Exclusiva: Isabela Raposeiras é a nova consultora do clube de café da Wine

Raposeiras: “Não sou contra cápsulas”.

Máquina e cápsula da Mocoffee, sistema próprio.

Rogerio Salume, CEO da Wine.com.br
Raposeiras: “Não sou contra cápsulas”.
Máquina e cápsula da Mocoffee, sistema próprio.
Rogerio Salume, CEO da Wine.com.br
A microtorrefação William & Sons Coffee Company, de Porto Alegre (RS), realiza no próximo dia 23 de outubro, um workshop sobre métodos de preparo de café. Focado no preparo em casa, a aula pretende apresentar as ferramentas para uma melhor extração da bebida e inserir o participante na jornada do café especial.
O workshop, com duração de três horas, vai abordar os temas: Redefinindo o “café bom” (degustação); Compreendendo torras diversas e blends; Trabalhando com razão; Os métodos e suas variáveis (Kalita, Aeropress, Hario V60 e prensa francesa); Mantendo qualidade; e A nossa jornada diária.
As vagas são limitadas.
Serviço
William & Sons Coffee Company – Workshop Métodos Caseiros – Filtrado e Infusão
Data: 23 de outubro
Horário: 19h
Local: Rua Pedro Ivo, 492, Porto Alegre (RS)
Valor: R$ 120
Inscrições e mais informações: www.facebook.com/events/1543957582561917 (vagas limitadas)
A empresa japonesa Hario, querida entre profissionais e amantes do café pelos produtos que cria para o preparo da bebida, agora lança mais um item para entrar para a lista de desejos. O V60 Drip Thermometer é um termômetro digital, de alta precisão, elaborado para encaixar na tampa das chaleiras Buono de qualquer tamanho. O acessório permite a medição em tempo real, ao longo de todo o aquecimento da água, e mais precisão na extração do café. “O segredo para preparar um café coado saboroso é o gereciamento de peso, tempo e temperatura”, diz a apresentação do novo produto no site da empresa.
Um dos diferenciais, garante a marca, é o ponto de medição. “Nós consideramos cuidadosamente o ângulo de inserção do termômetro para que ele pudesse alcançar a raíz do bico da chaleira, permitindo a medição automática da temperatura da água no seu ponto de fluidez. O design assegura que a temperatura no lugar mais eficaz seja medida com facilidade”, diz a empresa.
O equipamento está disponível para medição em Celsius (ºC) ou Farenheit (ºF). Veja o funcionamento no vídeo abaixo. Mais informações: www.hario.jp
Não é fácil resistir ao cheirinho de pão fresco que vem da Casa Bonomi, no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Getúlio Vargas. O aroma é convidativo e ao entrar no belo casarão antigo, com pé-direito alto, a vontade é de passar o dia por ali, sentado na mesa longa de madeira, beliscando os pães das muitas fornadas programadas. A charmosa padaria é criação da empresária e ex-bailarina do Grupo Corpo, Maria Paula Bonomi. Durante sua última turnê na Europa, ela visitou algumas cafeterias e teve a ideia de abrir um espaço semelhante no Brasil, mas sem perder o foco na panificação.
Desde 2005 na região, a casa valoriza a produção local e busca trabalhar com cafés do Cerrado Mineiro e do Sul de Minas, torrados pela Academia do Café. O café com leite acompanha as várias opções de comida oferecidas, mas no cardápio estão, ainda, o espresso e o cappuccino, preparados na máquina Astoria. Cápsulas da Nespresso também estão disponíveis.
Para comer e para levar
O menu é dinâmico e muda sazonalmente, de acordo com a disponibilidade de ingredientes. Conta com sanduíches, pães, três tipos de salada, além das massas – também feitas no local – e sopas para o almoço ou fim do dia. Não vá esperando a linha de salgados tradicionais como coxinhas e pães de queijo. Entre os pedidos favoritos dos clientes está o sanduíche de presunto cru, muçarela de búfala, rúcula e pasta de manjericão, no pão ciabatta.
Para acompanhar o café, peça ainda o petit gâteau, os diferentes tipos de folhados ou o pequeno canelé, de interior macio e casca caramelizada. Os biscoitos, nos sabores mais variados, como nozes, avelã, avelã com limão e amanteigado, são também boas opções para harmonizar com a bebida.
Quem quiser pode ainda levar para casa baguetes quentinhas, cafés, geleias e outros produtos oferecidos por lá.
(Texto originalmente publicado na edição impressa da revista Espresso, referente aos meses de junho, julho e agosto de 2015. Sugerimos consultar o lugar para horários de funcionamento e mais informações)
Endereço | Avenida Afonso Pena, 2.600 |
---|---|
Bairro | Funcionários |
Cidade | Belo Horizonte |
Estado | Minas Gerais |
País | Brasil |
Website | http://www.casabonomi.com.br |
Telefone | (31) 3261-3460 ou (31) 3261-8334 |
Horário de Atendimento | De terça a sábado, das 8h às 22h30; domingo, das 8h às 20h |
Receitas •
Ingredientes
Panna cotta de café
• 4 g de gelatina em pó
• 20 g de água para hidratar a gelatina
• 200 g de leite
• 350 g de creme de leite fresco 35% de gordura
• 50 ml de espresso forte em temperatura ambiente
• 100 g de açúcar
• Cantuccini de café picado
Banana caramelada
• 80 g de açúcar refinado
• 20 g de açúcar mascavo
• ½ fava de baunilha raspada
• 200 g de banana-nanica madura picada (aproximadamente
3 unidades)
• 15 g de manteiga
• 30 ml de licor de coco Malibu
Preparo
Panna cotta
Hidrate a gelatina na água e reserve. Leve o leite com o creme de leite e o açúcar ao fogo. Assim que ferver, abaixe o fogo, cozinhe por 1 minuto, desligue, deixe a mistura chegar à temperatura ambiente e acrescente o café e a gelatina dissolvida. Divida em copos e leve à geladeira por no mínimo 6 horas.
Banana caramelada
Faça um caramelo a seco, levando apenas os açúcares e a baunilha ao fogo, sem acrescentar água. Tire do fogo após o caramelo estar derretido, acrescente a manteiga e mexa até ela dissolver. Adicione a banana e cozinhe por mais 1 minuto. Flambe com o licor e reserve.
Montagem
Retire o copo com a panna cotta da geladeira e cubra com colheradas da banana caramelada ainda morna. Salpique cantuccini de café picado.
Rende 6 porções
(Receita originalmente publicada na edição impressa da Revista Espresso, referente aos meses de junho, julho e agosto de 2015).
Selecionamos cinco diferentes métodos de preparo de café que chegaram ao mercado recentemente. Veja como funcionam, quais resultados podem ser alcançados com os equipamentos e onde encontrar cada um.
Esculpido em madeira cerejeira, o wooden coffee maker, patenteado pela marca Canadiano, é utilizado para preparar café direto na xícara. Um filtro de metal é colocado dentro do recipiente e, como no método de um café coado, o pó é adicionado. A seguir, despeja-se água quente. Aí é só esperar de dois a quatro minutos e a bebida estará pronta! Segundo a empresa, na madeira permanecem os óleos dos grãos utilizados anteriormente, o que pode resultar em um sabor diferente a cada extração. O uso do filtro de metal é uma escolha da marca para reduzir o impacto ambiental. Onde encontrar: www.canadiano.co Assista ao vídeo (em inglês)
Método de preparo para café gelado criado por Andy Clark e Gabe Herz, extrai o café utilizando água gelada. Despeja-se água fria na parte superior do equipamento. No meio, há um recipiente para colocar o café moído e, sobre ele, um filtro de papel para circular. No último compartimento, na parte de baixo, fica o resultado final da bebida, que é extraída gota por gota, lentamente (o tempo varia de três a doze horas). A água pinga de seu compartimento até o pó, saturando-o. Assim, aos poucos, o café cai no bule, na parte de baixo. O tempo de extração pode ser ajustado de acordo com a preferência de quem prepara a bebida. Onde encontrar: www.bruer.co Assista ao vídeo (em inglês)
Compatível com filtros em formato de cone, o AltoAir é um método de filtrar o café diretamente na caneca ou, dependendo do tamanho, na Chemex. Seu formato vazado, em estrutura de aço inoxidável, extrai sem deixar que o pó se aloje nas paredes do filtro, não impedindo o fluxo de água, o que, de acordo com a marca, permite uma extração consistente o tempo todo. Onde encontrar: www.bairroalto.co.uk/product/altoair Assista ao vídeo (em inglês)
Equipamento da marca japonesa Hario para o preparo de cold brew (café extraído a frio). O sistema conta com uma jarra de vidro e um coador de trama fina, para evitar a passagem do grão moído e facilitar longas extrações. Para a elaboração da bebida, a Hario sugere 80g de café moído (moagem média-grossa) no coador, um pouco de água para umedecer os grãos, mexendo levemente, e, por fim, o restante da água até completar 1 litro. Fechar com a tampa e deixar em infusão de oito horas a doze na geladeira. Após o período, retire o coador e sirva a bebida com cubos de gelo. Onde encontrar: www.hario.jp Assista ao vídeo (em inglês)
Semelhante a um sifão, o sistema conta com dois recipientes de vidro, um conjunto de filtros composto de filtro inoxidável e de papel, além de uma seringa própria. Para fazer o café, é preciso anexar dois filtros de papel ao de aço inoxidável, umedecê-los com água quente, anexar um anel de borracha para vedação e pôr o conjunto dentro do bulbo de filtragem. A seguir, colocar o bulbo de filtragem no corpo do equipamento, adicionar o café moído, a água quente e aguardar por quarenta segundos. Acrescentar água fria na parede dupla do recipiente e deixar em infusão por cerca de três minutos e meio. Após esse tempo, puxar três vezes a seringa que está no corpo do dispositivo para soltar o fluxo de água e, enfim, o café filtrado é liberado. Onde encontrar: thedragonbrewer.com Assista ao vídeo (em inglês)
Inicialmente concebida para ser a entrada da nova sede administrativa da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), a cafeteria ganhou vida própria e hoje é referência na região para quem busca saborear os cafés locais em um ambiente confortável. Não são só os cooperados que têm passe livre na casa. Ela está aberta ao público da cidade e aos visitantes, que podem conhecer mais sobre a cultura do grão no Cerrado Mineiro.
Grãos do Cerrado
A valorização dos cafés da região é o foco principal do trabalho feito por lá. Disponíveis em três versões – torrado e moído, espresso e grão torrado –, o Dulcerrado Puro Arábica é o grão da loja. Com torra fresca – as torras acontecem quatro vezes por semana –, ele pode ser degustado na cafeteria ou adquirido para consumo doméstico em embalagens de 500 g. Há ainda a opção da Edição Especial do Produtor, que apresenta sempre microlotes de cafeicultores cooperados, com características diferentes, em edição limitada.
Espresso, filtrados, drinques de café gelados, além de cold brew, são as opções do menu e podem ser acompanhados de croissant, panini, tortinha de legumes e do tradicional pão de queijo.
(Texto originalmente publicado na edição impressa da revista Espresso, referente aos meses de junho, julho e agosto de 2015. Sugerimos consultar o lugar para horários de funcionamento e mais informações)
Endereço | Avenida Marciano Pires, 1295 |
---|---|
Bairro | Distrito Industrial |
Cidade | Patrocínio |
Estado | Minas Gerais |
País | Brasil |
Website | http://www.dulcerrado.com.br |
Telefone | (34) 3515-5606 |
Horário de Atendimento | De segunda a sábado, das 7h30 às 19h30 |
O mercado norte-americano amanheceu com uma notícia bombástica para quem gosta de café especial: a venda das lojas da Stumptown Coffee Roasters, de Portland, para a rede Peet’s Coffee & Tea, da Califórnia. A Peet’s, fundada em 1966 pelo alemão Alfred Peet, tem hoje mais de 230 lojas, contra as 10 da Stumptown no país, que tem 15 anos de história focada em cafés especiais de diferentes regiões do mundo e no contato direto com o produtor.
De acordo com nota oficial da Stumptown: “continuaremos a operar como duas empresas completamente independentes. Seguiremos com os mesmos objetivos, venda e torra de café fresco da mais alta qualidade. As coisas só vão melhorar. A prova será na xícara. Com a Peet’s irão abrir novas oportunidades para continuar a construir relacionamentos com produtores e apoiar a cafeicultura como uma opção econômica viável para as comunidades ao redor do mundo.”
A Stumptown é também referência em café extraído a frio, o cold brew, pela grande produção e pioneirismo. Segundo o fundador da Stumptown Coffee Roasters, Duane Sorenson: “A jornada de Stumptown foi sobre a criação de uma experiência de café que supera todas as expectativas. Estou animado e confiante de que Peet’s vai continuar a apoiar a nossa viagem de uma forma que reflete singularmente quem somos.” Vamos aguardar.
Já em nota, a Peet’s declarou, por meio do presidente Dave Burwick: “com grande entusiasmo que damos as boas vindas à Stumptown, líder-inovadora em café premium e bebida fria. Estamos animados para apoiar e elevar ainda mais sua presença e alcance aos consumidores.”
Conheça mais a história da Stumptown no vídeo (em inglês) com o fundador Duane Sorenson.
•
Oliver Strand, jornalista especializado em café, escreveu recentemente um artigo no norte-americano The Wall Street Journal sobre a nova geração de torrefadores dos Estados Unidos que – depois de trabalharem em grandes marcas de cafés especiais como Blue Bottle, Counter Culture, Intelligentsia e Stumptown – estão abrindo o próprio negócio e optando por lugares mais intimistas, onde possam torrar o café e também servi-lo. O aprendizado adquirido nessas marcas de referência ajudou profissionais criativos e empreendedores a ampliar as opções de cafeterias pelo país e, mais do que isso, investir em cidades menores ou com pouca tradição de negócios com esse perfil. E assim crescemos.
E na América do Sul e Central, o que estamos fazendo pelo café especial? Não são poucas as iniciativas de profissionais para ampliar esse mercado. A onda sul-americana e centro-americana é igualmente motivadora. Exemplos não faltam. Baristas locais enxergaram nos mercados emergentes de café do mundo e, na maioria dos casos, países produtores, a oportunidade de investir em negócios de torrefação e cafeteria.
Raul Rodas, campeão mundial em 2012, recentemente inaugurou a Paradigma Café, na capital da Guatemala. Desde 2011 a torrefação, de mesmo nome, funciona com cafés de produtores locais. Desde o início de 2015, o barista tem cafeteria na capital do país com poucas mesas e focada no serviço exclusivo da bebida.
Na mesma pegada, Alejandro Mendez, de El Salvador – o primeiro campeão mundial (2011) de um país produtor –, saiu recentemente da Viva Espresso, do empresário e treinador Federico Bolanos, para empreender na torrefação 4 Monkeys Coffee Roasters. Ele e mais três amigos fundaram o coletivo, que tem como objetivo promover os cafés especiais do país diretamente da capital San Salvador.
Fabrizio Sención Ramírez, o segundo lugar no campeonato mundial de 2012, é outro desta safra talentosa de baristas. Mexicano de Guadalajara, inaugurou recentemente um misto de cafeteria e restaurante, o Café Palreal, com mais três amigos, um deles chef de cozinha, que topou o desafio de servir cafés especiais ao público igualmente aprendiz, como no Brasil. Após ter criado a própria torrefação, a Café Sublime, Fabrizio desenvolveu marca própria, a Café Estelar, que valoriza regiões pouco conhecidas pela produção de cafés no México.
Já o barista Harry Neira, do Peru, campeão nacional em 2013, abriu sua cafeteria em Lima, no delicioso bairro de Miraflores, e um segundo empreendimento, um coffee
truck com seu nome.
Na Colômbia, profissionais têm se mobilizado também para a valorização do café local. É o caso de Jayson Galvis e Manuel Barbosa,
que, provenientes de regiões produtoras, tiveram a ideia de abrir, em Bogotá, uma cafeteria em extensão ao trabalho realizado com cafeicultores locais. Nasceu o Café Azahar, um contêiner supermoderno que serve métodos diversos e faz também um trabalho primoroso com a torra.
Você deve estar se perguntando. E no Brasil, nada? No Brasil, tudo! Há diversos exemplos de projetos que nasceram nessa onda produtiva. Os pioneiros Lucca Cafés Especiais, Coffee Lab, Suplicy Cafés Especiais e Santo Grão foram desbravadores e hoje seus proprietários são referências no mercado de café e formadores de dezenas de profissionais. O conhecimento de café já se espalhou por outras cidades brasileiras e aguçou novos empreendedores. Com uma vantagem: no Brasil há muitos produtores com perfil empresarial. E eles mesmos abrem seus negócios para além da fazenda, mas sem sair da sua região. É o caso de Terroá Cafés Especiais, na Chapada Diamantina (BA), A Cafeteria, em Serra do Caparaó (ES/MG) e Unique Cafés, em São Lourenço (MG), para dar somente alguns exemplos. Os próprios cafeicultores abriram cafeterias em suas pequenas cidades, com produtos regionais e cafés das fazendas, mas sem esquecer das tendências em preparo. Sinal de crescimento do mercado para além das capitais. E que assim seja, para que, finalmente, a vida seja muito curta para tomar tanto café bom.
*Mariana Proença é jornalista. Em 2006 assumiu a direção de conteúdo da Espresso e, meses depois, o café já tinha virado uma paixão, que dura até hoje. Nesta coluna ela aborda diversos temas e experiências sobre a profissão barista. Fale com a colunista: mariana.proenca@cafeeditora.com.br
Receitas •
Ingredientes
• 80 g de manteiga em temperatura ambiente
• 150 g de açúcar refinado
• 100 g de ovos
• 30 g de café forte (espresso frio)
• 230 g de farinha de trigo
• 10 g de cacau em pó
• 4 g de fermento em pó
• 1 g de canela em pó
• 10 g de pó de café
• 1 g de sal
• 140 g de amêndoas cruas e picadas
Preparo
Bata a manteiga com o açúcar até a mistura ficar branca e fofa. Acrescente os ovos e o café aos poucos. Peneire todos os ingredientes secos e, com o auxílio de uma espátula, incorpore-os de uma só vez, incluindo as amêndoas. Faça tiras de 20 cm x 6 cm em uma assadeira untada e enfarinhada ou com um tapete antiaderente (específico para o uso culinário) e leve ao forno a 200 °C por 6 minutos. Deixe esfriar, corte em tiras fazendo riscos diagonais na assadeira e leve ao forno novamente, a 180 °C, por 12 minutos. Retire do forno, deixe esfriar e sirva.
Rende 500 g de biscoitos
Curiosidade: biscoito é uma palavra que tem origem latina e biscotto (singular de biscotti) significa assado/cozido duas vezes, como nesta receita de cantuccini.
(Receita originalmente publicada na edição impressa da Revista Espresso, referente aos meses de junho, julho e agosto de 2015).