Barista

Confira os classificados para etapa final do Campeonato de Aeropress

A tarde deste sábado (28/08) foi agitada para os competidores do Campeonato Brasileiro de Aeropress 2021. Acompanhamos de pertinho, seguindo todos os protocolos de segurança por conta da pandemia de Covid-19, como foi realizada a primeira fase, que ocorreu no ATILLA Lab em Belo Horizonte (MG), e com os baristas on-line.

Como funcionou?

Cada competidor recebeu, em sua casa, o café oficial do Campeonato, um arábica, da variedade Paraíso, produzido na Fazenda Cachoeira, localizada em Santo Antônio do Amparo, no Sul de Minas e torrado pela Oop Café.

A organização escolheu seis baristas experientes, que foram chamados de Proxy, e eles quem representaram cada competidor. Foram eles: Helga Andrade; Marília Balzani; Claudio Alves; Samla Costa; Michelle Tameirão e Ieda Pereira.

Foram 27 competidores no total, sorteados em 9 chaves, 3 competidores para cada uma. Cada barista Proxy foi designado a um competidor nas rodadas, para reproduzir fielmente o preparo de cada competidor, que enviaram a receita via e-mail e tiveram 8 minutos para, durante uma live no Instagram, organizar e explicar as informações e assim na sequência os baristas Proxy preparavam o café naquela rodada.

Os três juízes Eystein Veflingstad – 3ª Onda Consultoria em Cafés; Tiago Damasceno – Cofundador do Oop Café, Barista e Torrador e Roger Naykhan Daros, sócio-proprietário da Fazenda da Cachoeira, que escolheram às cegas quem teve a melhor extração. Os competidores escolhidos irão se enfrentar na final, no dia no dia 25 de setembro, às 15h, na Fazenda Cachoeira. Além da competição, a organização oferecerá atividades para conhecer a lavoura e aprender sobre o cultivo orgânico com os produtores da propriedade, Miriam Monteiro e Roger. leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Divulgação/ Achega/ Natália Camoleze

Café & Preparos

Cafés solúveis do Brasil participam da SCA Green Coffee Summit 2021

A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) participou, pela primeira vez, da SCA Green Coffee Summit 2021, evento de abrangência mundial promovido pela Specialty Coffee Association (SCA) que busca valorizar o café solúvel em nível mundial e destaca o Brasil como grande protagonista global.

Segundo o diretor de Relações Institucionais da entidade, Aguinaldo Lima, o convite e a participação do segmento de café solúvel do Brasil na cúpula refletem os trabalhos de promoção da qualidade e da diversidade do produto nacional que vem sendo desenvolvidos.

“O convite demonstra o reconhecimento da importância do café solúvel no consumo mundial e resulta dos bons resultados do setor nacional. Através de diversas parcerias, como a firmada com a Apex-Brasil, que criou a identidade institucional ‘Explore and Enjoy’ para o mercado externo e a ‘Crie e Curta’ ao mercado interno, elevamos nosso setor a um novo patamar, alcançando recordes em produção, exportação e consumo interno, o que chamou a atenção da SCA para conhecer nossas ações. Isso é extraordinário por ser a primeira vez que um evento dessa associação global envolve o solúvel”, celebra Aguinaldo.

Representando a entidade na Green Coffee Summit 2021, o conselheiro Bruno Giestas, diretor Comercial da Realcafé, apresentou a estrutura e a capacidade das indústrias de café solúvel no Brasil, os números do setor e destacou a criação, por parte da Abics, de oportunidades e valores interno e externo de mercado, através, por exemplo, do posicionamento dos produtos para atrair os diversos segmentos de consumo, envolvendo qualidade, preços, cafés especiais e convencionais e a cadeia de fornecedores de insumos.

Ao destacar o objetivo da Abics em incrementar o consumo, as exportações e agregar valor ao produto, o dirigente salientou a “Metodologia de Análise Sensorial para Café Solúvel”, que a entidade vem criando e que será introduzida, em nível mundial, como um instrumento para diferenciar o produto por qualidade e valor de mercado.

Bruno Giestas concluiu que, após o biênio 2019/2020, com desempenhos crescentes e recordes em exportação e consumo interno, o segmento, diante dos entraves ocasionados pela pandemia da Covid-19, deve ver freada essa ascensão em 2021, conforme revisão que a Abics vem realizando em suas projeções, com base no desempenho registrado até julho deste ano.

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Café & Preparos

L’OR e Orfeu lançam novidades de café nas versões torrado & moído e drip coffee

As marcas L’OR e Orfeu estão lançando novidades neste mês. Para os fãs de café torrado & moído, a L’OR apresenta três versões com estilos diferentes de torra. O primeiro, chamado de L’OR Delicado, tem uma torra mais suave, enquanto que o L’OR Equilibrado conta com torra média e o L’OR Intenso oferece uma torra mais marcante.

Os três cafés chegarão ao mercado com o selo Gourmet da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Além disso, as embalagens possuem um QR Code para que o consumidor acesse informações exclusivas sobre o processo de produções e torra de cada um. Saiba mais sobre a linha:

L’OR Delicado: Proporciona uma acidez mais acentuada, picante, e um corpo mais leve, trazendo uma doçura de frutas amarelas e sabor frutado;

L’OR Equilibrado: Oferece um equilíbrio entre acidez, doçura, corpo, amargor e aroma. O lançamento ainda apresenta notas de castanhas, além de um toque aveludado;

L’OR Intenso: Traz uma leve acidez e oferece um café forte e encorpado, com sabor de caramelo escuro e cacau, além de notas de frutas secas.

Os cafés estarão disponíveis em breve, em todo território nacional, e poderão ser encontrados nas principais redes de supermercado do País ou no e-commerce da marca.

Já para os fãs de praticidade, a Orfeu apresenta seus novos drip coffees, o café em sachê filtrado individualmente direto na caneca! Após o lançamento do drip coffee Intenso, a marca lança dois novos blends para a categoria, nas versões Clássico e Orgânico.

O Clássico é um café 100% arábica, equilibrado e de torra média. Na xícara, apresenta notas florais, frutadas e de caramelo, com doçura alta, acidez equilibrada, encorpado e finalização persistente. Já o Orgânico, também composto por grãos arábica com torra média, traz notas de chocolate e caramelo, acidez média, doçura alta e corpo aveludado. Ele também conta com certificação de programa Orgânico pela Ecocert, que comprova a não utilização de adubos químicos e defensivos agrícolas em sua produção.

Os novos drip coffees já estão disponíveis para compra no e-commerce da Orfeu e nas lojas parceiras, em caixas de 10 sachês.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Collab entre Nespresso e Faber-Castell incentiva a arte e a sustentabilidade

A partir de 31 de agosto, chegam às Boutiques Nespresso o pack da Edição Comemorativa de 15 anos da marca no Brasil, desenvolvidos em conjunto com a Faber-Castell. Comercializado em duas versões, Linha Original e Linha Vertuo, o pack é composto por cafés brasileiros, acompanhado de um estojo com cinco EcoLápis Supersoft da Faber-Castell, gerados a partir de madeira de reflorestamento certificada FSC (Forest Stewardhip Council – Certificação florestal internacionalmente reconhecida).

“A união das duas marcas materializa os compromissos da Nespresso e da Faber-Castell com a sustentabilidade, estamos muito orgulhosos dessa parceria. A collab integra a campanha global Com Todo o Cuidado, que a Nespresso lançou este ano e que evidencia o poder transformador da arte e o cuidado com o meio ambiente”, contextualiza Monica Lopes, diretora de Marketing da Nespresso no Brasil, que lembra também que o compromisso da Faber- Castell com ações sustentáveis foi fator motivador para a viabilização da parceria.

“Sustentabilidade é uma grande preocupação para a Faber-Castell, desde sua criação. Há quatro décadas, iniciamos diversas pesquisas sobre o plantio de árvores próprias para a produção do lápis de forma sustentável. Todo o nosso ciclo produtivo evolui constantemente para incorporar cada vez mais práticas social e ambientalmente responsáveis. Por isso, é tão gratificante para nós realizarmos esta collab com a Nespresso”, comenta Flavia Giordano, Diretora de Marketing da Faber-Castell.

O pack de Edição Comemorativa “Nossas Ações Dizem Tudo”, desenvolvido em parceria com a FutureBrand São Paulo, reafirma o compromisso das marcas com a sustentabilidade e a importância da preservação do meio ambiente, além de ser um convite aos consumidores para unirem-se ao movimento sustentável. Com a iniciativa, não apenas os apaixonados por café e arte como também o público em geral, estão convidados a aderirem ao conceito do UpCycling, dando uma segunda vida para a embalagem ao personalizá-la com cores. Ao final dessa experiência lúdica e criativa, o consumidor terá a sua própria obra, e poderá compartilhar o seu resultado final nas redes sociais com a hashtag #ComTodoOCuidado.

O Pack de Edição Comemorativa estará disponível em todos os canais Nespresso, Boutiques, site, telefone e aplicativo, pelo valor de R$ 261,00 (100 cápsulas) e R$ 183,00 (60 cápsulas).

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Café & Preparos

Como acontece o cupping do café? Assunto é abordado em 14º episódio da websérie da BSCA

Na quarta-feira (25) acontece o lançamento do 14º episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo traz detalhes sobre o cupping, técnica que tem como objetivo destacar as diferenças de perfis, atributos e outras características sensoriais entre cafés. Os convidados da vez para abordar o assunto foram: Humberto Florezi, da Falcafé; Jean Carlos Rodrigues, da SMC Specialty Coffees; Dimitry Branquinho, da Bourbon Specialty Coffees; e Silvio Leite, da Silvio Leite Café.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados todas as quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Manejo final do café para exportação: atualização técnica

Quase todo café exportado hoje é embarcado em containers, porém de maneiras diferentes: em sacas, em big bags ou a granel. O café é pesado em diferentes tipos de balanças, dependendo de como será colocado nos containers. Finalmente, a maior parte do café é misturado antes da pesagem. Vamos revisar como estas operações mudaram e evoluíram ao longo dos anos.

A liga é principalmente a combinação/mistura de diferentes tipos de café, qualidades e/ou origens para obter lotes homogêneos com as características e tamanhos de grãos requeridos. Mas também é a mistura de cafés da mesma qualidade produzidos por diferentes produtores ou que se originam de diferentes regiões para obter lotes homogêneos com o tamanho exigido pelo cliente. A liga é uma operação crítica para a entrega do café com as características exigidas nos contratos com os clientes. Esta operação pode ser uma grande fonte de reclamações (“claims”) se não for feita de forma adequada.

No processo de liga, o café deve ser juntado em certas proporções e misturado para se obter lotes homogêneos. Isto é geralmente feito com o auxílio de um silo redondo alimentado por um elevador especial de alto desempenho, que recebe o café em proporções pré-determinadas e garante uma mistura uniforme sem danificá-lo. As linhas de processamento de alta capacidade usam técnicas diferentes de liga. Cafés diferentes são alimentados a uma bateria de silos que descarregam em uma esteira por meio de um sistema de alimentação de volume ajustável, por exemplo, dispositivos de velocidade variável, instalados na saída de cada silo. A taxa de alimentação ou saída dos silos individuais é ajustada de acordo com as proporções exigidas no lote final.

O equipamento tradicional para pesar o café a ser colocado em sacos de juta ou outro tipo de saca no final das linhas de processamento é uma balança de plataforma mecânica. Isto mudou à medida que a mão-de-obra se tornou escassa, os lotes de café aumentaram de tamanho e outras alternativas de embarque foram desenvolvidas, especialmente o carregamento de containers a granel mas também big-bags. Balanças mecânicas automáticas foram usadas primeiro e ainda são utilizadas, mas hoje as balanças eletrônicas são preferidas. Os big-bags podem ser alimentados a partir de balanças automáticas no modo de fluxo contínuo ou leia mais…

TEXTO Carlos Henrique Jorge Brando • FOTO Café Editora

Mercado

Keurig Dr Pepper aprimora seus padrões de sustentabilidade

O sistema de certificação sustentável 4C se tornará um parceiro reconhecido no programa sustentável da Keurig Dr Pepper (KDP), como parte do compromisso da KDP de fornecer 100% de seu café de forma responsável.

“A 4C tem o prazer de apoiar a KDP no fortalecimento da sustentabilidade da sua cadeia de suprimentos e na promoção dos direitos humanos e das boas práticas agrícolas em todo o mundo”, disse Norbert Schmitz, diretor administrativo da 4C.

A KDP afirma que está comprometida em buscar, produzir e distribuir suas bebidas de maneira responsável por meio de seu “Drink Well. Do Good”, plataforma de responsabilidade corporativa.

Alinhado a isso, a KDP afirma ter criado um conjunto rigoroso de requisitos que serão usados para verificar e aceitar padrões específicos de produtos independentes em suas cadeias de suprimentos.

“A KDP tem o prazer de anunciar que a evolução mais recente do programa de certificação 4C significa que ele atende aos requisitos da KDP para programas aprovados de parceiros de Fornecimento Responsável”, disse Whitney Kakos, gerente sênior de Sustentabilidade da KDP.

De acordo com a 4C, após um benchmarking abrangente, a KDP reconheceu que a certificação 4C estava alinhada com seu Código de Conduta do Fornecedor e considerações adicionais do programa.

A KDP agora também exigirá que seus fornecedores passem por uma auditoria de certificação de Cadeia de Custódia, conduzida por terceiros. Atualmente, isso é voluntário para participantes da 4C além do nível da fazenda. “Esperamos trabalhar em parceria com a 4C para melhorar continuamente seu programa e enfrentar os desafios significativos que o setor cafeeiro enfrenta”, comentou Kakos.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Jim Kalligas

Receitas

Molho de salada agridoce

Ingredientes

– 1 colher (sopa) de mel de Apis
– 2 colheres (sopa) de aceto balsâmico
– 1 colher (sopa) de mostarda Dijon
– Sal a gosto
– 3 colheres (sopa) de azeite

Preparo

Misture os ingredientes, emulsionando bem, provando para acertar o equilíbrio de sabores e gosto. O aceto pode ser substituído por limão, e outros tipos de mostarda também funcionam. Prepare em quantidades maiores, guarde em um vidro e deixe pronto na geladeira. Dura bem 20 dias ou mais. Sirva sobre saladas de folhas.

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Guilherme Kiyoshi, da Kanto Gastronomia

Cafezal

Starbucks inaugura Centro de Apoio ao Produtor em Varginha (MG)

A Starbucks Coffee Company inaugurou seu primeiro Centro de Apoio ao Produtor (FSC, sigla em inglês para Farmer Support Center) no Brasil e o décimo no mundo. Localizado em Varginha (MG), o novo centro visa fornecer recursos às comunidades cafeeiras locais, como parte do compromisso da empresa de adquirir café de forma responsável.

O Centro de Apoio ao Produtor permitirá que a companhia trabalhe junto com produtores, fornecedores e agências locais para aprender mais sobre os desafios ambientais e sociais únicos que a região enfrenta, conhecer suas técnicas avançadas de cultivo e colaborar em soluções de longo prazo para apoiar os produtores.

“A inauguração no Brasil representa um marco importante nos investimentos contínuos da empresa nas comunidades cafeicultoras. Como aspiramos garantir um futuro sustentável do café para todos, acreditamos que o conhecimento que acumularemos, por meio dos relacionamentos desenvolvidos por este Centro de Apoio ao Produtor, desempenhará um papel significativo em nossas ações para impulsionar a cadeia de suprimentos da cafeicultura no Brasil e no mundo”, destaca Alfredo Nuno, diretor dos Centros Globais de Apoio ao Produtor (Global Farmer Support Centers) e da Hacienda Alsacia da Starbucks.

Para promover práticas de cultivo de café transparentes, lucrativas e sustentáveis, os Coordenadores de Sustentabilidade da Starbucks, que trabalham no Centro de Apoio ao Produtor, implementarão projetos, workshops e treinamentos relevantes para as necessidades específicas dos cafeicultores, como melhores práticas de segurança e complexas regulamentações trabalhistas e ambientais. O Centro de Apoio ao Produtor também tem como objetivo fornecer treinamentos locais para as Práticas C.A.F.E., o programa de verificação de fornecimento ético da empresa, que avalia as fazendas em relação a critérios econômicos, sociais e ambientais.

“A presença do novo Centro de Apoio ao Agricultor do Brasil permitirá um diálogo mais direto, oportuno e no campo com os muitos agricultores de nossa cooperativa”, conta Lucio Dias, diretor da Cooperativa de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé). “Esperamos fortalecer nosso relacionamento com a Starbucks e trabalhar juntos para promover nosso objetivo mútuo de produzir café de alta qualidade que cumpra tanto as Práticas C.A.F.E., como as regras e regulamentações locais de forma sustentável”.

São nove Centros de Apoio ao Produtor localizados em países produtores de café em todo o mundo, sendo cinco deles na América Latina. A Starbucks fomenta, por meio de seus centros, agronomia de código aberto e treinamentos em práticas de fornecimento ético a agricultores, independentemente de serem fornecedores da empresa. Em todo o mundo, desde a abertura do primeiro Centro de Apoio ao Agricultor, em 2004, na Costa Rica, a companhia já capacitou mais de 200 mil agricultores por meio do programa.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Café acumula inflação de 8,31% entre janeiro e julho deste ano

O hábito de tomar um café, tão valorizado pelo brasileiro, está custando mais caro. Um levantamento da Associação Paulista de Supermercados (APAS) mostra que o preço do produto nas gôndolas acumula alta de 8,31% no ano (de janeiro a julho).

Uma combinação de fatores responde pelo fenômeno: a valorização do produto no mercado externo, a previsão de uma safra menor em 2021 e a queda da produção do terceiro maior produtor mundial, a Colômbia, o que deve pesar na exportação da commodity brasileira. “O preço da saca quase que dobrou em um ano e o volume exportado pelo Brasil cresceu 17%”, explica Ronaldo dos Santos, presidente da APAS.

Além disso, deve ocorrer uma redução na produção do café arábica (-28,5%) em relação à safra de 2020, devido queda de produtividade. “Apesar das geadas em julho terem prejudicado alguns produtores, é importante ressaltar que ela ocorreu na segunda quinzena do mês, época em que mais de 60% da safra de 2021 já havia sido colhida”, afirma Ronaldo. Mesmo assim, foi o suficiente para resultar em um maior estresse nos preços do café, que não dispõem de estoques públicos.

De acordo com Celírio Inácio, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o aumento nos custos dos insumos, volume da safra, condições climáticas e a continuidade da pandemia de Covid-19 devem provocar um aumento de 35% a 40% nos preços do café até o final de setembro. “O aumento é o maior registrado há pelo menos  25 anos no País”, comenta. Saiba mais aqui.

TEXTO Redação • FOTO Wade Austin Ellis
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