Mercado

Ateliê do Café encerra operações em Valinhos

Laboratório em Valinhos (SP) foi transferido para Patrocínio (MG). Torrefação e venda ficará com parceiros.

Laboratório em Valinhos (SP) abrigava Centro de Treinamento e Torrefação (CEPEC) e degustações e cursos.

Laboratório do Ateliê do Café Daterra fechou em setembro, em Valinhos (SP), e transferiu a torrefação e a venda do café para parceiros. A torrefação Villa Borghesi, de Marcos Jannuzzi, está responsável pela torra e atendimento de cafeterias e restaurantes. E a venda para apreciadores será feita pela Nossa Casa Café, em Amparo (SP). Com o objetivo de unir todas as etapas da cadeia cafeeira, o Ateliê do Café Daterra montou um laboratório e showroom em Patrocínio (MG), dentro da fazenda. Para coordenar a área de qualidade, a empresa contratou recentemente a barista Cecilia Sanada. A Fazenda Daterra, localizada no Cerrado Mineiro, tem como foco a venda do café verde para torrefadores e cafeterias nacionais e internacionais. Foi a primeira no Brasil a conquistar a certificação Rainforest Alliance. A novidade neste ano é que a equipe da Daterra preparou um total de seis micro e nanolotes de café da safra atual, que batizou de Masterpieces. Os cafés receberam os nomes de Peróla Orgânica, Joia Orgânica, Jardim Laurina, Supernatural, Essência e Sobre Maduro. Serão oferecidas, no máximo, seis sacas por lote, em leilão pela internet em 2 de dezembro. Para informações http://coffee.stoneworks.com/auction/

FOTO Guilherme Gomes/Café Editora

Mercado

Exclusivo: Suplicy terá cápsula compatível com sistema Nespresso

suplicy_lorena (2)

Loja própria do Suplicy Cafés Especiais na Alameda Lorena, em São Paulo (SP).

A marca paulistana, nascida em 2003, começará, muito em breve, a vender cápsulas compatíveis para máquinas da Nespresso. Depois de pesquisa realizada com consumidores, o proprietário, Marco Suplicy, avaliou que o melhor seria ter um blend único. “Ainda estamos estudando se teremos descafeinado”, ele comenta. A operação começará logo. As cápsulas estão sendo produzidas em Ribeirão Preto (SP) pela Kaffa e o café, provavelmente, será da região do Cerrado Mineiro, já que o empresário arrematou sacas dos finalistas do II Prêmio da Região, em 30 de outubro. Vamos aguardar.

FOTO Divulgação

CafezalMercado

Cerrado Mineiro premia os melhores cafeicultores da região

Foto por Mariana Proença

O produtor Eduardo Pinheiro Campos, das Fazendas Dona Nenem e São João Grande, de Presidente Olegário, levou o 1º lugar da categoria Natural, com café de 91,25 pontos

A região do Cerrado Mineiro é a primeira, e por enquanto, a única no Brasil a possuir o status de Denominação de Origem para café.

Desde o ano passado, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, em parceria com o Sebrae, criou o Prêmio Região do Cerrado Mineiro, para prestigiar os cafeicultores locais. Hoje são 55 municípios e 4.500 produtores.

Mas a história começou na década de 1970, quando cafeicultores migraram do Paraná após uma geada que dizimou os cafezais. Frente a esta dificuldade, surgiram empreendedores que começaram a desbravar as cidades e plantar café onde nunca se havia imaginado existir terreno fértil.

Em 2013, após longo processo junto ao INPI, a região conquistou o título de Denominação de Origem, que atribui características especiais a uma região e produto. Em meio a 600 pessoas, a Espresso acompanhou dentre autoridades, cafeicultores, torrefadores, cafeterias, cooperativas e baristas, o Prêmio anunciado no Center Convention, em Uberlândia (MG). Vinte finalistas nas categorias natural e cereja descascado foram anunciados, além de homenagens aos técnicos de campo e compradores dos lotes campeões. leia mais…

TEXTO Mariana Proença • FOTO Café Editora

Mercado

Nespresso lança novo café e taça para degustação

, , , , Na última terça-feira (21/10) a Nespresso realizou, em São Paulo, um evento gastronômico, o Nespresso Coffee Dinner, para apresentar seus novos lançamentos, o café Maragogype Reserva Especial e a taça de degustação Reveal, desenvolvida pela marca Riedel Crystal. O jantar foi elaborado pelos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo, que criaram pratos com o intuito de harmonizar com o sabor do novo grão. A variedade Maragogipe, descoberta em 1870 próximo da cidade brasileira de mesmo nome, na Bahia, é conhecida por sua mutação natural, perceptível no tamanho avantajado e com variações da cor verde a marrom claro, e foi apelidada de “grão elefante”. Os grãos utilizados para compor o blend da Nespresso são provenientes do México, da Nicarágua, da Guatemala e da Colômbia. De acordo com informações da marca, o café mexicano e nicaraguense foi torrado junto e por mais tempo para aperfeiçoar as notas suaves e arredondadas. Em contrapartida, os grãos colombianos e os guatemalenses foram torrados juntos por um curto período de tempo para produzir um toque final frutado. Reveal-Collection-Intense-Glass-01 A taça de degustação tem como objetivo desenvolver o potencial aromático da bebida. Feita em cristal, tem proporções consideradas ideais para revelar as nuances dos Grands Crus da marca. Possui diâmetros distintos, sendo o mais estreito para os cafés intensos e o mais largo para as bebidas equilibradas. Com isso, a Nespresso espera revelar as diferentes propriedades de cada perfil. Devido ao número limitado, o Maragogype Reserva Especial está disponível para compra apenas pelo www.nespresso.com, aplicativo mobile (disponível para iPhone, iPad e Android) e 0800 7777 737, por R$ 40 o sleeve (embalagem com 10 cápsulas). Já as taças Reveal estão disponíveis em todos os canais do Nespresso Club (Boutiques, internet, 0800 e aplicativos mobile), pelo valor de R$ 140 o par. Mais informações: www.nespresso.com

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação