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Empreendedor: confira dicas e cuidados durante a retomada do seu negócio

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) relata que o mercado de alimentos e bebidas no Brasil movimenta cerca de R$ 650 bilhões por ano. Com a pandemia, a Associação comenta que o setor de food service teve uma paralisação de 60% de toda a cadeia produtiva, desde os restaurantes até os distribuidores e a indústria.

Com as cafeterias em todo o Brasil não foi diferente. Algumas optaram pelo sistema delivery ou interromperam o atendimento ao público. Pequenos, médios e até grandes empresários tentam garantir suas vendas usando a criatividade. Segundo Leonardo Almeida, fundador da Menu, startup que abastece os restaurantes conectando os principais distribuidores e indústrias do mercado food service, esse mercado terá que se adaptar para receber o público pós-pandemia. “Muitos negócios já se reinventaram durante a quarentena, seja no atendimento ou no tipo da venda de produto. O mercado food service vai voltar a faturar, mas algumas mudanças são essenciais para os negócios continuarem funcionando depois desse período”, afirma.

Segundo especialistas, as necessidades de consumo não desaparecem e podem até aumentar, mas, durante uma pandemia, o comportamento do consumidor pode variar segundo as etapas do avanço da doença.

Uma pesquisa da Nielsen, empresa que estuda os consumidores em mais de 100 países para oferecer a visão mais completa das tendências e dos hábitos ao redor do mundo, disponibilizada leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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Embalagem perfeita: quais informações colocar no pacote do seu café?

Imagens, ilustrações, grafismo… Com uma sociedade cada vez mais visual, técnicas como essas estão predominando no nosso dia a dia. Não podemos esquecer que tão importante quanto o design são as informações. É essencial que a embalagem contenha dados detalhados e precisos sobre o produto, fazendo com que o consumidor saiba realmente o que está adquirindo.

Aqui veremos um modelo de pacote de café em que consta tudo o que é preciso, e como você pode organizar essas ideias. Quais são as informações fundamentais? Quais podem ser descartadas? Atente para as dicas e aplique-as no seu negócio!

Nome do café e região

Essas informações são as mais importantes e precisam estar em evidência. Use uma letra legível e de tamanho adequado, pois elas diferenciarão o seu produto dos demais.

Produtor e torrefador

É necessário dar visibilidade às etapas anteriores. Não se esqueça de mencionar a fazenda, o produtor responsável e o torrefador. Cite também o processo pelo qual o grão passou, o tipo de torra e leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • ILUSTRAÇÃO Café Editora

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China se liberta da tradição do chá e passa a consumir cada vez mais café

O café é a segunda bebida mais popular, perdendo apenas para a água. Não é de se surpreender que ele desempenhe uma função social muito importante e um papel vital na construção de relacionamentos sociais. Como o consumo de café transcende as fronteiras geográficas e culturais, é amplamente considerado um lubrificante social, ajudando as pessoas a se relacionarem, se comunicarem, construírem relacionamentos e se divertirem.

Com a agradável experiência do consumo da bebida, as cafeterias tornaram-se lugares sociais para as pessoas conversarem, escreverem, lerem e estudarem. Os cafés tornaram-se, portanto, ícones dos bairros urbanos. Ao longo das décadas, a rápida urbanização, criação e desenvolvimento de novos centros urbanos ajudaram a impulsionar a cultura cafeeira.

As cafeterias ao redor do mundo oferecem diversos tipos de bebidas, como o latte, americano, cappuccino, espresso e macchiato. O café é a única bebida que circula por diferentes leia mais…

TEXTO As informações são do GlobeNewswire / Tradução Juliana Santin • FOTO Karl Fredrickson

Café & PreparosMercado

Opções vegetais para substituir o leite animal nas bebidas à base de café

Aqui no Brasil, o leite sempre foi o principal companheiro do café, dando vida a diferentes bebidas, como o macchiato, flat white, latte, cappuccino e mocaccino, principais opções dos cardápios das cafeterias.

Para compor essas receitas, os baristas costumam indicar o uso do leite integral por conta do maior nível de gordura e proteína, que facilitam na hora de realizar a vaporização. No processo, quando o leite sofre aumento de temperatura, esses componentes reagem, se expandem e fazem com que a textura mude. Por isso o leite fica cremoso e aveludado!

Porém, como proceder quando o assunto é intolerância à lactose ou veganismo? Pensando nessas situações, algumas marcas desenvolveram leites vegetais para este tipo de uso. Uma delas é a A Tal da Castanha, que lançou em maio de 2020 sua bebida denominada Barista. Segundo a marca, o leite é feito com cinco ingredientes – água, aveia, amêndoa de castanha de caju, sal marinho e aroma natural – e oferece um bom resultado na vaporização.

Outra alternativa pensada justamente para acompanhar o café é a da Cajueiro. Também chamado de Barista, o leite foi desenvolvido junto a profissionais do setor e é composto por água, castanhas cruas e assadas. De acordo com a marca, a opção possui cremosidade alta e pode substituir o leite de origem animal no preparo das bebidas cafeinadas.

Demais opções vegetais

Este é um setor que vem crescendo dia após dia e essa mudança pode ser vista nas prateleiras dos supermercados. O número de marcas que aderiram às alternativas vegetais é grande, o que resulta em um leque interessante de opções para experimentar!

Além das bebidas pensadas especialmente para o mercado de café, há outras que são válidas para o dia a dia, como as feitas à base de arroz, amêndoa, nozes, aveia, avelã, castanha de caju, semente de leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Café Editora

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O crescente papel do café no mercado italiano

Você sabia que a Itália é o segundo maior importador de grãos de café verde na Europa? Só em 2015, o país consumiu aproximadamente 5,7 milhões de sacas de 60 kg, o que representou 14% do consumo total da União Europeia.

Segundo o relatório “Crescimento, tendências e previsões do mercado cafeeiro da Itália 2020-2025”, o café já faz parte da cultura italiana e são consumidos em qualquer momento do dia, geralmente com açúcar ou compondo cappuccinos, lattes e macchiatos.

Os italianos preferem as cafeterias independentes para apreciar um bom café e buscam pela qualidade do grão, o que leva algumas cafeterias a ter mais sucesso. Pensando nesse crescimento e curiosidade sobre a bebida, foi inaugurada, em 2018, a primeira loja da Starbucks em Milão.

Nestlé, Starbucks e Lavazza estão presentes na vida dos italianos e cada vez mais buscam trazer inovações de produtos, ofertas, preços e embalagens. Isso levou a uma conclusão de que entre 2020 e 2025 haverá um aumento de 2,8% na CAGR do país, que em português significa Taxa Composta Anual de Crescimento. Ou seja, o mercado italiano será cada vez mais aquecido com o universo do café!

TEXTO As informações são do Business Wire / Tradução Juliana Santin • FOTO Café Editora

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Quarentena impulsiona venda on-line e marcas aumentam suas demandas

Com a chegada da quarentena no Brasil em meados de março, os empreendedores tiveram que se reinventar e a compra on-line ganhou um destaque enorme. Com as lojas fechadas e todos em casa, muitas pessoas passaram a se aventurar no ambiente virtual.

Uma pesquisa realizada pelo movimento Compre & Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aponta que o e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Outra pesquisa, realizada pela consultoria IDC, afirma que no Brasil 52% dos entrevistados pretendem fazer mais compras on-line. A consultoria ouviu três mil consumidores da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru para entender a mudança de comportamento na quarentena.

Com o universo do café não foi diferente. As marcas tiveram que se reinventar para conseguir atender o consumidor. Um exemplo é o Suplicy Cafés Especiais, que precisou fechar as cafeterias e viu suas vendas digitais aumentarem muito. “Investimos em reformular nosso conteúdo on-line, bem como a comunicação em redes sociais. Assim, tivemos um aumento de 400% no site e de 585% na receita”, explica Bruna Caselato, COO da marca.

Segundo Bruna, o Suplicy contava com clientes fiéis on-line, porém não era o foco da rede. “Com a pandemia, demos o foco total e em duas semanas fizemos um site do zero, com novos leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Café Editora

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Atenção, empresários! Dicas para atrair o consumidor nessa reabertura dos negócios

Após meses fechado, o comércio de São Paulo vem, aos poucos, retomando suas atividades. Com diversas restrições e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano São Paulo foi divido em cinco níveis de abertura econômica. Cada região retoma as atividades em determinados setores, de acordo com a fase em que se encontra.

Além da questão de segurança, os comerciantes enfrentam outro obstáculo nesse novo cenário: fazer com que o consumo retome. O advogado e economista Alessandro Azzoni explica que o País vive atualmente um superávit da caderneta de poupança, com registro de R$ 30 bilhões em abril e R$ 37 bilhões em maio, acumulando 67 bilhões (entre saques e depósitos), o que é um indicativo de que a população está com medo de gastar e guardando mais dinheiro. Ainda de acordo com ele, a economia tende a um estado de estagnação muito grande, com um cenário muito difícil até o fim do ano.

Em relação às cafeterias, o advogado Victor Cerri, afirma que infelizmente foi um ramo muito abalado. “Imagino que o consumidor de café especial sente saudade de toda a experiência que ele encontrava nas cafeterias. Imaginar que isso irá se restabelecer rapidamente é uma utopia, os empresários terão que se reinventar”, explica.

Uma opção seria a ideia do to go como uma alternativa pontual para minimizar os efeitos negativos causados pela Covid-19. “Outra ideia seria pensar na mesma solução que outros países apresentaram, com divisórias plásticas para diminuir o contato entre o funcionário e o cliente, o deixando mais confortável. Importante estimular de alguma forma o consumidor a comprar os produtos em pó ou grão para equilibrar o negócio”, completa.

Segundo o Sindicato dos Lojistas de São Paulo, o comércio paulista teve um fluxo de 10 a 20% do movimento normal nos primeiros dias. Já no Ceará, onde bares e restaurantes também foram leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

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Adiada para 2021, Fipan realiza lives com especialistas nesta semana

A Associação dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão), responsável pela realização da Fipan, informou através de um comunicado que o evento presencial marcado para novembro foi transferido para 20 a 23 de julho de 2021, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). A Fipan é uma feira de negócios, com foco na panificação, confeitaria e estabelecimentos que atuam no food service.

A decisão foi por conta do cenário instável que a Covid-19 reflete no mundo e a segurança de todos os envolvidos. A organização afirma que está produzindo um conteúdo digital e que ao longo desta semana serão realizadas lives no Instagram @fipan.oficial, com o título Semana Fipan Talks.

Confira a programação:

21/7

18h – Panificação: os cases de sucesso de padaria artesanal – com o chef e proprietário da Escola Império do Cacau, Edu Beltrame e diretor comercial, Ferri Fornos, Rinaldo Camargo.

19h – Confeitaria: a retomada e as oportunidades da confeitaria – com o técnico chocolatier, Clifton Stanley e o chef chocolatier, Alexandre Bispo.

22/07

18h – Panificação: fidelização do cliente e produções sazonais – com o presidente da Associação da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo e proprietário da leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

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Microempreendedores de São Paulo: Sebrae lança programa de crédito mais barato

Com o objetivo de ajudar as pequenas empresas a se prepararem para a retomada da economia, o Sebrae-SP se uniu às fintechs BizCapital e Nexoos. O primeiro é um time de empreendedores que sabem como pode ser complexo abrir e desenvolver um negócio no Brasil e possuem condições de empréstimo calculadas individualmente de acordo com o perfil de cada empresa. Já o segundo é uma plataforma online que conecta empresas que necessitam de empréstimos a investidores.

A iniciativa visibiliza o Programa de Crédito Retomada, reunindo tecnologias para fazer com que os recursos cheguem mais rápido para empresas que buscam financiamento nesse período.

O Programa prevê condições facilitadas, com carência de seis meses, prazo de pagamento de até quatro anos e taxas de juros que variam de zero a 0,7% ao mês. Criado para ajudar o pequeno empreendedor na superação dos impactos causados pela crise de Covid-19, a expectativa é atender, na primeira fase, cerca de três mil empresas, com desembolso total de R$ 50 milhões. Todo o processo de solicitação do empréstimo é feito on-line e o empreendedor terá a liberação do crédito na conta em até sete dias.

Como funciona

A operação do Programa de Crédito Retomada será feita pelas fintechs e o Sebrae-SP será o orientador. Todos os participantes do programa serão acompanhados por especialistas, através leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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Universidade alemã desenvolve produto de limpeza a partir de resíduos de café

Com o objetivo de criar um produto mais eficaz que os já existentes, pesquisadores da Universidade Jacobs de Bremen, na Alemanha, pretendem desenvolver um novo desinfetante usando resíduos de plantas como o café.

“Podemos aplicar nossos muitos anos de pesquisa a um tópico fundamental que se tornou cada vez mais importante com a crise do coronavírus”, explicou o professor de química, Nikolai Kuhnert. Ele lidera o projeto na Universidade Jacobs com seu colega Matthias Ullrich, professor de microbiologia. A dupla se preocupa há muito tempo com os efeitos antibacterianos e antivirais de substâncias naturais. Eles dizem que os resíduos de café contêm várias substâncias antibacterianas.

“Por exemplo, usaremos a casca externa do grão de café. Ela é removida antes da torrefação e se acumula como lixo nas empresas em Bremen”, explicou Kuhnert. Os pesquisadores também querem usar compostos feitos a partir dos restos de marmelo, dessa forma, os muitos anos de pesquisa dos cientistas resultarão em um produto prático. “E será verde, orgânico e sustentável”, acrescentou o pesquisador.

A pesquisa é realizada em cooperação com as empresas ProPure – Protect e Just in Air, de Bremen, e com financiamento do Bremer Aufbau-Bank, um banco público do Estado Federal de Bremen.

Como parte do seu programa de financiamento da Pesquisa Ambiental Aplicada, o Bremer Aufbau-Bank apoia o projeto com € 100.000 (cerca de US$ 113.000) por um período de dois anos. O objetivo não é apenas aumentar a eficácia do desinfetante, mas também desenvolver ainda mais a tecnologia. Assim, por exemplo, a pulverização de aviões, transportes públicos e hospitais poderá ser auxiliada com o produto.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Vitor Barão