Mercado

Que tal receber em casa os melhores cafés do Coffee of The Year? Conheça o SIC IN THE BOX

A Semana Internacional do Café acaba de lançar um novo projeto: o SIC IN THE BOX. Compradores de cafeterias, torrefações, traders, provadores e outros interessados em provar e comprar os melhores cafés da edição do prêmio podem participar. As caixas são limitadas e as amostras seguem para os interessados em pacotes separados de acordo com o perfil do comprador.

Através de um questionário, a equipe da SIC irá entender o perfil de compra e enviará as amostras de café que atendam a esse interesse específico. Após os compradores receberem, torrarem e provarem esses cafés, a organização colocará eles em contato com os produtores para negociação.

São poucas unidades de cada amostra, que seguem cruas – sem torra – para os compradores e interessados. Cada caixa atende ao perfil de pontuação e as quatros categorias do Coffee of The Year: arábica, canéfora, fermentação induzida arábica e fermentação induzida canéfora.

O comprador pode escolher se quer receber cafés de diferentes categorias e também indicar um intervalo de pontuação que procura. Na caixa são enviadas seis amostras de café. O valor de investimento para adquirir a SIC IN THE BOX é de R$ 160. Para participar, basta preencher o formulário e seguir o passo a passo.

O objetivo do projeto é oportunizar que mais compradores possam ter acesso aos cafés campeões e que as torrefações e cafeterias do Brasil ofereçam grãos de diferentes produtores e também de espécies e processamentos variados. Os 45 melhores cafés do Brasil alcançaram pontuações altas e são cafés complexos que agradaram a mais de 30 provadores durante a seleção do Coffee of The Year. 

Premiados de 2021

O prêmio Coffee of The Year tem diversidade de regiões que participam e, nesse ano, os quatro primeiros lugares foram de diferentes origens. O grande vencedor na categoria arábica foi Elmiro Alves do Nascimento, da Fazenda Santiago, no Cerrado Mineiro. Na categoria arábica fermentação Induzida, a grande vencedora foi Sandra Lelis da Silva, do Sítio Caminho da Serra, em Matas de Minas.

Nos cafés canéfora, Luiz Claudio de Souza, do Sítio Grãos de Ouro, no Sul do Espírito Santo, levou o prêmio e é tricampeão da categoria. Já na categoria canéfora fermentação induzida, os três primeiros lugares ficaram com o estado de Rondônia, sendo o primeiro deles com Poliana Perrut, da Chácara Paraná, nas Matas de Rondônia. Para saber mais, clique aqui.

Sobre o Coffee of The Year Brasil

Criado em 2012, o Prêmio Coffee of The Year Brasil tem como objetivo reunir os melhores cafés do Brasil e eleger os grandes destaques do ano, incentivando assim o desenvolvimento e aprimoramento da produção nacional e a divulgação de novas origens do café.

O concurso conta com duas fases. A primeira consiste em receber as amostras de produtores de todo o Brasil que são torradas e provadas por profissionais Q-Graders e R-Graders licenciados pelo CQI (Coffee Quality Institute). Na segunda fase, as melhores amostras participam da Semana Internacional do Café em salas de prova.

Destas amostras classificadas, as 21 melhores vão para a final do concurso (10 amostras de arábica, 5 de canéfora, 3 de fermentação induzida arábica e 3 de fermentação induzida canéfora) e são escolhidas e votadas pelo público. O concurso é voltado para produtores de todas as regiões do Brasil.

TEXTO Redação • FOTO Alessandro Carvalho/Semana Internacional do Café

Cafezal

“Os grãos brasileiros são reconhecidos entre os melhores do mundo. Estou orgulhoso disso”, destaca Andrea Illy

No dia 2 de dezembro, a illycaffè anunciou o vencedor do Prêmio Ernesto Illy Internacional 2021, que foi Jumboor Estate, na Índia, representado por B.M. Nachappa e eleito o “Melhor dos Melhores” (Best of the Best) por um painel independente de especialistas internacionais em gastronomia e café. Saiba mais sobre a premiação aqui.

A equipe da Espresso entrevistou o presidente da illycaffè, Andrea Illy, que destaca a homenagem que o Prêmio proporciona aos cafés premiados mundialmente, das origens mais selecionadas. “O ‘melhor dos melhores’ é selecionado por uma equipe super qualificada de provadores independentes, enquanto a ‘escolha popular’ é a preferida de milhares de apreciadores de café em todo o mundo. É difícil imaginar uma abordagem mais rigorosa e isso contribui para o prestígio do EIICA. Para os produtores, isso é um impulso de orgulho e motivação, e para a illycaffè é uma forma de elevar continuamente o padrão da qualidade sustentável”, aponta.

Para Andrea, esse ano o prêmio teve um ‘sabor’ particular com a vitória da Índia, que mostra qual é o potencial de modelo agrícola, baseado na agrossilvicultura, incentivando outros países a seguirem o exemplo. “Este é um país onde o café é cultivado à sombra de árvores altas, geralmente junto com outras culturas, como pimenta, baunilha, cardamomo e canela: é uma agricultura virtuosa. Quem sabe se o Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy também se tornará uma fonte de inspiração para os melhores produtores do mundo?”, questiona Andrea.

Brasil

O País é o maior produtor de café do mundo e sua notoriedade mundial é indiscutível, aponta Andrea. “Um grande trabalho tem sido feito em relação ao café produzido há mais de 30 anos, quando meu pai Ernesto, a quem este reconhecimento é dedicado, lançou uma colaboração direta com cafeicultores e desenvolveu o Prêmio Brasil de Qualidade do Café para Espresso, para motivar cafeicultores a produzir alta qualidade. Até o início dos anos 1990, o Brasil produzia grandes quantidades de café, mas de baixa qualidade. De acordo com algumas das vozes mais autorizadas do setor cafeeiro, o prêmio se tornou leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Divulgação

Mercado

Expocaccer lança edições especiais de cafés vencedores de concursos de qualidade

A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer) lançará uma edição especial com os cinco melhores cafés do Cerrado Mineiro, que foram vencedores dos primeiros lugares do 9° Prêmio da Região do Cerrado Mineiro, do Cup of Excellence e do Coffee of The Year.

Produzidos pelos cooperados da Expocaccer, os cafés serão apresentados nesta terça-feira (14), às 16h, em evento na cafeteria da cooperativa, a Dulcerrado, em Patrocínio (MG).

Para cada bebida foi elaborado um tipo de método e harmonização que melhor ressaltou o sabor e as qualidades sensoriais dos cafés. Tudo ficará à disposição gratuitamente para o público.

O lançamento dos campeões contará com a participação dos produtores premiados, que farão uma apresentação dos seus cafés e dos processos de produção realizados, e da jornalista, organizadora da Semana Internacional do Café (SIC) e diretora de conteúdo da Revista Espresso, Mariana Proença, que compartilhará um pouco da sua experiência e da importância dos concursos de qualidade para promoção dos cafés especiais brasileiros.

O evento integra a semana comemorativa do aniversário de 7 anos de funcionamento da Cafeteria Dulcerrado, que será celebrado entre os dias 12 e 18 de dezembro e foi organizado por meio de seu Departamento de Cafés Especiais da Expocaccer, como uma oportunidade de apresentação e promoção dos cafés.

O lançamento será marcado ainda pela entrega de cheques simbólicos aos produtores que tiveram seus cafés arrematados no Leilão do 9° Prêmio da Região do Cerrado Mineiro e também à Escola Estadual Irmã Gislene, instituição indicada pela Expocaccer, que concorreu ao Troféu Escola de Atitude do prêmio.

Produtores e cafés campeões

Ao todo, serão apresentados cafés nas variedades natural, fermentação induzida e cereja descascado, esta última com a primeira produção orgânica premiada na história da Região do Cerrado Mineiro, do produtor Ricardo Bartholo.

Bartholo é cooperado e ex-presidente da Expocaccer. Sempre engajado nas práticas sustentáveis, há 4 anos decidiu inovar e se dedicar a produção de cafés orgânicos, com alto rigor de qualidade. O resultado da leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Tyler Nix

Mercado

Para os fãs de cafés em cápsula: Grupo Utam lança dois novos blends

O Grupo Utam acaba de lançar, para o mercado nacional, mais dois blends da linha Utam de cafés especiais em cápsulas: o Utam Gourmet Nero e Utam Uno D´oro. Compatíveis com sistema Nespresso, as novidades são edições especial e limitada.

O Utam Gourmet Nero conta com um blend exclusivo de grãos arábica com certificações da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e da Rainforest Alliance, que garantem que o produto é sustentável. Com torra média, apresenta um corpo denso e cremoso na xícara, destacando notas de chocolate.

Já o Utam Uno D’oro, também composto por um blend de café arábica, serve uma bebida adocicada e suave. Com torra média, resulta em um corpo denso e cremoso, acidez média baixa e finalização prolongada.  A novidade está disponibilizada em latas com 25 cápsulas.

“Temos observado constantemente o comportamento de nossos consumidores e, por meio de pesquisas e levantamentos executados, projetamos uma cartela de blends para todos os tipos de gostos e expectativas. A meta do grupo é aprimorar de forma contínua o portfólio Utam, para que as pessoas tenham cada vez novas experiências com sabores e aromas de cafés especiais”, explica Ana Carolina Soares de Carvalho, diretora executiva do Grupo Utam.

As duas novas cápsulas monodoses podem ser encontradas na loja on-line do Grupo Utam por R$ 21,90 (caixa com 10 cápsulas do Utam Gourmet Nero) e R$ 39,90 (lata com 25 cápsulas do Utam Uno D’oro).

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

OIC e a possibilidade de uma brasileira na direção-executiva

Vanusia Nogueira acompanhada do presidente do CNC, Silas Brasileiro e do Deputado Evair Melo 

A Organização Internacional do Café (OIC), foi estabelecida em Londres em 1963, é a principal entidade intergovernamental para o café, reunindo governos exportadores e importadores para enfrentar os desafios do setor cafeeiro mundial por meio da cooperação internacional. Seus Governos Membros representam 98% da produção mundial de café e 67% do consumo mundial.

A missão da OIC é fortalecer o setor cafeeiro global e promover sua expansão sustentável em um ambiente de mercado para o aperfeiçoamento de todos os participantes do setor.

Já o diretor-executivo tem uma gestão de cinco anos, não podendo se reeleger. “Para o Brasil, os acordos internacionais são fundamentais para que a cooperação mundial atue estrategicamente. Estamos no país que é o maior produtor de café do mundo, e como representantes da produção, sabemos valorizar a indústria e a exportação, mas nunca se esquecendo que a produção é o primeiro passo”, explica Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC).

Na última segunda-feira (06/12) ocorreu uma reunião em que o Itamaraty, através do Embaixador Fernando Simas Magalhães – Secretário Geral de Relações Exteriores, reforçou a indicação de Vanusia Nogueira, diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), como candidata do país para a diretoria executiva da Organização Internacional do Café (OIC), junto aos embaixadores representantes dos países produtores e consumidores. leia mais…

TEXTO Conselho Nacional do Café (CNC) • FOTO Divulgação e Leandro Alves/RG Comunicação

Café & Preparos

Saiba quem são os campeões dos Projetos Tribos e Florada do Grupo 3corações

O final de semana foi recheado de premiações do Grupo 3corações, transmitido no canal do Youtube e com apresentação de Patrícia Carvalho, responsável pelos projetos de cafés especiais do Grupo, e Luisa Nogueira, jornalista, apresentadora e cafeicultora, no sábado pudemos conferir os campeões do ProjetoTribos e no domingo do Florada Premiada.

Ambas as transmissões foram realizadas em Varginha (MG), diretamente da cafeteria Rituais Cafés Especiais. No sábado o evento de Tribos contou com participações de Pedro Lima, Presidente do Grupo 3corações; Silvio Leite, referência mundial em qualidade de café; Henrique Alves e Poliana Perruti, integrantes do corpo técnico do Projeto Tribos; DJ Alok (entusiasta do projeto e profundo admirador da cultura indígena); e Alex Atala, participante do projeto. O campeão ganhou R$ 25mil + R$ 3000/saca; o segundo lugar R$ 10mil + R$ 2000/saca e o 3º lugar R$ 8mil + R$ 1000/saca. leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

Noroeste Fluminense leva as duas categorias do 5° Concurso de Cafés Especiais do Rio com pontuação recorde

Realizada na tarde desta terça-feira, dia 7/12, no Palácio Guanabara, sede do Governo do Rio de Janeiro, a cerimônia de premiação da quinta edição do concurso guardou muitas surpresas e emoções. Produtores de diferentes regiões do Estado estiveram presentes para acompanhar o resultado.

O Rio de Janeiro tem tradição na produção de cafés, mas em 2016 começou a realizar um trabalho focado na qualidade dos grãos. Com a organização da Associação dos Cafeicultores do Estado do Rio de Janeiro (ARCARJ), incentivo do Sebrae Rio e da Emater-Rio, são realizados diversos projetos de assistência aos produtores nas regiões Noroeste, Serrana e Vale do Café.

Dentre as iniciativas criaram o Concurso de Cafés Especiais do Rio de Janeiro, que também tem o apoio da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Secretaria de Estado de Agricultura; e da COOPERCANOL (Cooperativa de Produtores de Café do Noroeste Fluminense).

Resultado de 2021

Com a juíza principal Cecília Sanada, consultora e provadora de cafés, e mais oito classificadores de diferentes regiões, o concurso de 2021 teve a participação de 30 cafés, nas categorias via úmida (cereja descascado) e via seca (natural).

De acordo com Cecilia, os cafés “surpreenderam pois apresentaram muita qualidade. O que percebemos nas avaliações foram notas cítricas, florais, frutas tropicais e secas, corpo aveludado e doçura acentuada, além de finalização prolongada, nuances que são apreciadas por muitos compradores e acredito que os cafés têm muito potencial. Foquem na qualidade”.

Moacir Carvalho Filho, presidente da Ascarj: “Depois que o produtor é reconhecido, vai procurar cada vez mais melhorar o seu café e envolver a família. No Rio de Janeiro, 80% dos produtores do estado são de agricultura familiar e isso dá auto-estima e a vontade de vencer. Isso é o grande projeto com vários parceiros que torna estruturante e incentiva o produtor a investir no café”.

A apresentação dos resultados foi feita por Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da BSCA. A associação conduziu as avaliações técnicas do concurso e que também apoiou ao leilão, com a participação de diversas cafeterias e torrefações. A futura diretora da Organização Internacional do Café (OIC), emocionou-se ao anunciar o grande momento histórico da tarde, o café de 90,50 pontos do produtor Estanislau Kostka da Silva e sua família, produtores no Sítio Duas Barras, no Noroeste Fluminense. “Um café produzido a 730 metros, na cidade de Bom Jesus de Itabapoana, que alcançou a pontuação ‘ninety plus’. É muita dedicação, trabalho e tecnologia envolvidos”.

A marca alcançada pelo café levou ao lance de R$ 9.450 pela saca comprada por duas torrefações brasileiras: Five Roasters e Café do Especialista, que irão torrar esse café no próprio Rio de Janeiro e em Varginha (MG).

A premiação reconheceu ainda os nove melhores cafés – quatro da categoria via seca e cinco da categoria via úmida. Abaixo segue a classificação e resultado do leilão:

Categoria via seca

Estanislau Kostka José da Silva, do Sítio Duas Barras, em Bom Jesus de Itabapoana, Noroeste Fluminense, vencedor da categoria via seca

1° lugar – Estanislau Kostka José da Silva, do Sítio Duas Barras (Bom Jesus de Itabapoana – Noroeste Fluminense). Variedade: catucaí 785/15. Pontuação: 90,50. Compradores: Café do Especialista e Five Roasters. Valor da saca: R$ 9.450

2° lugar – José Eugênio Erthal, da Fazenda Goiabal e Café Monthal (Bom Jardim – Serrana). Variedade: catuaí vermelho e amarelo. Pontuação: 87,88. Comprador: 3Corações. Valor da saca: R$ 5.500

3° lugar – Geraldo Zanirate Neles, da Fazenda São Mamede (Porciúncula – Noroeste). Variedade: catuaí 44. Pontuação: 87,00. Comprador: Cofice. Valor da saca: R$ 5.700

4° lugar – Cristiane de Fátima Freitas Aguiar Menezes, do Sítio Arataca (Varre-Sai – Noroeste). Variedade: catuaí amarelo. Pontuação: 85,75. Comprador: Cofice. Valor da Saca: R$ 4.300

Categoria via úmida

Produtores do Sítio Vai e Volta, de Varre-Sai, Noroeste Fluminense, que conquistaram as três primeiras colocações na categoria via úmida

1° lugar – Fidelis Rodolphi, do Sítio Vai e Volta (Varre-Sai – Noroeste Fluminense). Variedade: Japi. Pontuação: 88,00. Compradores: Café do Especialista e Five Roasters. Valor da saca: R$ 9.000

2° lugar – Alyne Rodolphi, do Sítio Vai e Volta (Varre-Sai – Noroeste Fluminense). Variedade: catucaí 785/15. Pontuação: 87,13. Compradores: Café Capital. Valor da saca: R$ 5.500

3° lugar – Maria Auxiliadora Rodolphi, do Sítio Vai e Volta (Varre-Sai – Noroeste Fluminense). Variedade: palma 2. Pontuação: 85,63. Comprador: 3Corações. Valor da saca: R$ 3.900

4° lugar – Maria Adriana Erthal, da Fazendinha Bela Vista 2 (Bom Jardim – Serrana). Variedade: rubi. Comprador: Café Capital. Valor da Saca: R$ 4.200

5° lugar – Everardo Tardin Erthal, da Fazendinha Bela Vista 1 (Bom Jardim – Serrana). Variedade: japi. Comprador: 3Corações. Valor da Saca: R$ 4.000

Marcelo Costa, presidente da Emater-Rio: “temos como prioridade a cafeicultura familiar e quero parabenizar a todos pelo trabalho e estamos trabalhando há mais de um ano em critérios para um selo de sustentabilidade para café e contamos com o apoio de muitas instituições e venho agradecer a todas as regiões representadas e trabalhando com a mesma finalidade e com a qualidade do café”

Sergio Malta, diretor de desenvolvimento do Sebrae Rio: “quero parabenizar todos os cafeicultores que participaram e aos técnicos do Governo do Estado que vêm fazendo um trabalho enorme em qualificar a cafeicultura fluminense e expresso o prazer do Sebrae em participar desse projeto”

Durante a cerimônia o Secretário de Agricultura do Rio de Janeiro, Marcelo Queiroz, juntamente com Jair Bittencourt, deputado da Alerj, ressaltou como “o café é grande exemplo para outras cadeias com associações propositivas, eventos cheios e sempre muito animadores. Quero ressaltar também o trabalho da Emater e o papel social que realizam. Também aproveito para anunciar o selo de cafés do Rio de Janeiro que teve o apoio de várias instituições como Sebrae, Emater, Associações”. O selo foi apresentado durante a cerimônia e será usado por cafeicultores do estado para representar a produção das regiões fluminenses.

O 5° Concurso de Cafés Especiais do Estado do Rio de Janeiro teve a transmissão ao vivo realizada pelo Instagram da Revista Espresso (a gravação está disponível).

TEXTO Mariana Proença • FOTO André Telles/Divulgação/Sebrae Rio

Cafezal

29º episódio da websérie da BSCA aborda a sustentabilidade na cafeicultura

Na quarta-feira (8) acontece o lançamento do 29º episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo traz informações sobre a importância da sustentabilidade na cafeicultura mundial, a redução de impactos no meio ambiente, a responsabilidade social e a mudança de hábitos dos consumidores, que estão cada vez mais atentos às origens dos produtos.

Para falar sobre o assunto, foram convidados: Thais Staut, da Qualicafex Specialty Coffee; Fabrício Andrade, da Sancoffee/Fazenda Samambaia; Henrique Cambraia, da Fazenda Samambaia/Cambraia Cafés; Felipe Mesquita, da SMC Specialty Coffees; Ubion Terra, da O’Coffee; Henrique Sloper, da Camocim Organic; Vanusia Nogueira, diretora-executiva da BSCA; Carmem Lucia Chaves de Brito, das Fazendas Caxambu e Aracaçu; Reymar Coutinho, da Pinhalense; Silvio Leite, da Silvio Leite Café;

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados às quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Vitor Barão

Mercado

Pesquisa da Euromonitor destaca busca por cafés mais sustentáveis na pandemia

A Semana Internacional do Café aconteceu no mês de novembro no Expominas, em Belo Horizonte (MG), e na plataforma on-line. O maior encontro do setor trouxe o debate de temas importantes, como a palestra “O que impactou a pandemia no consumo de cafés”, realizada no dia 10 de novembro.

A palestra aconteceu no Grande Auditório e contou com a participação de James T. Mclaughlin Jr., CEO da Intelligentsia Coffee, e Rodrigo Mattos, analista de bebidas quentes da Euromonitor International. A moderação foi por conta de Vanusia Nogueira, da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

Os palestrantes discutiram sobre as mudanças de comportamento dos consumidores nos últimos dois anos e como será daqui para frente. Rodrigo Mattos explicou que, ao contrário dos Estados Unidos e da Alemanha, o consumo de café em casa não cresceu exponencialmente no Brasil, pois já havia esse hábito. Nos outros dois países, boa parte do consumo se dava nas cafeterias e, com a pandemia, os consumidores passaram a consumir o produto em casa.

“A linha de consumo do Brasil é uma das mais fortes em comparação com o crescimento do consumo do café mundial e, na minha opinião, por conta do café especial. Apesar de nós termos um mercado maduro de café, existe espaço para o crescimento do consumo”, destaca Rodrigo.

Em uma pesquisa realizada pela Euromonitor International, 78% dos consumidores brasileiros responderam que tentam ter um impacto positivo no meio ambiente através de ações diárias. Porém, os custos mais elevados dos produtos orgânicos ainda são um empecilho para o aumento da procura pelos consumidores, sendo atualmente um mercado de nicho.

Vale destacar que o consumidor está dando cada vez mais prioridade a como consome e ao que consome. Por isso, o meio-ambiente se tornou algo prioritário, especialmente devido aos recentes debates de desflorestamento e crise hídrica.

Um exemplo, nessa pesquisa, é que entre 2020 e 2021, o desejo por embalagens sustentáveis cresceu, refletindo o momento de vida em que a população brasileira vive: crises ambientais constantes. As duas principais características procuradas são a reciclagem e o biodegradável. Reutilizável também é uma tendência para se ficar atento.

Rodrigo Mattos destacou, durante a palestra, que a embalagem sustentável é uma grande tendência de consumo. “O consumidor busca a possibilidade de jogar fora o produto ou a embalagem sem culpa. Essa tendência está principalmente associada a opções biodegradáveis, já as compostáveis, apesar de boas, ainda não fazem parte da vida do consumidor médio”, explica.

Segundo os dados da pesquisa, na média por pessoa, foram consumidas 835 xícaras de café no Brasil ao ano. Até 2025, este número deve atingir 1050, o que daria 2,2 xícaras por dia. Já em relação ao preço foram R$ 34 reais por quilo de café no varejo, considerando grãos, torrado e moído, cápsula e solúvel. Se considerarmos o dólar, o Brasil gasta em média U$ 6,09 enquanto o mundo U$ 15,55.

Para acessar a pesquisa completa da Euromonitor, clique aqui.

TEXTO Redação • FOTO Sean Benesh

Mercado

Nespresso comemora 15 anos no Brasil com programas voltados para qualidade e sustentabilidade

A Nespresso completa 15 anos de atividade no Brasil em 2021 e paga 10 milhões de dólares em prêmio sobre a última safra comercializada com a companhia. Todas as 1.200 fazendas brasileiras que fornecem café para a empresa fazem parte do Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável e serão contempladas pela iniciativa. Desde o início do Programa no Brasil, em 2005, a empresa realiza o prêmio anualmente como forma de reconhecimento ao bom trabalho de seus fornecedores.

“A Nespresso acredita que o café de qualidade e a sustentabilidade das comunidades agrícolas estão interligados e que, somente a partir da confiança e relacionamentos duradouros, é possível fazer a diferença. Reconhecer produtores que investem e acreditam nesse ciclo virtuoso e necessário para a perenidade das lavouras de café é o que a Nespresso faz, pois o que nossos fornecedores conseguem atuando de maneira sustentável é mais eficiência e maior produtividade”, afirma Ignacio Marini, BEO da Nespresso no Brasil.

As fazendas produtoras para Nespresso participam do programa de qualidade sustentável da empresa para auxiliar nessa melhoria de processos e renovação das lavouras. Esses produtores são avaliados em quesitos de gestão de suas propriedades para verificar se fauna e flora estão sendo protegidas, como a colheita é planejada e supervisionada e as condições de trabalho nas fazendas.

Os prêmios são fixos em dólar e sofrem somente diferenças na variação cambial – que é indexada no momento da venda do café. “A Nespresso realiza auditorias para garantir que 100% dos prêmios leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Irene Kredenets
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