.

Café Obatã – Quando novos, os frutos têm a coloração verde.  Após sua maturação (média a tardia) os grãos apresentam coloração vermelha. Indicado para plantios adensados ou em renque.

TEXTO Victor Ferreira

Cafezal

Cerrado Mineiro receberá comprador de café internacional

No ano passado, a região do Cerrado Mineiro viveu uma grande conquista: o produtor Gabriel Nunes, de Patrocínio (MG), foi o campeão do Cup of Excellence, maior concurso de cafés especiais.

Gabriel foi vencedor na categoria Pulped Natural e também se tornou o recordista mundial em valor da saca de 60 quilos, chegando a R$ 55 mil. Um dos compradores do lote foi o australiano Nolan Hirte, da rede de cafeterias Proud Mary, que possui lojas na Austrália e nos Estados Unidos.

A Federação dos Cafeicultores do Cerrado, entidade gestora da Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, convidou Nolan, que chega esta semana, para realizar uma imersão na região e colher o café no projeto Cafés Autorais.

O projeto, que já acontece há três anos, terá a primeira edição internacional. Seu objetivo é levar as cafeterias para passar um dia na fazenda, participando da colheita de um lote que depois é servido com exclusividade nas lojas.

Segundo o superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal, a participação do Nolan no projeto Cafés Autorais traz um ganho imenso, já que o mercado internacional será atingido. “Ter o Nolan que é uma referência no mercado internacional conhecendo nossa Região, interagindo com os produtores e cooperativas e participando do Café Autoral, se alinha a um dos pilares de nossa estratégia de marca e propósito que é conectar, gerando promoção para a Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro” afirma Tarabal.

Geórgia Franco, da Lucca Cafés Especiais de Curitiba (PR), também estará presente nesta visita. Geórgia, Nolan e Gabriel irão colher um lote de cafés que será servido, futuramente, no Lucca Cafés e na Proud Mary.

TEXTO Redação • FOTO Bruno Lavorato/SIC

CafezalMercado

O bom café do Brasil fica sim por aqui!

O consumidor brasileiro está cada vez mais bem servido quando o assunto é café. Esqueça aquela frase de que o melhor grão nacional sai todo do País. Hoje essa afirmação já vem caindo por terra. Dezenas de marcas investem atualmente no mercado brasileiro e ótimos grãos são comercializados aqui. Para encontrá-los é preciso interesse em buscar os produtos em cafeterias, e-commerces especializados e também em empórios.

O crescimento do interesse do público levou as marcas e fazendas produtoras a voltar os olhos ao mercado interno. De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), realizada pela Euromonitor, o volume de vendas cresce 3% ao ano no País. A mesma empresa de pesquisa fez um levantamento para o mercado de especiais que apontou que, entre 2012 e 2016, o crescimento médio anual foi de impressionantes 20,6% no consumo (volume) de café especial.

Para corroborar com esses dados, recebemos semanalmente na redação da Revista Espresso alguns dos muitos cafés que estão lançando suas embalagens no Brasil. Fomos convidados pela marca ZalaZ, conhecida por suas cervejas artesanais produzidas dentro de uma propriedade de café, a Fazenda Santa Terezinha, para conhecer a novidade que a empresa lançou: um portfólio de cafés. A fazenda, já reconhecida internacionalmente pela produção de cafés especiais orgânicos, é a maior pontuação da história nacional para cafés no concurso Cup of Excellence: 97,53 pontos.

Depois de muita pesquisa e testes, os sócios Fabrício Almeida e Júnia Falcão chegaram a seis rótulos para a nova marca: Flor do Gatambu, Sombreado Amarelo, Liga Natural, Ouro Vermelho, Magia Fermentado e O Mago. Os microlotes são plantados em áreas específicas da fazenda e colhidos separados. As variedades são diversas, como mundo novo, catucaí amarelo e bourbon vermelho. O café, assim como a cerveja, passa por processamento diferentes (natural, fermentado e descascado) para chegar ao resultado sensorial de cada lote. Como diria Paulinho Almeida, proprietário da fazenda falecido no início de 2018, “café é detalhe”. Em cima desse ensinamento, os filhos dele, André e Fabrício, e a família deram continuidade ao trabalho.

Os cafés de Paulinho são desejados por compradores internacionais desde que ele ganhou o concurso, em 2001. Compradores japoneses reservam os lotes com antecedência e agora alguns deles ficarão no Brasil com a marca ZalaZ, que criou o processo de torra na própria fazenda. Microtorrefações como a 4Beans, em Curitiba (PR) e algumas cafeterias nacionais já vinham trabalhando com pequenos lotes da Santa Terezinha.

Onde encontrar:

Zud Café – www.facebook.com/zudcafe
PAO – Padaria Artenanal Orgânica – www.padariaartesanal.com.br
Clemente Café – www.facebook.com/clementecafe.sp
4 Beans – www.4beanscoffeeco.com.br
Empório Alto de Pinheiros (EAP) – www.eapsp.com.br

Onde encomendar:
Café Store – www.cafestore.com.br
Pura Caffeina – www.facebook.com/puracaffeina/

TEXTO Mariana Proença • FOTO Mariana Proença

Cafezal

Projeto quer revitalizar o Vale do Café no Rio de Janeiro

Uma viagem ao túnel do tempo até o século XVIII, que envolve belas paisagens, Viscondes, Duques, Condes, Marqueses, Dom Pedro, Princesa Isabel, entre outros nomes que fizeram parte da nossa história.

Esse é o Vale do Café, localizado a cerca de 120 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. Um local que no passado produzia café, aliás, foi essa produção que impulsionou a região na época e criou as fazendas históricas. A região chegou a produzir 75% do café consumido no mundo. Atualmente, são poucas as fazendas que cultivam o café, mas isso está mudando por conta de um projeto desenvolvido pelo Sebrae/RJ.

Para este projeto, intitulado Vocações Regionais da Cafeicultura Fluminense que teve início em 2014, foram escolhidas as regiões Noroeste, Serrana e Vale do Café pela tradição e potencial para produção de cafés diferenciados. O professor da Universidade de Lavras Flavio Borém é um dos coordenadores do projeto e percebeu a perspectiva no lugar que tem entre seus objetivos revitalizar a cafeicultura para produção de cafés especiais e apresentar as possibilidades de agregar valor ao produzido no estado. Algumas fazendas foram selecionadas e por um processo de seleção natural outras saíram.

Segundo Lidia Espindola, analista do Sebrae: “A proposta do programa é revitalizar a cafeicultura no Vale para produção de cafés especiais. Serão dois eixos de atuação: para quem já planta e quer produzir um café especial ou aqueles que querem começar o cultivo”, explicou. Segundo ela, as fazendas participantes contam com o apoio Sebrae/RJ, acompanhamento técnico e poderão utilizar os recursos disponíveis pelo Programa Sebratec, que subsidia 60% dos custos.

A equipe da Espresso foi convidada a conhecer um pouco mais o projeto e as regiões que fazem parte dele. Além do professor Flávio Borém, o projeto conta com a orientação do Sebrae/RJ, a consultoria do produtor João Mattos, da Fazenda Braúna, que auxilia nas orientações técnicas do café, e um coordenador que visita o local e tira dúvidas de cada fazenda. Marcelo Graça, técnico em agropecuária, é um deles que verifica cada passo da lavoura, como por exemplo, se o adubo está certo e se foi aplicado, o que é melhor para cada solo. “É um trabalho de parceria e confiança. Uma relação que se reflete na lavoura”, afirma.

Fazenda Alliança

A proprietária Josefina Durini preparou um belíssimo café da manhã, para nossa equipe, com tudo que é produzido na própria fazenda. A fazenda é orgânica e certificada peça Ecocerta, por isso Josefina deseja, entre outros projetos, realizar uma parceria com escolas e assim levar o seu alimento orgânico para as crianças.

A fazenda é histórica do século XIX e é possível visitar cada cômodo da casa, conhecer móveis da época, que são misturados com obras que Josefina traz de suas viagens, além de visualizar como era o processo do café antigamente.

Para este projeto Josefina apostou no café orgânico. Um trabalho, segundo ela, de formiguinha, que iniciou a plantação entre fevereiro e março de 2017. Foram alguns desafios como área baixa e cuidados para nivelar o terreno que tem uma altitude, de cerca de, 500 metros. Segundo Marcelo, ali foi utilizado o sistema de irrigação por gotejamento e esterco de búfala, aliás, é delas que Josefina aproveita para a produção de queijos, leite, entre outros alimentos.

www.fazendaallianca.com.br

Hotel Fazenda Florença

Foi fundada no século XIX pela família portuguesa Teixeira Leite, que foram atraídos para o Vale do Paraíba por conta da riqueza do café. A atual sede do casarão, que foi erguida em 1852, está aberta para visitação (com horário programado) e você pode mergulhar de cabeça na história que é contada com muita emoção pelo proprietário Paulo Roberto dos Santos.

Há 20 anos Paulo faz parte desta fazenda, “foram seis anos restaurando a casa e como hotel estamos há 14 anos”, afirma. Ele conservou a casa, móveis, louças, espaços ricos em detalhes da época.

Paulo se interessou pelo projeto do Sebrae e não esconde o encantamento na hora de servir o seu próprio café, que define com um gostinho de mel. São cinco hectares, que começaram a ser plantados em 2017. No meio do cafezal, Paulo, vai montar a sua cafeteria, “minha ideia é que as pessoas venham acompanhando todo o cafezal e sua história e depois pare para degustar o café!”, contou Paulo, que deseja ter a cafeteria pronta para o Festival Vale do Café, que acontece no final de julho.

“O projeto me encantou, procuro evitar ao máximo o uso de agrotóxicos. Aqui, onde hoje é o cafezal, era uma área de pasto de éguas, que transformamos e contempla ainda árvores como Ypês, Quaresmeiras, Jabuticabeira, entre outras”, conta Paulo.

O turismo é forte na fazenda que conta com recreação para as crianças, quadra de esporte, campo de futebol, piscinas, entre outros. O hotel conta com a Ala das Roseiras; Quaresmeiras e Nolinas e suítes Master Junior e Master, além de lazer para adultos e crianças.

www.hotelfazendaflorenca.com.br

Fazenda União

Localizada em Rio das Flores, região sul fluminense, a fazenda, do século XIX, foi construída pelo Visconde do Rio Preto e conservada até hoje com mobiliário original e peças recuperadas em antiquários pelo proprietário Mario Vasconcellos Fernandes.

Mario, um colecionador nato, recebeu a nossa equipe, com um jantar em uma mesa preparada tipicamente com pratos e talheres da época de Dom Pedro. A Fazenda é também um hotel histórico focado no turismo, que busca refletir sobre as tradições e costumes da época.

Agora conta com um hectare de café, que começou a ser plantado em meados de fevereiro ou março de 2017. Segundo Marcelo, a fazenda rendeu poucos frutos por problemas no solo, que já estão sendo resolvidos. Por causa do vento, optaram por plantar milho próximo do café para servir de “corta vento” e a plantação de café foi dividida em talhões.

www.fazendauniao.com.br

Fazenda Da Taquara

Marcelo Streva é a sexta geração da família da Fazenda Da Taquara, foi seu tetravó quem fundou o local. Por isso, é com propriedade e brilho nos olhos que Marcelo conta toda a história da família para os turistas que visitam o casarão.

Móveis, retratos, diferentes objetos e até roupas dos seus ancestrais foram conservadas. Marcelo tomou a frente dos negócios em 2015, “foi um ano muito difícil, meu pai tinha mais de 150 mil pés de café, criou um viveiro imenso e de repente não tínhamos mais. Tive que com calma analisar o que fazer e comprar mudas para começar o plantio do café novamente”, conta ele.

Segundo Marcelo ele chegou a cogitar o cultivo do café orgânico, “quando coloquei na ponta do lápis, vi que não seria possível”, conta ele. Atualmente são quatro hectares de café, já comercializados por Marcelo. “Era o único do projeto que já plantava café”, afirma Lidia.

A fazenda é aberta ao público para visitas guiadas com café e almoço e de domingo aberta para almoço.

www.facebook.com/fazendadataquaravisitahistorica

Fazenda Saint Robert

Local que na década de 1960/70 funcionava um hospital para tuberculosos e que após o plano cruzado se transformou em um hotel fazenda. O espaço era do pai do Henrique Marques Lisboa, que comprou a parte dos seus irmãos e investiu no local, criando um espaço para toda a família.

Os adultos que chegam ao local já ganham um vale chopp, para a sexta-feira, e um vale café, para o sábado. A Fazenda conta, ainda, com uma área de recreação, uma mini fazenda, minigolfe, piscinas, um restaurante na sede e o Reserva Aroeira e agora uma plantação de café.

Henrique começou a plantação em 2017 das variedades IPR 100 e Catucai Vermelho. “Hoje, meus filhos assumiram a administração do hotel e eu estou nas aventuras do café, cerveja e cachaça”, afirma. Próximo ao cafezal já existe uma cafeteria, em que os visitantes, podem degustar cafés e as comidinhas deliciosas que são preparadas como tortas e bolos.

www.hotelfazendastrobert.com.br

Conheça a magia do Vale do Café
De 20 a 29 de julho acontece o Festival Vale do Café, em que os visitantes poderão conhecer as fazendas do século XIX. Criado em 2003 o Festival ocorre sempre em julho, oferecendo espetáculos com muita música e história do Vale.

Quem for até lá poderá conhecer a intimidade dos maiores núcleos produtivos do ciclo do café, fazendas históricas de arquitetura tradicional da época como azulejos, pratarias, pinturas, louças, bordados, estátuas, documentos, entre outros.

É necessário comprar o ingresso para participar da programação de cada fazenda. Saiba mais sobre o festival e garanta seu ingresso no site www.festivalvaledocafe.com.br.

Serviço
Festival Vale do Café
Quando: de 20 a 29 de julho
Maiores informações: www.festivalvaledocafe.com.br

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Café Editora

Cafezal

5ª edição do Fuel leva 20 participantes para lavoura capixaba

No último sábado, 16/6, aconteceu a 5ª edição do Fuel. O projeto, criado pela Kaffa Cafeteria juntamente com produtores da região do Espírito Santo, tem como objetivo apresentar aos amantes do café o dia a dia da produção de grãos nas montanhas capixabas.

Os 20 participantes tiveram a oportunidade de visitar a fazenda do cafeicultor Carlos Alberto Altoé, no município de Castelo (ES). Na propriedade, é desenvolvido todo o beneficiamento pós-colheita, incluindo reuso da água e terreiro suspenso.

Com clima propício, os visitantes puderam realizar a cata dos grãos que, segundo os organizadores do evento, estão apresentando maturação bem uniforme. Os frutos foram despolpados e separados no terreiro, onde serão entregues aos participantes em 30 dias.

Para Vagner Benezath, sócio da Kaffa, este processo é de extrema importância para o consumidor final: “Este tipo de atividade é fundamental para nós que servimos café especial, pois o cliente tem a vivência, mesmo que por apenas um dia, de como o produtor se esforça para que dê tudo certo e o resultado apareça na xícara”.

Ainda nesta safra, o Fuel tem em sua programação uma viagem marcada em setembro. Pela primeira vez, a próxima fazenda a ser visitada será o Sítio Santa Rita, na cidade de Espera Feliz (MG).

TEXTO Redação • FOTO Roberto Barros

Cafezal

Abertas inscrições para Prêmio Colaborativo de Inovação Daterra

Estão abertas as inscrições para o 1º Prêmio Colaborativo de Inovação Daterra. Podem participar pequenos produtores de café arábica que pretendem melhorar a qualidade de seus produtos.  Os candidatos devem fazer inscrição, enviar dados pessoais e apresentar proposta do projeto, no link até 2 de junho.

Os quinze primeiros produtores inscritos ganharão uma consultoria personalizada para desenvolver o projeto. Os cafés dos três melhores projetos serão expostos na Semana Internacional do Café, em novembro, em Belo Horizonte. Os responsáveis pelos três melhores projetos também ganharão visita técnica à Fazenda Daterra, em Patrocínio (MG), e assessoria completa e individualizada da equipe Daterra. Os custos da viagem para a capital mineira e as despesas são por conta do concurso.

TEXTO Redação • FOTO Alexia Santi/Agencia Ophelia

Cafezal

Dia Nacional do Café: população poderá colher café em cafezal urbano

Para marcar o início da colheita, no Dia Nacional do Café, o Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realizará nesta quinta-feira (24), às 10 horas, o tradicional Sabor da Colheita. O evento marca o início da safra de café no Estado de São Paulo. A população terá uma oportunidade única: será possível se paramentar com chapéu, peneira, balaio e realizar a colheita de grãos de café, prontinhos para serem preparados e levados à xícara.

O IB-APTAO mantém um dos maiores cafezais urbano do País, com 2.000 pés, no coração da cidade de São Paulo, a cinco minutos do parque Ibirapuera e da Avenida Paulista. O cafezal é composto pelas variedades Mundo Novo e Catuaí, desenvolvidas pelo IAC-APTA, presentes em 90% do parque cafeeiro brasileiro.

Orientada por instrutores experientes, a população poderá vivenciar uma atividade realizada por muitos agricultores brasileiros e que já foi rotina de muitos paulistanos, no final do século XIX e início do século XX. “O público terá a oportunidade de vivenciar uma experiência única do trabalho que há décadas movimenta e economia paulista. Todo o processo será orientado por especialistas para que seja feita a colheita seletiva, com a retirada dos grãos bem maduros”, explica Antonio Batista Filho, diretor-geral do IB.

Parte dos grãos colhidos será beneficiada, torrada e encaminhada ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), que distribuirá a entidades assistenciais do Estado. Em 2017, o IB doou 214 quilos de café arábica, divididos em 856 pacotes de 250 gramas.

Além do tradicional cafezinho, o público também poderá se deliciar com broa de milho, canjica e comidas típicas caipiras. “Tudo para resgatar a importância do campo e do produtor rural para a população da cidade. O Sabor da Colheita recebe sempre muitas crianças acompanhadas de seus pais ou avós, que querem apresentar o trabalho que realizavam no campo”, afirma Batista Filho.

Serviço
Sabor da Colheita
Data: 24 de maio de 2018
Horário: 10h
Local: Instituto Biológico – Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252, Vila Mariana, São Paulo – SP

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Cafezal

Baristas do mundo participam de evento na Colômbia

De 1º a 10 de junho acontece, na Colômbia, a 4ª edição do Barista & Farmer. Em plantações confiscadas por tráfico de drogas na Finca La Cabaña, em San Augustin, Finca el Paraiso Vereda Cristo Rey, Finca Bellavista Finca Santana El Bolson e Finca el Mirador, no município de Pitalito, será sediado o evento dedicado à promoção e a cultura de café de alta qualidade.

As terras que eram usadas para o plantio de cocaína foram confiscadas pelo governo colombiano e doadas para pequenos produtores de café. Dez dos melhores baristas do mundo vão participar de ações com os agricultores. Estão previstas competições, aulas teóricas, aulas de dança, pintura e esportes.

O evento foi criado pelo barista italiano Francesco Sanapo, várias vezes premiado campeão, com patrocínio da Specialty Coffee Association (SCA). Barista & Farmer pretende não só treinar embaixadores do café especial, mas também ser uma ponte cultural entre a Colômbia, o terceiro maior produtor de café do mundo, e a Itália. O envolvimento de parceiros institucionais fortalece os vínculos entre os países de origem e toda a cadeia cafeeira.

Os finalistas selecionados entre os mais de 250 profissionais por um grupo de juízes formado por especialistas do setor são: Sara Ricci, 28, italiana, de Pozzuoli; Diego Campos, 27, da Colômbia; Iuliia Dziadevych, 25, da Ucrânia; Matija Matijaško, 26, da Croácia; Daniel Munari, 32 anos, do Brasil; Victoria Rovenskaya, 26, da Rússia; Vala Stefansdottir, 30, da Islândia; David Lau -Cong Yuan, 23, da China; Rie Hasuda Moore, 36, do Japão; Glenn Bailey, 34, da Austrália .

Os competidores terão a oportunidade de descobrir o ciclo de processamento do café, desde o grão até a xícara, passando pelo uso de diferentes tecnologias, até a experiência de degustação e várias maneiras de consumo.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação