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Nestlé investe em novo centro de inovação de produtos de café na China

A Nestlé anunciou uma série de novas iniciativas no subdistrito Guhe de Laixi, cidade de nível municipal em Qingdao, província de Shandong, leste da China. Isso inclui o estabelecimento de um centro de inovação de produtos para o desenvolvimento de café pronto para beber Nescafé, lácteos líquidos e outros produtos.

A empresa mencionou também a ampliação de sua capacidade produtiva e a promoção do desenvolvimento sustentável, abrangendo seus principais negócios de café, laticínios e suplementação alimentar.

Em 27 de abril, a Nestlé e o Governo de Laixi sediaram em conjunto a cerimônia de assinatura de novos projetos de investimento no subdistrito. O Governo diz que o novo projeto foi estabelecido no local por seu ambiente de negócios otimizado e serviços governamentais eficientes. Várias rodadas de negociações foram realizadas pelos governos locais para facilitar o desembarque bem-sucedido dos novos projetos.

“Queremos mostrar à sede da Nestlé China em Pequim nossa sinceridade em fazer parceria e o futuro brilhante da cooperação entre os dois lados”, disse Xu Donghui, secretário do Comitê de Trabalho do Partido do Subdistrito de Guhe, cidade de Laixi.

Como uma das primeiras empresas na China a anunciar um roteiro de carbono zero líquido, a Nestlé está ativamente engajada em processos para lidar com a mudança climática com seus parceiros em Laixi à medida que seus negócios continuam crescendo, comprometendo-se com emissões zero líquidas até 2050.

A empresa tem trabalhado para reduzir as emissões de carbono e o consumo de água, economizando um total de 600.300 toneladas de água encanada até o final de 2020.

No futuro, a Nestlé continuará trabalhando com agricultores, parceiros da indústria, governo e consumidores em uma tentativa de reduzir sua pegada de carbono e alcançar um desenvolvimento mais sustentável e de maior qualidade para a região.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Matthias Oberholzer

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Lavazza inaugura primeira torrefação de café nos Estados Unidos

A Lavazza North America, parte da empresa global de café italiana Lavazza Group, iniciou a construção de sua primeira planta de torrefação e embalagem de café nos Estados Unidos. A inauguração da nova fábrica está prevista para outubro de 2021 e atenderá o mercado estadunidense.

A planta é uma expansão das instalações da Lavazza Professional em West Chester, Pensilvânia, que integrará as capacidades existentes e novas da Lavazza para produzir café torrado e moído nos Estados Unidos, adicionando mil pés quadrados à instalação de 18 mil pés quadrados. Estrategicamente, a nova fábrica criará a possibilidade de aumentar os negócios, ser mais reativa no mercado norte-americano e aumentar a satisfação do cliente.

“A América do Norte continua sendo um mercado de crescimento estratégico para o Grupo Lavazza e a abertura desta instalação nos EUA aumentará nossa vantagem competitiva. Vamos atender nossos clientes atuais com mais eficiência e oferecer incentivos para atrair novos”, disse Davide Riboni, Presidente e CEO da Unidade de Negócios Américas da Lavazza.

Até agora, todo o café torrado e moído da Lavazza no mercado dos EUA era proveniente da Itália. Com a nova planta, a empresa busca reduzir a pegada de carbono por meio de frete reduzido, em linha com o “roadmap to zero” do grupo, que visa neutralizar completamente a pegada de carbono da Lavazza até o final de 2030. Na expansão, a Lavazza manterá os mesmos padrões ambientais e históricos do local.

Os produtos da West Chester atenderão a todos os padrões de qualidade da marca Lavazza, visando oferecer aos consumidores um produto que corresponda ao gosto italiano da marca. A empresa italiana leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin

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Estudo revela preço médio do café recém-torrado nos Estados Unidos

Um novo estudo da MyFriendsCoffee, nos Estados Unidos, lista o preço médio de uma saca de café recém-torrado no país como US$ 16,90. O custo médio de uma xícara desse café feito em casa é de US $ 0,74.

A MyFriendsCoffee afirma que seu principal objetivo com esta pesquisa foi entender melhor um determinado segmento do mercado cafeeiro dos Estados Unidos: o café recém-torrado vendido por torrefadores.

Para o estudo, foram analisadas as instalações de 481 torrefadoras de café no país entre 1º de fevereiro e 30 de março de 2021. Foi avaliado o preço por embalagem de café recém-torrado, bem como os produtos e serviços que os torrefadores oferecem aos seus clientes.

Segundo a pesquisa, os torrefadores oferecem, em média, 12 tipos de café. Isso inclui misturas e café de origem única de diferentes países com perfis de torra exclusivos. 66,1% dos torrefadores operam suas próprias cafeterias, com uma média de três por negócio. Nessas lojas, os clientes podem saborear vários cafés antes de escolher quais grãos comprar e preparar em casa.

76,3% dos torrefadores oferecem assinatura de café. Ao escolher uma assinatura, o MyFriendsCoffee diz que os consumidores podem garantir que sempre terão a quantidade certa de café recém-torrado em casa.

Já os grãos de café no atacado são oferecidos por 78,2% dos torrefadores. A pesquisa diz que esses torrefadores estão abertos a parcerias com cafeterias, padarias e lojas que desejam expandir sua variedade de café recém-torrado.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO William Moreland

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Torrefadora dos Emirados Árabes Unidos visa expansão para mercado chinês

A Emirati Coffee, torrefadora de cafés especiais com sede em Dubai, está com planos de expandir suas operações para a Arábia Saudita e a China no próximo ano, introduzindo produtos de produção em massa que competiriam com os gigantes do café já nas prateleiras.

O consumo de café na China está aumentando, especialmente entre a geração jovem, que vê a bebida mais alinhada à “cultura pop” de hoje, disse Mohamed Ali AlMadfai, CEO da Emirati Coffee. A torrefadora trabalha diretamente com fazendeiros e produtores de café de 30 origens. Agora, AlMadfai está procurando trabalhar também com os cafeicultores chineses.

“Há um crescimento anual de 30% na indústria do café na China e os chineses estão investindo cada vez mais na cultura cafeeira. Por terem acesso à tecnologia a um preço mais baixo quando comparados à América Latina, os produtores chineses conseguem se destacar em seus métodos de cultivo e processamento com mais rapidez”, explicou o CEO. “Achamos que é o momento certo para entrar no mercado chinês e o momento certo é o fator mais importante para o sucesso de qualquer negócio”, completou.

AlMadfai disse que está atualmente em negociações com potenciais investidores de valor que estariam alinhados com a visão da Emirati Coffee, “permitindo-nos imitar nossos canais de operação leia mais…

TEXTO As informações são do Arabian Business / Tradução Juliana Santin • FOTO Michel Teo

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E-commerce da illycaffè no Brasil é repaginado com foco na sustentabilidade

Com foco na sustentabilidade do produto, a illycaffè alinhou os conteúdos de seu e-commerce no Brasil com a ideia da recente iniciativa #OneMakesTheDifference (OMTD), que em tradução livre significa “Cada um faz a diferença”. Segundo a campanha, cada um de nós pode fazer a diferença para o planeta e para o meio ambiente, todos os dias e em todos os gestos.

Navegando pela loja virtual da marca italiana, é possível encontrar detalhes da OMTD, os diferentes tipos de produtos sustentáveis illy (separados nas categorias café, máquinas e acessórios) e o Relatório de Valor Sustentável (Sustainable Value Report), que é atualizado anualmente.

Em sintonia com o cultivo de qualidade sustentável, o e-commerce apresenta uma página em que os ícones verdes demonstram que a experiência de compra também pode ser mais consciente. Máquinas, embalagens, transporte e cadeia de abastecimento são exemplos apresentados que reforçam esse conceito.

Em 2019, a illycaffè reiterou o compromisso de seguir um modelo de negócio sustentável, integrando o interesse das pessoas com o meio ambiente, adotando o estatuto de Società Benefit. Neste ano, foi a primeira empresa italiana do setor cafeeiro a obter a certificação internacional B Corp como resultado do compromisso de cumprir os mais elevados padrões de desempenho social e ambiental.

Mais informações: www.illy.com/pt-br/live-happilly/sustentavel-cafe-one-makes-the-difference

TEXTO Redação

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Despoluição: Borra de café pode ser usada para remover metais de efluentes

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um processo para retirar metais de efluentes. Para isso, é utilizado um resíduo da indústria cafeeira, a borra de café, como material para adsorver rejeitos provenientes das atividades humanas que são lançados no meio ambiente, como os industriais e redes de esgoto.

De acordo com a professora Andréa Ferreira, do Departamento de Engenharia Química da UFPB e responsável pela inovação, existem, no mercado, muitos materiais que fazem essa despoluição, mas todos são caríssimos. “Não sabemos como e com qual substâncias são fabricados”, conta a docente.

Segundo ela, o desenvolvimento da técnica começou com uma conversa depois de uma aula: “os alunos sempre me acompanham para tirar dúvidas ou ver uma prova. Então, durante nossas interações, vieram possibilidades de se eliminar resíduos de nossas águas que estão tão castigadas”.

Os testes

Os testes foram realizados em diferentes laboratórios da UFPB. “Saíamos pedindo a um e a outro coordenador de laboratório e eles aprovavam os testes. Os resultados foram publicados através de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de estudantes colaboradores. Logo depois, o método foi moldado para se tornar uma patente”, explica.

Andréa revela que a técnica foi criada por causa da insatisfação de se deparar com notícias de que as águas estão cada vez mais poluídas: “a gente quis fazer algo bom pelo ambiente e, em consequência, positivo leia mais…

TEXTO As informações são do Portal Correio. • FOTO Athena Lam

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Circle K lança café de origem sustentável em lojas dos Estados Unidos

A Circle K se tornou a maior varejista de conveniência dos Estados Unidos a oferecer misturas de café de origem 100% sustentável em todas as suas localidades. O programa é construído em torno de três pilares: produtividade agrícola, práticas ambientais e desenvolvimento social.

Esses grãos virão de fazendas participantes em todo o mundo, ao mesmo tempo em que fornecem ferramentas, treinamento e serviços valiosos aos cafeicultores e suas comunidades. Além disso, as fazendas onde esses cafés são obtidos promovem ativamente:

– Sem trabalho infantil;
– Nenhuma forma de escravidão ou trabalho forçado;
– Treinamentos sobre as leis trabalhistas locais e internacionais aplicáveis;
– Treinamentos sobre, mas não limitados a, tópicos críticos de saúde, segurança ocupacional e direitos, e condições do trabalhador;
– Equidade de gênero;
– Conservação do solo;
– Conservação florestal e biodiversidade;
– Proteção da água, gestão de resíduos, uso eficiente de energia;
– Agricultura ambientalmente responsável.

“Continuamos buscando maneiras de entregar café de alta qualidade e, ao mesmo tempo, reduzir nosso impacto no meio ambiente”, disse Kevin Lewis, diretor de marketing global da empresa controladora Alimentation Couche-Tard. “Nos Estados Unidos, no ano passado, reduzimos o tamanho das caixas e estendemos a vida útil do produto, o que minimizará a quantidade de café desperdiçado. Essas etapas, combinadas com a instalação de máquinas de café do grão à xícara nos Estados Unidos, proporcionaram leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Conor Brown

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Café bom, limpo e justo: Encontro italiano debate sobre produção e consumo da bebida

Nesta quinta-feira (22/04), data em que é celebrado o Dia da Terra, aconteceu a “Coalização do Café Slow Food: Juntos para um café bom, limpo e justo para todos”, iniciativa virtual criada pelo Slow Food e o Grupo Lavazza.

Com o objetivo de debater sobre a cadeia produtiva do café, abordando temas como biodiversidade, segurança alimentar, direitos sociais, inclusão, transparência, rastreabilidade e conservação da natureza, o encontro foi conduzido por Massimo Giannini, diretor da La Stampa, e contou com a participação de Carlo Petrini, presidente do Slow Food, e Giuseppe Lavazza, vice-presidente do Grupo Lavazza. 

Segundo Petrini, por muito tempo houve uma separação entre a produção e a distribuição do grão, o que fez com que muitos consumidores desconhecessem a cultura cafeeira. Para ele, é necessário acabar com essa lacuna: “Gostaria que toda a questão da produção agrícola e alimentar fosse um patrimônio comum a todas as cadeias de abastecimento. É hora de juntar as duas coisas porque o conhecimento dos produtos alimentícios é a primeira coisa a desempenhar um papel de liderança nas compras e nas escolhas ambientais”.

O presidente do Slow Food também destacou que não se pode imaginar a cultura alimentar separada da cultura ambiental e dos direitos dos trabalhadores. “Ainda há uma lacuna entre os agricultores e outros beneficiários da cadeia de abastecimento. Precisamos passar de uma sociedade baseada na competitividade para uma baseada na cooperação”, disse.

Sobre o assunto, Giuseppe Lavazza explica que ao longo dos anos a empresa tem trabalhado para solucionar grandes questões como as mudanças climáticas, desigualdades, problemas de gênero e fluxos migratórios, e que agora também precisa lidar com outro inimigo perigoso que desacelerou tudo que vinha sendo colocado em prática: a pandemia. 

“Agora há a necessidade de cooperar. Hoje, essa necessidade é ainda mais forte, mais pronunciada. É absolutamente indispensável criar um espaço em que todos os operadores da cadeia de abastecimento possam dar a sua contribuição para a melhoria geral do sistema e atingir os famosos objetivos de um produto bom, limpo e justo, mas também para criar, neste caso, prosperidade ao longo da cadeia de abastecimento”, explicou o vice-presidente do Grupo Lavazza.

O evento on-line também contou com vídeos de cafeicultores da Guatemala e do México, entre eles Osvaldo Zucchino, de Chiquimula, na Guatemala, que cultiva o grão junto de sua família a uma altitude de aproximadamente 1.700 metros. “Ao longo do tempo tivemos que enfrentar uma série de desafios, como crises de preços, infestações de pragas, doenças, o impacto das mudanças climáticas, e sempre conseguimos nos adaptar a esses desafios, embora tenhamos consciência de que para superá-los precisamos reforçar a rede de distribuição de café, com parceiros estratégicos que nos permitam neutralizar os impactos das mudanças climáticas, proteger a biodiversidade que define nossos ecossistemas e conscientizar o consumidor final de como é necessário trabalhar para produzir uma único xícara de café”, explicou.

“Na situação em que nos encontramos hoje, se não trabalharmos na formação de alianças, na partilha, na concepção de todos os componentes, não iremos nos recuperar”, alertou o presidente do Slow Food. “Essa é a competitividade que muda de rumo e se transforma em cooperação. Como disse Petrini, a Terra é de todos”, finalizou Massimo Giannini.

Clique aqui para conferir o bate-papo completo.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Esteban Benites / Café Editora

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Brasil propõe modernização na emissão de certificados de origem da Organização Internacional do Café

O Conselho Internacional do Café aprovou na última sexta-feira (16) a proposta da delegação brasileira, estruturada pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), que pretende modernizar o regulamento referente à emissão dos certificados de origem da Organização Internacional do Café (OIC), requeridos nas exportações do produto.

Embasada na existência de diversos modelos avançados de gestão tecnológica de documentos, envolvendo assinaturas eletrônicas, certificações digitais, armazenamento virtual dos dados e harmonização de datas de exportação, a sugestão do Brasil objetiva dar celeridade ao processo, reduzir a burocracia, ampliar a transparência e estar alinhada às propostas do Acordo de Facilitação de Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização Mundial das Aduanas (OMA).

Na explanação ao principal colegiado da cafeicultura mundial, o Cecafé recordou que o conceito e as instruções contidas no atual Regulamento de Estatística – Certificados de Origem da OIC se baseiam, majoritariamente, em modelos e processos antigos aplicados ao período das cotas de exportação, quando a Organização tinha a necessidade de monitorar e controlar os embarques dos países produtores, e que as novas tecnologias permitirão um processo de emissão mais moderno, célere e menos burocrático.

Entre as diversas alterações propostas, destaca-se a implementação da assinatura eletrônica dos certificados, o armazenamento eletrônico dos documentos, a utilização da Referência Única de Carga (RUC) e a leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

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illycaffè recebe certificação B Corp por impacto positivo social e ambiental

A illycaffè se tornou a primeira empresa italiana de café a obter a certificação B Corp, concedida a empresas que atendem aos mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. As empresas certificadas pela B Corp operam para otimizar seu impacto positivo sobre os funcionários, as comunidades e o meio ambiente.

A torrefadora italiana afirma que a ética e a sustentabilidade fazem parte do seu DNA: desde a sua fundação em 1933, a illycaffè tem como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas. Em 2019, a illy reforçou seu compromisso de operar como uma empresa interessada ao adotar o status de Empresa Beneficente. Com isso, a empresa reafirmou sua opção em buscar a continuidade do crescimento atuando de forma sustentável para as comunidades com as quais se relaciona, integrando formalmente esse compromisso ao estatuto social.

A sustentabilidade sempre foi um princípio operacional na illycaffè. É aplicado em toda a cadeia de abastecimento da empresa, que se constrói em um sistema de relacionamento direto com os fornecedores a partir de quatro pilares: selecionar e trabalhar diretamente com os melhores produtores de café arábica; transferir conhecimento e experiência para os produtores, treinando-os na Universidade de Café da illycaffè (UdC); e, por meio do trabalho direto e prático nos campos de café com agrônomos especializados, alcançar uma produção sustentável e de alta qualidade, respeitando o meio ambiente.

A illycaffè combina essas ações com a premiação dos cafeicultores pela qualidade que alcançam, pagando preços premium, superiores à média do mercado, ao mesmo tempo em que promove a melhoria contínua leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Divulgação