Mercado

Orfeu Cafés Especiais lança microlote em comemoração aos 75 anos do MAM Rio

Em comemoração aos 75 anos do MAM Rio – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Orfeu Cafés Especiais lança um café de edição limitada. Em versões torrado & moído e de cápsulas compatíveis Nespresso, o Microlote Orfeu MAM 75 anos já está disponível para venda no e-commerce da marca e no próprio MAM Rio.

Orfeu e MAM Rio carregam similaridades: 1948 foi o ano do primeiro talhão da fazenda Sertãozinho e da inauguração do Museu. Para a criação do Microlote, a marca refletiu sobre a trajetória da instituição e em tantos artistas modernos e contemporâneos que fizeram parte do Museu, como Candido Portinari, Lygia Clark, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Andy Warhol, entre outros.

O Microlote Orfeu MAM 75 anos é um café arábica da variedade catucaí, cultivado a mais de 1.000 metros de altitude, no sul de Minas Gerais. Após seleção, os grãos receberam uma torra média, resultando em uma bebida doce e ácida, aveludada e pungente, com notas de caramelo e chocolate.

Onde comprar?
No Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro) ou no www.cafeorfeu.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

Inscrições abertas para 33º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso

Os cafeicultores brasileiros já podem enviar suas amostras de café sustentável para participar da inscrição do concurso realizado pela illycaffè. O Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso chega em sua 33ª edição selecionando os melhores grãos em duas categorias: Nacional e Regional. Para participar do Prêmio, que incentiva a produção de cafés de qualidade sustentável no Brasil, é preciso realizar a inscrição e enviar as amostras da safra atual até o dia 20 de setembro.

Na Categoria Nacional, serão selecionados 40 produtores finalistas. Desses, os três primeiros ganharão uma viagem ao exterior para participar do 9º Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy em 2024, além de ganhar prêmios em dinheiro e diplomas.

Na Categoria Regional, serão premiados até dois cafeicultores em cada um dos 10 Estados/Regiões, sendo: Minas Gerais (subdividido em Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas); São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e as regiões Centro-Oeste, Sul e Norte/Nordeste. Todos os vencedores e finalistas recebem prêmios em dinheiro e diploma.

A comissão julgadora responsável pela seleção dos cafés é composta pelos especialistas da Experimental Agrícola do Brasil/illycaffè. A análise para a classificação do café é realizada considerando quesitos como: aspecto, cor, tipo, peneiras, teor de umidade, torração e a qualidade da bebida, inclusive com degustação para espresso. Durante o período de inscrição, o produtor poderá vender o lote inscrito e aprovado para a Experimental

A ficha de inscrição e o regulamento completo para o 33º Prêmio estão disponíveis no site do Clube illy do Café.

Endereço para envio da amostra e inscrição:
Experimental Agrícola do Brasil Ltda
Rua Dr. Nicolau de Souza Queiroz, 518 – Vila Mariana
CEP 04105-001 – São Paulo (SP) – e-mail: compras@illy.com

Serviço
33° Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso
Inscrições: de 01/06 até 20/09/2023
Divulgação dos 40 finalistas: Novembro de 2023
Revelação dos vencedores e entrega dos prêmios aos finalistas: abril de 2024
Informações: Link
Regulamento: Link

TEXTO Redação

Cafezal

Região da Alta Mogiana ganha novos sete municípios que produzem café

Referência na produção de cafés especiais, a Região da Alta Mogiana acaba de ganhar 7 novas cidades em sua Indicação Geográfica. A certificação, que atesta a fama e a história de uma região na produção de determinado produto, foi conferida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que passa a reconhecer 23 municípios como sendo da Alta Mogiana quando o assunto é café. Além dos 16 paulistas que já possuíam o selo de origem, agora também fazem parte da lista mais 7 municípios mineiros circunvizinhos.

Com a novidade, as cidades que integram a Região da Alta Mogiana como produtoras de cafés são: as paulistas Altinópolis, Batatais, Buritizal, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cristais Paulista, Franca, Itirapuã, Jeriquara, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Santo Antônio da Alegria e São José da Bela Vista; e as mineiras Capetinga, Cássia, Claraval, Ibiraci, Itamogi, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino.

A IG leva segurança de procedência ao consumidor e qualifica o mercado para o produtor. A conquista foi alcançada pela primeira vez em 2013, após requisição da Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana (AMSC).

“As cidades de Minas sempre fizeram parte da nossa prioridade e, desde que pleiteamos a inclusão desses municípios, já temos feito várias ações regionais que atraem produtores da região. Eles passam a ter mais visibilidade no café e, consequentemente, agregam valor na sua comercialização. Na verdade, há ganho para toda a cadeia. Cafeterias podem encontrar produtores melhores e torrefações, atrair turismo. Enfim, são muitos os benefícios”, afirma Edgard Bressani, presidente da AMSC.

As indicações geográficas são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas agregam valor ao produto, permitindo estabelecer um diferencial competitivo frente aos concorrentes, possibilitam a organização produtiva e a promoção turística e cultural da região. Além disso, o registro ajuda a evitar o uso indevido por produtores instalados fora da região geográfica demarcada.

Sobre a Região Alta Mogiana

Atualmente, a Alta Mogiana conta com mais de 5 mil cafeicultores que cultivam o grão em uma área de aproximadamente de 120 mil hectares e produzem, anualmente, 4,5 milhões de sacas. Localizada na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, a região tem mudas de café cultivadas em altitudes privilegiadas que, aliadas ao uso de uma tecnologia de pós-colheita, enriquecem o sabor e o aroma da bebida.

TEXTO Redação

Barista

Saiba quem são os 20 competidores da 7ª edição da Copa Barista

 

As inscrições para a Copa Barista ocorreram no final de maio e foram muitos profissionais querendo participar.

Confira os 20 competidores e faça sua torcida:

  • Alfredo Souza Prokisch
  • Bruno Taiki Sadano Chiga
  • Daniel Souza Vaz
  • Danilo Maciel Favero
  • Dijalma de Souza Marques Junior
  • Elis de Andrade Bambil
  • Emerson Nascimento
  • Guilherme de Olivera
  • Hugo Silva
  • Kelvin Alves
  • Lucas Salomão
  • Marcel Brito Ribeiro
  • Matheus Castro Magalhães
  • Renan Dantas de Brito
  • Rodrigo Amador Evaristo
  • Samuel Souza Lopes
  • Taina Luna Portella da Cruz
  • Tiago Gonçalves da Rocha
  • Túlio Fernando de Souza
  • Walter Salgueiro

Em breve divulgaremos a ordem das chaves da competição!

Como funciona a disputa?

A Copa Barista coloca dois baristas frente a frente, nas estações A e B. Em um tempo de 12 minutos, os profissionais devem entregar duas unidades de cada uma das três bebidas, seguindo a ordem: dois cafés filtrados no método Melitta (será enviado aos competidores), dois espressos e dois cappuccinos. Os juízes técnicos avaliam a performance durante a preparação. Já os juízes sensoriais comparam, às cegas, as xícaras de ambos os competidores e levantam as plaquinhas referente ao melhor da chave, que passará para a próxima etapa. Acesse aqui o regulamento de 2023.

A sétima edição da Copa Barista conta com patrocínio da Melitta e apoio Nude, Storm, Café Store e Bunn.

Serviço
São Paulo Coffee Festival 2023
Quando: 23 a 25 de junho
Onde: Bienal do Ibirapuera – São Paulo (SP)
Mais informações e ingressos: sãopaulocoffeefestival.com.br

TEXTO Redação

Cafezal

Região Sudoeste de Minas: Cafés especiais e produção entre gerações

A noite da última terça-feira (30) foi de emoção em Guaxupé (MG), com o lançamento da Marca Território Região Sudoeste de Minas. Com a participação de cafeicultores e prefeitos dos municípios integrantes, o evento foi realizado pela Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas e pelo Sebrae Minas. 

“Estamos empenhados em buscar uma nova cafeicultura, inspirando e fomentando a melhoria da qualidade dos cafés produzidos, acreditando no potencial da nossa região com o nosso bioma e o talento inovador e tecnológico das pessoas que fazem parte deste território”, destacou Fernando Barbosa, presidente da Associação. “Com trabalho e dedicação, alcançaremos novos mercados de excelência, com qualidade, processo de governança e rastreabilidade controlada”, completou.

Evento de lançamento da Marca Território Região Sudoeste de Minas – Foto: Gabriela Kaneto

O Sudoeste de Minas é composto por 21 municípios – Arceburgo, Alpinópolis, Alterosa, Bom Jesus da Penha, Botelhos, Cabo Verde, Carmo do Rio Claro, Conceição de Aparecida, Fortaleza de Minas, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi, Jacuí, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende, Passos, São Pedro da União e São Sebastião do Paraíso – e responde por 10% da produção cafeeira de todo o estado de Minas Gerais. Segundo dados da Emater-MG, a região é responsável por colher, em média, 2,6 milhões de sacas de 60 kg anualmente.

“A criação da marca território é um passo fundamental. Ao lançarmos essa marca, estamos reforçando o compromisso do Sebrae em apoiar e impulsionar os setores produtivos de Minas Gerais. Reconhecemos a importância do agronegócio e o papel primordial que ele exerce na economia”, disse, em vídeo, Marcelo Souza, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas.

O evento também contou com a presença do vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, que falou sobre a importância de destacar individualmente as diferentes regiões do estado e parabenizou o trabalho feito pelo Sudoeste de Minas nos últimos anos. “Nós temos, no entorno de Guaxupé, toda a cadeia produtiva bem organizada. Nós temos produtores de excelência, beneficiadores de excelência, exportadores e comercializadores reconhecidos em toda parte. Isso dá pra gente a tranquilidade de saber que, antes do lançamento, a Marca Território Região Sudoeste de Minas já é um sucesso, porque ela, de alguma forma, revela, pelo nome, aquilo que vocês já fazem pelo trabalho, que é a excelência da produção”, disse.

Em 2022, a Associação solicitou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) o reconhecimento da Marca Coletiva Sudoeste de Minas e deu entrada no pedido de Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência (IP). Os cafés da região são cultivados em áreas montanhosas, entre 700 a 1.250 metros de altitude. Na xícara, apresentam um sabor doce, com destaque para notas de chocolate, avelã, caramelo, frutas amarelas, frutas secas, mel e melaço; aroma de chocolate, frutado e açúcar mascavo; acidez cítrica; e corpo denso.

Cafeicultura que passa de geração para geração

Para conferir mais de perto o trabalho realizado na região, a equipe da Espresso foi convidada pelo Sebrae e pela Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas para conhecer a Fazenda São Domingos, localizada no município de Muzambinho, onde fomos recebidos por Suzana Santos Passos, acompanhada de seu marido Wilson e de seus irmãos Sérgio e Soraia.

Da esquerda para a direita: Suzana, Armando, Sérgio, Wilson, Maria Célia e Soraia – Foto: Gabriela Kaneto

Suzana é filha de Armando e Maria Célia, que adquiriram a propriedade há mais de 60 anos. Ela contou que sua família sempre teve o hábito de preservar a natureza e mostrou, através de fotos, todo o trabalho de seu pai na revitalização das árvores no perímetro da fazenda. Hoje, 30% dos 200 hectares totais são de área de preservação permanente e reserva legal. “Para nós, a terra é mais um membro da família e existe todo um cuidado para preservar o que ela dá”, disse. 

Apesar das décadas dedicadas ao cultivo de café, foi em meados de 2002 que eles passaram a aprimorar os processos na lavoura e na gestão da propriedade. Para isso, tiveram ajuda do Educampo, que hoje conta com sete grupos formados na região. “Com os tratos culturais, conseguimos um grão que rendesse mais. E, através das técnicas que o Sebrae ensinou pra gente, temos um processo rigoroso na produção e pós-colheita”, comentou a produtora. 

Foto: Gabriela Kaneto

A Fazenda São Domingos realiza um processo detalhado de rastreabilidade em cada talhão de café a partir do momento que ele é colhido, ou seja, todos os passos são registrados: o dia da colheita, o processamento, a data que entrou no lavador, o período que ficou no terreiro, em qual terreiro foi colocado, o dia que entrou e saiu do secador, o nível de umidade, qual tulha ele ficou armazenado e por quanto tempo, e por aí vai. “Se algum comprador quiser saber a história de um determinado café, está fácil”, explicou Suzana. Atualmente, a propriedade produz 3 mil sacas de café por ano. O cultivo é realizado em 86 hectares e conta com pés das variedades catuaí, catucaí, mundo novo, icatu e acaiá, plantados entre 980 e 1.200 metros de altitude. 

Como grande parte da lavoura está situada em área montanhosa, o tipo de colheita que predomina na fazenda é a manual. “Por conta do relevo, nós trabalhamos muito mais com pessoas do que com máquinas. Temos que fazer uma grande logística para implementar maquinário. Precisamos capacitar as pessoas para que se adequem às técnicas. Ainda temos dois ou três que estão desde o começo da propriedade, agora estamos com uma geração nova. Nós vamos além do empresarial e estamos muito agarrados à parte emocional”, destacou ela.

Foto: Gabriela Kaneto

Na lavoura, outro ponto de destaque é a aplicação da agricultura regenerativa. Ao andar pelos cafeeiros, é possível perceber uma vegetação proeminente nas ruas do cafezal. “O grande desafio que temos hoje na cafeicultura são as doenças. Quando você trata o solo, a planta tem alimento e uma melhor estrutura, então ela fica doente menos vezes”, contou Reginaldo Dias, que também produz café na região e nos acompanhou na visita. “Quando proporcionamos os nutrientes no alimento, diminui a necessidade de adubo químico. Então o que a planta está comendo ela manda para os frutos, e os frutos é o que vamos consumir”.

A visita também contou com a presença de Claudia Leite, especialista em ESG e sustentabilidade na Hilo Consultoria. Através de uma degustação no meio do cafezal, ela explicou sobre as diferenças sensoriais de um café commodity para um café especial e destacou a importância da agricultura familiar, da rastreabilidade e da preservação para a obtenção de um produto de qualidade.

Da esquerda para a direita: Fernando Barbosa, Suzana e os representantes do Sebrae na visita, Lucilene Pessoni e Leonardo Mól – Foto Gabriela Kaneto

“Estamos vendendo muito mais do que café, estamos vendendo a nossa vida, a nossa experiência, a nossa história, os nossos valores, aquilo que a gente acredita e que fazemos com muito amor, que é produzir café. Um café de qualidade e diferenciado”, comentou Leonardo Mól, gerente da Regional Sudoeste e Centro-Oeste do Sebrae Minas.

Para finalizar, Fernando Barbosa, presidente da Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas e cafeicultor do município de São Pedro da União, comemorou o lançamento da marca e agradeceu à todos os envolvidos no processo: “Para nós, agora, é muito importante sermos reconhecidos pela região do Sudoeste de Minas. Hoje somos a 14ª região de origem controlada. Ainda temos etapas a serem concluídas, mas já estamos no mapa. Já podemos dizer que somos da Região Marca Território Sudoeste de Minas”.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Gabriela Kaneto

Café & Preparos

Anota na agenda: 2ª edição do São Paulo Coffee Festival acontece entre 23 e 25 de junho

De 23 a 25 de junho você é o nosso convidado para participar da 2ª edição do São Paulo Coffee Festival, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. O evento internacional que nasceu há mais de 10 anos e atrai grande público em cidades como Amsterdã, Cidade do Cabo, Londres, Los Angeles, Milão e Nova York, traz para São Paulo a celebração da comunidade e cultura do café para o público amante da bebida, com atividades que vão de degustações, passando por oficinas interativas e sensoriais, à workshops com grandes especialistas desse universo. 

O evento desse ano terá cerca de 100 marcas e patrocínios de 3corações, Café Orfeu, Melitta e Nescafé, apresentando um crescimento de 60% em relação à primeira edição e mostrando que o projeto chegou para reafirmar o sucesso que tem feito em outros países.

A experiência com café especial continua sendo a protagonista do evento, que além da presença de cafeterias e micro torrefações, traz para o público apresentações como o Latte Art ao vivo, e receitas de drinques clássicos e contemporâneos feitos a partir do grão, técnicas de vaporização e muito mais. 

Outro destaque vai para a ‘Sensory Experience’, área patrocinada pela Nescafé recheada de atrações sensoriais. A grande novidade deste ano é que serão duas salas para até 15 pessoas com programação simultânea, com duas opções de horário durante o dia. Confira a programação no site. 

O festival apresenta ainda o retorno da Copa Barista, campeonato que este ano tem patrocínio da Melitta, e premiará em dinheiro os melhores competidores na preparação de espressos, cappuccinos e filtrados. 

A edição 2023 ocupará todo o piso térreo e o primeiro andar da Bienal e conta com uma variedade ainda maior de experiências gastronômicas e culturais. Na famosa área ‘A Cozinha’, patrocinada pela 3corações e A Tal da Castanha, chefs convidados apresentarão dicas de harmonização com café e receitas especiais. O evento conta, ainda, com um espaço dedicado a Torrefação para quem quer conhecer mais sobre o processo, este patrocinado pela Café Orfeu.

Outro ponto alto será a área musical e de alimentação. Este ano, o ‘Café & Música’ é inspirado no formato do projeto em Londres e estará localizado em um espaço central do festival, dando ainda mais destaque às atrações musicais. Na área externa do pavilhão, ficará a área de alimentação – 50% maior que na edição anterior. 

E, ainda, o São Paulo Coffee Festival e a Cervejaria Tarantino criaram uma cerveja especial para o evento. Os visitantes poderão conhecer a bebida exclusiva durante os três dias da iniciativa, no Beer Bar. A Coffee Lager (5,1%) do festival é uma cerveja do estilo Vienna Lager com infusão de café Catuaí Amarelo da Serra da Canastra. Tem característica maltada moderada, notas de pão levemente tostado, suave dulçor e cremosidade, equilibrados pelo amargor assertivo do lúpulo, com final seco. O café adiciona uma camada de complexidade torrada no sabor e complementa o conjunto com elegante aroma de frutas amarelas. Além da novidade exclusiva, o evento também contará com os demais rótulos tradicionais da Tarantino.

“O segundo ano desse evento tão importante para a categoria de Café Especial vem para reafirmar a história que está sendo construída. Assim como acontece nas outras capitais do globo, esse projeto é pensado a longo prazo, com cuidado a cada edição. E para esse ano, levamos em consideração os feedbacks dos participantes e visitantes do ano passado para, assim, oferecer a melhor experiência para o consumidor.”, finaliza Caio Alonso, diretor da Café Editora e organizador do São Paulo Coffee Festival.

A programação já está disponível no site.

Os ingressos, que se encontram no segundo lote, saem por R$80 (diária). Esse valor se estende até um dia antes do evento. Já na bilheteria, durante os dias de Festival, o preço vai para R$100. O passaporte para os três dias custa R$160; e a categoria VIP (ingressos limitados) sai a partir de R$170, que além da participação no evento com todas as atrações, inclui entrada exclusiva, direito ao kit com ecobag, um drink especial + brindes e acesso à área VIP, localizada no mezanino.

O São Paulo Coffee Festival tem patrocínio master de 3 Corações, Café Orfeu, Melitta e Nescafé; apoio de Nespresso, Café Store, A Tal da Castanha e Prefeitura de São Paulo por meio da Secretaria de Turismo, com realização da Allegra Events e Revista Espresso/Café Editora.

SERVIÇO 

Quando: 23, 24 e 25 de junho

Horário: Sexta-feira (23/06) das 14h às 21h, sábado e domingo (24 e 25/06), das 10h às 18h.  

Onde: Fundação Bienal de São Paulo. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo. 

Ingressos: R$80 (diária); R$160 (passaporte para os 3 dias de evento); a partir de R$170 (VIP). A venda acontece pela plataforma Ticket 360.

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

CafezalMercado

9º Coffee Dinner & Summit debate melhorias para cafeicultura

Na última sexta-feira (26), foi realizado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em São Paulo (SP), o 9º Coffee Dinner & Summit. Com tema “Crescimento da produção: seus desafios e oportunidades em tempos de ESG”, o evento reuniu líderes e interessados no segmento da cafeicultura em um dia recheado de palestras e conversas em busca de melhorias no setor.

O deputado Evair de Melo destacou as atenções necessárias para o sistema tributário e melhorias na comunicação. “Temos que somar esforços para o desenvolvimento do país, remunerar melhor os trabalhadores para que o Brasil possa liderar as plataformas internacionais’’, apontou. 

Na sequência, Marco Aurelio, diretor-presidente do Sicoob, realizou uma apresentação em que destacou os pontos da política monetária do Brasil e a expectativa da nova safra do café, que volta a se recuperar e um aumento no consumo. 

A palestra sobre Mercado Global de Café iniciou com a apresentação de Albert Scalla, da StoneX. Ele afirmou que precisamos promover agressivamente o consumo do café nos países consumidores, mas igualmente nos países produtores. “É importante que ele tenha o poder da escolha, acesso a várias possibilidades e que tenha uma experiência prazerosa em casa’’, explicou Albert. Já Cyrille Janet, vice-presidente da SCTA, detalhou pontos trabalhados da empresa com o café e das opções oferecidas ao consumidor. 

Bill Murray, presidente e CEO da NCA, explicou sobre pesquisas realizadas duas vezes ao ano para entenderem o comportamento do consumidor. Em 1950, 80% dos americanos bebiam café uma vez por dia. A bebida era deixada em uma cafeteira e poderia ser reaquecida na parte da tarde. Já em 2004, as pessoas bebiam o café com mais frequência, um aumento de 23% em relação a 1950. 

“O café é a primeira bebida para os americanos, eles entram no mercado de trabalho e bebem mais café, o que aumenta o consumo em nível per capita e as pessoas mais velhas buscam por inovação nessa área. É pouco provável que tenhamos mais pessoas bebendo café, não vamos conseguir converter isso. Às vezes ela não gosta, mas as que bebem aumentam o consumo, essa é a oportunidade’’, completou. 

Bill apontou que os americanos preparam predominantemente café em casa, com pouco menos de um terço consumindo a bebida fora de casa e 62% já associam o grão ao Brasil, país que fica em terceiro lugar no ranking de qualidade pela visão dos americanos, atrás da Colômbia e da Costa Rica. 

Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), que completa 50 anos, destacou os programas de qualidade desenvolvidos ao longo dos anos, respeitando toda a cadeia. “Apenas 4,7 milhões de sacas separam o consumo do Brasil dos Estados Unidos, consumimos cerca de 1.350 xícaras per capita, com crescimento sazonal em maio e junho. A relação do brasileiro com café é emocional, união, reunião entre amigos e família”, pontuou. 

Para fechar, Rodrigo Mattos, analista sênior de bebidas alcoólicas, café e cannabis da Euromonitor, apresentou sobre o mercado asiático, que tem descoberto os cafés especiais em um mercado baseado no uso do solúvel. “As três tendências que podemos avaliar é a tecnologia, com aplicativos de entrega, avanços em máquinas de venda automática; portabilidade, com aumento dos drinques prontos para beber e os métodos de preparo individual como sachês de café gelado e café instantâneo especializado; e a atenção pós-pandemia, com horários de trabalho flexíveis, aumento do uso de aplicativos, preferência por experiências digitais rápidas. Além disso, é importante olhar o café como ingrediente e não só bebida final’’, explicou Rodrigo. 

A sequência do evento foi com o “Painel Associações Globais de Café” e contou com a participação de Eileen Gordon, Secretária Executiva ECF; Michael von Luehrte, Secretário geral SCTA; Bill Murray, Presidente e CEO NCA; Cyrille Janet, Vice-presidente SCTA; Marcos Matos, CEO do Cecafé; Hannelore Beerlandt, Conselheira do Café EC DG INTPA  sistemas alimentares resilientes e sustentáveis; e Vanúsia Nogueira, Diretora Executiva da OIC. O debate foi em torno da legislação europeia, que, segundo Hannelore, busca manter as florestas e os negócios sustentáveis. “O texto original diz que a legislação não é para impedir o desflorestamento, mas, sim, contribuir para sua diminuição’’.  

Vanusia Nogueira destacou que a OIC tem buscado trabalhar cada vez mais com a casa da diplomacia do setor de café especial. “Buscamos o equilíbrio entre os dois processos, trabalhando como uma força-tarefa trazendo processos com principais problemas, soluções e desafios, com o intuito de levar os países que estão longe do campo a conhecer mais a realidade e o que pode ser feito’’, explicou. 

A diretora executiva da OIC apontou que o consumidor está cada vez mais engajado e que busca conhecer sobre rastreabilidade e sustentabilidade, mas isso não é a realidade de muitos consumidores que compram o café por preço. “E aí que precisamos nos unir para explicar para essa cadeia sobre o que é o café especial’’, completou. 

Eileen Gordon pontuou a importância de acompanhar como será feita a implantação desse acordo da União Europeia e Michael Von completou dizendo que são muitos aspectos e direções até 2030. “É uma pauta muito complexa no legislativo europeu. Temos que ter regras claras de importação, os produtores precisam estar em conformidade com tudo que deverá ser entregue. Nosso papel como associação é levar para empresas e membros ferramentas para estar em conformidade com tudo isso’’, completou Michael. 

O Coffee Dinner & Summit contou, ainda, com um painel logístico de exportação de café e de sustentabilidade. Representantes do Vale da Grama apresentaram produtos da região aos participantes no estande do Sebrae, onde foram realizadas degustação e promoção dos cafés especiais da região. Segundo o gestor de Agronegócio da entidade, Junior Correia, há vários anos essa origem produtora se destaca pela produção e pela comercialização de cafés especiais, em uma área muito próspera para a cafeicultura.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Gabriela Kaneto

Mercado

Baobá Cafés aposta na verticalização para expandir negócios no mercado de cafés especiais

Com o objetivo de proporcionar uma experiência de fazenda através de seus produtos, o Grupo Baobá aposta na integração total da operação, do campo ao consumo. A ideia é contemplar o acompanhamento e a rastreabilidade em todo o processo para a garantia da qualidade, englobando todos os aspectos humanos, recursos e tecnologias desde os pés de café, passando pela torrefação, chegando às quatro cafeterias da marca e à mesa dos consumidores.

Hoje, os cafés especiais da Baobá são validados por Q-Graders, especialistas nos protocolos da Specialty Coffee Association (SCA), órgão que define padrões internacionais de avaliação. Além disso, a marca leva o selo “Rainforest Alliance”, que indica a responsabilidade ambiental, igualdade social e viabilidade econômica das comunidades agrícolas, e o selo “Eu Reciclo”, que garante compromisso com a compensação ambiental por meio de contribuição financeira.

Além da verticalização das operações, a Baobá também iniciou em 2021 um movimento de negócio internacional com a inauguração de uma loja em Portugal. Com o investimento, a marca reforça o objetivo de levar para outros países a excelência dos cafés brasileiros. “Globalmente já somos reconhecidos como o país que mais produz e exporta café verde. Em Portugal, chegamos com a proposta de levar ao consumidor a experiência completa, com torra e cafeteria em um mesmo local”, explica a CEO, Monna Brandão.

No último mês de abril, a Baobá deu sequência ao seu plano de expansão com a inauguração da terceira cafeteria no estado de São Paulo, a unidade localizada no Shopping Iguatemi, em Campinas. As outras unidades estão situadas no Shopping Higienópolis, inaugurada em 2022, e na Avenida Paulista, também na capital.

Mais informações: www.fazendabaoba.com.br 

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

Cooxupé lança protocolo de sustentabilidade para comunidade cafeeira global

A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (MG) apresentou para o mercado e consumidores de café o seu protocolo próprio de sustentabilidade chamado “Gerações”. O lançamento foi realizado pelo presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, na noite de 25 de maio, durante o fórum global Coffee Dinner & Summit, que aconteceu em São Paulo (SP)

Além de lançar o Protocolo Gerações, a Cooxupé foi homenageada pelo evento organizado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em reconhecimento à liderança nas exportações de café pelo desempenho de 2022, quando a cooperativa exportou 5,6 milhões de sacas de café verde tipo arábica para 50 países.

Presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, recebe homenagem à cooperativa pelo desempenho nas exportações em 2022

Protocolo Gerações: Café para os consumidores mais exigente

De acordo com a Cooxupé, a adoção de práticas sustentáveis e a agenda ESG já fazem parte da realidade da cooperativa para garantir um futuro melhor aos mais de 18 mil cooperados e ter a qualidade e procedência do café produzido cada vez mais reconhecido diante das exigências do mercado e do consumidor.

O trabalho resultou na implantação do Protocolo Gerações, que define diretrizes e níveis para que a cooperativa e seus cooperados estejam integrados à nova realidade: de que a longevidade e a qualidade do grão estão profundamente ligadas a um sistema de produção economicamente sustentável, em harmonia com o meio ambiente e com os produtores, suas famílias e seus funcionários

Por meio do protocolo, a Cooxupé e seus cooperados vêm adotando as melhores práticas para garantir resiliência, além de aprimorar as condições de trabalho nas propriedades e, assim, produzir um café sustentável do ponto de vista social, ético e ambiental. “A maioria dos nossos cooperados representa a agricultura familiar, então nosso maior desafio é que todos integrem este programa inclusivo para serem beneficiados com maior competitividade no mercado e produzir um café que atenda o consumidor do futuro”, explica o presidente, Carlos Augusto

O protocolo inclui as diferentes realidades e variações de cada produtor, como tamanho de produção, recursos, entre outros fatores. Para garantir transparência nos processos, o Gerações traz quatro níveis diferentes de sustentabilidade. “Todos esses níveis congregam um conjunto de requisitos. Dessa forma, os cooperados são estimulados a cumprir com os compromissos mínimos de sustentabilidade (Nível 1), aumentando os comprometimentos para, assim, progredir aos demais níveis”, explica o presidente

O Protocolo Gerações foi desenvolvido em parceria com a SCS Global Service, órgão com 40 anos de experiência em certificação ambiental, de sustentabilidade e de qualidade de alimentos. “Os produtores estão conscientes e aceitando muito bem o modelo do nosso protocolo. Até porque é um programa inclusivo, transparente e muito representativo, pois tem o cooperativismo na sua essência. Porém, para fechar os demais pilares da sustentabilidade, será necessário envolvimento de todos os elos da cadeia. E, nesse sentido, estamos muito otimistas”, garante o superintendente comercial da Cooxupé, Luiz Fernando dos Reis

Outro objetivo da Cooxupé ao adotar e lançar o protocolo de sustentabilidade é a busca por preços justos e agregação de valor aos seus produtos. “Não há responsabilidade social e nem compromisso ambiental se não houver desenvolvimento econômico”, ressalta o superintendente

Para ele, a sustentabilidade e a agenda ESG são os desafios do momento e que a cooperativa deve comprovar ao mercado a qualidade do café comercializado. “A prática do cooperativismo fielmente desenvolvida na Cooxupé nos permite disponibilizar ao cooperado o suporte adequado para se adequar às diversas necessidades do mercado. Seja qual for a exigência, seremos resilientes e estaremos preparados para o futuro”, conclui Luiz Fernando.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Barista

Uma pessoa é uma pessoa por meio de outras: Conheça o projeto social cafeinado Ubuntu

Ouvimos muito uma frase que o café é feito por pessoas, ou que move pessoas, e é isso mesmo que o barista e instrutor Ronaro Soares, focado na área da educação e capacitação sobre o café, propõe. 

O mineiro de Contagem vem de uma família simples. Perdeu a mãe cedo, não conheceu seu pai e foi adotado aos 21 anos por uma família que proporcionou a chance de estudar, trabalhar e investir em seus sonhos. Foi em 2019 que ele se mudou para São Paulo e começou a trabalhar com café. 

“No café tive muitas oportunidades e ferramentas para me desenvolver. Além da experiência sensorial com o alimento café, pude me desenvolver e evoluir como pessoa e profissional’’, explica ele, que começou no setor administrativo e foi se aventurando pelas fazendas e especializações no universo cafeeiro. 

“Pensando em todas as oportunidades que tive, encontrei nos projetos uma forma de realizar uma mudança social. Na pandemia, comecei a estudar empreendedorismo social, participei de projetos on-line que me conectaram com pessoas do Brasil todo, África, Europa e, através disso, nasceu o Ubuntu’’, conta. 

Ronaro explica que Ubuntu é uma antiga palavra africana e tem origem na língua Zulu. Uma sociedade sustentada pelos pilares do respeito e da solidariedade, e que trata da importância das alianças e do relacionamento das pessoas, umas com as outras. 

O projeto visa a introdução ao universo do café de forma gratuita, com especialistas do mercado. As inscrições iniciam neste sábado (27). A intenção é oferecer um curso a distância para pessoas que queiram trabalhar ou já trabalham com café,e não têm condições de investir financeiramente em cursos.

“Serão três meses de formação e um encontro presencial por mês. Os temas envolvem: Introdução ao café especial, Extração do café coado, Barista básico, Oportunidades de trabalho na área do café, Ferramentas e Oportunidades, Atendimento ao Público, Postura e Comunicação, Empreendedorismos Social e a formatura’’, comenta. 

As aulas terão duração de 2h e cada uma contará com uma atividade para que os alunos sejam avaliados em seus desempenhos. Todos os alunos terão a oportunidade de fazer estágio em uma cafeteria de São Paulo, com chances de serem contratados. 

Saiba mais sobre o projeto e o link para as inscrições no Instagram @ubuntucafe.social. Marcas que queiram apoiar, basta entrar em contato via Instagram. 

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Divulgação
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