Cafezal

Montanhas do ES é a quarta região brasileira a conquistar selo de Denominação de Origem para café

A região das Montanhas do Espírito Santo finalmente conquistou o selo de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem para café. O registro foi concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e divulgado nesta terça-feira (4). O pedido foi solicitado em dezembro de 2019 pela Associação de Produtores de Cafés Especiais das Montanhas do Espírito Santo (Acemes).

Para Rodrigo Dias, presidente da Acemes, toda a cadeia produtiva dos cafés especiais das Montanhas do Espírito Santo é impactada positivamente com a conquista: “Ganha o cafeicultor, com maior agregação de valor, proteção, reconhecimento e valorização do produto. Ganha a região, com mais geração de emprego e maior visibilidade do agroturismo entorno o café. Ganha o consumidor, que vai consumir um produto com garantia de origem controlada e qualidade”.

Ele destaca que os cafés certificados com selo da Indicação Geográfica são grãos especiais acima de 80 pontos, produzidos de acordo com as normas do caderno de especificações técnicas que regem todo o processo produtivo, do campo à xícara.

A nova D.O. é válida para os grãos arábica verdes (crus), torrados e/ou moídos cultivados em 16 municípios: Afonso Claudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Iconha, Itaguaçu, Itarana, Marechal Floriano, Rio Novo do Sul, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Santa Leopoldina, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

O que é Denominação de Origem?

É um nome geográfico que designa produtos cujas qualidades ou características se devam exclusivamente ou essencialmente a determinada região, ou seja, um produto só é daquele jeito por causa do local em que foi produzido, levando em consideração o meio geográfico e os fatores naturais e humanos. Desse modo, ele não pode ser produzido em nenhum outro lugar.

“Com base na documentação anexada, foram apresentados os fatores naturais e humanos do meio geográfico que influenciam as características sensoriais do café produzido nas Montanhas do Espírito Santo. Como fatores naturais destacam-se altitudes que variam de 500 a 1.400 m, temperatura média anual de 18 a 22ºC e pluviosidade média anual entre 1.000 e 1.600 mm. Os fatores humanos incluem plantio e colheita do café de base predominantemente artesanal, e herança familiar e cultural diversa”, detalha o documento divulgado pelo INPI.

Com a conquista das Montanhas do Espírito Santo, o Brasil passa a ter quatro Denominações de Origem para café arábica. A primeira região a obter o selo foi o Cerrado Mineiro em 2013, seguida pela Mantiqueira de Minas, que adquiriu em junho de 2020, e pelo Caparaó, que recebeu em fevereiro de 2021.

Já em relação às D.O. para o café canéfora, a região das Matas de Rondônia, berço dos robustas amazônicos, está na fase final do processo, que pode ser encerrado ainda este ano. Rondônia é o segundo maior estado que mais produz a espécie, ficando atrás apenas do Espírito Santo.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Agência Ophelia

Café & Preparos

Dia das Mães: 6 opções de kits cafeinados para você dar de presente!

No próximo domingo (9) já é o Dia das Mães! A sua curte tomar café? Que tal inovar no presente deste ano e partir para as opções cafeinadas? Separamos 6 dicas que sua mãe vai amar receber!

Kit Café Store – Para todo o Brasil

Esse é comprar e começar a preparar café! A Café Store montou um combo composto por um conjunto kit Hario v60 (que contém uma jarra de 600 ml, um pacote com 40 unidades de filtro de papel, um porta-filtro Hario v60 número 02 e uma colher medidora) e três cafés selecionados de 250 g cada (um pacote da marca Silvia Magalhães + um pacote da Mono Cafés Especiais + um pacote do Gesha Cafés).

Valor: R$ 273
Onde: www.cafestore.com.br

Kit Melitta – Para todo o Brasil

A Melitta trouxe um combo que fará da sua mãe uma verdadeira barista em casa! O kit traz uma chaleira inox + uma jarra de vidro de 1 litro + um porta-filtro de porcelana branco número 102 + uma colher medidora. Vai dar café para a família inteira!

Valor: R$ 654
Onde: www.melitta.com.br/semanadasmaes-kitbarista

Kit OCabral Café – Para São Paulo (SP)

A cafeteria paulistana montou vários kits gostosos para você presentear sua mãe, entre eles este: um pacote de café + 200 g de biscoitos de amêndoas amanteigados + uma barra de chocolate sabor pão de mel + uma compota de maçãs orgânicas assadas + um açúcar de banho, lavanda e calêndula + três ecopads de algodão. Você pode escolher também a opção de caixa com harmonização de vinho. É necessário encomendar e as entregas serão feitas até o dia 9 de maio!

Valor: R$ 214
Onde: www.ocabral.com/caixas-cafe-da-manha

Kit CAFE AO LEU – Para Rio de Janeiro (RJ)

Foto: Ana Paula Santos/Studio Oliva

Olha o charminho deste presente! A cafeteria do Rio de Janeiro CAFE AO LEU preparou um combo com um café da casa de 250 g, cultivado no Sul de Minas pela produtora Paula Paiva + um copo de cerâmica da ceramista Renata Curado. Corre que são poucas unidades!

Valor: R$ 86
Onde: WhatsApp (21) 99886-9833

Kit Fuga Café – Para Curitiba (PR)

Foto: Carolina Castanho

Para as mamães de Curitiba (PR), a cafeteria Fuga Café montou uma caixa com comidinhas gostosas de café da manhã + pano de prato desenhado especialmente pela galera da Panos de Trapo!

Valor: R$ 92
Onde: linktr.ee/Fugacafe

Kit Civitá Fábrica – Para Brasília (DF)

A torrefação e nanopadaria brasiliense separou um kit especial para essa data. A caixa da Civitá Fábrica é composta por brioche de abóbora + dois pães de batata e fubá + bolo de cuscuz ou de banana com castanhas + três cookies + um pacote de café de 250 g + filtros de papel Melitta + acompanhamentos (600 g de pães fatiados + duas kombuchas + um cartão de felicitações). Encomendas até 6 de maio!

Valor: R$ 179
Onde: (61) 98363-0229

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Café & Preparos

A arte de reutilizar coadores de papel

Quando optamos por fazer café coado, descartamos os filtros de papel após a extração, mas há pessoas que acharam um jeito de reutilizá-los, transformando-os em arte. É o caso do Sidnei Robinson de Oliveira, morador de Mogi das Cruzes (SP) que descobriu, nos quadros feitos de coadores, um hobby.

De acordo com ele, tudo começa com a ajuda de vizinhos e amigos que diariamente fazem café e cedem ao artista os filtros usados. O material é exposto ao sol para secar e evitar a proliferação de fungos, e depois passa por uma nova limpeza para a retirada dos resquícios de pó de café. “Tendo em mente a medida do quadro que vou fazer, seleciono a quantidade aproximada de filtros a ser usados. A etapa de criação é uma incógnita. Por muitas vezes tenho tudo em mente e no decorrer do processo tomo outros caminhos”, conta.

Em algumas criações, Sidnei chega a usar até 3 mil filtros de papel. Depois de pronta, a tela é submetida a três camadas de cola branca. É o brilho da cola que revela os desenhos formados pelo café! “Percebi que essas telas agregam valores como reciclagem, sustentabilidade, inclusão social e ajuda na renda familiar”, explica o artista, que é cadeirante. Aos interessados, é possível realizar encomendas pelo Instagram.

Mais informações: instagram.com/robiney31

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Estudo revela preço médio do café recém-torrado nos Estados Unidos

Um novo estudo da MyFriendsCoffee, nos Estados Unidos, lista o preço médio de uma saca de café recém-torrado no país como US$ 16,90. O custo médio de uma xícara desse café feito em casa é de US $ 0,74.

A MyFriendsCoffee afirma que seu principal objetivo com esta pesquisa foi entender melhor um determinado segmento do mercado cafeeiro dos Estados Unidos: o café recém-torrado vendido por torrefadores.

Para o estudo, foram analisadas as instalações de 481 torrefadoras de café no país entre 1º de fevereiro e 30 de março de 2021. Foi avaliado o preço por embalagem de café recém-torrado, bem como os produtos e serviços que os torrefadores oferecem aos seus clientes.

Segundo a pesquisa, os torrefadores oferecem, em média, 12 tipos de café. Isso inclui misturas e café de origem única de diferentes países com perfis de torra exclusivos. 66,1% dos torrefadores operam suas próprias cafeterias, com uma média de três por negócio. Nessas lojas, os clientes podem saborear vários cafés antes de escolher quais grãos comprar e preparar em casa.

76,3% dos torrefadores oferecem assinatura de café. Ao escolher uma assinatura, o MyFriendsCoffee diz que os consumidores podem garantir que sempre terão a quantidade certa de café recém-torrado em casa.

Já os grãos de café no atacado são oferecidos por 78,2% dos torrefadores. A pesquisa diz que esses torrefadores estão abertos a parcerias com cafeterias, padarias e lojas que desejam expandir sua variedade de café recém-torrado.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO William Moreland

Receitas

Cheesecake de goiabada

Ingredientes 

Massa
– 150 g de bolacha cream cracker
– 90 g de manteiga

Recheio
– 300 g de cream cheese
– 90 g de açúcar
– 185 g de creme de leite
– 80 g de iogurte natural integral
– Suco de 1 limão
– 10 gotas de essência de baunilha
– 2 ovos
– Sal

Cobertura de goiabada
– 100 g de goiabada
– 600 ml de suco de laranja

Preparo

Massa
Comece derretendo a manteiga com cuidado para não queimar. Enquanto isso, triture as bolachas até se formar uma areia de textura grossa. Misture bem a bolacha triturada à manteiga e espalhe uniformemente sobre uma forma de fundo falso de 20 cm de diâmetro. Com a ajuda do fundo de um copo, compacte bem a massa, formando a base da cheesecake. Leve à geladeira.

Recheio
Em uma batedeira, bata devagar o cream cheese com o açúcar até dissolver todos os grãos. Acrescente o creme de leite e o iogurte e, quando estiver homogêneo, junte o suco do limão, as gotas de baunilha e o sal, e continue batendo devagar. Tire da batedeira e, com uma espátula, incorpore os ovos, um de cada vez.

Despeje a mistura sobre a base que já deve estar firme na geladeira. Deixe descansar na geladeira enquanto preaquece o forno a 180 °C. Envolva a forma com papel alumínio e coloque-a dentro de uma assadeira. Quando estiver no forno, encha a assadeira com um dedo de água quente e deixe assar por 30 minutos ou até que a superfície esteja douradinha, mas ainda bem cremosa.

Calda
Leve ao fogo baixo a goiabada e o suco de laranja até que a goiabada se dissolva e a mistura vire um creme grosso. Espere esfriar e espalhe sobre a cheesecake. Leve para a geladeira e sirva gelada.

Rende 6 fatias

RECEITA Hepa Gastronomia

Café & Preparos

Guia de Cafés #8: dicas do que estamos tomando

Mês de abril! Momento em que as fazendas estão se preparando para iniciar a colheita no próximo mês. Completado mais de um ano de pandemia de Covid-19, muitas marcas têm nos enviado cafés para divulgar novos trabalhos, produtos e lançamentos. Queremos então indicar os grãos especiais neste Guia de Cafés que foram recebidos pela nossa equipe. A proposta é que possamos “assinar embaixo” de produtos com rastreabilidade e qualidade.

Aqui na redação da Espresso estamos trabalhando todos de casa. Conte para nós que cafés está tomando e experimente essas novidades! Quem ainda continua trabalhando de casa, normalmente quer provar diferentes cafés e encontrar os preferidos. Ou ainda aproveite para presentear a sua mãe com estes cafés, que tal?!

As dicas de 8 marcas de cafés especiais desta leva da Espresso são grãos de variedades exóticas. Já ouviu falar da arara e da aranãs? A arara é queridinha dos produtores por resultar em bebidas muito saborosas, doces e complexas. A aranãs é um nanolote de uma pesquisa em plantio de agrofloresta da Fazenda Campo Místico de mudas da EPAMIG. Veja o que separamos para você:

Café da Rosa – Top 10 Arábica Fermentado do Coffee of The Year 2020 – Plus+

Produzido por: Café Cordilheiras do Caparaó
Produtores: Deneval e Rosa Vieira
Região: Cordilheiras do Caparaó – Iúna-ES
Variedades: catucaí 785
Espécie: arábica
Processamento: natural fermentado
Torrado por: Café Cordilheiras do Caparaó
Sensorial do café: jabuticaba, caju, melaço, noz-moscada, alecrim, acidez cítrica de limão e corpo aveludado
Outros cafés da marca: Café da Rosa
Preço: R$ 50 (250 g)
Compre: cafecordilheirasdocaparao.com.br ou (28) 99924-5525

Café Fazenda Floresta – Microlote Premiado Arara

Cafés Especiais de São Paulo – Concurso de Qualidade 2020
Produzido por: Fazenda Floresta
Região: Vale da Grama – Mogiana – São Sebastião da Grama (SP)
Espécie: arábica
Variedade: arara
Torrado por: Fazenda Floresta
Sensorial do café: mel, banana passa, acidez cítrica adocicada e finalização prolongada com sabor de caramelo
Preço: R$ 64 (250 g – lata)
Outros cafés da marca: Café Fazenda Floresta – Reserva Especial por R$ 20,60 (caixa de cápsulas com 10 cápsulas – compatíveis com sistema Nespresso)
Compre: www.cafefazenda.com.br  leia mais…

Como o café pode ajudar a diminuir as mudanças climáticas

A redução da pegada de carbono tornou-se uma prioridade das empresas: significa diminuir o impacto ambiental das atividades humanas para tentar reverter os efeitos devastadores do aquecimento global. A pegada de carbono mede a quantidade de gases do efeito estufa emitidos por uma pessoa, empresa, produto ou serviço.

Pesquisas do Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI) sugerem que, até 2050, as terras cultiváveis das principais commodities mundiais mudarão drasticamente. Muitas das safras hoje produzidas no Brasil, por exemplo, serão movidas para países ao norte quando os padrões climáticos daqui se tornarem insustentáveis para essas produções. No café a situação não é melhor: de acordo com estudos do instituto World Coffee Research (WCR), as áreas aptas para a produção de café devem ser reduzidas pela metade dentro dos próximos trinta anos, o que põe o café brasileiro em grande risco.

Para os produtores de café, as mudanças climáticas são um enorme desafio – nos últimos anos, observamos temperaturas mais extremas e chuvas mais esparsas, embora o volume seja parecido: ou seja, chove muito em poucos momentos do ano, o que bagunça o ciclo vegetativo das plantas, causa mais floradas que o esperado, o que, consequentemente, resulta numa maturação com pouca uniformidade. A maturação desuniforme é um pesadelo para o produtor que foca a qualidade: significa uma colheita mais longa, mais trabalhosa e mais cara. Tudo isso impacta não só o preço do café, mas também a qualidade da bebida.   leia mais…

TEXTO Gabriel Agrelli Moreira e Juliana Sorati • ILUSTRAÇÃO Eduardo Nunes

Mercado

Torrefadora dos Emirados Árabes Unidos visa expansão para mercado chinês

A Emirati Coffee, torrefadora de cafés especiais com sede em Dubai, está com planos de expandir suas operações para a Arábia Saudita e a China no próximo ano, introduzindo produtos de produção em massa que competiriam com os gigantes do café já nas prateleiras.

O consumo de café na China está aumentando, especialmente entre a geração jovem, que vê a bebida mais alinhada à “cultura pop” de hoje, disse Mohamed Ali AlMadfai, CEO da Emirati Coffee. A torrefadora trabalha diretamente com fazendeiros e produtores de café de 30 origens. Agora, AlMadfai está procurando trabalhar também com os cafeicultores chineses.

“Há um crescimento anual de 30% na indústria do café na China e os chineses estão investindo cada vez mais na cultura cafeeira. Por terem acesso à tecnologia a um preço mais baixo quando comparados à América Latina, os produtores chineses conseguem se destacar em seus métodos de cultivo e processamento com mais rapidez”, explicou o CEO. “Achamos que é o momento certo para entrar no mercado chinês e o momento certo é o fator mais importante para o sucesso de qualquer negócio”, completou.

AlMadfai disse que está atualmente em negociações com potenciais investidores de valor que estariam alinhados com a visão da Emirati Coffee, “permitindo-nos imitar nossos canais de operação leia mais…

TEXTO As informações são do Arabian Business / Tradução Juliana Santin • FOTO Michel Teo

Mercado

E-commerce da illycaffè no Brasil é repaginado com foco na sustentabilidade

Com foco na sustentabilidade do produto, a illycaffè alinhou os conteúdos de seu e-commerce no Brasil com a ideia da recente iniciativa #OneMakesTheDifference (OMTD), que em tradução livre significa “Cada um faz a diferença”. Segundo a campanha, cada um de nós pode fazer a diferença para o planeta e para o meio ambiente, todos os dias e em todos os gestos.

Navegando pela loja virtual da marca italiana, é possível encontrar detalhes da OMTD, os diferentes tipos de produtos sustentáveis illy (separados nas categorias café, máquinas e acessórios) e o Relatório de Valor Sustentável (Sustainable Value Report), que é atualizado anualmente.

Em sintonia com o cultivo de qualidade sustentável, o e-commerce apresenta uma página em que os ícones verdes demonstram que a experiência de compra também pode ser mais consciente. Máquinas, embalagens, transporte e cadeia de abastecimento são exemplos apresentados que reforçam esse conceito.

Em 2019, a illycaffè reiterou o compromisso de seguir um modelo de negócio sustentável, integrando o interesse das pessoas com o meio ambiente, adotando o estatuto de Società Benefit. Neste ano, foi a primeira empresa italiana do setor cafeeiro a obter a certificação internacional B Corp como resultado do compromisso de cumprir os mais elevados padrões de desempenho social e ambiental.

Mais informações: www.illy.com/pt-br/live-happilly/sustentavel-cafe-one-makes-the-difference

TEXTO Redação

Mercado

Despoluição: Borra de café pode ser usada para remover metais de efluentes

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um processo para retirar metais de efluentes. Para isso, é utilizado um resíduo da indústria cafeeira, a borra de café, como material para adsorver rejeitos provenientes das atividades humanas que são lançados no meio ambiente, como os industriais e redes de esgoto.

De acordo com a professora Andréa Ferreira, do Departamento de Engenharia Química da UFPB e responsável pela inovação, existem, no mercado, muitos materiais que fazem essa despoluição, mas todos são caríssimos. “Não sabemos como e com qual substâncias são fabricados”, conta a docente.

Segundo ela, o desenvolvimento da técnica começou com uma conversa depois de uma aula: “os alunos sempre me acompanham para tirar dúvidas ou ver uma prova. Então, durante nossas interações, vieram possibilidades de se eliminar resíduos de nossas águas que estão tão castigadas”.

Os testes

Os testes foram realizados em diferentes laboratórios da UFPB. “Saíamos pedindo a um e a outro coordenador de laboratório e eles aprovavam os testes. Os resultados foram publicados através de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de estudantes colaboradores. Logo depois, o método foi moldado para se tornar uma patente”, explica.

Andréa revela que a técnica foi criada por causa da insatisfação de se deparar com notícias de que as águas estão cada vez mais poluídas: “a gente quis fazer algo bom pelo ambiente e, em consequência, positivo leia mais…

TEXTO As informações são do Portal Correio. • FOTO Athena Lam
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