Mercado

Consumo brasileiro de café registra queda nos últimos 30 dias

O café está presente no cotidiano dos brasileiros, porém, o consumidor já percebeu que o preço do produto nas prateleiras subiu. Este aumento impacta diretamente no consumo interno, que nos últimos 30 dias chegou, aproximadamente, a 14%. O primeiro fator que explica o cenário é o aumento de 130% no valor da saca do café cru, que representa 70% do custo de produção para as indústrias do café que chega às mesas. Essa alta se deu, também, por fatores climáticos, geopolíticos e econômicos.

Inicialmente, os industriais negociaram com o varejo e se esforçaram para segurar ao máximo o repasse para o produto final. O fato é que os estoques com o preço antigo acabaram, e os novos vieram com valores mais elevados, não sendo possível frear o repasse para o varejo, o que interferiu no valor do café nas gôndolas.

Expectativas para os próximos meses

Embora o momento seja de incertezas, é difícil fazer previsões concretas para os próximos meses. Somente a partir de março do ano que vem, quando será possível ter uma ideia mais objetiva sobre a colheita da safra 2021/2022, os cenários poderão ser traçados de maneira mais confiável.

Enquanto isso, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) reitera o seu compromisso com a indústria e com o consumidor. “Continuaremos monitorando os cafés para que a mesma qualidade siga chegando à mesa dos brasileiros. Estamos, também, lado a lado com os industriais, garantindo que a produção mantenha o seu curso normal”, pontua o diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio.

Alimento acessível

Apesar de o aumento ser o maior registrado em 25 anos no país, o café continua sendo um alimento acessível, afinal, o produto é altamente rentável. “Um quilo de café pode render até 14 litros da bebida, o equivalente a 280 xícaras de 50 ml. Embora o preço do pacote varie de acordo com o local ou com o ponto de venda, é um alimento que dura um bom tempo na despensa”, afirma Inácio.

Cafés vendidos no exterior

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o café brasileiro atingiu a marca de 33,27 milhões de sacas de 60 kg vendidas no exterior em 2021, mesmo com a exportação tendo sofrido uma retração de 25%. Entre o período de janeiro e outubro deste ano, a commodity foi exportada para 119 países e gerou uma receita cambial de US$ 4,81 bilhões.

Ainda que o volume de vendas no exterior tenha sofrido uma queda de 6,3%, a arrecadação cresceu 7% em comparação com as exportações nos dez primeiros meses de 2020. Os Estados Unidos seguem como o principal mercado do café nacional no exterior, com a compra de 6,46 milhões de sacas, o que corresponde a 19,4% do total exportado.

TEXTO Redação • FOTO Andrea Tummons Ehymer

Cafezal

Entenda a importância do pós-colheita do café no 28º episódio da websérie da BSCA

Na quarta-feira (1º) acontece o lançamento do 28º episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo traz informações sobre a importância dos cuidados no processo de pós-colheita do café para a obtenção de uma xícara de qualidade. Para falar sobre o assunto, foram convidados Luiz Paulo Pereira, da CarmoCoffees/Fazenda Santuário Sul; Gabriel Nunes, da Nunes Coffee; Cristiano Junior de Souza, da Klem Company; Luiz Saldanha Rodrigues, da Capricornio Coffees; e Reymar Coutinho, da Pinhalense.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados às quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Nespresso apresenta edição limitada de Natal em parceria com estilista colombiana

Com a proposta de homenagear e reconhecer os presentes da floresta, além de celebrar o clima especial de Natal, a Nespresso traz ao Brasil a Edição Limitada Festive – Gifts of the Forest. A coleção natalina de cafés é desenvolvida com a estilista colombiana Johanna Ortiz.

Inspirada na beleza das florestas, a coleção submerge na essência da marca. Para isso, a marca apresenta os novos sabores da linha Festive 2021: Forest Fruit Flavour e Forest Almond Flavour, que aliam a profundidade da natureza ao ambiente em que o café é cultivado; e Forest Black, o primeiro café sombreado da Nespresso, cultivado sob a copa das árvores. Para dar vida a edição natalina, Johanna Ortiz, grande nome da moda da América Latina, se inspirou na interação entre a natureza e a sustentabilidade.

“Para mim, design e natureza andam de mãos dadas, e é por isso que essa colaboração ressoou pessoalmente. O café colombiano também tem um lugar verdadeiramente especial em meu coração. Ao projetar a coleção, tive a ideia de capturar a beleza da floresta em cada peça, incorporando ricas copas das árvores e tons de terra escuros em meus designs. Tem sido um processo e uma parceria incríveis, da qual gostei profundamente”, explica a estilista.

Conheça os cafés da edição:

Forest Black
A copa das árvores fazem a diferença no cultivo do Forest Black. Desenvolvido com a técnica de sombreamento total realizada na Colômbia, Peru, Guatemala e Índia, o procedimento, além de proteger os grãos, proporciona um maior sabor ao café. As exóticas notas amadeiradas conferem um espresso picante.

Forest Fruit Flavour
Os aromas de frutas silvestres vermelhas percorrem o café espresso, enquanto os cereais dos arábicas cultivados na América do Sul assumem uma nota festiva de confeitaria doce.

Forest Almond Flavour
O sabor adocicado das nozes dos arábicas da América do Sul confere uma sutileza ao espresso. É possível perceber notas de amêndoa marcadas por baunilha e um leve sabor frutado no caráter de cereal suave deste café.

Além dos cafés de edição limitada, o público também pode conferir receitas de coquetéis especialmente elaboradas para aprimorar a experiência sensorial. Para saber mais visite o site.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

Café especial é tema de palestra em evento realizado em Campinas (SP)

Entre os dias 1 e 2 de dezembro acontece o Top Farmers – Desenvolvendo Competências para o Campo, no Royal Palm Hall, em Campinas (SP). O evento é tradicional entre os grandes produtores rurais de café, soja, milho e algodão, e tem a proposta de compartilhar conhecimentos técnicos e de mercado. Este ano, será realizado de maneira híbrida, podendo ser assistido pessoalmente ou através de transmissão pela internet.

No segundo dia, a vice-presidente da Café Labareda, Flávia Lancha Alves de Oliveira, fará uma palestra com o tema “Café: da commodity ao especial”. Em 2001, a Café Labareda começou a pesquisar sobre os cafés especiais, como conseguiriam atingir as exigências internacionais da produção desse tipo de produto e, em 2005, a empresa fundou a Associação de Cafés Especiais da Alta Mogiana. “Sou muito orgulhosa em fazer parte dessa transformação, que começou dentro da nossa empresa e depois conseguimos levar para toda a região. Hoje fico muito feliz em ver como a região tornou-se reconhecida pela produção de cafés especiais”, explica Flávia.

A empresária explica que a região da Alta Mogiana tem clima e altitude favoráveis à produção de um café privilegiado. “Porém, o manejo pós-colheita, que foi sendo aprimorado ao longo dos anos, passaram a valorizar ainda mais o produto”, salienta. O arábica produzido na Alta Mogiana tem características marcantes específicas, com sabor de chocolate e frutado.

Flávia confirma que 2021 foi ano desafiador para os produtores de café da Alta Mogiana, devido à seca e geadas muito acentuadas. “Mesmo que 2022  seja um ano de safra alta de café no Brasil, a expectativa é de uma queda de 30% decorrente desses fatores climáticos adversos”.

Porém, a trajetória dos cafés especiais tem sido positiva ao longo dos anos. Em 2020, por exemplo, o valor da saca de café commodity era de US$ 123 e a do especial era US$ 167. “A demanda está crescendo e com valor expressivo. Apesar dos desafios, o crescimento do mercado de cafés especiais é de cerca de 20% ao ano”, afirma Flávia.

Dentre os temas que serão debatidos no evento, estão as previsões para o agro 2030, custos operacionais, exportação e importação para 2022, além da governança ambiental, social e corporativa.

Mais informações: https://gpoconecta.com.br/top-farmers/

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Ilustradores retratam os 9 países finalistas do 6º Prêmio Ernesto Illy Internacional

Guatemala retratada por Marcos Guinoza / Etiópia retratada por Yukai Du / Brasil retratado por Madeline Kate Martinez

Por conta do 6º Prêmio Ernesto Illy Internacional, a illycaffè está renovando seu projeto digital especial que mostra a criatividade para retratar a cultura do café de uma forma inédita, com 9 artistas internacionais encarregados da tarefa de criar uma identidade visual para os 9 países finalistas.

Por meio dessa iniciativa, a illycaffè visa usar a beleza e a arte para destacar um aspecto fundamental e importante da cultura e da ética da empresa, os valores fundamentais que sustentam o mundo da cafeicultura e dos países produtores.

Brasil, Colômbia, Costa Rica, Etiópia, Guatemala, Honduras, Índia, Nicarágua e El Salvador são os nove países finalistas do Prêmio Ernesto Illy Internacional. Esses países funcionam como nove paradas em uma jornada artística. A partir de seus próprios estilos, os nove artistas criarão, cada um, uma obra de arte que simboliza a paisagem de cores do país que lhe foi atribuído e lembra o perfil do sabor de seu café.

Retratando o Brasil está Madeline Kate Martinez, ilustradora e designer gráfica com forte paixão pela fotografia. A caligrafia e o estilo de Sebastian Curi, ilustrador e animador argentino radicado em Los Angeles, vão retratar as cores da Colômbia. A Costa Rica é retratada pelo artista e ilustrador irlandês Mark Conlan. Enquanto as cores exuberantes da Etiópia são atribuídas a Yukai Du, um ilustrador e animador chinês.

Um conto visual da Guatemala será contado pelo designer gráfico surrealista Marcos Guinoza. Honduras e seu café, com suas notas de chocolate e caramelo, serão desenhados pela caneta colorida de Maggie Stephenson, uma artista e ilustradora polonesa. A ilustradora e artista canadense Myriam Van Neste, que também é ex-escultora, tem a tarefa de dar vida ao charme e ao mistério da Índia. Já a Nicarágua foi confiada ao ilustrador e artista britânico Kit Agar, com seu estilo geométrico de marca registrada. Charly Clements, designer e ilustradora britânica, nos ajudará a descobrir El Salvador.

De 25 de novembro a 1º de dezembro, as obras dos nove artistas serão reveladas nas contas dos próprios artistas no Instagram e na conta do Instagram da illycaffè.

Países e artistas

Brasil: Madeline Kate Martinez – @madelinekate_illustrate
Colômbia: Sebastian Curi – @sebacuri
Costa Rica: Mark Conlan – @markconlan
Etiópia: Yukai Du – @yukai_du
Guatemala: Marcos Guinoza – @marcosgunoza
Honduras: Maggie Stephenson – @_maggiestephenson_
Índia: Myriam Van Neste – @myriam__vanneste
Nicarágua: Kit Agar – @kitagar
El Salvador: Charly Clements – @charlyclements

TEXTO Redação

Receitas

Casadinhos de doce de leite

Ingredientes

– 125 g de farinha de trigo
– 75 g de manteiga sem sal
– 50 g de açúcar refinado
– 150 g de doce de leite
– 1 gema
– 1 g de fermento em pó
– 1 g de café em pó solúvel (opcional)
– Um pouco de água quente

Preparo

Em uma tigela, misture o açúcar, a farinha, a manteiga e o fermento até obter uma textura de farofa. Adicione a gema e o café em pó diluído em 1 colher (sopa) de água quente. Misture o suficiente até dar liga aos ingredientes, sem sovar a massa. Embale a massa em filme plástico e deixe-a descansar por 5 minutos na geladeira. Feito isso, abra a massa com um rolo na espessura desejada e corte-a com cortadores para bolachas no formato que preferir. Asse em forno médio e preaquecido (180 oC) até as bordas das bolachas começarem a dourar. Deixe-as esfriar e faça “sanduíches” de duas bolachas com o doce de leite. 

Obs: caso queira, é possível decorar as bolachas, polvilhando um pouco de açúcar impalpável (vendido em lojas de produtos para confeitaria) ou banhando-as em chocolate derretido.

Rende cerca de 20 bolachas de tamanho médio

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Fernanda Ribeiro 

Mercado

Holanda começa a vender cafés da marca colombiana Juan Valdez

A Juan Valdez anuncia sua entrada na Holanda como resultado do trabalho conjunto com a Embaixada da Colômbia em Amsterdã e a Federação Colombiana de Cafeicultores. A marca colombiana estará presente em uma das principais redes de supermercados do território.

“Capitalizar as oportunidades de expansão de nosso café 100% colombiano premium tem sido uma prioridade para nós como empresa”, explicou Sebastián Mejía, vice-presidente internacional da Procafecol, empresa controladora da Juan Valdez.

Ele reforça que conseguiram entrar no mercado holandês com aliados importantes, como a ProColombia, a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia, a Embaixada da Colômbia em Amesterdã.

“A entrada da marca ajudará a seguir o posicionamento da Colômbia como o principal produtor mundial de cafés suaves e especiais, que se destacam pela origem e qualidade premium”, afirma a presidente da ProColombia, Flávia Santoro.

O mercado europeu de café tem crescido continuamente nos últimos anos, representando 26% do consumo da bebida no mundo. Além disso, durante 2020, o consumo per capita de café na Holanda atingiu 8,3 quilos. Isso representou uma oportunidade única para a empresa, que busca entrar neste novo mercado e oferecer a experiências e variedades de cafés nacionais.

TEXTO  As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Mauro Lima

Cafezal

Diversidade no cultivo: 27º episódio da websérie da BSCA aborda a criação das variedades de café

Na quarta-feira (24) acontece o lançamento do 27º episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo traz informações sobre a diversidade de variedades de café no Brasil e como ocorrem os melhoramentos genéticos nos institutos de pesquisa, a fim de se obter cultivares resistentes às doenças e às mudanças climáticas, com maior produtividade, qualidade de bebida, características diferenciadas na xícara, etc.

Para abordar o assunto, foram convidados pesquisadores de diferentes órgãos importantes: Gladyston Carvalho, da Epamig; Julio Mistro, do IAC; Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, do Incaper; Gustavo Hiroshi Sera, do IDR-Paraná; e Saulo Roque de Almeida, José Edgard Pinto Paiva e Lucas Bartelega, da Fundação Procafé.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados às quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

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Conheça os 40 produtores finalistas do 31º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café

A illycaffè selecionou os 40 cafeicultores finalistas do 31º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso. A Experimental Agrícola do Brasil, braço da illycaffè no país, analisou 754 amostras enviadas das principais regiões produtoras de café arábica da safra 2021/2022, por meio da Comissão Julgadora da premiação, composta por especialistas seniors em espresso da illycaffè.

Maior produtor nacional, Minas Gerais dominou a lista como estado de origem de 38 dos 40 finalistas. Eles são provenientes das quatro regiões cafeeiras mineiras: Cerrado Mineiro, Sul de Minas, Matas de Minas e Chapada de Minas. Entre os dois restantes da relação está um paulista, representando São Paulo, e uma produtora de Goiás, representando a região Centro-Oeste.

“A cada ano que passa, a disputa fica mais acirrada. Já virou hábito dizer que a seleção dos 40 finalistas é muito difícil, pois os cafeicultores estão se aprimorando cada vez mais na produção de cafés de qualidade. Para a escolha das primeiras colocadas, a Comissão Julgadora teve que ir nos detalhes. Foram cafés muito aromáticos, doces e cada um com sua personalidade. Ficamos felizes com o resultado, depois de um ano tão complicado para todos”, avalia o Dr. Aldir Teixeira, Presidente da Comissão Julgadora.

Os seis melhores cafés do País serão revelados na cerimônia de premiação, prevista para o segundo trimestre de 2022. Os três primeiros ganharão viagem ao exterior para participar do 7º Prêmio Ernesto Illy Internacional, evento em que será revelada a ordem de classificação entre eles (primeiro, segundo e terceiro colocados).

Na cerimônia do 31° Prêmio Ernesto Illy também serão conhecidos os melhores classificadores segundo o Prêmio Classificador do Ano e os premiados das categorias regionais. Para esta premiação, a illycaffè divide o mapa do país em 10 regiões: Cerrado Mineiro, Sul de Minas, Chapada de Minas, Matas de Minas, Espírito Santo, Norte/Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo, Sul e Centro-Oeste.

Veja a lista de finalistas nacionais (a ordem alfabética não revela qualquer colocação):

TEXTO Redação

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Pesquisa conclui que mudanças climáticas afetam a produtividade e a qualidade do café

Um novo estudo concluiu que as mudanças ambientais associadas às mudanças climáticas e à adaptação ao clima podem, de fato, afetar a qualidade do café. As descobertas têm implicações para os consumidores que preferem cafés de alta qualidade, fazendeiros e produtores que dependem tanto do volume quanto da qualidade para sua renda, e todos os outros envolvidos no processo do grão à xícara.

A equipe de pesquisadores por trás do estudo analisou cerca de 1.600 artigos científicos de revisão por pares publicados neste século, identificando 73 para uma revisão abrangente em torno da questão: quais são os efeitos dos fatores ambientais relacionados às mudanças climáticas e às condições de manejo ligadas à adaptação do clima sobre a qualidade do café com base em metabólitos secundários e atributos sensoriais?

Em termos leigos, isso pode ser: como as mudanças climáticas estão afetando a qualidade do café? Os pesquisadores descobriram duas tendências claras: 1) o sabor e o aroma do café melhoram quando o café é cultivado em altitudes mais elevadas; e 2) o aumento da exposição à luz está associado à diminuição dos atributos sensoriais.

Os pesquisadores também descobriram que a qualidade do café é afetada por mudanças na quantidade de água que a planta recebe, temperatura, níveis de dióxido de carbono e gestão de nutrientes no solo – todos os quais são potencialmente afetados pelas mudanças climáticas e adaptação.

“Um melhor entendimento da relação entre clima e qualidade do café está atrasado e será essencial para que a indústria de cafés especiais se adapte aos desafios que enfrentamos e prospere no futuro”, disse Peter Giuliano, diretor executivo da Coffee Science Foundation, um braço de pesquisa sem fins lucrativos da Specialty  Coffee Association (SCA). leia mais…

TEXTO As informações são do Daily Coffee News / Tradução Juliana Santin
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