Café & Preparos

Consumo diário de café pode reduzir risco de lesão aguda de órgãos

De acordo com teorias anteriores apresentadas por especialistas, a artéria primária que transporta o sangue para longe do coração, a aorta, era conhecida por endurecer no passado. No entanto, pesquisas mais recentes sugerem que consumir regularmente três ou mais xícaras de café pode ajudar a prevenir a aterosclerose, uma condição na qual uma placa se acumula dentro das artérias e restringe o fluxo sanguíneo.

O consumo diário de café também demonstrou reduzir, em até 23%, o risco de lesão renal aguda (LRA), em que o órgão para de funcionar. As LRAs ocorrem apenas em um em cada 250 indivíduos, mas esse número sobe para um em cada cinco para aqueles que são frequentemente hospitalizados, sugerindo que o consumo de café pode ser benéfico para aqueles que estão enfrentando problemas de saúde.

Esta pesquisa expande o corpus de trabalho, examinando as vantagens para a saúde do café, que foi considerado protetor contra inúmeras doenças progressivas, como câncer, ou distúrbios neurológicos, como o Parkinson. Ainda não se sabe se esse efeito é causado pela cafeína ou por um dos compostos benéficos encontrados no café, como diterpenos, trigonelina ou ácido clorogênico.

Os pesquisadores descobriram que qualquer consumo regular de café reduzia o risco de falência de órgãos em 11% para LRAs, onde os rins falham como resultado de outra doença. Níveis mais altos de consumo regular ofereceram uma redução de 23% nas LRAs, o que pode ajudar as pessoas em risco a tomar precauções para prevenir a insuficiência renal.

Pesquisadores da Queen Mary University of London examinaram as respostas de mais de 8 mil participantes para a saúde do coração e não descobriram nenhuma conexão entre o consumo de café e a probabilidade de contração das artérias. Eles descobriram que consumidores assíduos de bebidas alcoólicas e fumantes eram mais propensos a consumir grandes quantidades de cafeína e ter um grau pior de aterosclerose, o que pode ter fornecido algumas dicas sobre como estudos anteriores chegaram às suas descobertas.

TEXTO As informações são do Newsroom Post / Tradução Juliana Santin • FOTO Ben Kolde

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