Café & Preparos

Covid-19: café está sendo utilizado como medidor de perda de olfato

O café está agora sendo utilizado em todo o mundo como uma ferramenta de diagnóstico doméstico para ajudar a conter a pandemia de Covid-19 em andamento. Uma revisão da literatura científica de estudiosos do paladar e do olfato mostra dezenas de exemplos do café sendo usado como o barômetro para uma espécie de teste de cheiro para o coronavírus, em parte por seu aroma distinto e também por sua ampla variedade global disponível nas residências.

O CDC agora lista a perda do olfato, conhecida como anosmia, como um dos sintomas mais comuns da Covid-19, com os estudos mais recentes indicando que cerca de 50% a até 80% das pessoas com teste positivo para o vírus sofreram com isso.

A aparente boa notícia – especialmente para os profissionais do café que contam com observações olfativas para realizar algumas de suas funções de trabalho mais críticas – é que a maioria das pessoas que sofrem de anosmia induzida pelo vírus tem seus sentidos de paladar e olfato totalmente restaurados, de acordo com a pesquisa preliminar. No início, os cientistas temiam que a doença pudesse estar afetando os neurônios que fazem conexões olfativas, o que ameaçaria as leia mais…

TEXTO As informações são do Daily Coffee News / Tradução Juliana Santin • FOTO Dex Ezekiel / Mauro Lima

Café & Preparos

Panetones e chocotones: listamos algumas delícias natalinas

Em um ano difícil como 2020 em que os meses literalmente passaram voando, já chegamos em dezembro e na época da nossa pauta queridinha de guloseimas para o Natal. Recebemos alguns panetones e chocotones para degustação e listamos ao lado de outras opções para presentes e ótimas para harmonizar com café. Delicie-se ao longo desta página e escolha o seu!

Sweet Pimenta 

A chef Julia Pimenta, da Sweet Pimenta, criou uma linha de Panetones e Presentes Comestíveis  para 2020. Recebemos o panetone de doce de leite argentino com noz pecan, coberto de chocolate meio amargo e farofinha. A redação achou uma ótima opção para a sobremesa da ceia de Natal; bem recheado de doce de leite e para os fãs de nozes, elas vem em quantidades generosas. Combina muito bem com um café mais ácido e espresso.
Valor: 650g – R$ 89
Os pedidos devem ser feitos por telefone (11) 3168-3479), e-mail (claudiapimenta@sweetpimenta.com.br) ou WhatsApp:(11- 941126219) até dia (18/12/2020) e retirados na própria unidade da Mario Ferraz.
Mais informações: www.sweetpimenta.com.br/ Instagram @sweetpimenta

Sterna Café 

A rede de franquias Sterna Café lançou o panetone com gotas de chocolate Callebaut, que vem em uma lata decorativa assinada pelo artista plástico paulistano Luan Ribeiróvski. A redação achou a massa bem fofinha, com chocolate na medida certa. Vai bem de manhã com um café coado e com notas mais doces.
Valor: R$ 47,90 (400g)
Mais informações: www.sternacafe.com.br/ Instagram @sternacafe leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Natália Camoleze/ Mariana Proença/ Divulgação

Café & Preparos

Rodrigo Oliveira, o chef de um restaurante improvável

No comando do Mocotó e do Balaio IMS, Rodrigo fez da sua quebrada um dos lugares mais disputados de São Paulo em uma mistura perfeita de ingredientes como excelência, simpatia e consciência social

No topo de uma ladeira na Vila Medeiros, em um bairro que não tem metrô “do lado”, na Zona Norte de São Paulo, está o Mocotó. O restaurante, para quem tem algum conhecimento sobre gastronomia, dispensa apresentações: no local, em 1973, um imigrante nordestino abriu uma casa para servir comida simples sertaneja. Quando seu filho se tornou chef de cozinha, nos anos 2000, o lugar ganhou notoriedade e se transformou um dos mais reconhecidos estabelecimentos não só em São Paulo, como no restante do Brasil e do mundo. 

Detalhe: tudo isso servindo a mesma comida sertaneja, no mesmo endereço da periferia da maior cidade do Hemisfério Sul. Responsável por esse sucesso, Rodrigo Oliveira inclusive é conhecido nas redes sociais como Rodrigo Mocotó. Na conversa, realizada antes das medidas de isolamento social, deixou transparecer seu jeito de falar tranquilo, de quem nem parecia ter a agenda lotada, com outras três pessoas que o aguardavam no salão para eventos diversos. Olha nos olhos, com atenção e simpatia, mesmo que seja para contar a história que já repetiu inúmeras vezes, a um sem-fim de jornalistas, sobre a receita de seus ilustres dadinhos de tapioca ou sobre como o restaurante se transformou no que é. 

Assim como a cidade de São Paulo, que não foi pensada e estava às margens do país em seus primórdios, para depois se tornar a maior cidade do Hemisfério Sul, o Mocotó é espontâneo. “O Mocotó é mais acontecido do que planejado. Era impossível imaginar tudo o que viria de um boteco com estrutura precária, de comida sertaneja – que foi sempre muito estigmatizada –, na periferia da cidade, dentro de um cenário gastronômico super elitista, exclusivista. Ainda que a gente tivesse muita confiança no nosso produto e no nosso trabalho, o que a gente poderia sonhar? Em suma, o Mocotó é um restaurante improvável. Estar lado a lado com alguns dos maiores restaurantes do mundo é notável e, sem demagogia, não é o feito de uma pessoa só, é de muitas: meu pai, a equipe que se formou aqui e os talentos que juntamos”, conta. 

O encontro com o café especial

Por não ter intimidade com a alta gastronomia na época em que começou a tocar o restaurante, Rodrigo – que estudava gestão ambiental – conta que demorou para mexer em seus conceitos sobre café. Era tudo novo, ele precisava entender o que eram tantos ingredientes e processos que orbitavam o mundo da cozinha profissional. O café foi ficando para depois, mas, como diz o meme, café não costuma falhar. leia mais…

TEXTO Cintia Marcucci • FOTO Marcus Steinmeyer

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Em busca do filtrado ideal: 9 dicas para melhorar o café em casa

Não basta escolher o grão e esperar que um bom resultado apareça magicamente na xícara. Apesar de rotineiro, o ato de fazer café não é simples. É teste, técnica e cuidado. Pegue um bloco, anote as dicas e turbine seu modo de preparo

Foto: Devin Avery

Medida certa

Preparar café é mais complexo do que parece. É como uma equação, em que as variáveis são compostas de água, pó e tempo, e o resultado é o café perfeito! A balança medidora ajuda a encontrar esse resultado na xícara. Com ela é possível ter precisão sobre a quantidade de água e pó, além de controlarmos o tempo de extração. Assim, após achar a receita ideal, fica mais fácil repetir a mesma medida outras vezes!

Dica de preparo

Bateu a dúvida na hora de fazer? Imagine uma escala de 10 a 16, onde 10 é o café mais forte e 16, o mais fraco. Caso você queira saber que quantidade de água usar na extração, multiplique o peso de café pelo número escolhido na escala. Exemplo: 25 g x 14 = 350 ml de água para um café médio. Se o desejado for saber a quantidade de café, faça o inverso: divida a água pelo número escolhido (350 ml / 14 = 25 g).

Foto: Mauro Lima

Ferver ou não ferver?

Essa é uma dúvida recorrente entre os apreciadores de café, e a resposta é: pode ferver, sim! Depois de fervida, tire a água do fogo e espere aproximadamente um minuto. Esse minuto não é regra, mas faz com que o café fique com uma temperatura agradável para tomar logo após a extração. O importante é não deixar fervendo, senão ela perderá CO2. Caso você tenha um termômetro específico, o ideal é uma temperatura entre 92 ºC e 96 ºC. leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto

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Melbourne International Coffee Expo retorna em setembro de 2021

A Melbourne International Coffee Expo (MICE) 2021 retornará ao Centro de Convenções e Exposições de Melbourne entre os dias 9 e 11 de setembro. Abraçando o tema “Back to Business”, a MICE 2021 fornecerá uma plataforma para o retorno a importantes interações presenciais, negócios e conexão com a indústria do café.

“A Covid-19 lançou uma grande sombra sobre 2020 para muitas pessoas, mas 2021 já parece ser um ano melhor e mais brilhante”, disse a diretora da mostra, Lauren Winterbottom. “As exposições comerciais cara a cara e a interação serão mais importantes do que nunca, pois a indústria busca um retorno à normalidade e o senso de conexão perdido em uma ligação ocasional do Zoom”, completou.

De acordo com Lauren, a indústria já está correndo atrás da feira, com espaço de exposição quase esgotado. “Por mais que visemos apoiar a indústria, o evento não poderia acontecer se a comunidade não leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Café Editora

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Taiwan sediará os Campeonatos Mundiais de Latte Art, Coffee in Good Spirits e Torra de 2021

Os Campeonatos Mundiais de Latte Art, Coffee in Good Spirits e Torra de 2021 estão marcados para acontecer entre os dias 19 e 22 de novembro, em Taiwan. O evento será realizado no Centro de Exposições Nangang, em Taipei, mesmo local do Mundial de Torra de 2019.

Como parte dessa programação, a temporada de 2021 dos Campeonatos Mundiais de Café será definida, com o Mundial de Brewers juntando-se ao Mundial de Barista, Cup Tasters e Cezve/Ibrik, no evento da Specialty Coffee Association (SCA), em Atenas, Grécia, de 24 a 26 de junho. Os Mundiais são produzidos pela World Coffee Events (WCE), uma subsidiária da SCA.

A competição de Latte Art reconhece os melhores artistas que realizam desenhos no café com o leite por meio de várias rodadas de bebidas e designs que eles devem servir, tanto no palco quanto para o público no Art Bar. Já a disputa de Coffee in Good Spirits destaca a combinação de café e álcool, premiando quem melhor mescla o artesanato de barista e bartender. A competição de Torra, a mais recente dos Mundiais de Café, se concentra na arte de torrar o grão, dando aos concorrentes a oportunidade de criarem curvas de torra para os cafés.

A WCE afirma estar animada em trabalhar com a Taiwan Coffee Association e a Taiwan International Coffee Show nas competições. O país tem uma forte cultura de cafés especiais, com uma estimativa de 4 mil torrefadores, de acordo com a Taiwan Coffee Association, e quinze finalistas do Campeonato Mundial de Café, incluindo Berg Wu, Campeão Mundial de Baristas de 2016; Chad Wang, campeão da World Brewers Cup 2017; Pang-Yu Liu, campeão de degustação da Copa do Mundo de 2014; e Jacky Lai, Campeão Mundial de Torrefação de Café em 2014.

A Taiwan International Coffee Show reunirá pessoas de toda a cadeia de valor do café, que terão a chance de testemunhar os melhores competidores do mundo nos Mundiais.

Mais informações: www.chanchao.com.tw/coffee

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Gustavo Baxter/NITRO

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Torra do café é tema de painéis na Semana Internacional do Café 2020

Transformar o café cru em grãos secos prontos para a moagem é um processo complexo e fundamental para a qualidade da bebida. A torra é uma arte que exige prática e conhecimentos físicos e químicos para obter o melhor do grão em sabor e aromas. Pensando nessa importância, a Semana Internacional do Café proporcionou encontros para destacar os pontos importantes dessa ciência.

O primeiro deles, realizada no dia 18 de novembro, teve a mediação do músico e coffee lover Lucas Lima, que desde o início da apresentação, deixou claro o amor e carinho pelo mundo do café. “Sempre quis participar desse evento ao lado de profissionais incríveis que entendem de tudo do setor”, afirmou. O painel contou com a presença dos mestres de torra Bruna Mussolini, Tiago de Mello e Thiago Sabino, que falaram das particularidades da profissão e as inúmeras possibilidades que o estilo de torrefação de cada podem trazer para o paladar do consumidor.

De acordo com o Thiago Sabino, o desenvolvimento da produção de diferentes cafés também ampliou as possibilidades de aplicação de técnicas de torra, sendo possível trabalhar resultados sensoriais distintos em um mesmo tipo de grão. O especialista pontuou que é importante conhecer a parte química e os fatores como densidade e estrutura molecular, mas por outro lado, existe um conhecimento intrínseco, que vai além das características técnicas. “Ir para o campo e conhecer a história por trás do grão faz toda a diferença. Voltamos para a torrefação com mais gás”, afirmou.

A mestre de torra Bruna Mussolini também destacou que para a profissão é necessário conhecer todas as vertentes da cadeia do café. Além disso, um bom torrador tem que ser um bom degustador e provar muitos cafés para a abertura de horizontes e a criação de uma memória de sabores. “Quanto mais informações, menor fica a margem de erro de uma torrefação. Por outro lado, é sempre importante o feeling pessoal. Quando você estuda café o seu instinto carrega sua técnica”, disse.

Com uma torrefação dedicada a própria cafeteria, o torrefador Tiago de Mello também contribuiu com sua experiência. “Ao receber o café verde é importante leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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Um brasileiro na Bolívia

Minha experiência na Bolívia começou em meados de 2015. Eu não tinha a mínima ideia do que ia encontrar, mesmo depois de diferentes vivências cafeeiras em diversas partes do Brasil e da Argentina.  Tive um rico aprendizado em Buenos Aires, que começava a entrar de fato na onda dos cafés especiais. Minha passagem por lá foi muito rica, principalmente na pioneira Coffee Town, que contava com cafés de vinte países.

Quando a Coffee Town resolveu iniciar o projeto de abrir a primeira franquia de grãos especiais, em Santa Cruz de La Sierra, surgiu a oportunidade de uma nova fase: começar uma cafeteria do zero em uma cidade que ainda não estava preparada para tal. Na Bolívia existe o hábito do consumo de café destilado, torrado com açúcar e preparado em um filtro de metal com uma concentração muito alta.  O resultado é uma bebida bem escura e densa diluída em água quente. É bem comum ver pessoas de todas as idades tomando essa bebida no fim da noite, sentadas na praça principal da cidade.

Quando apresentamos o menu com opções de diferentes métodos e diferentes origens, como Etiópia, Quênia e Papua Nova Guiné, alcançamos um público curioso que passou a propagar e alavancar as vendas na cafeteria; e isso despertou também o mercado da região.

Nesse período, tive o privilégio de conhecer uma família produtora e exportadora de café, a Agricafe Bolívia, que também conta com uma torrefação, Cafe Buena Vista, a maior do país em café gourmet. Fui convidado a trabalhar com eles no controle de qualidade. leia mais…

TEXTO Andreson Ramos • FOTO Andreson Ramos

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Nova illy Art Collection remete esperança para o futuro

A illycaffè apresenta a nova illy Art Collection com o trabalho do austríaco Stefan Sagmeister, designer que usou a tela em branco da icônica xícara de café espresso da illy para expressar um conceito deliberadamente perturbador: “Now = Better”.

Foi em 1992 que a illy Art Collection ganhou vida, numa ideia de Francesco Illy: são xícaras numeradas e assinadas, até hoje, por mais de 100 artistas de renome internacional, grandes mestres como Marina Abramovic, Michelangelo Pistoletto, Louis Bourgeois, Mark Quinn, entre vários outros jovens talentos criativos. Objeto do cotidiano, a xícara desenhada por Matteo Thun torna-se assim uma tela em branco que inspira os protagonistas da arte contemporânea, transformando o gesto de beber um espresso numa experiência que envolve os sentidos e a mente. leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Cafeteria em parceria com Nescafé Origens do Brasil é inaugurada em São Paulo (SP)

Buscando misturar as experiências de cafeteria, restaurante e bar em um único lugar, o A Ventana Bar & Café, inaugurado no dia 14 de outubro, criou um cardápio em parceria com a Nescafé Origens do Brasil onde o protagonista é o café, seja nos métodos de preparo ou nos pratos e drinques da casa.

“Nossa ideia foi trazer um pouco do campo, das nossas origens para dentro da cidade”, comenta Humberto Munhoz, sócio da Turn The Table Brasil, holding fundadora do estabelecimento.

As opções disponíveis de comidas e bebidas foram desenvolvidas através das ideias do chef Diego Bispo, do mixologista Wellington Costa e do barista da Nestlé, Renan Dantas. Dentre as criações estão a fraldinha ao molho de cerveja preta com café e os drinques Negroni Café, que leva cold brew em sua receita, e o Estrada Real, inspirado no processo de torra do grão.

Aos fãs de cafés especiais, o A Ventana utiliza a linha Origens do Brasil, dispondo dos métodos hario v60, aeropress e cone coffee – após o soft open, também irá implementar chemex e clever. Espresso, macchiato, cappuccino, latte, flat white, mocha e americano completam o menu.

Para os dias quentes, é possível pedir as alternativas geladas, como o espresso tônica e o cold brew, disponível em três opções feitas com grãos cultivados em diferentes regiões produtoras: Serras do Alto Paranaíba (MG), São Sebastião do Paraíso (MG) e Chapada Diamantina (BA).

Serviço
A Ventana Bar & Café
Onde: Praça dos Omaguás, 110 – Pinheiros – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: todos os dias, das 12h às 23h
Mais informações: www.instagram.com/aventanacafe

TEXTO Redação • FOTO Divulgação