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Linha Nescafé Origens do Brasil é certificada como carbono neutro

A linha de cafés especiais e sustentáveis da Nescafé, a Nescafé Origens do Brasil, conquistou a certificação de produto Carbono Neutro, de acordo com o The CarbonNeutral Protocol. 

A empresa considera que o resultado está diretamente ligado a quatro pilares de atuação da marca: implantação de práticas agrícolas regenerativas (com foco na melhoria do solo e na proteção dos recursos hídricos e biodiversidade); plantio de árvores em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica (uma das maiores ações de recuperação do bioma na história da ONG); redução da pegada de carbono em toda a cadeia de fornecimento (desde as fazendas de café até a embalagem que chega ao consumidor final); e compensação das emissões remanescentes de gases de efeito estufa, por meio de créditos de carbono verificados e de alta qualidade.

Atualmente, 35 famílias brasileiras fornecem grãos de café 100% arábica para a produção de café solúvel e torrado e moído da linha Nescafé Origens do Brasil. Certificadas pelos principais programas de sustentabilidade, como o AtSource e o Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C), essas fazendas cultivam o grão usando práticas agrícolas regenerativas e emitem menos carbono equivalente por quilo de café do que as referências existentes na cafeicultura brasileira, sendo modelos para o cultivo de baixo carbono. 

A última safra de café arábica dessas fazendas apresentou redução de 70% da pegada de carbono em comparação com 2021, segundo a Agrobiota, empresa especializada na implantação de práticas regenerativas na agricultura. “Muito mais que o título de Carbono Neutro, essa conquista nos ajuda a amplificar nossa verdade para bem além da porteira das fazendas: o cuidado e o empenho que dedicamos todos os dias à cadeia do café, sempre em parceria com nossos produtores. Assim, conseguimos escalar nossas ações e, de fato, transformar a cafeicultura do país”, pontua a gerente de ESG para cafés e bebidas da Nestlé, Taissara Martins. 

Um quarto dessas fazendas já é capaz de retirar da atmosfera mais gases de efeito estufa do que emite, ou seja, é negativa em carbono. E o restante está em vias de compensar integralmente a quantidade desses gases emitidos durante o ano, tornando-se neutras.

Para obter a certificação CarbonNeutral®, a Nestlé Brasil trabalhou com a Climate Impact Partners, especialista em soluções no mercado de carbono para ações climáticas. Até 2026, pretende cumprir com mais um compromisso: plantar e cultivar 1,5 milhão de árvores na Mata Atlântica, região fornecedora de Nescafé Origens do Brasil. O projeto faz parte do Programa Global de Reflorestamento da Nestlé, que visa plantar e cultivar 200 milhões de árvores em todo o mundo até 2030. Em um bioma essencial para a cafeicultura brasileira, o projeto da Fundação SOS Mata Atlântica ajudará a restaurar ecossistemas florestais nativos e sequestrar aproximadamente 250 mil toneladas de CO2 ao longo de 25 anos.

“Entendemos que a conquista dessa certificação não é um resultado final, mas sim uma etapa da jornada que a Nestlé vem percorrendo em todas as suas categorias de alimentos”, enfatiza Rachel Muller, vice-presidente de Cafés e Bebidas da Nestlé. “Juntamente com a Nescafé Origens do Brasil, damos agora um passo muito importante para o futuro que queremos construir”, completa Taissara. 

Lançada em 2019, Nescafé Origens do Brasil é o carro-chefe do café sustentável da Nestlé. Tem ainda como base o programa Cultivado com Respeito, o maior do mundo de sustentabilidade na cafeicultura, criado por NESCAFÉ em 2010 com base em três categorias de atuação: Natureza, Pessoas e Conhecimento.

Essa é a tríade que norteia as ações de Nescafé Origens desde o início; seja desenvolvendo práticas que ajudam na recuperação do meio ambiente, na aplicação de preços diferenciados e na bonificação de qualidade para os produtores, seja investindo em inovação constante para aprimorar o conhecimento no campo. A cadeia sustentável da marca inclui, ainda, desenvolvimento de embalagens e uso de tecnologia: as latas (para o café torrado e moído) e os vidros (para a versão solúvel) foram elaborados a fim de serem reciclados. Eles também possuem um QR-code vinculado ao blockchain usado pela marca para rastrear toda a sua cadeia de fornecimento, desde os cafezais até a distribuição do café aos consumidores.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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illycaffè reafirma importância da sustentabilidade para cafeicultura brasileira

Na última quinta-feira (2), a illycaffè reuniu jornalistas em sua tradicional coletiva de imprensa, realizada na cidade de São Paulo. A ocasião contou com a presença de Andrea Illy, presidente da empresa italiana; Anna Illy, presidente da Fundação Ernesto Illy e membro do Conselho Administrativo da illycaffè; Alessandro Bucci, diretor de compras; e Frederico Canepa, diretor da illy Sul América.

Andrea ressaltou a importância dos cafés brasileiros – origem responsável por quase 50% das compras da illy – e a constante evolução da cafeicultura brasileira em qualidade e sustentabilidade. De acordo com ele, a illy busca trabalhar ao lado dos produtores parceiros auxiliando-os na implementação de práticas sustentáveis, como a agricultura regenerativa. “O Brasil é muito importante. Do ponto de vista da biosfera, é o país mais importante do mundo”, destacou.

Quanto ao consumo pós pandemia, a illy tem registrado um crescimento consistente no Brasil no setor HORECA (hotéis, restaurantes e cafeterias) e no doméstico. Sobre a possibilidade de abertura de outras cafeterias illy no País, Frederico Canepa comentou: “Existem estudos para abrir outras unidades, mas nada definido enquanto não aperfeiçoarmos ao máximo a experiência”.

Outro destaque do encontro foi o 32º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, que também aconteceu no dia 2 de março, na capital paulista. Andrea exaltou a qualidade das mais de 500 amostras inscritas na edição, cultivadas em diferentes regiões produtoras do Brasil, e disse que pôde ser refletida na seleção das melhores. Clique aqui e confira o resultado.

TEXTO Gabriela Kaneto

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32º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso revela melhores produtores

A noite de quinta-feira (02) foi recheada de emoção e muita festa com o 32º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso. Ali foram revelados os produtores que se destacaram entre 500 amostras inscritas. 

O grande destaque da noite vai para o estado de Minas Gerais, de onde saíram os três primeiros grandes vencedores da edição, que receberam diplomas e cheques no valor de R$ 10 mil cada um: Luis Manuel Ramos Fachada M. da Silva (Chapada de Minas), Raimundo Dimas Santana Filho (Matas de Minas) e São Mateus Agropecuária (Cerrado Mineiro). Eles ganham, também, uma viagem ao exterior para participar do 8º Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy, que reúne em disputa os 27 cafeicultores selecionados de 9 países que fornecem grãos para a illycaffè. Lá, saberão qual foi a colocação de cada um. 

Durante a premiação, foram também revelados os produtores vencedores nacionais que ficaram em 4º, 5º e 6º lugares: Claudio Martins Belo (Matas de Minas), Agro Fonte Alta (Sul de Minas) e Francisco Antonio Rios Corral (São Paulo), respectivamente. Além dos demais ganhadores nas categorias Regional e Classificador do Ano.

A cerimônia realizada em São Paulo (SP) contou com a presença do presidente da illycaffè, Andrea Illy; da CEO, Cristina Scocchia; e da diretora de Ética, Anna Illy. Os vencedores foram selecionados pela Comissão Julgadora do Prêmio, composta por especialistas nacionais e internacionais da illycaffè, entre as mais de 500 amostras inscritas das principais regiões produtoras de café arábica do país. 

Andrea Illy aponta como o prêmio, que teve início em 1991, alavancou a cafeicultura brasileira e a dificuldade encontrada hoje em selecionar apenas 40 produtores, já que a qualidade estava muito boa. 

A iniciativa já reconheceu mais de mil e quinhentos cafeicultores brasileiros e entregou mais de R$ 8 milhões em prêmios. Um projeto que atravessou fronteiras, inspirando o Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy e levando o conceito de qualidade, bem-estar e sustentabilidade, proposto pela illycaffè, a vários cantos do mundo. O café brasileiro está entre os seletos grãos do único e exclusivo blend illy, que é degustado diariamente em 8 milhões de xícaras de café servidas em mais de 140 países ao redor do mundo.

Pela primeira vez, o Prêmio recebeu os selos Evento Neutro e Sou Resíduo Zero, por compensar as suas emissões de carbono com apoio ao projeto de agricultura regenerativa Terrus Carbon Coffee e por destinar todos os resíduos gerados no evento de forma sustentável, através da coleta seletiva e a compostagem. Com a iniciativa, a illycaffè reforça seu apoio às práticas ambientais sustentáveis que fazem parte de seu estatuto como empresa B Corp.  

Outra novidade apresentada ao longo da cerimônia de premiação foi o lançamento do Cartão Esmeralda do Clube Illy do Café, que é concedido aos cafeicultores que fornecem à illycaffè há mais de 30 anos-safra. Durante a noite, foram homenageados os mais novos sócios membros do Cartão Esmeralda: José Carlos Grossi e a família Naimeg.

Instituído em 1999, o Clube illy do Café reúne os principais fornecedores de grãos do exclusivo blend illy. São mais de 600 sócios beneficiados pela adesão aos conceitos de fidelidade, qualidade e sustentabilidade no fornecimento dos grãos. Quanto maior o tempo de fornecimento ininterrupto, maior a classificação do sócio e os benefícios obtidos. Confira os premiados:

Prêmio Ernesto Illy – Regional

A categoria regional avalia 10 regiões e nesta edição seis regiões foram premiadas:

Cerrado Mineiro
1º colocado – São Mateus Agropecuária
2ª colocada – Maria do Carmo Veloso 

Chapada de Minas
1º colocado – Luis Manuel Ramos Fachada M. da Silva
2ª colocada – CBI Madeiras

Matas de Minas
1º colocado – Raimundo Dimas Santana Filho
2º colocado – Claudio Martins Belo – 4º lugar nacional

Sul de Minas
1ª colocada –  Agro Fonte Alta – 5º lugar nacional
2º colocado – Luiz Augusto de Almeida Campos

São Paulo
1º colocado –  Francisco Antonio Rios Corral – 6º lugar nacional
2º colocado –  Luiz Antonio Poli

Rio de Janeiro
1º colocado – Francisco Nioac de Salles

Prêmio Ernesto Illy – Classificador do Ano:
1º colocado – Paulo Henrique Silva Andrade (Cerrado Mineiro)
2º colocado – Edenilson de Oliveira Cabral (Matas de Minas)
3ª colocada – Marina Ribeiro do Vale Furlan (Sul de Minas)

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Divulgação

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Cocatrel lança três cafés premiados no Programa Melhores Cafés 2023

No dia 27 de fevereiro, a Cocatrel realizou o lançamento dos três cafés premiados pelo programa “Melhores Cafés Cocatrel”. O evento aconteceu na cafeteria da cooperativa, localizada em Santana da Vargem (MG), e reuniu os três produtores responsáveis pelos grãos, a diretoria da Cocatrel e imprensa local.

O programa “Melhores Cafés Cocatrel” surgiu em 2009 com objetivo de gerar visibilidade para o produtor, sua fazenda e incentivar todos os cooperados a elevarem o nível de qualidade na produção de café. Desta vez foram lançados os cafés dos produtores João Paulo França, Lelis Pereira Miranda e José Carlos dos Reis.

Os participantes do lançamento puderam experimentar os novos cafés e conversar com os cafeicultores premiados, a fim de entender melhor a trajetória de cada um deles. A novidade pode ser encontrada nas cafeterias da cooperativa, situadas nas cidades mineiras de Três Pontas, Santana da Vargem e Nepomuceno, e na loja virtual da Cocatrel, com entregas para todo o Brasil. 

Além de garantir acesso a um produto de excelente qualidade, quem adquire um dos cafés que fazem parte do programa consegue identificar direto na embalagem o nome do produtor, a região onde está localizada a fazenda, a variedade do café e uma breve descrição das notas sensoriais da bebida. Os cafés também são exportados e os ágios são repassados aos produtores. Vale lembrar que não é um concurso, então não existe um café melhor que o outro, todos cafés selecionados são de qualidade e passam por processos rigorosos de classificação e seleção.

O conceito de rastreabilidade é um destaque importante do programa, pois fornece informações sobre o produtor, a fazenda, a região produtora, a variedade e a altitude da lavoura. Lelis Pereira, um dos produtores premiados, considera essa ação da Cocatrel de evidenciar o produtor muito positiva. “Acho muito importante, pois mostra que a cooperativa se esforça em diminuir cada vez mais a distância entre o produtor e o consumidor final, e acaba sendo um marketing muito positivo para nós produtores”, diz. Desse modo, a Cocatrel se estabelece na vanguarda do mercado de café, criando conexão entre produtores e consumidores, além de gerar benefícios reais para seus cooperados.

O programa “Melhores Cafés Cocatrel” gera benefícios reais para os cooperados. Além da visibilidade para o produtor e a fazenda, os produtores conseguem ganhos na exportação e recebem 25% do valor da venda dos cafés industrializados. Funciona assim: os classificados como potencial de serem especiais são enviados para o CDT, que faz novas provas e avaliações com base na metodologia Specialty Coffee Association (SCA). É com base nisso que os 12 cooperados são escolhidos, o que dá ao programa a característica de ser integrador, já que contempla todos os cooperados que depositam café na cooperativa. 

Para que os produtores atinjam a qualidade necessária na colheita, o apoio da equipe técnica da Cocatrel juntamente com os integrantes do CDT, departamento de cafés especiais da Cocatrel, é imprescindível. O produtor Flávio Reis participou do evento representando seu pai, José Carlos dos Reis, e afirma: “a participação do setor de cafés especiais da Cocatrel ensinou a mim e a meu pai que conseguir cafés com ótima qualidade e com constância é possível, basta aliar os conhecimentos passados com muita dedicação que os resultados vão aparecer”. 

“O programa não é um concurso. Trata-se de algo bem mais amplo. Todos os cafés que entram na cooperativa, em suas diversas filiais, são provados e classificados. Daí saem os 12 melhores cafés dos cooperados”, lembra Marco Valério Araújo Brito, presidente da Cocatrel.

O programa também é visto pelos cooperados como um momento de coroação de todo trabalho feito durante o ano, toda dedicação é recompensada neste momento. João Paulo França já foi selecionado por 4 anos seguidos. “A adrenalina sempre fica muito alta nesses momentos, ser selecionado uma vez é uma felicidade muito grande, porém a gente quer manter um padrão de qualidade para os anos seguintes, e essa é a parte mais difícil”, comenta.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Nestlé aumenta opções de cápsulas com Nescafé Farmers Origins

Lançamento é compatível com sistema Nespresso e investe em blends de cinco diferentes regiões produtoras

O mercado de café em cápsulas ganhou mais um reforço com a chegada ao mercado brasileiro da linha Nescafé Farmers Origins. São cinco opções de blends da categoria de cafés tradicionais feitos com grãos cultivados no Brasil, Colômbia, Índia, Etiópia, Uganda, Costa Rica, Guatemala e Nicarágua. O lançamento está em sintonia com o programa Cultivado com Respeito, que busca sustentabilidade na produção de cafés que levam as marcas da Nestlé no mundo.

“O foco do Nescafé Plan, conhecido no Brasil como Cultivado com Respeito, é a sustentabilidade e o aprimoramento da qualidade do café. Nele, os agricultores aderem a um código de conduta que garante o controle de rastreabilidade, implementação de boas práticas agrícolas, sustentabilidade do negócio e a certificação”, explicou a gerente de marketing da marca Gabriela Monsanto em entrevista ao site da Espresso.

Já presente em outros mercados, como Europa (Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Noruega e Dinamarca) e Oceania (Austrália e Nova Zelândia), este é o primeiro lançamento da linha Nescafé em cápsulas compatíveis com o sistema Nespresso, que podem ser preparadas nas versões ristretto, espresso e lungo.

Confira as cinco opções de blends:

Farmers Origins Brazil: Notas de cereais e corpo aveludado, grãos 100% arábica.

Farmers Origins Lungo 3 Americas: Blend com notas de nozes assadas e grãos da Costa Rica, Guatemala e Nicarágua

Farmers Origins Africas: Grãos da Etiópia e de Uganda com torra escura e doçura marcante

Farmers Origins India: Blend colhido a mão com notas aromáticas de cacau.

Farmers Origins Colombia: Aroma frutado e acidez equilibrada

“Nescafé Farmers Origins é lançado ao portfólio da marca como mais uma opção para os consumidores no dia a dia, que buscam por sabor e praticidade, mas sem abrir mão da qualidade e tradição que a marca oferece há 70 anos com cafés solúveis e torrado e moído para coar”, diz Gabriela.

Cada caixa contém 10 cápsulas e estão sendo comercializados na página de cafés Nestlé, nas principais redes de mercado do Brasil, além dos sites do Magalu e da Amazon, por R$ 21,49.

TEXTO Cintia Marcucci • FOTO Divulgação

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Orfeu Cafés Especiais lança 2ª edição do Microlote Reserva

Após três meses da primeira edição, a Orfeu Cafés Especiais lançou, na última segunda-feira (6), o Microlote Reserva RO-02. A linha conta apenas com cafés de notas diferenciadas, sempre vendidos em pequenas quantidades. No caso do RO-02, são apenas 384 pacotes disponíveis, vendidos na cafeteria paulistana Zud Café e no e-commerce da Orfeu.

O lançamento é um blend entre as variedades maragogipe e arara, ambos cultivados a 1.370 metros de altitude, à sombra das oliveiras, na Fazenda Rainha, na Mogiana Paulista. Na xícara, a bebida apresenta notas de pêssego, jabuticaba e floral. Sua finalização é persistente e a doçura é uma das características que mais se destacam. 

O RO-02 tem uma história interessante. Em 2019, foram plantados em picos da fazenda, de solo vulcânico, cerca de cinco mil mudas da maragogipe, uma mutação do café typica que nasceu na Bahia. Em 2020, uma forte geada queimou aproximadamente 60% dessa plantação. Para revitalizar os talhões, foi feito um replantio, desta vez, com mudas da arara, oriundas do obatã, resultante de um cruzamento entre as espécies sarchimor e timor. 

As duas variedades floraram à sombra das oliveiras com frutos muito distintos. A colheita foi realizada em julho de 2022 por 20 cafeicultores – em apenas um dia, eles se dividiram e colheram toda a plantação. Os frutos foram levados diretamente para o terreiro de secagem, onde ficaram por 12 dias.

Até o fim do processo, os grãos foram tratados separadamente, sem a possibilidade de uma possível fusão. Com a chegada da prova semanal, os Q-Graders da Orfeu identificaram especificidades semelhantes e complementares. E, assim, foi decidido realizar a união e transformar em RO-02.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Expocaccer lança café recordista no leilão do 10º Prêmio do Cerrado Mineiro

A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer) apresenta a edição especial “Raridades”, com o café campeão e recordista no 10° Prêmio da Região do Cerrado Mineiro. Produzido por Jorge Fernando Naimeg, o café se destacou pela qualidade e pelo recorde de R$ 62.017,00 no leilão do prêmio, sendo o café mais caro da safra 2022/2023.

De variedade natural, com as notas sensoriais que remetem às frutas vermelhas, cana de açúcar, floral, açúcar mascavo, o café de Jorge Fernando recebeu uma pontuação de 90.75 na escala da SCA (Specialty Coffee Association).

O lançamento oficial dos grãos será realizado no dia 7 de fevereiro, a partir das 18h, na Cafeteria Dulcerrado, em Patrocínio (MG). O produtor estará presente no evento de lançamento e compartilhará com o público sua experiência na produção, colheita e pós-colheita.

“Uma curiosidade desse café é que o quilo torrado valorizou ainda a excepcionalidade, que custou R$ 1.240,34. Isso é o que chamamos de recompensa pela qualidade e complexidade de aromas e sabor da bebida”, destaca Maurício Maciel, Gerente e Barista da Cafeteria Dulcerrado.

Jorge Fernando Naimeg pertence a 3ª geração de uma família de produtores que há 58 anos tem a cafeicultura como uma paixão e há mais de 41 anos fez do Cerrado Mineiro uma referência em cafés especiais, colecionando títulos nos mais diversos concursos de qualidade de cafés nacionais e internacionais.

“Praticamente nasci no pé de café. Quando eu era criança, meu pai e meus irmãos já produziam grãos especiais e desde então passou a ser nossa missão trabalhar com o foco na produção de qualidade. Acredito que a Etapa Campeões Expocaccer e o Prêmio da Região do Cerrado Mineiro nos ajudaram muito, pois são balizadores de qualidade, fazendo com que todos os produtores busquem evoluir e o primeiro lugar traz um destaque muito importante para o trabalho que fazemos. Isso faz com que haja não apenas um reconhecimento por parte dos cafeicultores, mas do mercado, com relação a qualidade dos grãos e assim agrega valor não apenas ao lote campeão, mas ao restante da produção”, ressalta o cafeicultor.

Para a bebida, foram elaborados três métodos e harmonizações que melhor ressaltaram o sabor e as características sensoriais dos cafés. De acordo com o Presidente da Expocaccer, Glaucio de Castro, o evento é uma oportunidade de ressaltar o trabalho e o café do produtor. “A promoção desse café vem para celebrar e reconhecer o brilhante trabalho realizado pelo cafeicultor, além de possibilitar que o grão alcance cada vez mais pessoas, amantes de um bom café”, destaca.

A comercialização da edição limitada “Raridades” será em uma embalagem de 100 g de café torrado, que poderá ser adquirida na Cafeteria Dulcerrado ou na loja on-line.

Serviço
Lançamento Edição “Raridades”  
Onde: Cafeteria Dulcerrado
Quando: 7 de fevereiro (terça-feira), às 18h

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Entenda sobre o novo protocolo de classificação do café torrado

Desde o dia 1º de janeiro está em vigor a Portaria SDA/MAPA nº 570/22, que estabelece o novo padrão de classificação para o café torrado comercializado no Brasil. A norma, publicada pelo Ministério da Agricultura, foi construída em parceria com entidades do setor, dentre elas a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).

A Lei Federal nº 9.972/2000 regulamenta que a responsabilidade pela venda de produtos fora dos padrões é compartilhada entre os industrializadores de café e o varejo. A fiscalização federal agropecuária está orientada a realizar autuação de forma solidária junto aos estabelecimentos comerciais. Inclusive, hipermercados e supermercados, que serão co-responsáveis nos casos em que o produto não atender aos padrões estabelecidos na legislação vigente.

Segundo o presidente da ABIC, Pavel Cardoso, agora, com o novo padrão, toda a indústria deverá se registrar no Ministério da Agricultura, que poderá fiscalizar o setor e retirar do mercado os cafés impuros e fraudados, responsabilizando também os distribuidores e varejistas. Outra mudança importante para as torrefações é a necessidade de adequar suas embalagens com as informações sobre a espécie de café ali contida, ponto de torra e, no caso de cafés que não atinjam os padrões mínimos de qualidade, a identificação de “Fora de Tipo”.

A nova regra vem ao encontro dos objetivos do Ministério: o de garantir a oferta de produto de qualidade e de segurança ao consumo e, ao mesmo tempo, estimular o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia produtiva e uma concorrência leal no mercado.

Com o novo padrão, as empresas terão que classificar o produto antes da comercialização. A classificação pode ser terceirizada e realizada lote a lote através de uma Entidade Credenciada pelo Ministério, como a ABIC, ou adotando um sistema próprio, por fluxo operacional, desde que o Manual de Boas Práticas seja aprovado pelo MAPA.

Já na classificação por fluxo operacional, a empresa precisará dispor de um Responsável Técnico com a devida comprovação em conselho de classe, apresentar o Manual de Boas Práticas com a descrição detalhada de todo o controle do processo da empresa e dispor de um classificador habilitado ou da contratação de uma Empresa Credenciada habilitada junto ao MAPA.

A principal expectativa é a de que os fraudadores tenham ação reduzida, ou seja, que o MAPA, em parceria com agentes privados do setor cafeeiro, possam coibir a ação dos fraudadores, contribuindo para uma concorrência mais justa no mercado de café e com a melhoria da qualidade oferecida ao consumidor.

Com a edição da Portaria, os programas de certificação da ABIC passaram por uma reestruturação. Agora, o Selo de Pureza e o Selo de Qualidade são unificados, passando a ser um só, ou seja, a ABIC só irá certificar produtos puros e com qualidade.

Sabe-se que um café pode ser puro (só ter café no pacote), mas, ainda assim, não atingir uma qualidade mínima de sabor e aroma desejável para a bebida. Para a ABIC, não basta mais o produto ser puro. Para estampar o selo, o café precisará também atingir o padrão mínimo de qualidade global estabelecido pela Portaria 570/22. 

Como consequência, produtos que não atingirem os requisitos mínimos exigidos pela nova legislação serão identificados como “Fora de Tipo”, e não receberão os selos da ABIC. Os produtos continuarão sendo fiscalizados quanto à pureza, mas não serão certificados pela ABIC.

Assim, o consumidor terá uma maior oferta de cafés de qualidade, pois, com a fiscalização dos órgãos públicos e privados, produtos impuros e fraudados, que não cumprem a legislação, serão retirados de circulação nos mercados.

A portaria traz algumas regras que irão repercutir na embalagem do produto, com informações padronizadas para auxiliar o consumidor no processo de compra. Caso o café não possua características sensoriais mínimas estabelecidas pela legislação, por exemplo, aquele produto deverá ser identificado como “Fora de Tipo”. 

Ou seja, o consumidor terá acesso a mais informações sobre o café, com mais transparência para ajudar em sua decisão de compra. Os Selos da ABIC também ajudarão nesse processo. Eles funcionam como bom indicador para saber se o café é de qualidade e está em conformidade com a legislação, pois a Portaria 570 possui os mesmos parâmetros já adotados no programa de certificação da ABIC.

O consumidor poderá verificar a conformidade do produto certificado pela ABIC através do QR code estampado no selo ou pela leitura do código de barras do produto no aplicativo ABICAFÉ , disponível na App Store e Google Play.  

Foto: Agência Ophelia

Consumidor 

Em relação ao consumidor, Pavel Cardoso acredita que ele está mais maduro e atento a essas questões. Na hora da compra, busca por produtos seguros e valoriza a qualidade, a origem e o impacto ambiental do que está consumindo. 

A indústria se mostra cada vez mais preparada para atender essas questões, investindo em cafés de mais qualidade, além de iniciativas e processos sustentáveis. A unificação dos Selos de Pureza e de Qualidade da ABIC também vai ao encontro dessa demanda de aprimoramento da comunicação ao público sobre os cafés que estão à disposição do consumidor nas gôndolas e reforçando o posicionamento da indústria nessa busca pela qualidade.

Em relação a expectativa para o consumo de café, o presidente da ABIC, destaca que, em 2022, o setor viveu sucessivas altas nos preços que restringiram o crescimento, mas o consumo de café sempre foi forte no Brasil, e o setor está se recuperando. 

“Acreditamos no crescimento do consumo baseado na qualidade. Essa portaria trará mais igualdade para o mercado, ampliará a oferta de cafés de qualidade e proporcionará ao consumidor uma escolha mais consciente. Assim, a tendência será naturalmente o aumento do consumo. Dependemos da economia e da oferta da matéria prima para que tenhamos um ano mais favorável, e esperamos que retornemos ao ritmo de crescimento dos últimos anos de 1,5 a 2%”, finaliza. 

TEXTO Natália Camoleze

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Saiba quais são as 10 principais tendências globais de consumo em 2023

A empresa global de pesquisa de mercado, Euromonitor International, divulgou hoje o seu relatório exclusivo “10 Principais Tendências Globais de Consumo 2023”, que visa ajudar organizações a ficarem à frente da disrupção, prever motivações de compras e suprir necessidades não atendidas.

Consumidores gastando de forma responsável, porém emocional, o papel da digitalização nos processos de compra, as demandas de igualdade feminina e uma Geração Z disruptiva são alguns dos fatores que definirão as tendências globais de consumo em 2023, de acordo com a Euromonitor.

As 10 tendências que a Euromonitor levantou em seu relatório Principais Tendências Globais de Consumo 2023 são:

Automação Autêntica: Humanos e máquinas precisam estar em sincronia para fornecer soluções significativas. As conexões emocionais não devem ser subestimadas e os benefícios tecnológicos devem superar a necessidade de interações pessoais para criar uma experiência perfeita.

Compradores Cautelosos: A crise do custo de vida está diminuindo o poder de compra dos consumidores. Economizar é prioridade. Em 2022, 75% dos consumidores não planejavam aumentar os gastos gerais.

Controlar o Tempo de Tela: As pessoas ainda estão ligadas a seus dispositivos, mas o tempo de tela é mais seletivo. Os consumidores querem uma experiência digital eficiente e filtrada de acordo com seus interesses.

Eco-Econômicos: Os padrões de consumo são menos de aquisição e mais de redução, o que impacta positivamente o planeta. 43% dos consumidores reduziram o consumo de energia no ano passado.

Hora do Jogo: Os games se tornaram um líder em entretenimento e transcenderam a divisão geracional. O que antes era um nicho é agora uma oportunidade de mercado em massa.

Aqui e Agora: Soluções flexíveis expandem o poder de compra e aliviam as pressões de custo para ajudar os consumidores a gastar com felicidade. No curto-prazo, “alegria” é um motivador de compra. Em 2022, o valor de empréstimo do buy now, pay later foi de US$ 156 bilhões.

Rotinas Revividas: A pós-pandemia está aqui. Os consumidores estão se adaptando a novos horários e navegando em um retorno à realidade. 39% dos consumidores disseram que mais de suas atividades diárias serão presenciais nos próximos cinco anos.

Ascensão Feminina: Os consumidores se recusam a permanecer em silêncio sobre a desigualdade de gênero. Representação justa, equidade e inclusão estão na vanguarda das decisões de compra das mulheres.

Os Prósperos: A fadiga está se instalando à medida que os consumidores navegam em tempos caóticos e erráticos; eles estão colocando as necessidades pessoais acima de tudo. 53% dos consumidores estabeleceram um limite estrito entre vida profissional (ou escolar) e pessoal em 2022.

Jovens e Disruptivos: Os consumidores da Geração Z defendem suas crenças e se expõem. Eles são imunes à publicidade tradicional. Autenticidade e impacto social fazem a diferença. “Os últimos anos foram tudo menos convencionais e 2023 não será exceção”, de acordo com Alison Angus, Head de Inovação da Euromonitor International. “As empresas devem esperar um comportamento bastante divergente à medida que os consumidores lidam com os desafios contínuos enquanto voltam ao normal”.

TEXTO Euromonitor International • FOTO Divulgação

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Nescafé Origens do Brasil apresenta 1º Minifestival de Cafeterias de São Paulo

Nescafé Origens do Brasil apresenta aos paulistanos a 1ª edição do Minifestival de Cafeterias! Com início no aniversário de 469 anos de São Paulo, em 25 de janeiro, o evento acontecerá até o dia 6 de fevereiro em cinco cafeterias da capital que são referência em expertise e excelência em cafés: Sofá Café, Fora da Lei, Futuro Refeitório, Over Coffee Roasters e Perseu. 

Localizadas entre os bairros de Pinheiros, Cerqueira César, Consolação e Vila Mariana, as casas formarão uma rota paulistana do café especial e oferecerão degustação gratuita do novo Origens do Brasil – Fazedores de Café, um café especial vindo do terroir da Chapada Diamantina (BA). Todo o lucro será revertido ao projeto Fazedores de Café, que, em parceria com Nescafé, capacita jovens cafeicultores no campo. 

Kit com o novo Nescafé Origens – Fazedores de Café + cerâmica exclusiva elaborada pela equipe de neurociência da The Coffee Sensorium

A edição especial nasceu a partir do fruto produzido por meio da agricultura regenerativa pelos jovens da região participantes da edição de 2022 do Fazedores de Café. A novidade estará à venda em um pack limitado que inclui uma cerâmica especialmente desenvolvida pelas neurocientistas Fabiana Carvalho e Maísa Mancini, do The Coffee Sensorium, para amplificar a experiência sensorial com o café, que traz notas aromáticas de rapadura, melaço e frutas secas. Além disso, as cafeterias também abrirão vagas para um workshop de barismo gratuito com o barista Renan Dantas. 

“Origens Fazedores é um produto que mistura experiência, sabor e responsabilidade social. Além de contar de maneira única a história genuína de nossa jornada sustentável, também joga luz sobre os diferenciais do café especial, categoria que nossos parceiros no Minifestival expressam e vivenciam de maneira tão brilhante. Nosso objetivo, portanto, é aproximar ainda mais os paulistanos das delícias e do propósito que está por trás de uma boa xícara de café com origem e destino responsáveis”, afirma Taissara Martins, gerente de ESG de Cafés da Nestlé Brasil.

Serviço
1º Minifestival de Cafeterias – Nescafé Origens e Workshops

Over Coffee Roasters
Workshop: 27/01, das 10h às 11h e das 16h às 17h
Onde: Rua Eugênio de Medeiros, 466 – Pinheiros, São Paulo (SP)
Funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 17h; sábado, das 10h às 15h

Sofá Café
Workshop: 30/01, às 11h, e 31/01, às 14h
Onde: Rua Jaguaribe, 258 – Consolação, São Paulo (SP)
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h30; sábado e domingo, das 10h às 18h

Perseu
Workshop: 31/01, às 9h
Onde: Alameda Santos, 2.159 – Cerqueira César, São Paulo (SP)
Funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 23h; sábado, das 9h às 23h; domingo, das 9h às 21h

Fora da Lei Café
Workshop: 01/02, às 9h
Onde: Rua Cubatão, 131 – Vila Mariana, São Paulo (SP)
Funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 18h; domingo, das 11h às 17h

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Futuro Refeitório
Onde: Rua Cônego Eugênio Leite, 808 – Pinheiros, São Paulo (SP)
Funcionamento: de terça a sexta-feira, das 8h às 22h; domingo, das 9h às 16h

TEXTO Redação • FOTO Divulgação