Mercado

Marca apresenta bebida de chá-mate verde com cáscara de café

A Suchá lançou recentemente o Suchá Poesia, que consiste em uma caixinha com quinze sachês de chá-mate verde com cáscara de café. De acordo com a marca, a cáscara usada no produto é de grãos de cafés especiais de variedades vermelhas e amarelas cuja cáscara, mais doce e com sabores frutados, quando combinada com o mate verde, resulta numa bebida equilibrada.

O produto vem no estilo drip, em que você encaixa as alças laterais do sachê na caneca e joga a água dentro do saquinho. Além desse sabor, a Suchá também conta com chá-mate verde com capim-limão e limão; chá-mate verde com maçã e canela; chá capim-limão com camomila, menta e erva-doce; e chá capim-limão com laranja.

A caixinha com quinze drips custa R$ 55 no site da marca.

Mais informações: sucha.com.br 

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Personagens

Renata Silva: “O café me fez olhar mais atentamente para a questão das mulheres no campo”

Sou filha de produtores rurais de Minas Gerais que, em 1985, foram desbravar Rondônia em busca de melhores condições de vida para a família. O mundo Agro sempre fez parte da minha vida. Desde criança gostava de beber café. Minha mãe conta que tinha que esconder a garrafa de café para que eu não bebesse muito. Ela também sempre falava de como minha avó fazia o café da família no sul de Minas Gerais.

Eu saí de Rondônia no ano 2001 para poder estudar. Me formei em comunicação social – jornalismo na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Já trabalhei como repórter, apresentadora e editora na TV, assessora de comunicação, gestora de marketing e fui diretora de uma agência de comunicação, permeando sempre trabalhos voltados ao campo. Retornei à Rondônia em 2009 e, ao ingressar na Embrapa, em 2011, abracei o mundo Agro de vez! Nestes dez anos de atuação na empresa tenho buscado ser porta voz das riquezas e oportunidades do Agro no estado, levando para o Brasil e o mundo os potenciais que Rondônia tem no campo e as tecnologias que estão disponíveis aos produtores. 

E nessa caminhada no Agro, meu trabalho com a cafeicultura de Rondônia é o que tem obtido mais expressividade. Como comunicadora, tenho procurado dar voz aos protagonistas deste movimento lindo que a cafeicultura tem realizado no estado. Fiz parte da criação da identidade e notoriedade dos Robustas Amazônicos, denominação dos cafés produzidos em Rondônia. E, desde 2014, faço parte do grupo que realiza ações de promoção e valorização dos Robustas Amazônicos, com a execução de ações e eventos de grande porte, estaduais e nacionais. Também sou editora da revista Cafés de Rondônia, produzida pela Embrapa, que é considerada o portfólio da cafeicultura na Amazônia. 

Em 2014 eu fui apresentada à Aliança Internacional das Mulheres do Café – IWCA Brasil, mas foi em 2017 que os laços foram feitos. Escrevi o capítulo de Rondônia no livro das Mulheres dos Cafés no Brasil e já iniciamos no estado o Movimento Mulheres do Café de Rondônia, em que realizamos ações de capacitação, sensibilização, reconhecimento e visibilidade, dando voz a estas mulheres. Os resultados estão sendo colhidos, são as mulheres estão sendo campeãs em qualidade no estado e no Brasil. São conquistas que inspiram e nos motivam a continuar lutando por equidade e respeito. Outro trabalho que toca minha alma é com os cafeicultores indígenas para a produção de Robustas Amazônicos com qualidade e sustentabilidade. Uma ação que teve início com três famílias indígenas, por meio de uma ação de transferência de tecnologias da Embrapa Rondônia, conquistou resultados, notoriedade e hoje foi abraçada pelo grupo 3corações, agregando mais de 130 famílias e demais parceiros, sendo denominado projeto Tribos. É e sempre foi mais que café. É o reconhecimento de um povo, é dignidade, respeito e também valorização da nossa Amazônia, das nossas florestas. 

O café conecta pessoas, almas e eu sou muito grata por todos os amigos que esta conexão me proporciona. Quantos aprendizados pra vida. Foi com o café que aprendi sobre o amor, o respeito, a inclusão, a pluralidade e a sororidade. O café me fez olhar mais atentamente para a questão das mulheres no campo e no agro como um todo. Para o indígena como um povo trabalhador e de uma riqueza humana e de cultura incríveis. Aos cafeicultores como guerreiros e verdadeiros artesãos. Me vez criar laços de alma e me deu motivos para acreditar e lutar por um mundo mais justo, com mais respeito e mais amor.

Renata Kelly da Silva, jornalista na Embrapa Rondônia – Porto Velho (RO) @renata.k.silva

Mercado

Guia de Cafés #10: dicas do que estamos tomando

Mês de julho! Esse mês o Brasil ainda está colhendo cafés em diversas regiões do país.

Recebemos mais de 300 cafés nos últimos meses e neste Guia de Cafés recomendamos aqueles que foram recebidos pela nossa equipe e aprovados. A proposta é que possamos “assinar embaixo” de produtos com rastreabilidade e qualidade.

Aqui na redação da Espresso ainda estamos trabalhando todos de casa, faz 16 meses. Conte para nós que cafés está tomando e experimente essas novidades!

As dicas de mais de 300 cafés especiais desta leva da Espresso são grãos super variados. Quer nos enviar? Saiba como no fim desta matéria. 

Veja o que separamos para você e aguardamos a safra 2021/2022:

Unique Cafés – Edição Limitada Mundo Novo

Produzido por: Fazenda Vale da Lua
Produtor: Renato José Fontinato
Região: Mantiqueira de Minas – Campanha (MG)
Variedade: mundo novo
Espécie: arábica
Processamento: cereja descascado
Torrado por: Unique Cafés
Sensorial do café: laranja, mel, rosas, cana-de-açúcar e jasmim
Preço: R$ 46 (250 g)
Compre: www.uniquecafes.com.br

Verena Café – Papaya

Produzido por: Morada do Prata
Produtor: Arnaldo Adams
Região: Alta Mogiana
Variedade: arara
Espécie: arábica
Processamento: fermentação
Torrado por: Verena Café
Sensorial do café: mamão e cacau
Preço: R$ 37,48 (250 g)
Compre: www.verenacafe.com.br  leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Mariana Proença

Receitas

Pão vegano sem queijo

Ingredientes

– 2 unidades de batata-doce roxa
– 2 xícaras (chá) de goma de tapioca ou polvilho azedo
– 2 colheres (sopa) de semente de chia (opcional)
– 1 colher (café) de sal
– 8 colheres (sopa) de azeite
– 1 colher (sopa) de orégano seco
– 1 colher (copa) de água

Preparo

Descasque as batatas e corte em rodelas grossas. Coloque-as em uma panela, cubra com água e leve para cozinhar até que elas fiquem macias. Descarte a água e junte as batatas a todos os outros ingredientes para bater no processador até a massa se tornar uma pasta uniforme. Caso misture na mão, amasse antes a batata com um garfo até que ela fique  com a consistência de um purê, e misture os outros ingredientes até que a massa fique bem homogênea. Enrole em bolinhas do tamanho que desejar, coloque-as em uma assadeira com pelo menos 2 centímetros de distância uma da outra e leve ao forno preaquecido a 180 ºC, com cuidado para não assar demais (os pãezinhos ficam duros se passam do ponto).

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Ana Carolina Lima @para2porfavor

Cafezal

Cafezais são atingidos por geadas e produção do grão é impactada

A semana começou com dificuldades para os produtores de café. Na madrugada da última terça-feira (20), uma forte onda de ar frio tomou conta de diversas regiões produtoras do grão nos estados de Minas Gerais e São Paulo, queimando cafezais e afetando potencialmente tanto a safra 2021/2022, que ainda está sendo colhida, como também a próxima, 2022/2023.

“Nós temos uma noção do número de hectares atingidos e a porcentagem da área total de nossa propriedade, mas ainda não sabemos quantificar as perdas”, conta João Moraes, da Fazenda Santana. O cafeicultor teve sua lavoura de Santo Antônio do Jardim (SP) atingida duas vezes por geadas este mês. “Meu pai adquiriu a propriedade em 1994, um ano de geada forte na região de Pinhal. Consideramos que a geada do dia 20 pode ter sido tão forte quanto a de 1994, porém com impacto ainda maior”. Ele acredita que, dos 87 hectares plantados com variedades de cafés bourbon, catuaí amarelo, catucaí amarelo, mundo novo e icatu vermelho, cerca de 35 a 40 foram impactos negativamente pelo fenômeno.

Foto: João Moraes

Em Minas Gerais, estado que mais produz café no Brasil, o município de Ilicínea também sofreu com as geadas da última terça-feira. A produtora Simone Dutra, da Fazenda Bandeira Branca, relatou que a parte baixa de sua lavoura foi a mais impactada. “Tem produtor aqui perto que foi muito atingido. Nós sabemos os custos, o quanto é difícil a vida no campo, e com os fenômenos da natureza fica ainda mais complicado. Ano passado a seca judiou tanto que não deu café direito. Agora, a geada foi muito brava”, comenta.

O cafezal administrado por Simone e sua irmã Kátia conta com 19 mil pés das variedades bourbon, mundo novo, catucaí amarelo e catuaí amarelo. Deste total, aproximadamente mil será perdido. “Eu acredito que pelo menos mil não vai ter como. Os outros foram mais na parte de cima, do capote, e talvez ainda dê para salvar. É muito triste. Eu tenho 34 anos e nunca tinha visto uma geada tão forte quanto essa”, destaca a produtora.

Ainda em Ilicínea, a lavoura de café mundo novo da produtora Regina Alves também sofre com as consequências da massa de ar polar. A expectativa era de colher de 80 a 100 sacas do grão no cafezal de 1 hectare, mas a realidade agora é outra. “A lavoura estava bem cuidada. Fizemos o tratamento baseado em orientações de agrônomos os quais temos leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto

Mercado

Sem sair de casa: Pandemia acelera movimento de compras via e-commerce no Brasil

A radical mudança em nossa rotina aderida com a chegada da Covid-19 nos obrigou a adotar o isolamento social como medida de prevenção, deixando parte da população em casa. No entanto, mesmo com essa restrição, o desejo das pessoas de consumir e comprar on-line cresceu e mostrou a necessidade de manter o abastecimento da sociedade. Isso alavancou o e-commerce brasileiro e intensificou o setor de transporte de cargas e logística no País.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust, uma das principais fontes que trabalham com o mercado digital, houve um aumento de 68% nas vendas em comparação com 2019, elevando a participação do e-commerce no faturamento total de varejo, que passou de 5% no final de 2019, para um patamar acima de 10% em alguns meses do ano passado. E não só isso: em 2020, mais de sete milhões de brasileiros efetuaram a sua primeira compra on-line.

O e-commerce já se consolidou como uma alternativa viável para compra de produtos e serviços, oferecendo aos seus usuários maior qualidade de vida e agilidade. Essa alternativa também pôde ser vista nos consumidores e nas marcas de cafés especiais, que durante a pandemia tiveram que readaptar seus hábitos para continuar consumindo e comercializando o produto. Muitas cafeterias, torrefações e até mesmo fazendas passaram a vender seus grãos de maneira on-line, enquanto que os e-commerces já existentes no setor, como a Café Store, registraram um aumento na demanda de pedidos.

Contudo, Luiz também alerta aos pontos negativos que podem ocorrer. “Como tudo na vida, penso que o e-commerce também apresenta alguns pontos negativos. Segundo especialistas, o maior deles está relacionado a possíveis fraudes durante compras on-line, como sites falsos, clonagem de cartões de crédito, invasões de contas bancárias e de e-mail e até mesmo envio de produtos falsificados”, comenta.

Cuidado e atenção precisam ser redobrados nesses momentos. Ao comprar um produto, é imprescindível que seja verificada sua avaliação, a reputação da loja, os métodos de segurança aplicados durante a compra e, inclusive, equivalência de preços, pois mercadoria com grande diferença de valores em relação ao mercado é de se desconfiar.

TEXTO Redação • FOTO Christin Hume

Cafezal

Saiba mais sobre a etapa de secagem do café no 9º episódio da websérie da BSCA

Nesta quarta-feira (21) acontece o lançamento do nono episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo da vez aborda a etapa da secagem do café e a sua importância para o resultado final na xícara. Quem fala sobre o assunto é Adolfo Henrique Vieira Ferreira, proprietário da Fazenda Passeio, que destaca, também, as diferenças entre os terreiros que podem ser utilizados no processo.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados todas as quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Barista

Milão sediará Mundiais de Barista, Brewers e Cup Tasters em outubro deste ano

Nesta segunda-feira (19), a Specialty Coffee Association (SCA) anunciou a realização dos Campeonatos Mundiais de Café na cidade italiana de Milão. O evento sediará os Mundiais de Barista, Brewers e Cup Tasters entre os dias 22 e 26 de outubro deste ano, no HostMilano.

“Após as dificuldades e interrupções do ano passado, estamos ansiosos para retornar e trazer nossa comunidade a este show maravilhoso”, escreveu Yannis Apostolopoulos, CEO da SCA, em comunicado.

Além da novidade, a entidade também informou que por conta do recente aumento de casos de Covid-19 em Taiwan, os Campeonatos Mundiais de Latte Art, Coffee in Good Spirits e Torra, que seriam realizados em novembro de 2021, em Taipei, serão adiados.

Mais informações: www.worldcoffeeevents.org

TEXTO Redação • FOTO Gustavo Baxter / NITRO

Mercado

Starbucks anuncia novos programas sustentáveis no Japão para reduzir impacto ambiental

Como parte do compromisso global da Starbucks de reduzir o impacto ambiental em 50% até 2030, a Starbucks Coffee Japan lançará três estratégias circulares para reduzir sua pegada de resíduos e impactar positivamente as comunidades locais.

Essas iniciativas incluem o lançamento de um novo menu que usa ingredientes de origem local, a introdução de um programa de reciclagem de borras de café e copos, e a implementação de um programa de compartilhamento de copos.

“Estabelecemos metas ambiciosas para nos tornarmos uma empresa com recursos positivos. Continuamos a explorar maneiras inovadoras de reunir nossos parceiros e comunidades em torno do desejo comum para proteger o planeta”, afirmou John Culver, presidente da Starbucks, International, Channel Development and Global Coffee, Tea & Cocoa.

Os novos itens do menu incluem uma barra de creme Matcha, um embrulho de salada de frango com vegetais e um bolo de cenoura inteiro, que serão produzidos por meio do programa Starbucks Coffee Grounds Recycling Loop.

A Starbucks Coffee Japan tem reciclado suas borras de café de suas lojas Kanto e Kansai por meio de agricultores japoneses desde 2014. Esses fazendeiros usam as borras para compostagem agrícola e alimentação de animais, resultando na produção de vegetais, chá verde e leite que é usado em produtos da rede.

As cenouras cultivadas localmente e o chá verde de fósforo agora serão usados ​​nesses novos produtos do menu que estarão disponíveis em todo o Japão. “O lançamento de um novo menu é outra maneira de leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Sorin Sirbu

Mercado

Nespresso convida muralista Eduardo Kobra para criar obras sobre café e sustentabilidade

Para homenagear toda a cadeia de produção do café, do grão à xícara, com foco na preservação do meio ambiente e no cuidado com as pessoas, a Nespresso convidou o muralista Eduardo Kobra para criar duas intervenções contemporâneas, sendo a primeira uma obra com uso de UpCycling e a segunda um painel urbano como presente para a cidade de São Paulo, afim de alertar sobre a importância da economia circular e da sustentabilidade.

Se para Kobra a arte transforma, da transformação nasceu a “Nossas Ações Dizem Tudo”, a nova obra desenvolvida pelo artista com base nos preceitos do UpCycling, uma tendência mundial de ressignificação de objetos para novas utilidades. Com o uso de cápsulas de alumínio Nespresso já utilizadas, o artista elevou ao patamar de arte itens que poderiam ser dispensados, provocando uma reflexão quanto à importância da reutilização de itens recicláveis.

A composição de elementos é trabalhada na criação com diferentes texturas e dimensões, desde o orgânico, com o pó de café usado, até o sintético, com o alumínio das cápsulas. Além de papelão, tecido e papel, Kobra desenhou um mosaico 3D no qual o protagonista é a própria mensagem, adornada com a estética multicolorida e étnica característica de sua criação. Com dimensão de 100 x 102 cm, a obra ficará exposta na vitrine da Boutique Nespresso, na Rua Oscar Freire, 953, em São Paulo (SP), até meados de outubro.

“Fiquei muito feliz em ter sido convidado para esta parceria com a Nespresso, porque ao mesmo em tempo que ela possibilita que eu seja criativo e produza uma obra de arte, também está coerente com um dos valores que mais prezo ao longo de minha carreira: a preservação do meio ambiente. Ao usar o conceito do UpCycling para esta ação, estou misturando o meio e a mensagem, ou seja, fazendo com que a arte em si já seja calcada na ideia de transformação sustentável”, afirma o grafiteiro.

As intervenções artísticas dão continuidade ao aniversário de 15 anos da história da Nespresso no Brasil e ao compromisso da companhia com a sustentabilidade no País, que se conectam também ao leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação
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