Mercado

Crescimento do e-commerce segue firme em 2021

Um ano do anúncio da pandemia de Covid-19 e os impactos em diversos setores da economia brasileira são grandes. A maioria dos segmentos sofreu um impacto negativo, mas algumas exceções tiveram um saldo positivo durante o ano de 2020, e esse foi o caso do e-commerce.

Segundo o Movimento Compre&Confie, que nasceu a partir da mobilização de várias lojas para construir um mercado mais seguro e confiável para as compras on-line, o e-commerce cresceu 56,8% entre janeiro e agosto do ano passado. Agora, em 2021, a expectativa é de que o comércio eletrônico cresça 32%, aponta o relatório da XP Investimentos.

O crescimento desse segmento já era esperado em 2020, mas a chegada da pandemia, as necessidades de isolamento social e o fechamento do comércio fizeram com que o e-commerce explodisse no cenário nacional.

De acordo com Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier, transportadora especializada em cargas expressas, assim como a maioria dos setores, o mercado de varejo on-line também passou por um momento de profunda transformação e com ela muitas lojas precisaram aprimorar seus serviços digitais. “Empresas que já pensavam, há tempos, em apostar no comércio eletrônico foram obrigadas a acelerar seu processo de entrada e enxergaram o momento como a melhor oportunidade de crescimento”, completa.

Além disso, o comportamento do consumidor vem mudando nos últimos anos. Segundo o estudo Consumer Insights da Kantar, o comércio eletrônico ganhou espaço na preferência dos consumidores: 68% dos brasileiros que responderam à pesquisa disseram que os aplicativos de entregas em domicílio os satisfazem totalmente no quesito velocidade, 63% por conta da facilidade de uso, 64% pela qualidade dos produtos e 77% pela facilidade de pagamento.

Para Guilherme, isso demonstra que os consumidores perceberam como é simples fazer compras pela internet e criaram confiança nessa operação. “É uma questão básica também. Hoje vemos leia mais…

TEXTO Redação

Receitas

Cookies de cacau e café

Ingredientes
– 230 g de farinha integral
– 30 g de cacau
– 230 g de açúcar (50% demerara e 50% mascavo)
– 150 g de óleo de girassol
– 90 g de café coado “forte” (90 g de água para 45 g de pó)
– 1 colher (chá) de baunilha
– 1 colher (chá) de fermento biológico
– 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
– 1 pitada de sal
– 250 g de chocolate: 70%, ao leite ou misturados, a seu gosto

Preparo
Misture primeiramente todos os ingredientes líquidos. Aos poucos incorpore os secos nesta mistura, deixando o chocolate por último. Deixe a massa na geladeira de um dia para outro. Para montar os cookies, faça bolinhas, coloque-as na assadeira deixando um espaço entre elas e leve-as para assar em 170 oC, por 12 a 15 minutos.

Rende 10 cookies de 100 g cada um

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Izabela Tavares, da Iza Padaria Artesanal

Barista

Eystein Veflingstad: “Eu andava pela faculdade com uma prensa francesa de 1 litro”

“Sempre achei muito interessante, porque é uma ciência. É divertido, mas difícil. Tem que controlar muitos fatores”. O mestre de torra norueguês Eystein Veflingstad poderia estar falando do próprio ofício. Essa é, no entanto, a explicação para uma de suas paixões, a fotografia. “Acho que essas características foram o principal motivo para eu me interessar por café”, avalia. Ele conheceu o barismo quando estudava a oitava arte no Canadá, no final dos anos 1990.

Com o advento das imagens digitais, na época, ele desistiu de trabalhar com fotografia analógica e passou a se dedicar ao café. Há mais de cinco anos é dono da 3ª Onda Café, empresa baiana que forma e instrui produtores pelo Brasil. Com sotaque peculiar, dominando o português, ele viaja o ano inteiro pelas regiões produtoras. Apesar da grafia um pouco diferente, Eystein tem o nome do célebre cientista, e não é por acaso. Gosta da tecnologia, mas se dá melhor mesmo é na relação com as pessoas. Em 2014, foi campeão norueguês no concurso nacional de aeropress e é o organizador do campeonato nacional desse método no Brasil, que está na terceira edição.

Como é a vida de um consultor de café?

Um consultor vai dedicar 20% do dia dele para revisar cursos, desenvolver projetos novos. Ele gasta 60% do tempo prospectando clientes, tentando abrir mercado. No final, tem 20% do tempo livre para realmente fazer o que ama. Eu amo torrar café, dar cursos, mas estou há um ano e meio trabalhando mais com produtores, especialmente os pequenos.

Qual é o perfil deste agricultor com o qual você trabalha?

São produtores familiares, alguns com filhos crescidos, que estão tentando trabalhar com café de qualidade. Já trabalharam com commodity, mas o retorno é muito baixo e uma fazenda pequena tem custos muito altos. Eles geralmente moram em casas que têm goteira quando chove, um carro popular para atender a todos, tudo muito simples. É uma vida difícil.

Como é sua relação com eles?

Muitas vezes recebo convites para me hospedar com eles e ver como podemos criar um café especial. Para quem trabalha com commodity, não é tão difícil mudar. O próximo passo é o mais detalhado: depois do período da consultoria, é preciso saber torrar amostras e provar o café. Senão, esses agricultores vão ficar nas mãos das pessoas que compram o produto. No final, você ganha duas vezes, porque também prova os cafés, que é o melhor da experiência. Já comecei a trabalhar com produtores que estavam com cafés de 78 pontos e conseguimos aumentar até 6 pontos em apenas um ano de trabalho.

Como você vê o mercado de café brasileiro?

Alguns anos atrás era difícil beber uma boa xícara de café. Isso está mudando porque somos um monte de torrefadores pequenos procurando qualidade. Se um produtor tem duas sacas de um café incrível, ele tem cliente. Temos como fazer pesquisa, o produtor consegue investir tempo e conhecimento para fazer um café bom. Parece que estamos indo devagar, mas café é assim mesmo.

Por que você veio para o Brasil?

Eu e minha esposa, Marina, que é brasileira, vivemos na Noruega por quase dez anos. Ela queria voltar para cá, e eu tinha certeza de que conseguiria algo bom para fazer aqui. Tinha uma amiga mineira, de uma cidade perto de Caparaó e de Manhumirim, a Josiane Cotrim, que me dizia que eu precisava ir à Semana Internacional do Café. Fui à edição de 2014, conheci um monte de gente, fui convidado para visitar fazendas… Isso realmente foi o meu lançamento aqui, abri a 3ª Onda naquele ano mesmo.

Você se lembra da primeira em vez que provou café?

Eu fiz café pela primeira vez com uns 12 anos, quando era escoteiro. Estava na floresta, usei meio pacote de pó e 1/2 litro d’água. Foi terrível. Comecei a me interessar pelo café de qualidade quando estava na faculdade. Na cidade canadense em que morei, tinha uma cafeteria com bons cafés. Nas férias de verão, na Noruega, arrumei um emprego com fotografia durante o dia e, de noite, trabalhava na cafeteria ao lado do estúdio. Voltei para a escola com 8 quilos de café. Eu era o rapaz que andava pela faculdade com uma prensa francesa de 1 litro, só para mim.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso referente aos meses setembro, outubro e novembro de 2017 – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Clara Campoli • FOTO Vitor Macedo

Mercado

Pesquisa Abic: consumo interno de café no Brasil registrou crescimento em 2020

A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) realizou uma coletiva de imprensa on-line e divulgou dados que mostram a importância do café no dia a dia dos brasileiros e na indústria nacional.

Os números de consumo revelam que, apesar da crise econômica gerada pela pandemia que afetou diversos setores em 2020, a procura por café seguiu crescendo, com um aumento de 1,34% em relação ao mesmo período analisado no ano anterior.

Em relação à indústria, a Abic revela dados de uma pesquisa qualitativa, a primeira realizada em duas décadas no Brasil, que mostra que 82% do setor é composto por micro e pequenas empresas e a produção industrial se concentra no Sudeste (76,6%).

O consumo interno de café no País registrou crescimento em 2020: foram 21,2 milhões de sacas entre novembro de 2019 e outubro de 2020, o que representa uma alta de 1,34% em relação ao período anterior, que considerou dados de novembro de 2018 a outubro de 2019.

Os números coletados pela Abic revelam ainda que, no ano passado, o Brasil manteve a posição de segundo maior consumidor de café do mundo. Dados da última pesquisa realizada pela Euromonitor em 2019 destacam o País como maior mercado mundial em volume total de café como bebida quente. Quando analisado o consumo per capita, observa-se que, em 2020, ele foi de 5,99 kg por ano de café cru e 4,79 kg por ano de café torrado. O bom desempenho na mesa leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Andrea Tummons Ehymer

Mercado

Estados Unidos importa 19% dos cafés brasileiros exportados em fevereiro

O relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) aponta que no mês de fevereiro foram exportadas 3,3 milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado e moído, um aumento de 9% em relação ao mesmo período de 2020.

A receita cambial gerada com os embarques foi de US$ 423,7 milhões, crescimento de 4,7% em relação a fevereiro do ano passado. Na conversão em reais, o valor foi de R$ 2,3 bilhões, apresentando aumento de 30,6%. Já o preço médio da saca foi de US$ 129,19 no período.

No segundo mês deste ano, as exportações de café verde (arábica e canéfora) atingiram 3 milhões de sacas, registrando crescimento de 11,2% ante fevereiro do ano anterior. O café arábica representou 81,9% do volume total exportado no mês (2,7 milhões de sacas), o canéfora (conilon e robusta) ocupou 9,5% de participação nas exportações (312,3 mil sacas) e o solúvel, 8,5% dos embarques (278,4 mil sacas). Tanto o café arábica quanto o canéfora apresentaram aumento nos volumes exportados, de 8,5% e 42,7%, respectivamente, quando comparado a fevereiro de 2020.

“As exportações brasileiras de café se mantiveram firmes no mês de fevereiro, registrando o crescimento de 9% em relação ao ano anterior. Analisando-se os números parciais do ano safra 2020/2021, observa-se recorde das exportações entre julho de 2020 e fevereiro de 2021 em relação ao mesmo período de anos anteriores, refletindo as ótimas condições da safra passada e o potencial cenário para um novo recorde no encerramento do ciclo. Esses resultados demonstram que os diferenciais brasileiros continuam competitivos e que somados à excelente qualidade e à sustentabilidade aplicada nas lavouras, tornam o café brasileiro mais atrativo e fortemente demandado na bolsa de Nova York, onde o país se destacou como uma das principais origens de entrega de cafés de qualidade”, declara Nicolas Rueda, presidente do Cecafé.

Janeiro e fevereiro de 2021

Neste período, o Brasil exportou 6,9 milhões de sacas de café, apresentando um desempenho positivo em relação ao mesmo período do ano passado, com crescimento de 6% nos embarques. As exportações de café verde apresentaram alta de 8,1%, atingindo 6,3 milhões de sacas, sendo que os embarques de café arábica (5,8 milhões de sacas) cresceram 6,7% e os leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Em meio ao tsunami, como ficará o consumo de café?

Impossível não falarmos do impacto que a pandemia do coronavírus teve e ainda terá no nosso mercado de café especial. Nas próximas páginas conheça o retrato baseado em pesquisas e dados que mostram  por que acreditamos que, agora sim, estamos mergulhando em uma onda forte, incerta e repleta de novos desafios

“Hoje eu acordei com uma vontade danada de tomar café.” Quantos brasileiros levantam todos os dias com essa memória afetiva de uma xícara da nossa bebida predileta depois da água. Entre os lares brasileiros, 98% têm o hábito de tomar diariamente a bebida que resulta desse fruto que chega à mesa de milhões de consumidores depois de passar por processos bem específicos no campo e de industrialização.

A questão é que – como muitos produtos – o café tem variedades, tipos e classificação que o separam em categorias. A forma como ele é colhido, o processamento na lavoura, a secagem no terreiro, depois a seleção e todos os sabores que ele terá a partir da torra alteram o caminho que esse grão vai tomar até chegar à xícara de algum apreciador.

A história de cada cafeicultor nas mais de vinte regiões produtoras do País e, indo além, nos mais de cinquenta países que cultivam café no mundo importa, e muito, pois dá vida a 1,6 bilhão de xícaras diárias consumidas em todo o globo. Muito além da quantidade de produção, porém, que abastece milhões de pessoas no mundo, o café tem separações por qualidade, o que define seu preço ao torrefador e ao consumidor – se quisermos encurtar bem essa cadeia. E é sobre esse nicho de mercado – o café especial – que vamos falar. De acordo com a Euromonitor International. em 2019 o mercado de cafeterias com serviço de cafés e chás especiais movimentou no mundo  64 bilhões de dólares. Com dados promissores de crescimento para os próximos anos, o café, e o mundo, sofreu uma ruptura sem precedentes.

As três ondas do café

O café – como hábito de consumo – vive três ondas pelo mundo. É importante conhecer a história recente. Por volta de 1945, pós-II Guerra Mundial, o crescimento econômico do Ocidente impulsionou a primeira onda do café, que era visto como produto para dar energia, em volume, sem preocupação com qualidade, apenas com o intuito de criar o hábito dentro das casas; desse movimento fazem parte marcas atuais como Keurig Green Mountain (Keurig Dr Pepper), Mondelez, D.E. Master Blenders, Nestlé, entre outras.

O conceito do café especial foi mencionado pela primeira vez em 1974, pela norueguesa Erna Knutsen. A segunda onda, representada pelo nascimento das marcas Starbucks e Peet’s Coffee, começa exatamente nessa década, com foco no espresso e nas bebidas que derivam dele. A necessidade de ter parâmetros e consistência leva ao preparo mais homogêneo de receitas mundiais e ao desenvolvimento de equipamentos próprios para isso. O incentivo é para o consumo fora de casa, com ênfase nas origens e nas torras, com certa visão para a qualidade. Em 1982 nasce a Associação Americana de Cafés Especiais e, em 1998, a entidade semelhante na Europa.

A terceira onda surge somente em 2003, assim batizada pela norte-americana Trish Rothgeb, em artigo da The Flamekeeper, newsletter da Roasters Guild. O intuito da fundadora da Wrecking Ball Coffee Roasters, especialista em torra,  era dar nome a um movimento de cafeterias independentes, entre elas Blue Bottle, Intelligentsia e Stumptown (hoje todas já vendidas para Nestlé e JAB Coffee), que traziam métodos de preparo filtrados e alta qualidade no produto e no serviço ao cliente. A identificação da fazenda, da época da colheita, do tipo de processo do café, da data da torra, da variedade e das notas do produto são mais do que só a origem trazida pela segunda onda.

Muito se debate sobre a chegada de uma quarta onda. Especialistas como a própria criadora do termo da terceira onda, Trish Rothgeb, porém, em entrevista à jornalista Janice Kiss para a Espresso, em 2018, avaliaram que a terceira onda estava no auge, com o amadurecimento da geração que a construiu e com o fortalecimento do mercado de café de qualidade.

O consumo global da bebida especial crescia a 10% ao ano, segundo dados da Organização Internacional do Café (OIC), impulsionado sobretudo pelo estilo de vida dos jovens, que levavam em consideração a qualidade do produto, o benefício para a saúde e o cuidado com o meio ambiente. “Algumas pessoas falam em quarta onda, mas é um tanto precipitado. Não vejo mudanças no comportamento do consumidor que possam fundamentar a origem de um novo movimento”, analisa Trish. Mas, e agora? A bolha do café especial, que já precisava ser estourada e alcançar mais consumidores em todo o mundo, se viu frente a frente com a pandemia da Covid-19. leia mais…

TEXTO Mariana Proença • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

Mercado

Preços internacionais do café atingem a maior média desde 2017

Em fevereiro de 2021, o indicador composto da Organização Internacional do Café (OIC) continuou sua tendência de alta, aumentando 3,1% para uma média de 119,35 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, à medida que os preços de todos os indicadores dos grupos subiam. Esta é a maior média mensal desde outubro de 2017, quando o indicador composto da OIC alcançou 120,01 centavos de dólar dos EUA por libra-peso.

O indicador composto diário permaneceu estável na primeira metade do mês, atingindo um mínimo de 115,07 centavos de dólar dos EUA por libra-peso em 15 de fevereiro. No entanto, na última semana do mês, os preços subiram acentuadamente e atingiram uma alta de 128,34 centavos de dólar por libra-peso no dia 25 de fevereiro.

A OIC disse que os preços em fevereiro foram sustentados pelo aperto na oferta, bem como pelas expectativas de um déficit na próxima temporada devido às altas temperaturas e às baixas chuvas no Brasil. As commodities, em geral, têm se recuperado à medida que os mercados continuam levando em consideração o otimismo relacionado às vacinas e a recente escassez de contêineres.

No ano cafeeiro de 2020/21, estima-se que a produção global aumentará 1,9%, para 171,9 milhões de sacas, com a produção do café arábica crescendo 5,2%, para 101,88 milhões de sacas. O consumo mundial do grão deve aumentar 1,3%, para 166,63 milhões de sacas em 2020/21, à medida que as ações de distanciamento social permanecem em vigor, limitando o consumo fora de casa, e a economia global se recupera lentamente.

O ano cafeeiro de 2020/21 deve terminar com leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Agência Ophelia

Cafeteria & Afins

O Segredo da Felicidade Coffee & Co. – São Caetano do Sul (SP)

Apesar de nascido em uma família de empresários do ramo de alimentação, Marcelo Lira se formou em Administração e atuou como gestor na área de construção civil. Em 2016, ano de crise no setor em que trabalhava, decidiu mudar radicalmente, voltar às suas raízes e investir na gastronomia. Estudou Confeitaria e fez cursos específicos para doces. Em uma de suas aulas, teve seu primeiro contato com um mundo no qual nem imaginava que entraria de cabeça: o do café especial. Marcelo se apaixonou, buscou se aprofundar e desse universo nunca mais saiu. 

A primeira unidade da O Segredo da Felicidade nasceu em um ambiente pequenino, em 2017. Em julho de 2019, a cafeteria mudou para outro endereço, na mesma rua, em um espaço maior e mais aconchegante. Hoje a unidade está localizada em uma casa ampla, com design moderno, mas com um toque de rusticidade no piso de taco e nos tijolinhos à vista nas paredes. 

Doces artesanais com café

Para aproveitar o ar de tranquilidade da casa, os cafés servidos podem ser feitos nos métodos prensa francesa, hario v60, Koar e aeropress. Os grãos, torrados pela torrefação paulistana Um Coffee Co., também dão vida às bebidas feitas à base de espresso, como cappuccino, latte, macchiato, mocaccino e versões geladas (iced coffee, iced latte, iced mocha e espresso tônica).

Para acompanhar as bebidas, opções salgadas e doces. Os salgados são produzidos por parceiros locais, com exceção do pão caseiro, que é feito na própria cozinha da cafeteria em unidades limitadas. Quanto aos doces, todos são feitos na casa de forma artesanal. As indicações de Marcelo são o tartine à base de pão de Campanha e massa de queijo Canastra com toque de mel e os cookies sabores meio amargo e chocolate branco com macadâmia. Em tempos de isolamento social, a cafeteria está com delivery, disponibilizando doces, alguns dos salgados, bebidas e pacotes de cafés.

*Horário sujeito a alteração devido às adaptações das atividades comerciais às circunstâncias da pandemia de Covid-19.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Santa Rosa, 340
Bairro Santa Paula
Cidade São Caetano do Sul
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://instagram.com/osegredodafelicidade
Horário de Atendimento De segunda a sexta, das 9h às 19h; sábado, das 14h às 20h
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Luigi Dalmolin

Cafezal

Live aborda turismo rural e produção de cafés especiais na região do Circuito das Águas Paulista

A Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) Regional Bragança Paulista, órgão de extensão rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, realizará um evento on-line no dia 11 de março, às 9h, com o tema Café e Turismo Rural – Um Blend de Possibilidades.

O intuito é conversar sobre o potencial turístico que envolve cidades como Serra Negra, Amparo, Monte Alegre do Sul, Socorro, entre outras, que, além da paisagem montanhosa que agrada aos turistas que visitam a região, também são reconhecidas pelo clima, água e cafés de qualidade ali produzidos.

Os organizadores do evento são o engenheiro agrônomo Ricardo Moncorvo Tonet, que vem acompanhando esse aumento do potencial turístico da região a partir da Casa da Agricultura de Amparo, e o diretor da CDRS Regional Bragança Paulista, Marcelo Baptista.

Confira quem são os participantes:

Ricardo Moncorvo Tonet – engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Amparo – CDRS Regional Bragança Paulista
Tema: Turismo Rural – uma visão extensionista

Silvia Kurebayashi Fonte – Sítio São Roque – Serra Negra (SP)
Tema: Caso de sucesso

Márcia Bichara – Cafezal em Flor – Monte Alegre do Sul (SP)
Tema: Caso de sucesso

Giuliana Marchi – Café Santa Serra – Serra Negra (SP)
Tema: Caso de sucesso

“A região do Circuito das Águas Paulista sempre foi tradicional na produção de cafés, tendo se desenvolvido, historicamente, no rastro da produção cafeeira. De uns tempos para cá, principalmente depois de vários cursos e concursos de qualidade do café, a região tem procurado se tornar conhecida pelos cafés especiais. A Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista (Acecap) tem sede em Serra Negra e congrega os municípios da região. Apesar do pouco tempo de existência, já tem se despontado no cenário estadual e nacional, inclusive, com vários prêmios conquistados”, explica Ricardo Moncorvo.

O fluxo turístico nessa região sempre foi grande. Em ano sem pandemia, o local recebe cerca de 7 milhões de visitantes. São turistas tanto de São Paulo, capital, como da grande São Paulo, além da região metropolitana de Campinas e de outros lugares paulistas. Segundo Ricardo, há turismo para todos os gostos, tanto o de aventura praticado em Socorro, quanto o de compras em Serra Negra, o histórico em Amparo, assim como as belezas naturais de Monte Alegre do Sul.

Dessa forma, os produtores viram uma oportunidade de mostrar os seus produtos e otimizar o seu agronegócio. “Nesse evento vamos falar do turismo rural como uma oportunidade para divulgar os cafés especiais. O atrativo é o café e as experiências dessas mulheres, também especiais, que vêm tocando seus negócios com muito otimismo e sabedoria”, destaca.

Ricardo conta que ter a participação de Sívia K. Fonte, Márcia Bichara e Giuliana Marchi vai ser um privilégio e uma boa oportunidade de um bom papo sobre o café, carro-chefe da produção dessas mulheres. “E fica ainda mais especial por acontecer logo após do Dia Internacional das Mulheres”, afirma Ricardo.

Ele fará a palestra inicial “Turismo Rural – Uma visão extensionista”, cujo mediador será Marcelo Baptista. O evento será aberto a todos os interessados e terá duração de três horas. Para assistir, clique aqui.

Serviço
“Café e Turismo Rural – Um Blend de Possibilidades”
Quando: 11 de março
Horário: 9h às 12h
Onde: www.youtube.com/CDRSagricultura

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Cafezal

Plataforma Global do Café realiza revisão sobre código de sustentabilidade do café

A Plataforma Global de Café (GCP, na sigla em inglês) realiza um processo de consulta pública internacional, até o dia 30 de abril, para revisar e aprimorar as medidas de sustentabilidade no setor cafeeiro. “Podemos empreender coletivamente uma forte ação para apoiar um futuro mais sustentável e resiliente para os agricultores e o setor em geral”, explicou Gelkha Buitrago, Diretor de Programas e Parcerias Corporativas da GCP, que está liderando a revisão do Código de Linha de Café da GCP.

Segundo ele, para isso ser feito é necessária uma compreensão compartilhada da sustentabilidade básica e outras possíveis inovações nas fazendas que podem ser construídas. Revisado pela última vez em 2015, o Código de Linha de Base do GCP é uma referência setorial sobre os fundamentos da sustentabilidade nas dimensões econômica, social e ambiental da produção de café verde e do processamento primário em todo o mundo.

Gelkha afirma que este código contribui para um entendimento comum de sustentabilidade para as partes interessadas do café, públicas e privadas, e ONGs, bem como para uma medição e monitoramento alinhados em direção ao aumento da produção e consumo sustentável de café.

Os desafios contínuos, incluindo a lucratividade dos agricultores e a crise climática – agravada pela pandemia global – estão prejudicando o progresso e os resultados de sustentabilidade alcançados nos leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Agência Ophelia
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