Café & Preparos

5 métodos práticos de fazer café para você ter em casa

Café vai bem a qualquer momento do dia, não é mesmo? Por isso, é importante que você tenha em mãos os utensílios certos para preparar aquela xícara boa sempre que bater a vontade. Para te auxiliar no momento da extração, separamos 5 equipamentos práticos para ter em casa que vão te proporcionar uma excelente bebida!

1- Clever

Foto: Gabriela Kaneto

Criada em 2010, em Taiwan, a Clever é uma mistura entre a extração da prensa francesa com a do filtro de papel. Seu sistema não goteja a bebida ao mesmo tempo em que a água é jogada sobre o pó, uma vez que seu porta-filtro é vedado embaixo através de uma trava, que só é liberada quando o método é colocado sobre um recipiente, como, por exemplo, uma jarra ou xícara.

Essa vedação permite com que o usuário brinque com o tempo de infusão, podendo deixar o café em contato com a água por mais ou menos tempo, obtendo diferentes características na bebida final. Para usar a Clever é necessário ter também o seu filtro de papel. O método é vendido em acrílico e pode ser encontrado em dois tamanhos (300 ml e 500 ml).

Moagem: média
Filtro: papel
Dica de preparo: 18 g de café + 220 ml de água + 3 a 4 minutos de infusão (sem pré-infusão)
Investimento: R$ 239 (300 ml) + R$ 41 (filtro 300 ml com 100 unidades)
Onde comprar: www.cafestore.com.br

2- Hario v60

Foto: Giulianna Iannaco

O método japonês criado em 2011 possui filtro cônico triangular com vértice de 60 graus (daí o nome). Internamente, conta com linhas verticais levemente espiraladas que permitem que a água passe pelo pó em um fluxo que acentua o movimento circular, além de afastar o papel do equipamento e permitir que o café respire. O orifício leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto

Cafezal

Produtora mineira faz releitura de obra de Candido Portinari

Cafeicultora e artista plástica há mais de quarenta anos, a mineira de Viçosa, Valéria Vidigal, busca retratar em suas obras a história e os personagens do café. Em 2018, expôs duas de suas criações no Museu Casa de Portinari, em São Paulo (SP), local que homenageia um dos maiores pintores brasileiros, Candido Portinari, conhecido por retratar em algumas de suas telas temas ligados à cafeicultura.

Em 2020, o Museu completou cinquenta anos! Para comemorar a data, a organização convidou 55 artistas brasileiros para compor a exposição virtual “45ª Semana de Portinari”, que aconteceu de 15 a 23 de agosto. Valéria foi uma das convidadas e, para a ocasião, escolheu fazer uma releitura da tela Café, de 1935, feita a óleo.

Releitura “Cafezal”, feita por Valéria Vidigal

“Eu escolhi essa obra porque, diante de todas as que Portinari pintou, essa está na mesma temática das minhas, que é o café”, conta a artista. Chamada de Cafezal, a releitura de Valéria possui as mesmas dimensões da pintura original, 1,30 m de altura por 1,95 m de largura, porém foi pintada com a técnica acrílica.

“Essa obra de Portinari eu considero completa, já que tem a sacaria, os trabalhadores, o administrador, o gerente. Tem vários pontos da tela que são muito importantes e a cafeicultura, por mais que hoje você tenha máquina colhendo o café nas lavouras, ainda é uma cultura muito artesanal, e eu vivo isso no dia a dia”, explica Valéria, que, depois da exposição, recebeu convites internacionais para 2021.

Mais informações: www.instagram.com/valeriavidigal

TEXTO Redação • FOTO Valéria Vidigal/Rafaela Vidigal

Café & Preparos

Café pode minimizar déficits de atenção causados pela falta de sono?

Pesquisas publicadas recentemente sugerem que consumir café com cafeína durante o dia ajuda a minimizar os déficits de atenção e funções cerebrais, causados ​​pela falta de sono. Os pesquisadores por trás do estudo disseram que  foi o primeiro do tipo, pois selecionou resultados das condições do “mundo real” dos consumidores da bebida durante os dias de trabalho.

Para o estudo, os participantes do Instituto de Medicina Aeroespacial em Colônia, na Alemanha, cada um carregando um receptor genético conhecido por responder à cafeína, foram limitados a cinco horas por sono ao longo de cinco noites de trabalho.

Os participantes receberam aleatoriamente uma dose diária de café cafeinado com 300 mg de cafeína ou café descafeinado para o período do estudo. Eles pediram, ao longo do estudo, para avaliar seu nível de sonolência enquanto eram testados em seus níveis de vigilância, estado de alerta, tempo de reação, memória e outras funções cognitivas. Os participantes que receberam o café com cafeína se saíram melhor, embora os benefícios durassem apenas entre três a quatro dias no período de estudo.

“Pesquisas anteriores sugerem que o consumo de café com cafeína pode reduzir o impacto da privação de sono nos déficits de atenção e função cognitiva em um ambiente de curto prazo”, disse Denise Lange, pesquisadora do sono no Instituto de Medicina Aeroespacial e co-autora do estudo. “Este estudo está entre os primeiros a examinar se esse efeito pode ser traduzido em uma situação do mundo real, onde bebidas com cafeína são comumente consumidas todos os dias por pessoas que sofrem de restrição crônica de sono. Nosso estudo indica que a ingestão moderada de café pode mitigar algumas repercussões da redução do sono ao longo de alguns dias, no entanto, isso não é um substituto para uma boa noite de sono a longo prazo”, completou.

Deve-se notar que este é o estudo mais recente em uma série de estudos científicos de três décadas que têm duas coisas em comum: 1) Eles mostraram principalmente o consumo de café sob uma luz positiva; e 2) foram financiados principalmente pelo Instituto de Informação Científica sobre Café (ISIC), sem fins lucrativos.

O ISIC, promovido sob o nome de Coffee & Health, foi criado e é financeiramente apoiado por um punhado das maiores torrefadoras de café europeias, atualmente incluindo illycaffè, Jacobs Douwe Egberts, Lavazza, Nestlé, Paulig e Tchibo.

O grupo foi listado como a principal fonte de financiamento para este estudo, embora diga que não controla a pesquisa e que incentiva a publicação das conclusões independentemente dos resultados.

TEXTO As informações são do Daily Coffee News / Tradução Juliana Santin • FOTO Wade Austin Ellis

Mercado

Organização Internacional do Café realiza live para anunciar Reino Unido como novo membro

Nesta quinta-feira (28), a Organização Internacional do Café (OIC) realizará um evento virtual para dar as boas-vindas ao Reino Unido como novo membro, além de comemorar o lançamento do Relatório de Desenvolvimento do Café 2020 (CDR2020). O evento será organizado em conjunto com o Governo do Reino Unido, marcando o 49º Membro a ingressar na OIC, e contará com a presença de Victoria Prentis, Membro do Parlamento e Subsecretária de Estado Parlamentar para Agricultura, Pesca e Alimentos.

“Aqui no Reino Unido bebemos aproximadamente 95 milhões de xícaras de café por dia e a indústria do café criou uma infinidade de empregos aqui. Tenho o prazer de assinalar o ingresso oficial do Reino Unido na OIC como um Membro importante. Este evento emocionante significa que poderemos continuar a trabalhar em conjunto com outros membros, para defender o setor cafeeiro global e garantir sua sustentabilidade”, relata Victoria.

A segunda edição do relatório principal da OIC será lançada neste evento virtual e compartilhada com os Membros da Organização e com a comunidade global do leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Tim Umphreys

Cafezal

Etiópia e Quênia: Diário das origens

A mestre de torra Daniela Capuano embarcou numa jornada inusitada para conhecer a produção de cafés nestes países

Era 3 de janeiro de 2020 quando eu e o fotógrafo Jean – trabalhamos juntos na mesma torrefação – embarcarmos para a Etiópia e aterrissamos no dia 24 Tahsas 2012, quatro dias antes do Natal, no calendário etíope. Eu estava desesperada porque, um dia antes da viagem, resolvera pintar o cabelo com a minha irmã, afinal, viajaria com um fotógrafo. O detalhe principal foi que erramos a cor, e meu cabelo ficou laranja! Sem chance de fazer nada nele, coloquei todos os bonés na mala e fui.

A viagem foi rápida, seis horas de avião de Paris a Addis Ababa. Fomos recebidos pelos parceiros da importadora. Eles já estavam nos esperando no estacionamento. Na Etiópia você só pode entrar no aeroporto se tiver passaporte e um bilhete para viajar. Entramos no jipe e fomos tomar café da manhã em uma coffee shop completamente europeia, no escritório/armazém de um exportador. Dali pegamos a estrada em direção à cidade de Awassa. Nosso programa para a semana incluía também Yirgacheffe, Kochere, Gedeb, Hambela e Guji, sendo duas fazendas e quatro estações de tratamento. Um dos meus objetivos era não criar expectativas e manter um olhar curioso e observador.

Saímos de Addis e pegamos a estrada. Awassa é longe? – perguntei. Uns 280 quilômetros (perto até) mas, quantas horas até chegar? “Umas cinco ou seis, depende”. A estrada era reta, uma linha infinita no meio de um deserto, uma imensa planície que se estendia ao infinito à direita e à esquerda.

Uma vez ou outra apareciam pequenos vilarejos ao longo da estrada. Mas todo o tempo havia pessoas andando na estrada, junto com os carros, caminhões, muitas carroças sendo puxadas por burrinhos, pastores com suas cabras e vacas e, de repente, um pastor com seus vinte dromedários; crianças correndo, atravessando de um lado para o outro, as cabras também, um pai ensinando o filho a andar de bicicleta, tantas cenas acontecendo e, ao mesmo tempo, a paisagem era monótona, continuávamos no mesmo deserto.

Eu estava angustiada de ver aquilo, mas nosso motorista e o guia estavam bem tranquilos, como os paulistanos com as motos na cidade. Seis ou sete horas mais tarde chegamos a Awassa, já era quase noite. No dia seguinte sairíamos em direção a Dilla. leia mais…

TEXTO Daniela Capuano • FOTO Nis&For/Cafés Rec

Alguma coisa acontece no meu coração

Alguma coisa acontece no meu coração… Certamente você já ouviu essa homenagem à São Paulo.

A música Sampa* fala de paulistanos. De muitos que aqui nasceram, como nós da Revista Espresso, mas muitos que aqui chegaram por diferentes razões e em busca de sonhos.

O parque e o trânsito, a dor e o amor, o calor e a garoa, os prédios embrenhados entre as casas, a árvore torta que luta no concreto, a padaria que não fecha, a cafeteria para quem quer conversa.

Em meio a muitas desigualdades, centenas de origens, vivemos correndo, aguardando o farol abrir, o busão passar, a chuva parar. Ao pisar na rua temos a certeza de que estamos vivos!

Às vezes até dá tempo de tomar um pingado, se tiver apressado, pede um espresso, se tiver com fome, manda um pão na chapa. Meu, que delícia!

Ah, São Paulo, como este janeiro está sendo um difícil começo, de quem vem de outros sonhos felizes dessa mesma cidade. Que aprendemos depressa de chamar de nossa realidade. Feliz 467 anos, São Paulo!

Ahhh, já ia me esquecendo, tome café na sua cafeteria paulistana preferida e conta pra gente o que é pra você a sua Ipiranga com a São João que aquece o seu coração!

*Música de Caetano Veloso, composta em 1978.

TEXTO Mariana Proença • FOTO Giulianna Iannaco

Mercado

Nescafé espera que 100% de seu café tenha origem responsável até 2025

Foto: Conor Brown

Há dez anos, a Nestlé lançou o Nescafé Plan, que busca contribuir para a melhoria da vida dos agricultores, aumentando sua renda, reduzindo o impacto ambiental das fazendas e fábricas de café e melhorando o bem-estar das comunidades rurais em muitos países, como Brasil, Colômbia, Costa do Marfim, Quênia, México, Filipinas ou Vietnã. Desde seu lançamento, a Nestlé investiu 350 milhões de francos suíços no projeto.

Com base no progresso significativo da última década, a Nestlé se compromete, hoje, a aumentar os seus esforços de sustentabilidade. “Juntamente com nossos parceiros e 230 agrônomos, aperfeiçoamos a eficiência e as práticas agrícolas nas fazendas, permitindo que os produtores obtivessem um preço premium pelo café cultivado de forma sustentável. Diversificamos as fontes de renda dos cafeicultores para reduzir sua dependência das monoculturas e torná-los mais resilientes. Não vamos parar por aqui. Nossos programas evoluirão para aprimorar as condições sociais dentro e ao redor das fazendas de café. Redobraremos nossos esforços com relação a direitos trabalhistas, proteção infantil, empoderamento de jovens e mulheres”, comenta Philipp Navratil, Vice-Presidente Sênior e Head da Unidade de Negócios Estratégicos de Bebidas.

Em 2025, a Nescafé espera que 100% de seu café tenha origem responsável, podendo ser rastreado até um grupo de produtores identificados. O café é verificado ou certificado por organizações independentes.

A empresa reduzirá e removerá as emissões de carbono nos locais onde adquire café e em todas as suas operações, também pretendendo usar embalagens ecológicas. Essas leia mais…

TEXTO Redação

Receitas

Maionese caseira

Ingredientes
– 2 gemas de ovo
– 2/3 xícara (chá) de óleo de girassol
– 1/3 xícara (chá) de azeite de oliva*
– 1 colher (sopa) de vinagre de arroz*
– 1 colher (sopa) de mostarda Dijon (uma variedade de mostarda forte muito usada na culinária francesa)
– Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo

Bata em um liquidificador as gemas, a mostarda, o vinagre ou caldo de limão, o sal e a pimenta, até obter uma mistura homogênea. Abra a tampinha central do liquidificador e, sem parar de bater, acrescente o azeite em fio. Quando a mistura começar a engrossar, vá adicionando o óleo, bem devagar. Se você colocar os dois ingredientes de forma rápida, o creme pode talhar. Maionese pronta! O ideal é consumi-la no mesmo dia. Caso a armazene, transfira-a para um pote de vidro com fechamento hermético e deixe refrigerar por 1 dia a 6 oC ou 2 dias, a 4 oC.

*A maionese tradicional é feita com óleo, mas também há a variação da mistura com azeite. Não substitua tudo pelo azeite, porém,  porque o creme fica amargo. O vinagre também pode ser o de sua preferência, ou use caldo de limão.

FOTO Carol Gherardi • RECEITA Larissa Januário

Mercado

Após completar 300 anos, cafeteria histórica pode encerrar suas atividades

Um dos principais pontos turísticos da cidade italiana de Veneza, o Café Florian, que completou 300 anos em dezembro de 2020, corre o risco de encerrar suas atividades em breve. O motivo é a pandemia de coronavírus, que acabou afetando drasticamente o movimento de turistas no local.

Localizado na Praça São Marcos, o espaço foi fundado em 1720, por Floriano Francesconi, e sua popularidade já fez com que recebesse celebridades como Charles Dickens, Marcel Proust, Andy Warhol, Friedrich Nietzsche, Charles Chaplin, Margaret Tatcher, entre outros.

Apesar de ter sobrevivido a outros momentos históricos, como as guerras mundiais e a gripe espanhola, outro fator que abalou o funcionamento da cafeteria foi a enchente de novembro de 2019, que custou mais de 1 bilhão de euros (aproximadamente R$ 6,4 bilhões) de prejuízo para a cidade. O ano de 2020 serviria para recuperar o leia mais…

TEXTO As informações são da CNN • FOTO Divulgação

Cafezal

Produção de cafés brasileiros em 2020 foi de 63,07 milhões de sacas

A análise dos dados e números do 4° Levantamento da Safra de Café de 2020, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e do Valor Bruto da Produção (VBP) – Dezembro 2020, elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), aponta que a produção total dos Cafés do Brasil em 2020, somando as espécies arábica e canéfora, foi de 63,07 milhões de sacas de 60 kg, superando em 2,3% a produção brasileira de 2018 e se tornando a safra com maior volume da história.

Foram 14,31 milhões de sacas, 23% do total, de canéfora (conilon), volume que representou uma queda de 4,7% se comparado com 2019. Esta baixa foi justificada pelas poucas chuvas nas regiões produtoras do Espírito Santo, o maior estado produtor da espécie no Brasil. Já o arábica foi responsável por 77% da safra brasileira ao produzir 48,77 milhões de sacas, com um aumento de 42,2% em relação ao ano passado, influenciado pela bienalidade positiva.

A análise da produção brasileira de café em 2020, por regiões, apresenta um grande protagonismo da região Sudeste, com uma produtividade média de 33,32 sacas por hectare e um total de 55,15 milhões de sacas produzidas, sendo responsável por 87,5% de toda produção nacional no ano.

Minas Gerais, o maior estado produtor brasileiro, foi responsável por 34,64 milhões de sacas, número que representou 55% da safra no ano. O Espírito Santo, segundo maior leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia
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