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Aizomê Café mescla influências japonesas e brasileiras em cardápio na Japan House São Paulo

O Japão é um importante país consumidor de café. Além de ser berço de grandes referências de extração, como a hario v60 e a kalita, também está entre os dez maiores importadores de café do mundo. Quando o assunto é a produção brasileira, o país asiático é o quinto principal destino dos nossos grãos, responsável pela compra de 1,633 milhão de sacas entre janeiro e setembro deste ano, de acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Em São Paulo (SP), a chef Telma Shiraishi conecta as duas culturas no cardápio do Aizomê Café, na Japan House, e num ambiente que oferece uma imersão no cotidiano nipônico, com detalhes de literatura e moda, por exemplo. A Espresso foi convidada para conhecer a cafeteria e provar este interessante mix no cardápio. 

Importante elemento no menu – e o nosso principal interesse –, o café escolhido para ser servido na casa é do produtor Tomio Fukuda, que cultiva o fruto desde 1984 na Fazenda Baú, em Patos de Minas (MG). Com torra feita pela própria Baú, as opções no Aizomê são as variedades catuaí vermelho, bourbon vermelho e santa rosa, preparadas no espresso ou na v60. 

Em nossa visita, guiada pelos baristas Joel Sanka e Willian Matsuguma, escolhemos o catuaí vermelho no espresso (R$ 10), que entregou uma bebida de corpo médio, acidez alta, doçura equilibrada e com notas frutadas. Além dele, pedimos o santa rosa no filtrado na v60 (R$ 22), que estava bem extraído, suave e equilibrado, e foi servido em uma xícara que, apesar de não ter alça, estava em uma temperatura confortável para segurar.

Nosso pedido: bolo floresta verde, karepan, porção de moochese, café filtrado, espresso e drinque Midori Fizz

Para acompanhar os cafés, pedimos uma mescla perfeita entre a cultura brasileira e a japonesa: o “mocheese” (R$ 15), uma porção de minipães de queijo feitos com mochi (arroz glutinoso) e queijo canastra. O único defeito é não vir em um balde para comer de monte. Escolhemos também o karepan (R$ 18), um pãozinho frito recheado com carne e legumes ao curry. Apesar de frito, não é nada pesado e tem sabor delicado. Uma boa escolha para comer à tarde.

Ainda provando a combinação de influências, escolhemos o bolo floresta verde (R$ 29). Com inspiração no clássico floresta negra (um ícone dos anos 1980 nas confeitarias paulistanas), leva matchá na massa, ganache de chocolate branco, cereja amarena e cranberries marinadas no umeshu (licor de ameixa japonesa). Doce na medida certa, carrega um equilíbrio perfeito entre os ingredientes, e harmoniza muito bem com os cafés que pedimos.

Um dos pontos altos da casa no dia de nossa visita é o drinque autoral Midori Fizz (R$ 29). Feito com limão siciliano, xarope de açúcar, água tônica, matchá e folha de shisô (que lembra hortelã), a bebida gelada é refrescante e equilibrada – dá vontade de tomar litros e litros. 

Para finalizar nossa visita, o barista Willian Matsuguma preparou um matcha latte (R$ 20). O desenho de cavalo marinho, que ele disse estar treinando atualmente, rende uma bela foto no Instagram. Além disso, a combinação delicada entre o matcha e o leite torna o matcha latte uma bebida confortável, principalmente nos dias frios. Há, também, opção de leite de aveia.

Desenho de cavalo marinho desenhado no matcha latte, feito pelo barista Willian Matsuguma

Para quem passa pela avenida Paulista e busca uma boa experiência gastronômica, vale a pena a parada na Japan House e no Aizomê Café. É uma imersão, literalmente, deliciosa na cultura japonesa. 

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Avenida Paulista, 52 Térreo
Bairro Bela Vista
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://www.instagram.com/aizomerestaurante
Telefone (11) 2222-1176
Horário de Atendimento De terça a sexta, das 10h às 18h; Sábado, domingo e feriados, das 10h às 19h
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Gabriela Kaneto

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Comandada pelo Fitó, cafeteria do Pina Estação traz opções de cafés especiais

Conhecido no mundo da gastronomia da capital paulista, o restaurante Fitó é o novo responsável pela cafeteria do Pina Estação, um dos edifícios da Pinacoteca de São Paulo, também localizado na região central, próximo à estação da Luz.  Agora, além de conferir as exposições artísticas do Museu, os frequentadores podem apreciar uma boa xícara de café especial. 

Foto: Divulgação

Com curadoria da cafeteria paulistana Pato Rei, a casa conta atualmente com duas opções de grãos: um de processamento natural, de perfil chocolate e caramelo, produzido pela Fazenda Morro Arto, do Grupo Eldorado, em Ibiraci (MG), e um fermentado, com notas mais exóticas de maracujá, cultivado pela Fazenda Jaguara, em São João Del Rey (MG). Ambos estão disponíveis no espresso, enquanto que o cold brew e o filtrado (batch brew) são preparados com o natural. Há, também, opções com leite animal ou vegetal (Nude), como latte, cappuccino e cortado.

Para comer, o Fitó Estação traz opções rápidas, como pão de queijo, misto quente, queijo quente (com ou sem cebola caramelizada), bolos de laranja e cenoura, e brigadeiro. Vale ressaltar que todas as comidinhas e bebidas prontas, como o cold brew e os chás, são preparadas na cozinha do restaurante Fitó. 

A Espresso visitou a cafeteria e nossa pedida foi o bolo de cenoura com cobertura de ganache de chocolate branco e raspas de limão, finalizado com uma calda de cenoura com lavanda. Além de visualmente bonito, harmonizou muito bem com o espresso feito com o café fermentado. “Nosso desafio é manter a identidade do Fitó, mas se adaptando aos espaços”, contou Renata Adoracion, líder de bar do Fitó.

Bolo de cenoura com ganache de chocolate branco, café filtrado e chai

A equipe também experimentou o filtrado, que é um café sem erro para quem quer uma bebida mais básica, o latte, feito de café, leite vegetal e xarope de especiarias brasileiras (cumaru, amburana, pimenta da Jamaica, canela, cravo da Índia e puxuri) e o chá de hibisco com cumaru, opção refrescante para os dias quentes.

Nossa última parada foi na unidade do restaurante Fitó que está localizada no prédio Pina Contemporânea, no parque ao lado da Pinacoteca. O espaço, agradável, tem decoração moderna e mesas do lado de dentro e na varanda. O atendimento inclusivo foi um ponto positivo em nossa passagem.

Aqui, almoçamos o Baião da Pina (arroz e feijão de corda cozidos, carne de sol feita pelo Fitó, queijo coalho, moranga assada com melaço e cheiro verde) e o PF com milanesa de carne, composto também por purê de cará, vinagrete de feijão fradinho e folhas verdes. Finalizamos a visita com uma fatia de bolo de chocolate coberto com paçoca de amendoim, um pudim de pão artesanal com especiarias e ameixa em calda e um espresso martini, que leva vodca, caramelo salgado de café (produzido na cozinha do Fitó à partir do café filtrado da cafeteria) e ristretto.

Para quem for conferir de perto as exposições dos prédios da Pinacoteca, vale a pena estender a visita para as unidades do Fitó – que, inclusive, irá inaugurar mais uma na própria Pinacoteca, em dezembro.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Largo General Osório, 66
Bairro Santa Ifigênia
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://www.instagram.com/fitocozinha/
Horário de Atendimento De quarta a segunda, das 10h às 17h30
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Letícia Souza

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Café Cultura chega a São Paulo com unidade em Moema

Nova cafeteria da rede catarinense destaca-se pelo circuito do café, que oferece a oportunidade de torrar o café na hora

No último sábado (28), a Espresso conheceu a primeira unidade do Café Cultura em São Paulo (SP). Com lojas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Piracicaba, no interior paulista, a rede catarinense chega à capital paulista em uma imponente esquina de Moema, entre a rua Ministro Gabriel de Rezende Passos e a alameda dos Arapanés.

A fachada de vidro abriga um ambiente espaçoso, moderno e aconchegante, decorado com detalhes em madeira e iluminado por grandes lustres envoltos por sacas de café – que dão mais charme à cafeteria. Com mesas, poltronas e sofás, a casa é destinada tanto aos clientes que querem uma rápida xícara, quanto àqueles que buscam um lugar para trabalhar e ficar por mais tempo.

O Café Cultura trabalha com grãos arábica produzidos em fazendas como Recanto, de Machado (MG), no Sul de Minas, e Capadócia, em São Gonçalo do Sapucaí, na Mantiqueira de Minas, que podem ser preparados nos métodos french press, hario v60, chemex e espresso. Bebidas como cappuccino, latte, mocha, matcha, chocolate quente, frappé, espresso tônica e iced latte também são alternativas disponíveis no cardápio. 

Para acompanhar, a cafeteria tem misto-quente, queijo quente, croissant, waffle de pão de queijo, cookie, brownie, bolos, tortas e cinnamon roll. Para quem deseja uma refeição mais completa, a cozinha prepara brunch (servido todos os dias até às 14h), ovos e omeletes, sanduíches, sopas, saladas, bowls e, até, mac’n cheese, feito com linguiça Blumenau.

Para quem tem o hábito de preparar café em casa, pacotinhos de grãos, métodos de preparo e acessórios, como canecas e filtros de papel, ficam expostos no ambiente e estão disponíveis para compra. 

Circuito do café

Durante a visita, nossa equipe pôde participar do circuito do café, uma experiência imersiva que apresenta os processos do grão, da lavoura à xícara. O roteiro foi conduzido pela barista da casa, Kelly Souza, que contou um pouco da história do café, as diferenças entre cafés tradicional e especial, as etapas de produção e pós-colheita na fazenda e as percepções sensoriais que podemos ter na xícara. 

A importância de uma boa torra foi explicada por Joshua Stevens, fundador da rede ao lado de sua esposa, Luciana Melo. Além da conversa, Stevens também fez a torra de grãos ao vivo em um torrador Kaleido. Ao final, o café torrado foi moído e preparado em uma french press para os convidados. 

O circuito do café é uma atividade permanente da unidade, e acontece em horários selecionados. Além de aprender sobre o grão, o cliente pode torrar o seu próprio café, com o auxílio do responsável pela torra, e levar para casa. 

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Ministro Gabriel Rezende Passos, 521
Bairro Moema
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://www.instagram.com/cafecultura/
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Divulgação

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Acervo Café – Brasília (DF)

Em uma manhã calma de domingo, nossa equipe foi teletransportada no tempo. Visitamos a Acervo Café, unidade situada na Asa Norte de Brasília (DF). O espaço, amplo e aberto, tem influências do modernismo brasileiro, com janelas de vidro que vão do chão ao teto, reforçando a interação com a vida lá fora.

Já o mobiliário remete a uma aconchegante casa mid century, tendência entre os anos 1940 e 1960. Mas, se olharmos de perto, notamos, além das confortáveis poltronas, que existe um setup de ponta operando: moedores Mahlkonig, PUQpress, uma estação de modbar para preparar espressos e, também, um equipamento de som que lembra a época analógica, mas trabalha conectado a serviços de streaming de música.

O atendimento é feito diretamente no balcão. Os baristas são educados e muito simpáticos. Para comer, pedimos os mais vendidos da casa: um avocado toast com queijo minas, uva passa branca e amêndoas. De sobremesa, a favorita dos clientes, a coffeecake – um denso bolo de chocolate com café, estilo devil‘s cake.

Espresso feito com grãos da Fazenda Ninho da Águia, do Alto Caparaó (MG), e fatia do coffeecake

Para beber, um coado extraído na hario v60, da variedade naomi, de fermentação anaeróbica e produzido pela fazenda Daterra (Patrocínio, MG). Para finalizar, um espresso duplo naked, sujeito à disponibilidade dos grãos do dia – naquele momento, eram os da fazenda Ninho da Águia, lá do Alto Caparaó (MG).

Os pratos não demoraram a chegar. O avocado toast, embora um clássicos das cafeterias, aqui é apresentado de forma criativa. Desta que para as múltiplas camadas de acidez, fruto da fermentação do pão de sourdough, das uvas brancas e do queijo, que contribui também para a untuosidade do prato, ao lado das amêndoas – ambos, aliás, pregam uma peça na boca, que tenta identificar as diferentes texturas. Tudo isso embalado pela cremosidade do avocado.

Avocado toast e um coado extraído na v60 a partir de grãos da Fazenda Daterra, de Patrocínio (MG)

O coado, servido em frasco de vidro estilo Erlenmeyer, desses encontrados em laboratórios de química, tem notas de morango, cereja e jasmim – e entrega tudo o que promete. O aroma do café invade nossa mesa. Partimos para o bolo de chocolate com café, que é denso, cremoso e chocolatudo – com café na medida certa. O único erro foi pedir apenas um pedaço. Já o espresso, tinha um corpo sedoso, com notas de caramelo, aroma bem frutado e finalização limpa e prolongada.

Algumas das louças da Acervo foram desenvolvidas exclusivamente pela artista Heloísa Galvão, de São Paulo (SP). Entre elas estão copos de porcelana que têm forma própria, com bordas não retilíneas sugerindo pequenas ondas. Beber cafés em recipiente assim é confortável e não atrapalha, em nada, a percepção da bebida.

Agradável também é a playlist, que alterna músicas indie e lo-fi tranquilos. Todo esse conforto faz com que a gente não perceba o tempo passar.

Nossa conta: R$ 111 + taxa de serviço
Espresso duplo – R$ 14
Filtrado Naomi Daterra – R$ 32
Avocado toast – R$ 38
Coffeecake – R$ 27

A equipe da Espresso visitou a casa anonimamente e pagou a conta.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço CLN , 116 Edifício Castanheira, bloco F, loja 47
Bairro Asa Norte
Cidade Brasília
Estado Distrito Federal
País Brasil
Website http://www.instagram.com/acervocafe
Horário de Atendimento De segunda a sexta, das 12h às 20h; sábado e domingo, das 10h às 19h
TEXTO Equipe Espresso • FOTO Equipe Espresso

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Coffee Lab abre segunda unidade em Pinheiros, na capital paulista

No último fim de semana, a cidade de São Paulo ganhou mais um importante ponto para tomar uma boa xícara. Popular na cena de cafés especiais por seus cursos, o Coffee Lab, que conta com cafeteria em operação desde 2009 na Vila Madalena, abriu a segunda unidade no movimentado Largo da Batata, em Pinheiros. E é claro que a Espresso foi conhecer o lugar.

Instalada em uma espécie de galpão, a casa tem estilo rústico, com piso de cimento industrial, paredes de tijolos à vista e trilhos de iluminação. Poltronas, sofás, mesas com cadeiras e balcões com bancos mesclam-se em diferentes ambientes, sempre acompanhados de tomadas para carregar celulares ou plugar notebooks. De qualquer lugar é possível ver a sala de cursos, que é aberta e exibe um torrador. O foco da nova unidade é ser apenas cafeteria e escola, enquanto que a operação de torrefação continua no sobrado da Vila Madalena.

Sentamos no sofá e abrimos o cardápio, cuja grande estrela é o café – prova disso é a cozinha enxuta, que não prepara comidinhas no local. No dia da visita, eram quatro as opções de microlotes que podiam ser preparados na aeropress, cultivados no Espírito Santo e em Minas Gerais. 

Nossa pedida foi o topázio natural do produtor Tomio Fukuda, da Fazenda Baú, de Patos de Minas (MG), e o catuaí vermelho do cafeicultor Rodrigo Mazzoco, um cereja descascado do Sítio Mazzoco, em Vargem Alta (ES). As xícaras foram preparadas na própria mesa pelo barista da casa. O primeiro apresentou notas de frutas secas, frutas vermelhas e melaço de cana, enquanto o segundo tinha sensorial de flor de café, frutas vermelhas e bergamota. Espresso, bebidas com leite e coados disponíveis na Bunn (refil para quem vai passar mais tempo no local) também são opções.

Para acompanhar, fomos de pão orgânico na chapa com manteiga, uma boa pedida para começar o dia, e o sanduíche de carne, servido frio (essa informação não está especificada no cardápio, o que causa certa estranheza). O lanche é feito de pão de forma recheado com carne desfiada cozida em molho de café, cenoura em cubos e ervilha. A carne e o molho combinam bem, e dispensam os vegetais. Experimentamos também o bolo fofo de leitinho da vovó (creme de baunilha), molhadinho e geladinho na medida certa e bom companheiro dos cafés. 

O menu segue o da matriz: tostex com pão orgânico e queijo, bolinho de queijo (com manteiga ou doce de leite), sanduíche de homus, brigadeiro de café, sagu de café (com creme de baunilha), arroz doce (que pode ser de leitinho da vovó ou de creme de café), bolo de milho, sorvete de café, affogato e rosquinha de pinga são outras opções do menu.

Assim como a recepção dinâmica e didática para visitantes de primeira viagem: a experiência com cafés, que tem como objetivo ensinar que o mesmo grão pode se comportar de maneiras diferentes dependendo do recipiente em que é servido. Para isso, o barista preparou dois espressos do mesmo blend* de grãos e na mesma proporção, porém servidos em copos americanos de 45 e 190 ml. 

O resultado, comprovamos, são duas bebidas distintas. No copo maior, a acidez é destacada no café de corpo médio, notas frutadas e finalização curta. Já no copo pequeno, o espresso é encorpado, mais intenso e mais longo, com notas fechadas que remetem a castanhas.

Na nova unidade do Coffee Lab, bonita, agradável e aconchegante, os cafés continuam a se destacar pela alta qualidade e ótimo atendimento, pontos que já compensam a visita. A água da casa, vale pontuar, é gratuita e pode ser consumida à vontade.

*O blend utilizado nos espressos da experiência é composto por dois cafés cereja descascado capixabas: o catuaí 81 vermelho do produtor Elzio Sartori, do Sítio Raio de Luz (Castelo) e o catucaí 2SL de Sidney Grunewald, do Sítio Grunewald (Tarana).

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Fernão Dias, 682
Bairro Pinheiros
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://www.instagram.com/coffeelab_br
Horário de Atendimento Todos os dias, das 9h às 18h
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Letícia Souza

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3corações inaugura cafeteria no Parque Ibirapuera

A 3corações inaugurou uma cafeteria exclusiva em um dos pontos mais conhecidos de São Paulo: o Parque Ibirapuera. Localizada próxima ao portão 6, a unidade tem mesas, cadeiras e ombrelones para incrementar a visita com vista para o parque.

O cardápio da unidade inclui a linha de cafés especiais Rituais 85+, com quatro perfis sensoriais diferentes (frutas vermelhas, chocolate, frutas secas e “exótico”), que podem ser feitos na v60 ou no espresso. Cappuccino, mocha, orange coffee, iced latte, espresso tônica, chocolates quente e gelado, bebidas funcionais e o lançamento frapê de café (nos sabores caramelo, chocolate e pistache) também fazem parte das opções. 

Assinado pelo restaurante Madureira, o menu de comidinhas traz saladas, tortas, pão de queijo (tradicional e integral), pão na chapa (com ou sem requeijão), queijo quente, misto quente, queijo minas quente, bowls de frutas, açaí e bolos. 

Para aqueles que estão acompanhados de cachorros, a cafeteria – localizada próxima ao “cachorródromo” – apresenta o cardápio pet, com alimentos, petiscos e bebidas dedicadas aos animais. Os visitantes também podem conferir os produtos da marca expostos no espaço. 

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Parque Ibirapuera, Próximo ao portão 6
Bairro Vila Mariana
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://https://www.instagram.com/3coracoes/
TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Lay Low – São Paulo (SP)

Em meio a obras de grandes condomínios, bares alternativos, galerias de arte e restaurantes contemporâneos, a rua General Jardim, na Vila Buarque, ganhou, desde abril, a cafeteria Lay Low. O nome já diz tudo: é para quem deseja “ficar de boa”.

Resolvemos visitar o espaço no fim de tarde de uma sexta-feira. O lugar fica próximo ao Elevado Presidente João Goulart, mais conhecido como Minhocão. Ao redor dele, tem pizzaria, açaí e outros pequenos negócios. Olhares atentos conseguem notar a pequena cafeteria no térreo de um prédio residencial, com um grande recuo em relação à calçada, o que oferece movimento e segurança para quem frequenta a cafeteria. 

Quem está à frente do negócio é Isabella Silva, que fez uma transição de carreira do mercado financeiro para o de cafés especiais. O lugar criado por Isa propõe oferecer produtos feitos majoritariamente (e sempre que possível) por pessoas racializadas ou mulheres.

O desafio é grande, segundo ela, dada a dificuldade de encontrar fornecedores que correspondam a esses requisitos. “Boa parte dos nossos produtos vêm de profissionais negros ou mulheres, mas não conseguimos ter um cardápio 100% desta maneira porque nem todo mundo produz o que a gente precisa”, conta a empresária. 

A Lay Low também promove debates e eventos culturais voltados ao empreendedorismo feminino e à identidade negra, de forma a conscientizar e diversificar o mercado. E por falar em café, há três opções: os grãos da microtorrefação carioca Café Dipreto e da paulistana Café Por ELAS estão no coado, enquanto os da Flipo Café, também de São Paulo, compõem o espresso.

Pedido da Equipe Espresso: um coado de Divinolândia (SP), um espresso, uma fatia de bolo de chocolate e um misto quente

Nossa pedida para acompanhar o espresso  foi o bolo do dia (R$ 11) de chocolate, que havia acabado de sair do forno, um misto quente (R$ 19), o espresso (R$ 8) e um café coado (R$ 16). Outras comidas incluem queijo quente, folhado de chocolate, cookie e brigadeiro.

O espresso foi regulado na hora, o que denota atenção aos detalhes, já que a cafeteria fecharia em breve e este processo requer tempo e paciência. Na xícara, o café de Divinolândia (SP), Região Vulcânica, com notas de rapadura e melaço, é fácil de beber –  valeria, até, uma segunda dose – e harmonizou bem com o bolo. Quanto ao coado, com grãos de Caconde (SP), da mesma região, foi preparado na mesa e apresentou notas de caramelo, corpo suave e acidez equilibrada. 

Apesar de pequena, a cafeteria é acolhedora, com poltronas e cadeiras confortáveis, além de muitas plantas e pinturas nas paredes. As cores da casa, que combinam marrom, verde escuro e terracota, entregam conforto e aconchego. A playlist certa também faz parte de um bom serviço de hospitalidade. Durante nossa estada, ouvimos uma trilha de MPB, em volume baixo, que acalentava a alma.

Durante nossa visita, apenas uma mesa estava ocupada, o que favoreceu uma experiência relaxante e tranquila, uma pausa rápida da agitação da metrópole. 

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua General Jardim, 382
Bairro Vila Buarque
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://https://www.instagram.com/cafelaylow/
Horário de Atendimento De segunda a sexta, das 9h às 19h; Sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h
TEXTO Letícia Souza • FOTO @hidekifotodegastronomia

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Fintech Nomad abre cafeteria em frente ao consulado americano em São Paulo

O Nomad Coffee serve cafés e refeições ao público, mas tem mimos para clientes

O Nomad Coffee abre as portas nesta quarta (28) em frente ao Consulado Geral dos Estados Unidos da América, na Chácara Santo Antônio, zona sul de São Paulo. 

A cafeteria é o segundo espaço da fintech brasileira Nomad, cujo objetivo é dar apoio ao público, clientes ou não, que tem planos para viajar – o primeiro é uma sala VIP exclusiva para clientes do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Com ar moderno e despojado, a cafeteria escolheu os grãos da Fazenda Eldorado, do produtor Jean Faleiros, em Ibiraci (MG), para compor o cardápio, com bebidas, sucos e refeições rápidas (como o sanduíche de pão integral com queijo branco, tomate orégano e geleia de damasco). A torra da variedade arara é feita pela torrefação paulistana Over Coffee Roasters, e o café é servido nos métodos espresso (que pode vir acompanhado de brigadeiro de quindim, palha italiana e petit four de gengibre) e coado.

Além de atender o público que passa pela região ou aguarda nas longas filas em frente ao consulado, o Nomad Coffee oferece comodidades aos clientes, como espaço exclusivo com lockers, serviço de impressão e, até, guarda-chuvas.

A Nomad é uma fintech que oferece aos brasileiros uma conta bancária nos Estados Unidos além de uma plataforma de investimentos internacionais, e hoje conta com mais de 2 milhões de contas. 

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Henri Dunant, 583
Bairro Chácara Santo Antônio
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Horário de Atendimento Segunda a sexta, das 7h às 16h (exceto quartas e feriados nacionais e norteamericanos)
TEXTO Cristiana Couto

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Bonita Café – São Paulo (SP)

A esquina da Praça da República com a rua Araújo, no centro da capital paulista, ganhou uma cafeteria há cerca de seis meses. O Bonita Café abriu em uma área com restaurantes famosos, como A Casa do Porco e Z Deli, e ao lado do Cineclube Cortina, espaço cultural também conhecido. A poucos metros dali, está a estação República do Metrô, que facilita o acesso para quem quer visitar a casa.

O Bonita Café é bem movimentado – mesmo em uma tarde de terça-feira chuvosa. O coração da cafeteria é a área de operações, situada bem no meio do ambiente. Ao seu redor ficam as banquetas, para quem quiser sentar no balcão e manter um contato mais direto com os baristas – foi onde escolhemos ficar. De frente para o balcão estão as mesas, dispostas entre a entrada e a calçada.

O espaço, confortável, tem decoração clean, de cores claras. Mesmo pequeno, duas grandes portas ampliam o lugar e permitem ao cliente ter uma boa visão da rua e do movimento. A arquitetura antiga e rústica do prédio da Secretaria de Estado de Educação de São Paulo, bem à frente, faz um contraste interessante com o design moderno do interior da cafeteria.

Espresso, que pagamos R$ 8

O atendimento foi um ponto positivo em nossa visita. Na hora de escolher o café, pedimos indicações à barista, que nos apresentou quatro opções, explicando sobre o sensorial de cada uma delas. Torrados pela torrefação local Ito Cafés Especiais, escolhemos dois grãos preparados na hario v60: um catucaí amarelo 2SL, da produtora Jozeane Santos, e um catuaí amarelo, do cafeicultor Augusto Borges, ambos cultivados em solo mineiro. A casa tem outros métodos de preparo, como clever, aeropress e french press. Nossas bebidas estavam equilibradas e bem extraídas. O destaque foi o café da Jozeane, que entregou notas de morango e malte, uma acidez alta de fruta madura, corpo médio e retrogosto limpo e prolongado. Realmente, uma boa pedida.

Além da oferta de grãos, a casa oferece o coado do dia, uma alternativa mais em conta. No menu, há também bebidas com leite, como latte, cappuccino, mocha, chai latte e chocolate quente. Entre as opções geladas, estão cold brew, espresso tônica, frappe Oreo, affogato e soda italiana.

Sanduíche copa, que pagamos R$ 25

Para acompanhar os filtrados, escolhemos uma empanada boliviana de palmito e o sanduíche copa, feito de copa, tomate, rúcula e queijo minas padrão no pão ciabatta. A empanada, com recheio cremoso, bem temperado e com pedaços generosos de palmito, cumpriu o papel de salgado (há outros sabores, como carne, carne picante e margherita). O sanduíche, bem montado, destacou-se pelo frescor dos ingredientes e pelo pão bem feito. O único deslize foi a participação do queijo, que ficou em segundo plano, apagado, quando poderia ter mais presença no conjunto.

Entre os doces, escolhemos a tortinha de banana – indicação de um dos baristas pela boa saída que tem na casa – e o brownie. A tortinha fez juz à fama, com casquinha crocante e doce na medida certa. Combinamos o doce com um espresso bem tirado de uma Wega, da Astoria, com notas frutadas, de chocolate e de caramelo, e acidez média. Já o brownie, embora tivesse doçura na medida certa, estava um pouco ressecado, o que atrapalhou de certo modo a experiência de harmonização com o café.

Torta de banana, que pagamos R$ 15

Os utensílios utilizados no Bonita Café contribuíram para uma experiência agradável. Todas as comidinhas chegaram à mesa bem arranjadas em panelinhas de alumínio, decoradas com papel quadriculado, que dava charme ao conjunto. Os filtrados foram extraídos em canecas brancas com o logo da cafeteria e o espresso, servido na clássica xícara da Schmidt, que, apesar de detalhada, não roubou o destaque da bebida.

Gastos:
Hario V60 — R$ 17 (cada)
Espresso — R$ 8
Sanduíche copa — R$ 25
Empanada boliviana — R$ 15
Torta de banana — R$ 15
Brownie — R$ 14
Total: R$ 111

A equipe da Espresso visitou anonimamente a casa e pagou a conta.

Texto originalmente publicado na edição #83 (março, abril e maio de 2024) da Revista Espresso. Para saber como assinar, clique aqui.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Praça da República, 167
Bairro República
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://instagram.com/_bonitacafe
TEXTO Equipe Espresso • FOTO Equipe Espresso

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Odara Café – Vitória (ES)

Foto: Camila Santos

A Odara, padaria de pães artesanais e cafés especiais, começou pequena na Praia do Canto, charmoso bairro de Vitória, e logo expandiu para outros dois pontos (bairro Jardim Camburi e cidade de Vila Velha), sinal de sucesso no que faz. E, importante dizer, é acessível.

O espaço tem decoração moderna, de estilo industrial e pé-direito alto, mas a cor rosa da marca e design nas paredes dão a ele um ar aconchegante. Logo da entrada avista-se a produção da padaria, e a varanda, com uma grande mesa para compartilhar, é disputada nos meses menos quentes. A seleção musical, longe de ser óbvia e contemplando de música brasileira ao jazz e reggae, poderia virar uma playlist.

O clima da casa, descontraído, convida a conversas informais e refeições rápidas. As mesas são muito próximas umas das outras, e não é permitido o uso de computadores nos horários de pico – há uma mensagem clara no cardápio –, já que o local não foi pensado para reuniões de trabalho, tampouco para longas permanências. Pelo contrário, a ideia da Odara é a de um serviço rápido, um “grab and go”. Alguns acham esse propósito antipático, mas, se a mensagem é clara, está tudo bem.

Torta de limão, panetone com creme inglês e sanduíche de presunto – Foto: Caio Cesar

É por isso que o atendimento é quase um autosserviço. Na hora de pagar, não há conta, paga-se diretamente no caixa. Mas o pedido é feito à mesa, e esse serviço é demorado. Entretanto, do caixa ao atendente, todos sabem explicar os pães e cafés servidos, incluindo, com relação a este último item, informações importantes como produtor, região e notas sensoriais esperadas na xícara.

A casa serve apenas um método, a V60, e o preparo não é feito nem à mesa e nem sobre o balcão, de modo que não se pode acompanhá-lo. Essa decisão/postura/protocolo costuma frustrar alguns clientes. As duas opções de café, o da casa e o convidado, têm qualidade. O convidado da vez é um arábica da Fazenda Ninho da Águia, Alto Caparaó (MG), de processamento natural. A bebida, bem extraída, é aromática, com acidez cítrica equilibrada, notas florais e corpo aveludado. Há, ainda, algumas opções de café latte e café gelado.

O espresso tradicional, com grãos do Sítio Cordilheiras (também na região do Caparaó), vem em uma xícara branca pequena, na temperatura adequada e surpreende pelos aromas e sabores (notas de mel e frutas vermelhas), corpo cremoso e acidez equilibrada, embora entregue uma crema pouco espessa, finalização um pouco amarga e sabor levemente queimado, o que não compromete a experiência completa. 

A seleção de cafés em grãos à venda é tão variada quanto a dos pães. Novidades são frequentes, e os cafés são sempre frescos. Já passaram por lá os cafés da Tocaya, Five Roasters, Roast Cafés e de torrefações locais.

Pain au chocolat – Foto: Caio Cesar

A vitrine dos pães e doces, de apresentação caprichada, atiça os olhos. A fornada é bem diversificada, e o cardápio muda diariamente. O pão de fubá com goiabada, por exemplo, só sai às quartas e quintas. Há também produtos sazonais, como o panetone de café, chocolate belga e tangerina, que bem poderiam estar disponíveis o ano todo, pois acompanham o café muito bem. Assim como as torradas de pão sourdough, tostadas na chapa lentamente com manteiga feita na casa e mel de flor de laranjeira, um clássico da casa – um dos pontos fortes da Odara são pães de fermentação natural. Entre os doces, destaque para os croissants, como o de queijo do Serro, presunto royale artesanal e mostarda da casa, cuja combinação da casquinha crocante com o queijo derretido e a picancia da mostarda merece elogios. 

Para acompanhar o espresso, um choux cream de pistache com flor de laranjeira é uma explosão de sabor e aroma: casquinha crocante e recheio leve e bem cremoso, arrematado por uma ganache de chocolate branco e água de flor de laranjeira como cobertura, de perfume adocicado e fresco. 

Toda a louça da casa é branca, simples, sem detalhes. Preza-se tanto pela beleza dos produtos que uma cerâmica bonita valorizaria ainda mais a comida e o café. Mas o que leva o cliente a voltar à Odara é a certeza de sempre encontrar a mesma qualidade dos pães e cafés e novidades no cardápio e na seleção de grãos para levar para casa.

Conta: R$ 91
Hario v60 — R$ 15
Espresso — R$ 6
Torradas com manteiga e mel — R$ 16
Croissant misto — R$ 24
Choux de pistache — R$ 24
Água com gás — R$ 6

A equipe da Espresso visitou anonimamente a casa e pagou a conta.

Texto originalmente publicado na edição #83 (março, abril e maio de 2024) da Revista Espresso. Para saber como assinar, clique aqui.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Aleixo Netto, 834
Bairro Praia do Canto
Cidade Vitória
Estado Espírito Santo
País Brasil
Website http://instagram.com/odarapaoecafe
TEXTO Redação • FOTO Divulgação