Mercado

Bialetti comemora 100 anos com loja virtual no Brasil

Este ano, a tradicional Bialetti está completando 100 anos. Com muitos equipamentos usados em todo o mundo, a marca é conhecida entre os amantes da bebida, sendo uma das paixões a charmosa Moka Express, que foi lançada em 1933 e já superou mais de 200 milhões de peças vendidas.

Para comemorar o aniversário, a empresa inaugura aqui no Brasil sua loja virtual. Agora, é possível adquirir as linhas, produtos e exclusividades da Bialetti e acompanhar as novidades simultâneas com a Europa.

O site disponibilizará mais de 100 itens para compra como: cafeteiras, cremeiras, bules, moedores, entre outros acessórios. As peças estarão à venda em várias cores, incluindo o clássico alumínio.

Mais informações: www.bialettishop.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Receitas

Dadinho de tapioca com molho agridoce de café

Ingredientes
Dadinho
– 500 ml de leite
– 250 g de tapioca granulada
– 300 g de queijo coalho ralado fino
– Sal e pimenta-do-reino branca a gosto

Molho
– 200 g de açúcar
– 130 ml de água
– 5 unidades de pimenta-malagueta
– 15 g de pimenta-de-bico
– 2 unidades de pimenta dedo-de-moça assadas
– 20 g de alho assado
– 90 g de polvilho doce
– 100 ml de infusão de vinagre de manga com café (coar vinagre quente com café)
– 15 ml de cachaça branca
– 8 g de sal

Preparo
Dadinho
Em um recipiente, misture a tapioca granulada, o queijo coalho, a pimenta e o sal. Alguns queijos são salgados e não será necessário acrescentar mais sal. Leve o leite ao fogo até que ele comece a ferver. Acrescente o leite à mistura de tapioca e queijo. Mexa bem com um fouet até que a tapioca esteja hidratada. Molhe uma assadeira retangular e depois forre a sua superfície com filme plástico para ficar mais fácil de desenformar. Despeje a massa nessa assadeira, cubra-a com filme plástico e espere que ela esfrie. Depois, coloque-a na geladeira para que fique firme (por cerca de 3 horas). Retire-a da travessa, corte-a em cubos e frite-os em óleo de soja bem quente até que eles fiquem dourados.

Molho
Retire as sementes da pimenta dedo-de-moça e, com a pele voltada para baixo, coloque-a em uma assadeira, sem sobrepor os pedaços. Espalhe os dentes de alho descascados em outra assadeira e asse os dois a 180 °C por 15 minutos. Pique a pimenta assada e reserve.

Do total de água para a receita, retire um pouco, hidrate o polvilho e deixe-o descansar. Em uma panela de fundo grosso, coloque metade do açúcar e faça um caramelo; com cuidado, acrescente um pouco de água e desligue o fogo.

No liquidificador, bata a pimenta-malagueta com uma parte da pimenta-de-bico e coe o líquido na panela do caramelo, ligada em fogo baixo. Bata com a água o restante da pimenta-de-bico, o alho assado e a dedo-de-moça assada separadamente, pulsando até a mistura começar a se desmanchar, e junte-a à receita sem coar.

Com exceção do polvilho, ponha os demais ingredientes e deixe o líquido ferver. Após a fervura, misture bem o polvilho com a água e acrescente-o de uma só vez à preparação, mexendo sem parar até o molho engrossar. Desligue o fogo. Guarde-o em potes de vidro com tampa.

Rende 8 porções

TEXTO Cintia Marcucci • FOTO Gui Gomes • RECEITA Rodrigo Oliveira

Mercado

Programe-se! Próximos eventos de café no Brasil e no mundo

Começou 2019 e o mercado cafeeiro já está voando! Separamos alguns eventos para você conferir, se planejar e participar! Dá uma olhada:

World Coffee Roasting Championship

Mais de 20 competidores de todo o mundo concorrerão ao título de campeão mundial de torrefação de 2018. Produzido pela Specialty Coffee Association (SCA), em parceria com o Italian Exhibition Group, o campeonato acontecerá agora em janeiro durante a feira SIGEP, na Itália. Donieverson dos Santos, da Bourbon Specialty Coffee, de Poços de Caldas (MG) já embarcou para representar o Brasil.

Onde: Rimini, Itália
Quando: de 19 a 23 de janeiro
Mais informações: www.en.sigep.it/events/awards/world-coffee-roasting-championship

Campeonatos Brasileiros de Barismo

Estará no Rio de Janeiro no começo de fevereiro? Então não perca os Campeonatos Brasileiros de Barismo. Além da competição de Barista, ocorrerão também as disputas de Brewers Cup (café filtrado), Latte Art (desenho com leite no café) e Coffee in Good Spirits (drinques alcoólicos com café). Os campeões do de Barista e Brewers Cup representarão o Brasil em Boston (EUA), já os vencedores das categorias de Latte Art e Coffee in Good Spirits, se apresentarão em Berlim (Alemanha).

Onde: Rio de Janeiro
Quando: de 7 a 9 de fevereiro
Mais informações: www.bsca.com.br

Femagri

Prestando serviços ao cafeicultor no fornecimento de máquinas e implementos agrícolas, a Femagri funciona como uma oportunidade de apresentação de ofertas, tanto para os fornecedores quanto para quem busca facilidade nos trabalhos no campo. Neste ano, o evento trará o tema “Tecnologia digital gerando valor a cafeicultura”.

Onde: Guaxupé (MG)
Quando: 20 a 22 de fevereiro
Mais informações: www.cooxupe.com.br/femagri

Coffee Fest New York 2019

O evento conta com diversos personagens do setor cafeeiro, como baristas, torradores, empresários, distribuidores, proprietários de cafeterias e apaixonados pela bebida. Além de ser uma oportunidade para quem busca conexões e troca de experiências, possui seminários e workshops para aqueles que querem aprender mais.

Onde: Javits Center – Nova York
Quando: de 3 a 5 de março
Mais informações: www.coffeefest.com/venues/details/coffee-fest-new-york-2019

World Barista Championship e World Brewers Cup 2019

Avaliados por juízes técnicos e sensoriais, representantes de diversos países participarão dos campeonatos mundiais de Barista e de Brewers Cup 2019, que acontecerão durante a Global Specialty Coffee Expo, em Boston (EUA). A feira é um grande ponto de encontro entre todos os elos da cadeia cafeeira e apresenta aos visitantes diversas novidades do mercado.

Onde: Boston, Massachusetts (EUA)
Quando: de 11 a 14 de abril
Mais informações: www.coffeeexpo.org

TEXTO Redação • FOTO Vitor Macedo

Cafeteria & Afins

Atmosphera Mocca Coffee & Meals – Nova Lima (MG)

A fonoaudióloga Adriana Martins Gomes sempre teve dentro de si a vontade de ter um lugar próprio, onde os clientes pudessem desfrutar de momentos prazerosos, comer quitutes e até mesmo trabalhar. Com esse foco, depois de quinze anos de carreira, a mineira de Ipatinga decidiu pôr a mão na massa e realizar esse desejo. Viu então que um café seria o estabelecimento ideal para unir todas essas ideias.

Em fevereiro de 2016, em Belo Horizonte, foi inaugurada a primeira lojinha do Mocca Coffee & Meals, com apenas 50 metros quadrados. Apesar de pequena, o sucesso foi grande. Hoje, a rede conta com três casas, e a principal delas é a Atmosphera Mocca Coffee & Meals, em Nova Lima.

Com 250 metros quadrados, a cafeteria conta com ambiente descolado e confortável, ponto positivo para clientes que utilizam o espaço para estudar e trabalhar. Além disso, as tomadas espalhadas, o wi-fi disponível e os carregadores portáteis gratuitos ajudam os visitantes a se sentir em casa.

Cafés de diversos cantos

“Procuramos trazer sempre novidades para os nossos clientes”, diz Adriana sobre a rotatividade dos grãos utilizados. Além dos brasileiros, como o Mito Cafés Especiais, cafés de outros países entram no cardápio, que varia mês a mês.

Os baristas preparam as bebidas de acordo com o gosto dos fregueses, que podem escolher entre os métodos hario v60, aeropress, french press e clever. Para os amantes do tradicional espresso, a casa conta com uma máquina Astoria.

Para acompanhar o café, o cardápio sugere doces e salgados. Preparadas na própria casa, as opções mais procuradas são broa de fubá, tortas, salgados, sanduíches, e bolos de cenoura com chocolate e de aipim com coco fresco sem glúten. Se os clientes pedirem sugestões à equipe, há grandes chances de ouvir “o bolinho de churro é sempre uma ótima pedida”.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Alameda do Ingá, 16
Bairro Vila da Serra
Cidade Nova Lima
Estado Minas Gerais
País Brasil
Website http://www.facebook.com/moccacoffeebrasil
Telefone (31) 3656-7404
Horário de Atendimento De segunda a quarta, das 8h às 21h; quinta e sexta, das 8h às 22h
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Divulgação

Barista

Campeonatos Brasileiros de Barismo serão no Rio de Janeiro

Para quem achou que os Campeonatos de Barismo seriam só no meio do ano, se enganou!

Teremos, sim, Campeonatos já no comecinho de 2019. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) anunciou, nesta sexta-feira (11/01), que de 7 a 9 de fevereiro o Rio de Janeiro receberá os Campeonatos de: Barista, Brewers (café Filtrado), Latte Art (desenho com leite no café) e Coffee in Good Spirits (drinque alcoólico com café).

Os competidores devem se inscrever no site da BSCA entre os dias 16 e 21 de janeiro. O local das competições ainda não foi informado. Para mais informações basta enviar um email para competicoes@bsca.com.br.

Os campeões no Rio irão representar o Brasil nos mundiais. Atente-se as datas: Campeonatos Mundiais de Brewers e Barista acontecerão de 11 a 14 de abril em Boston, Massachusetts (EUA), durante a SCA Expo. Já os Campeonatos de Latte Art, Coffee in Good Spirits e  Cup Tasters, ocorrerão de 8 a 10 de junho, em Berlim (Alemanha). O Campeonato Brasileiro de Cup Tasters ainda não teve a data divulgada!

Boa sorte!

TEXTO Redação

Café & Preparos

Revolução fermentada

Nos últimos tempos, cafeicultores do País passaram a fazer uso da fermentação, uma técnica tão velha como o próprio mundo, a fim de aumentar um bocadinho mais a acidez, os sabores e os aromas frutados do café. Esse caminho tem sido usado como forma de mudar o perfil sensorial da bebida – e elevar de 3 a 5 pontos a classificação do grão na Specialty Coffee Association (SCA) –, uma diferença e tanto na hora de vender a saca. “Só que lidamos com uma xícara mais intensa. Seu preparo e apresentação dependem sobretudo das cafeterias”, avalia Eliana Relvas, barista e consultora da área de café do Grupo Pão de Açúcar.

De forma natural, já acontece uma primeira fermentação quando o fruto ainda está no pé ou durante a secagem. A observação de Eliana é particularmente direcionada a essa segunda fermentação, chamada de positiva, induzida ou assistida. “É um ‘café novo’ no Brasil, precisa ser muito bem entendido para que não haja a entrega de uma bebida amarga ou azeda”, pondera. Os produtores colombianos já praticam essa técnica há mais de cinquenta anos, sem o objetivo de interferir no aroma e no sabor do café. Lá ela é aplicada para tirar a polpa rapidamente e evitar a fermentação ruim em clima muito úmido.

A análise de Georgia Franco de Souza, fundadora da cafeteria Lucca Cafés Especiais, em Curitiba (PR), harmoniza com a interpretação de Eliana Relvas. Para Georgia, além da responsabilidade do preparo nas lojas, o Brasil está construindo o perfil desse produto. “Por isso, o café fermentado não ocupa mais do que 30% das opções nas unidades do Lucca”, diz ela. Um deles, por sinal, com pontuação de 91,5, cujas sacas chegaram a R$ 55,5 mil cada uma, em leilão, é produzido pela Nunes Coffee, no Cerrado Mineiro. “O aroma tem frutas amarelas e papaya, notas de açúcar mascavo e acidez leve cítrica”, descreve.

No entanto, Georgia avalia que, de modo geral, o consumidor de cafés especiais ainda está apegado a sabores convencionais, como chocolate e caramelo. Por isso, uma xícara feita com grãos fermentados pode ser encarada como intensa demais ou enjoativa. “Mas a renovação surge para mudar horizontes”, comenta.

Não existe uma receita definida
Para entender esse processo desde o começo, a empresária decidiu fazer os próprios experimentos: um deles numa propriedade do Paraná, o outro no Cerrado Mineiro, com fermentação a seco. Nesse processo, conhecido como maceração carbônica – o mesmo que se dá na fabricação de vinhos –, as cerejas são colocadas em um tanque, sem oxigênio, e a fermentação proporciona o crescimento de leveduras, que vão interferir no aroma e no sabor. “Ainda vamos iniciar os testes”, diz.

“Não existe receita de bolo”, adverte o classificador Sílvio Leite, que também resolveu fazer os próprios testes no início do ano, na Chapada Diamantina, na Bahia. Ele ressalta que cada região tem seu clima, solo, altitude, “o seu terroir”, – e esse processo depende disso. Por essa razão, a fermentação natural (proporcionada por resíduos provenientes da digestão de micro-organismos, como ácido láctico e acético, que enriquecem o sabor e o aroma do produto final) tem se mostrado superior à dos experimentos com adição de leveduras de vinho, champanhe ou cerveja. Sílvio Leite comenta que já soube de produtores que adicionam baunilha, limão, leite ou Yakult para mudar o gosto da bebida. “Gente, isso é café!”, diz.

Estar disposto a encarar esse processo significa testar tempo e temperatura diferentes e correr o risco de perder grãos de qualidade. “Fermentação não é mágica nem faz milagres”, pondera Georgia. Mesmo ciente desses riscos, Leonardo Custódio, supervisor de qualidade da Fazenda Mantissa, no Sul de Minas, decidiu arriscar. Tudo começou em 2015, quando um punhado de café amontoado foi deixado próximo ao lavador. “O café que imaginei que estivesse estragado bateu 88 pontos”, lembra. Só tempos depois, ele concluiu que ali havia acontecido um processo involuntário de fermentação. História semelhante ocorreu com um agricultor da Serra do Caparaó (ES), ao deixar algumas sacas de plástico cheias de café cereja no campo, na sombra das árvores.

A partir daí, Léo foi entender o processo, agora completamente dominado. A técnica aplicada na Fazenda Mantissa consiste em deixar as cerejas por 34 horas no terreiro, transferi-las por mais sete dias para o terreiro suspenso e depois amontoá-las numa estufa por quarenta horas. Nesse meio-tempo, o café é revolvido. “Quando surgem aqueles mosquitinhos parecidos com helicóptero significa que os grãos estão com muito açúcar; quando eles somem é porque o açúcar se transformou em álcool”, explica. Esse é o sinal natural da fermentação desejada, além das medições técnicas de pH e temperatura.

Na última safra, das 6 mil sacas colhidas, de trinta a quarenta foram fermentadas. Segundo Leonardo Custódio, o preço do café fermentado no mercado chega a ser três vezes superior, mas a procura ainda é restrita. “O produto é visto como um ‘café visitante’ nas cafeterias”, diz. Para ele o gosto dos consumidores de café especial vai se ampliar muito nos próximos dez anos. “O grão fermentado vai ganhar com isso porque proporciona uma clareza nas notas de frutas”, comenta.

Aos clientes que têm receio de provar novos sabores, Ricardo Marques Rodrigues, da empresa Auma Café (Ânima é a marca no mercado) recomenda: “Café você experimenta, não enfrenta”, diz. Para ele, ainda vão surgir níveis mais consistentes de fermentação que deixarão a bebida “menos agressiva” na xícara, que é a sensação comum hoje. Mas o positivo, segundo ele, é que essa prática aponta como os produtores vêm se renovando. “Hoje se presta muito mais atenção nas tendências de mercado, na procura das microtorrefadoras, e isso é um grande passo”, afirma. Das 500 mil sacas produzidas pela Auma, apenas 0,1% é de grãos fermentados. “O produto é carimbado pelo mercado como exótico”, compara. Segundo ele, por enquanto, começaram a ser comercializadas cepas selvagens próprias para o café (encontradas em ambientes naturais e que não passaram por modificações), que prometem facilitar muito o trabalho de fermentação no campo. “Tem tudo para emplacar”, afirma.

Na comida e na bebida

Para alguns estudiosos, a fermentação natural é um processo tão essencial para a espécie humana como o controle do fogo. Afinal, foi a principal forma de evitar que a comida se estragasse antes do surgimento de latas, freezers e geladeiras. Essa técnica antiga de conservação, por meio da qual os alimentos são transformados por fungos e bactérias “do bem” – os resíduos da digestão de microorganismos são substâncias (moléculas aromáticas, ácido lático e acético e álcool) benéficas para a saúde e que enriquecem o sabor e o aroma do produto final –, passa por uma onda de revalorização nas mãos de profissionais da área de alimentação e de pessoas cada vez mais preocupadas em comer e beber algo mais natural, como kombuchas e kefires.

Um dos árduos defensores dessa técnica é Sandor Katz, autor de A Arte da Fermentação (Sesi-SP), conhecido como o guru dos fermentados. Segundo ele, na guerra da civilização moderna contra a bactéria – a pasteurização passou a ser empregada para evitar riscos na produção dos alimentos em larga escala –, foram eliminados microorganismos que fazem bem à saúde. Além dessa questão, para alguns críticos, a indústria percebeu logo cedo que as pessoas gostam do doce e do salgado, e por isso “infantilizou” o paladar dos consumidores, dificultando a apreciação do sabor mais intenso dos fermentados.

No entanto, pelo menos um terço de toda a comida produzida no mundo passa por processos de fermentação, como aponta o escritor americano Michael Pollan em Cozinhar – Uma História Natural da Transformação (Intrínseca). Café, chocolate, baunilha, vinho, cerveja, iogurte, molho de soja e missô são alguns desses alimentos.

As mais usadas no Brasil

Existem muitas formas de fermentação positiva de café. As mais comuns no País, de acordo com o pesquisador Leandro Carlos Paiva, da IFSULDEMINAS, em Machado (MG), são:

Maceração carbônica: quando grãos naturais ou cereja descascado são colocados dentro de um tambor, tanque ou saco plástico hermeticamente fechados. Nesse ambiente ocorre a fermentação anaeróbica, o que proporciona o crescimento de leveduras que vão produzir ácidos cítrico, láctico e acético e outras substâncias que interferem no aroma e no sabor do café. Via de regra, o resultado vai depender da quantidade de polpa e açúcar existente na maceração e da temperatura do processo de fermentação.

Dupla fermentação: a maceração carbônica é feita duas vezes seguidas para que sobressaiam os sabores frutados do café.

Aeróbica com água: os grãos são colocados em tanques abertos, com 30% de água, onde permanecem de 24 a 48 horas, e são revolvidos durante esse período. O final da fermentação é quando o pH alcança valores de 3,5 a 4, e a temperatura se estabiliza.

Aeróbica sem água: os grãos são colocados em tanques abertos, sem água, onde ficam de 24 a 48 horas, e são revolvidos durante esse período. O final da fermentação é quando o pH alcança valores entre 3,5 e 4, e a temperatura se estabiliza.

TEXTO Janice Kiss • FOTO Divulgação

Mercado

Alterações nos planos da Starbucks

A Starbucks passou por mudanças em seu comando, o fundador e antes CEO, Robert Schultz, deixou a frente da companhia nas mãos de Kevin Johnson, ex CEO da Microsoft que assumiu o cargo em abril de 2017 e gradativamente vem moldando os novos projetos da empresa.

Schultz visava para o futuro da marca algo além das tradicionais cafeterias conhecidas pelos clientes, a fim de ampliar o nome. Kevin, por sua vez, adota uma medida mais cautelosa, buscando maior disciplina financeira para a Starbucks. Seu antecessor tinha como meta a inauguração de mil lojas da “Starbucks Reserve”, onde os baristas fariam cafés mais caros usando técnicas mais modernas, além de 30 mega lojas “Roastery”, onde os funcionários também torrariam o café. Os dois projetos foram barrados pelo atual gestor. Segundo ele, as mil lojas eram apenas uma aspiração.

Apesar da discordância nos projetos, o porta-voz da empresa alegou que Johnson e Schultz se entendem e compartilham o desejo de um futuro próspero para a companhia. “Eles se falam com frequência, e Schultz disse que a empresa está em ótimas mãos sob comando de Kevin”.

Segundo a editora financeira americana, Dow Jones Newswires, a queda no tráfego de clientes nos últimos dois trimestres fez com que a companhia ligasse o sinal de alerta, investindo em novas bebidas, expandindo alcance da marca na China e fortalecendo ainda mais o atendimento ao cliente. As novas providências vêm trazendo resultados, visto que as ações da empresa subiram em 15% no último ano.

TEXTO Redação • FOTO Starbucks Brasil

Mercado

Suplicy Cafés Especiais opera o Work Café Santander

O Suplicy Cafés Especiais já tem novidades em 2019, com o Work Café Santander, que traz um conceito em atendimento bancário e já está de portas abertas em uma unidade em São Paulo e uma no Rio de Janeiro.

O local conta com um espaço de coworking, horário de atendimento estendido, wifi gratuito e ilimitado, salas de reunião, mesas compartilhadas e sofás, além claro, do menu de comidas e blend exclusivo Work Café por Suplicy, servido em diferentes métodos de extração e bebidas à base de café.

Segundo o CEO do Suplicy Cafés, Felipe Braga, o Work Café é uma operação exclusiva, totalmente adaptada às necessidades do negócio, em um projeto que levou cerca de seis meses para ser implementado no Brasil, desde sua aprovação.

Correntistas do Santander terão 30% de desconto nos produtos da cafeteria. O modelo de agência-café deve expandir para mais unidades ao longo do ano.

Ficou curioso? Confira os endereços:

Work Café Santander
São Paulo
Av. Paulista, 2064 – lojas P31 e P32 / Cerqueira Cesar
Serviços de conveniência (cafeteria e salas de reunião): de segunda a sexta das 8h às 20h (dias úteis), sábado das 8h às 17h e domingo das 10h às 17h. Aos finais de semana as salas de reunião não estão disponíveis para reserva.
Rio de Janeiro
Av. Rio Branco, 115 – loja SS Jirau / Centro
Serviços de conveniência (cafeteria e salas de reunião): de segunda a sexta das 8h às 20h (dias úteis).

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Em campanha global, Nespresso lança curta com George Clooney

A fim de mostrar a devida importância de todas as partes do setor cafeeiro, a Nespresso apresentou sua segunda fase da campanha global com o embaixador da marca, o ator George Clooney.

Chamado de “Sério, George?”, o curta conta com a participação de produtores, agrônomos e especialistas de café, visando reforçar a relevância desses profissionais e o compromisso da empresa com a sustentabilidade. Assista abaixo:

As filmagens aconteceram em Los Angeles, nos Estados Unidos. A campanha já está disponível nas mídias digitais e boutiques da Nespresso desde o dia 5 de novembro. Todos os curtas da marca também estão acessíveis no site.

Mais informações: www.nespresso.com/br/pt/abusca

TEXTO Redação

Mercado

Nova fábrica da Nestlé chega ao México

No último dia 19, a Nestlé anunciou o investimento de US$ 154 milhões em uma nova fábrica de café na cidade de Veracruz, no México. O espaço terá capacidade para processamento de 20 mil toneladas de café verde por ano (cerca de 333 mil sacas de 60 kg).

O crescimento do café nos últimos anos fez com que a empresa buscasse novos investimentos, percebendo no México um grande potencial. De acordo com a editora financeira internacional dos Estados Unidos, Dow Jones Newswires, a nova fábrica empregará inicialmente cerca de 250 funcionários, com o objetivo de alcançar 1.200 pessoas , conforme crescimento. A Nestlé estima que a planta deva gerar de 2.500 a 12 mil empregos em plena atividade.

TEXTO Redação • FOTO Alexia Santi
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