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Despoluição: Borra de café pode ser usada para remover metais de efluentes

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um processo para retirar metais de efluentes. Para isso, é utilizado um resíduo da indústria cafeeira, a borra de café, como material para adsorver rejeitos provenientes das atividades humanas que são lançados no meio ambiente, como os industriais e redes de esgoto.

De acordo com a professora Andréa Ferreira, do Departamento de Engenharia Química da UFPB e responsável pela inovação, existem, no mercado, muitos materiais que fazem essa despoluição, mas todos são caríssimos. “Não sabemos como e com qual substâncias são fabricados”, conta a docente.

Segundo ela, o desenvolvimento da técnica começou com uma conversa depois de uma aula: “os alunos sempre me acompanham para tirar dúvidas ou ver uma prova. Então, durante nossas interações, vieram possibilidades de se eliminar resíduos de nossas águas que estão tão castigadas”.

Os testes

Os testes foram realizados em diferentes laboratórios da UFPB. “Saíamos pedindo a um e a outro coordenador de laboratório e eles aprovavam os testes. Os resultados foram publicados através de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de estudantes colaboradores. Logo depois, o método foi moldado para se tornar uma patente”, explica.

Andréa revela que a técnica foi criada por causa da insatisfação de se deparar com notícias de que as águas estão cada vez mais poluídas: “a gente quis fazer algo bom pelo ambiente e, em consequência, positivo leia mais…

TEXTO As informações são do Portal Correio. • FOTO Athena Lam

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Circle K lança café de origem sustentável em lojas dos Estados Unidos

A Circle K se tornou a maior varejista de conveniência dos Estados Unidos a oferecer misturas de café de origem 100% sustentável em todas as suas localidades. O programa é construído em torno de três pilares: produtividade agrícola, práticas ambientais e desenvolvimento social.

Esses grãos virão de fazendas participantes em todo o mundo, ao mesmo tempo em que fornecem ferramentas, treinamento e serviços valiosos aos cafeicultores e suas comunidades. Além disso, as fazendas onde esses cafés são obtidos promovem ativamente:

– Sem trabalho infantil;
– Nenhuma forma de escravidão ou trabalho forçado;
– Treinamentos sobre as leis trabalhistas locais e internacionais aplicáveis;
– Treinamentos sobre, mas não limitados a, tópicos críticos de saúde, segurança ocupacional e direitos, e condições do trabalhador;
– Equidade de gênero;
– Conservação do solo;
– Conservação florestal e biodiversidade;
– Proteção da água, gestão de resíduos, uso eficiente de energia;
– Agricultura ambientalmente responsável.

“Continuamos buscando maneiras de entregar café de alta qualidade e, ao mesmo tempo, reduzir nosso impacto no meio ambiente”, disse Kevin Lewis, diretor de marketing global da empresa controladora Alimentation Couche-Tard. “Nos Estados Unidos, no ano passado, reduzimos o tamanho das caixas e estendemos a vida útil do produto, o que minimizará a quantidade de café desperdiçado. Essas etapas, combinadas com a instalação de máquinas de café do grão à xícara nos Estados Unidos, proporcionaram leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Conor Brown

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Café bom, limpo e justo: Encontro italiano debate sobre produção e consumo da bebida

Nesta quinta-feira (22/04), data em que é celebrado o Dia da Terra, aconteceu a “Coalização do Café Slow Food: Juntos para um café bom, limpo e justo para todos”, iniciativa virtual criada pelo Slow Food e o Grupo Lavazza.

Com o objetivo de debater sobre a cadeia produtiva do café, abordando temas como biodiversidade, segurança alimentar, direitos sociais, inclusão, transparência, rastreabilidade e conservação da natureza, o encontro foi conduzido por Massimo Giannini, diretor da La Stampa, e contou com a participação de Carlo Petrini, presidente do Slow Food, e Giuseppe Lavazza, vice-presidente do Grupo Lavazza. 

Segundo Petrini, por muito tempo houve uma separação entre a produção e a distribuição do grão, o que fez com que muitos consumidores desconhecessem a cultura cafeeira. Para ele, é necessário acabar com essa lacuna: “Gostaria que toda a questão da produção agrícola e alimentar fosse um patrimônio comum a todas as cadeias de abastecimento. É hora de juntar as duas coisas porque o conhecimento dos produtos alimentícios é a primeira coisa a desempenhar um papel de liderança nas compras e nas escolhas ambientais”.

O presidente do Slow Food também destacou que não se pode imaginar a cultura alimentar separada da cultura ambiental e dos direitos dos trabalhadores. “Ainda há uma lacuna entre os agricultores e outros beneficiários da cadeia de abastecimento. Precisamos passar de uma sociedade baseada na competitividade para uma baseada na cooperação”, disse.

Sobre o assunto, Giuseppe Lavazza explica que ao longo dos anos a empresa tem trabalhado para solucionar grandes questões como as mudanças climáticas, desigualdades, problemas de gênero e fluxos migratórios, e que agora também precisa lidar com outro inimigo perigoso que desacelerou tudo que vinha sendo colocado em prática: a pandemia. 

“Agora há a necessidade de cooperar. Hoje, essa necessidade é ainda mais forte, mais pronunciada. É absolutamente indispensável criar um espaço em que todos os operadores da cadeia de abastecimento possam dar a sua contribuição para a melhoria geral do sistema e atingir os famosos objetivos de um produto bom, limpo e justo, mas também para criar, neste caso, prosperidade ao longo da cadeia de abastecimento”, explicou o vice-presidente do Grupo Lavazza.

O evento on-line também contou com vídeos de cafeicultores da Guatemala e do México, entre eles Osvaldo Zucchino, de Chiquimula, na Guatemala, que cultiva o grão junto de sua família a uma altitude de aproximadamente 1.700 metros. “Ao longo do tempo tivemos que enfrentar uma série de desafios, como crises de preços, infestações de pragas, doenças, o impacto das mudanças climáticas, e sempre conseguimos nos adaptar a esses desafios, embora tenhamos consciência de que para superá-los precisamos reforçar a rede de distribuição de café, com parceiros estratégicos que nos permitam neutralizar os impactos das mudanças climáticas, proteger a biodiversidade que define nossos ecossistemas e conscientizar o consumidor final de como é necessário trabalhar para produzir uma único xícara de café”, explicou.

“Na situação em que nos encontramos hoje, se não trabalharmos na formação de alianças, na partilha, na concepção de todos os componentes, não iremos nos recuperar”, alertou o presidente do Slow Food. “Essa é a competitividade que muda de rumo e se transforma em cooperação. Como disse Petrini, a Terra é de todos”, finalizou Massimo Giannini.

Clique aqui para conferir o bate-papo completo.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Esteban Benites / Café Editora

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Brasil propõe modernização na emissão de certificados de origem da Organização Internacional do Café

O Conselho Internacional do Café aprovou na última sexta-feira (16) a proposta da delegação brasileira, estruturada pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), que pretende modernizar o regulamento referente à emissão dos certificados de origem da Organização Internacional do Café (OIC), requeridos nas exportações do produto.

Embasada na existência de diversos modelos avançados de gestão tecnológica de documentos, envolvendo assinaturas eletrônicas, certificações digitais, armazenamento virtual dos dados e harmonização de datas de exportação, a sugestão do Brasil objetiva dar celeridade ao processo, reduzir a burocracia, ampliar a transparência e estar alinhada às propostas do Acordo de Facilitação de Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização Mundial das Aduanas (OMA).

Na explanação ao principal colegiado da cafeicultura mundial, o Cecafé recordou que o conceito e as instruções contidas no atual Regulamento de Estatística – Certificados de Origem da OIC se baseiam, majoritariamente, em modelos e processos antigos aplicados ao período das cotas de exportação, quando a Organização tinha a necessidade de monitorar e controlar os embarques dos países produtores, e que as novas tecnologias permitirão um processo de emissão mais moderno, célere e menos burocrático.

Entre as diversas alterações propostas, destaca-se a implementação da assinatura eletrônica dos certificados, o armazenamento eletrônico dos documentos, a utilização da Referência Única de Carga (RUC) e a leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

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illycaffè recebe certificação B Corp por impacto positivo social e ambiental

A illycaffè se tornou a primeira empresa italiana de café a obter a certificação B Corp, concedida a empresas que atendem aos mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. As empresas certificadas pela B Corp operam para otimizar seu impacto positivo sobre os funcionários, as comunidades e o meio ambiente.

A torrefadora italiana afirma que a ética e a sustentabilidade fazem parte do seu DNA: desde a sua fundação em 1933, a illycaffè tem como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas. Em 2019, a illy reforçou seu compromisso de operar como uma empresa interessada ao adotar o status de Empresa Beneficente. Com isso, a empresa reafirmou sua opção em buscar a continuidade do crescimento atuando de forma sustentável para as comunidades com as quais se relaciona, integrando formalmente esse compromisso ao estatuto social.

A sustentabilidade sempre foi um princípio operacional na illycaffè. É aplicado em toda a cadeia de abastecimento da empresa, que se constrói em um sistema de relacionamento direto com os fornecedores a partir de quatro pilares: selecionar e trabalhar diretamente com os melhores produtores de café arábica; transferir conhecimento e experiência para os produtores, treinando-os na Universidade de Café da illycaffè (UdC); e, por meio do trabalho direto e prático nos campos de café com agrônomos especializados, alcançar uma produção sustentável e de alta qualidade, respeitando o meio ambiente.

A illycaffè combina essas ações com a premiação dos cafeicultores pela qualidade que alcançam, pagando preços premium, superiores à média do mercado, ao mesmo tempo em que promove a melhoria contínua leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Divulgação

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Mantissa apresenta cafés que receberam luz solar em diferentes momentos do dia durante o cultivo

Um dos últimos lançamentos da Mantissa, o kit Sunset é composto por duas variedades de café: catuaí amarelo e mundo novo. Ambas foram cultivadas a 1.250 metros de altitude na Fazenda Mantissa, em Campestre (MG), passaram por processo natural no pós-colheita e foram secas em terreiro suspenso.

O que diferencia a novidade dos demais grãos está no processo de produção: assim como diz o nome do kit (na tradução, pôr-do-sol), os frutos receberam interferência solar em diferentes momentos do dia, reagindo de maneiras distintas na xícara.

De acordo com a marca, este processo tem relação direta com o resultado final, uma vez que interfere no metabolismo da planta, que se modifica e forma cadeias de ácidos e açúcares. Essa alteração faz com que a bebida apresente notas cítricas e frutadas.

O Sunset Yellow, por exemplo, traz grãos de catuaí amarelo que ficaram expostos à luz solar no período da manhã. Com isso, carrega, no sensorial, aroma doce e cítrico de tangerina, sabor de mamão, mel e caramelo, com corpo licoroso. Já o Sunset Red é feito de grãos da variedade mundo novo, que foram contemplados com maior incidência de sol à tarde. Na xícara, é possível sentir aroma doce, acidez cítrica, sabor de passas e ameixa com um toque de mel, e corpo licoroso.

“O conceito do Sunset foi elaborado a partir de análises da incidência do sol. Ainda utilizamos de outros artifícios, como os significados das palavras para sedimentar a nossa escolha. Sunset significa pôr-do-sol. Além de fazer parte da dinâmica solar, ainda consideramos o significado. Portanto, sol significa luz, vitalidade, paixão”, explica Tais Verena, analista de Marketing Pleno da Agro Fonte Alta e responsável pela elaboração do conceito do produto.

Para contemplar não só os métodos filtrados, mas também o espresso, os cafés receberam uma torra média, feita pelos mestres de torra José Antônio dos Santos e Leonardo Custódio. Por ser feito com grãos de microlote, o kit Sunset é uma edição limitada e está à venda no site da marca por R$ 79,90.

A sugestão da Mantissa é extrair os cafés na Hario v60, acompanhados de bolo de chocolate, no caso do Sunset Yellow, e bolo de laranja, se o escolhido for o Sunset Red. Abaixo você confere dicas de preparo em outro método filtrado, a Clever!

Mais informações: www.cafemantissa.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Melitta lança cápsulas biodegradáveis e compostáveis compatíveis com máquinas Nespresso

Com o objetivo de reduzir o impacto ambiental, a Melitta anunciou o lançamento das novas cápsulas biodegradáveis e compostáveis, compatíveis com sistema Nespresso. Produzidas a partir de materiais de fontes renováveis e livres de transgênicos, bisfenol A e alumínio, as cápsulas possuem certificados internacionais (OK Biobased e OK Compost) e barreira ao oxigênio, ou seja, não necessitam de dupla embalagem. Após o processo de compostagem, podem retornar à natureza como composto nutriente para o solo.

Rosiane Wang, coordenadora de marketing da Melitta, explica que o lançamento das novas cápsulas faz parte do compromisso da empresa com a sustentabilidade: “como pilares importantes do negócio, a inovação e a sustentabilidade permeiam nossas estratégias e tomadas de decisão para trazer aos consumidores produtos diferenciados, que ofereçam uma experiência sensorial no consumo de café, aliado ao compromisso com o meio ambiente”.

A linha conta com cinco versões de blends – Ristretto, Marcato, Staccato, Audacce e Tenuto –, com diferentes perfis aromáticos e intensidades. De acordo com a empresa alemã, as cápsulas são produzidas com grãos sustentáveis, que passam por um processo de torra que busca preservar as características da bebida.

O produto será comercializado em todo o País, ampliando, assim, a presença da marca no Brasil, e chegará ao mercado em novas embalagens.

Descarte correto

Para proporcionar o descarte correto das cápsulas, outra iniciativa da Melitta é o programa nacional de reciclagem em parceria com a empresa TerraCycle, companhia especializada na gestão de resíduos sólidos.

O consumidor pode armazenar as cápsulas usadas em uma caixa e, assim que atingir o mínimo de 50 cápsulas Melitta, realizar um cadastro no site da TerraCycle e imprimir uma etiqueta que poderá ser utilizada para despachar a caixa em qualquer agência dos Correios, sem nenhum custo. Na TerraCycle, os itens passam por um processo de compostagem industrial para serem transformados em adubo orgânico.

Além disso, as cápsulas coletadas são convertidas em doações a instituições de caridade ou escolas públicas escolhidas pelos consumidores. Quanto mais cápsulas enviadas, maiores serão os valores doados.

Para mais informações, clique aqui.

TEXTO Redação • FOTO Adi Goldstein

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Nespresso apresenta novo sistema de cápsulas e experiências on-line

Em comemoração aos 15 anos da Nespresso no Brasil, a marca lançou o seu novo sistema Vertuo, tecnologia que permite a extração de estilos diferentes de cafés em tamanhos maiores e com mais crema. Ele acompanha uma linha completa de 18 variedades de cafés em até quatro tamanhos, possibilitando diversas medidas de café para degustação.

Desenvolvido com a tecnologia Centrifusion, a máquina reconhece automaticamente a cápsula de café que está sendo preparada e ajusta os parâmetros de extração para criar. Após o consumo, as cápsulas da linha Vertuo também podem ser descartadas em um dos mais de 200 pontos de coleta da marca, enviadas pelos Correios ou entregues por logística reversa em alguns bairros de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

“Durante a extração, quanto mais denso e generoso a crema for, melhor! Essa deliciosa espuma protege os aromas do café, selando na xícara até o momento da degustação. Este é o primeiro sistema de dose única a preparar tipos diferentes de cafés em doses maiores com um crema incomparável, o melhor dos dois mundos”, afirma Marcos Djinishian, Head de Marketing da Nespresso Brasil.

A Vertuo Next prepara tipos diferentes de cafés em 4 medidas:

  • Mug 230 ml: sete variedades de cafés Nespresso;
  • Gran Lungo 150 ml: cinco variedades de cafés Nespresso;
  • Double Espresso 80 ml: três variedades de cafés Nespresso;
  • Espresso 40 ml: três variedades de cafés Nespresso.

O novo sistema Vertuo e seus cafés estarão disponíveis a partir de 26 de abril nos canais oficiais da marca, nas Boutiques, no site, no aplicativo ou pelo telefone 0800 7777 737.

Experiências on-line

Para proporcionar uma experiência completa em casa, a Nespresso criou algumas ações, entre elas o Boutique em Casa, uma playlist no YouTube e um tour virtual pelo centro de reciclagem da marca. Confira:

Boutique em Casa – Serviço de streaming ao vivo da Nespresso, nasceu no ano passado no Brasil e tem como objetivo promover Masterclasses e tirar dúvidas de consumidores sobre variados assuntos. De segunda a sábado, das 10h às 18h, Coffee Experts ficam on-line, interagindo com consumidores e apreciadores de cafés por meio leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Brasil registra crescimento das exportações de café solúvel em março deste ano

O relatório mensal divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) aponta que as exportações nacionais do solúvel, em março de 2021, totalizaram 369.640 sacas de 60 kg, alta de 9,2% na comparação com o mesmo mês de 2020 e de 21,9% em relação a fevereiro deste ano. Com o desempenho, as remessas de solúvel ao exterior, no primeiro trimestre, alcançaram 946.267 sacas.

Para o diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, o resultado de março foi bom e compensou o ritmo menos acelerado visto em janeiro e fevereiro. “Com a retomada observada no mês passado, consideramos que as exportações de café solúvel do Brasil demonstram estabilidade anual, mas com viés de alta, o que nos faz crer que seja possível alcançar a meta, prevista pela Abics, de crescimento de 3% ante 2020”, projeta.

Nos primeiros três meses de 2021, o Brasil comercializou café solúvel para 94 países, sendo o principal importador os Estados Unidos, com a compra de 163.519 sacas. Na sequência vêm: Rússia, com 96.174 sacas; Argentina, com 75.599 sacas; Japão, com 74.354 sacas; e Indonésia, com a aquisição de 64.621 sacas.

Para Aguinaldo, entre as principais nações compradoras de café solúvel do País, é notório o avanço registrado nas importações realizadas por Turquia e Colômbia. Os turcos incrementaram as aquisições em 132,4%, em relação a 2020, e ocupam a oitava posição no ranking. Já os colombianos, que ocupam a 12ª posição, elevaram suas importações em 115,9%.

Ele também destaca a presença da Holanda entre os 15 principais destinos do produto brasileiro. “Os holandeses estão entre os grandes produtores de café solúvel no mundo e, desde o ano passado, subiram no ranking de nossos clientes, o que demonstra uma aceitação à qualidade e à diversidade de nossas fabricações”, conclui.

Os dados completo do relatório estão disponíveis aqui. https://bit.ly/2OFrgXY.

TEXTO Redação • FOTO Amr Taha

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Adote Uma Micro Torrefação: Projeto que busca unir cadeia do café entra em nova fase

O projeto Adote uma Micro Torrefação surgiu no ano passado com o objetivo de unir toda a cadeia e levar ao consumidor cafés de diferentes regiões de Indicações Geográficas (IG). O intuito foi ligar produtor, microtorrefação e cafeterias. Clique aqui para conferir como foi o lançamento.

Ao todo, cinco IGs brasileiras que possuem selo de origem participam da campanha, que tem o apoio da Probat Leogap e do Sebrae: Alta Mogiana, Cerrado Mineiro, Mantiqueira de Minas, Matas de Minas e Norte Pioneiro do Paraná.

O objetivo inicial foi que os produtores doassem as sacas de café para as micro torrefações, que por sua vez doaram café torrado para cafeterias com o compromisso de compra de café torrado e verde em retorno. O marketing do selo de origem ficará por conta das cafeterias.

Aproximadamente 47 produtores participaram da iniciativa e 40 micro torrefações preencheram um questionário, que foi analisado e levado em conta alguns itens, como ter mais de dois anos de existência e já trabalhar com o café especial. “Fizemos uma seleção dos inscritos, promovemos um encontro virtual entre todos os micro torrefadores e distribuímos o café que foi doado de acordo com as necessidades. Procuramos levar novidades aos torrefadores para eles divulgarem selos de regiões que ainda não tinham”, explica uma leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação