Mercado

Atenção, empresários! Dicas para atrair o consumidor nessa reabertura dos negócios

Após meses fechado, o comércio de São Paulo vem, aos poucos, retomando suas atividades. Com diversas restrições e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano São Paulo foi divido em cinco níveis de abertura econômica. Cada região retoma as atividades em determinados setores, de acordo com a fase em que se encontra.

Além da questão de segurança, os comerciantes enfrentam outro obstáculo nesse novo cenário: fazer com que o consumo retome. O advogado e economista Alessandro Azzoni explica que o País vive atualmente um superávit da caderneta de poupança, com registro de R$ 30 bilhões em abril e R$ 37 bilhões em maio, acumulando 67 bilhões (entre saques e depósitos), o que é um indicativo de que a população está com medo de gastar e guardando mais dinheiro. Ainda de acordo com ele, a economia tende a um estado de estagnação muito grande, com um cenário muito difícil até o fim do ano.

Em relação às cafeterias, o advogado Victor Cerri, afirma que infelizmente foi um ramo muito abalado. “Imagino que o consumidor de café especial sente saudade de toda a experiência que ele encontrava nas cafeterias. Imaginar que isso irá se restabelecer rapidamente é uma utopia, os empresários terão que se reinventar”, explica.

Uma opção seria a ideia do to go como uma alternativa pontual para minimizar os efeitos negativos causados pela Covid-19. “Outra ideia seria pensar na mesma solução que outros países apresentaram, com divisórias plásticas para diminuir o contato entre o funcionário e o cliente, o deixando mais confortável. Importante estimular de alguma forma o consumidor a comprar os produtos em pó ou grão para equilibrar o negócio”, completa.

Segundo o Sindicato dos Lojistas de São Paulo, o comércio paulista teve um fluxo de 10 a 20% do movimento normal nos primeiros dias. Já no Ceará, onde bares e restaurantes também foram leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Solucionando o mistério da umidade no café verde

A quantidade de água em grãos de café verde é um dos principais indicadores de qualidade – grãos com umidade muito baixa ficam frágeis, envelhecem mais rápido e dificultam a torra; por outro lado, um café com água demais corre o sério risco de ser contaminado por ocratoxina. A porcentagem de umidade ideal adotada pela indústria fica entre 11% e 11,5%.

Embora o produtor tome todos os cuidados para que seu café chegue ao cliente nas melhores condições, muitos compradores têm reclamado de grãos com baixa umidade. Essa situação tem deixado muitos produtores confusos. Eles desconfiam de problemas no transporte e estão até mesmo investindo em novos aparelhos de medição de umidade.

A fazenda Daterra, de Patrocínio (MG), passou por esse impasse no final de 2017: vários clientes reclamavam que, ao medir a umidade dos grãos, as leituras apresentavam números entre 8% e 9%, enquanto as leituras na fazenda mostravam 11% de umidade. Para deixar tudo mais estranho, os clientes diziam que, apesar disso, o sabor do café e o comportamento na torra estavam ótimos.

Para solucionar o mistério foi necessário comparar todas as marcas de aparelhos de medição de umidade: algumas apresentam resultados idênticos, outras variam completamente. Isso acontece porque existem mais de 35 metodologias para medir a umidade de grãos e, ao estudá-las, a equipe de pesquisa da fazenda encontrou a resposta: cada equipamento utiliza uma metodologia diferente e, consequentemente, apresenta resultados diferentes.

É muito comum que as análises de umidade sejam feitas sob uma metodologia chamada Café ou Cafi, baseada na extração da umidade total do grão. Nesse método, o intervalo ideal gira em torno de 11% a 11,5% de umidade. O problema é que muitos dos novos medidores eletrônicos agora são indexados à norma ISO 6673, que exibe resultados leia mais…

TEXTO João Carlos Seixas Reis • ILUSTRAÇÃO Eduardo Nunes

Mercado

Adiada para 2021, Fipan realiza lives com especialistas nesta semana

A Associação dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão), responsável pela realização da Fipan, informou através de um comunicado que o evento presencial marcado para novembro foi transferido para 20 a 23 de julho de 2021, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). A Fipan é uma feira de negócios, com foco na panificação, confeitaria e estabelecimentos que atuam no food service.

A decisão foi por conta do cenário instável que a Covid-19 reflete no mundo e a segurança de todos os envolvidos. A organização afirma que está produzindo um conteúdo digital e que ao longo desta semana serão realizadas lives no Instagram @fipan.oficial, com o título Semana Fipan Talks.

Confira a programação:

21/7

18h – Panificação: os cases de sucesso de padaria artesanal – com o chef e proprietário da Escola Império do Cacau, Edu Beltrame e diretor comercial, Ferri Fornos, Rinaldo Camargo.

19h – Confeitaria: a retomada e as oportunidades da confeitaria – com o técnico chocolatier, Clifton Stanley e o chef chocolatier, Alexandre Bispo.

22/07

18h – Panificação: fidelização do cliente e produções sazonais – com o presidente da Associação da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo e proprietário da leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

Café & Preparos

Você sabe o que é Q-Grader?

Você já deve ter ouvido em algum lugar a palavra Q-Grader. Ela pode ser traduzida como “Avaliador Q”, sendo o “Q” referente à qualidade. É aquele profissional de degustação e classificação de cafés que recebe uma certificação mundial ligada ao Instituto de Qualidade do Café (Coffee Quality Institute – CQI).

Este órgão fica nos Estados Unidos e trabalha para uma melhor qualidade cafeeira mundial por meio de treinamentos e exames práticos que permitem o desenvolvimento de competências para a análise sensorial, além da habilidade em avaliar os defeitos da bebida.

Portando, os aprovados se certificam como avaliadores do grão, podendo diferenciar, avaliar defeitos e pontos sensoriais em diferentes origens e classificá-los.

Q-Arabica Grader

Segundo o Coffee Quality Institute, é o profissional credenciado por eles para classificar e pontuar cafés arábica utilizando os padrões desenvolvidos pela Specialty Coffee Association (SCA).

O curso demanda um conhecimento em cupping e é realizado através de longos testes que estão relacionados à capacidade do indivíduo de tomar café de forma precisa e consistente, de acordo leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Café & Preparos

Filtrado direto na xícara: 5 opções de drip coffee para experimentar

Já ouviu falar do café que coa direto na xícara? O drip coffee começou a ganhar visibilidade no mercado recentemente, já que a cada dia mais pessoas buscam por cafés de qualidade e experiências práticas.

Com ele é fácil fazer café em qualquer lugar: em casa, hotéis, viagens… Basta ter água quente e um recipiente para realizar a extração. Além de rápido, o drip coffee é perfeito para quem quer tomar uma xícara sem precisar fazer uma maior quantidade da bebida!

Cada pacotinho é para uso individual e o café já vem moído. É só abrir a embalagem, rasgar o filtro na linha demarcada e apoiar as alças na borda da caneca. Depois de fervida, jogue a água até metade do filtro, espere 20 segundos e coloque mais água lentamente até a borda.

Quer experimentar como funciona? Separamos algumas marcas que tem essa opção!

Academia do Café

Variedade: catuaí vermelho
Produzido em: Fazenda Esperança, Campos Altos (MG)
Características: encorpado, doce e leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Receitas

Biscoito de queijo goiano

Ingredientes
– 500 g de polvilho doce
– 300 g de queijo ralado
– 2 ovos
– 100 ml de leite de óleo quente
– 57 g de iogurte integral
– 235 ml de leite
– 5 g de sal
– 7 g de sementes de erva-doce

Preparo
Misture o polvilho e o queijo em uma travessa. Adicione os ovos, o sal, a erva-doce e o iogurte, e misture bem. Acrescente o óleo aos poucos, sovando a massa. Depois coloque o leite, aos poucos, misturando bem até a massa ficar homogênea e lisa. Divida-a em 50 bolinhas, molde-as em formato de “u” e leve tudo ao forno pré-aquecido a 150 ºC por cerca de 25 minutos, até que os biscoitos comecem a dourar.

FOTO Carol Gherardi • RECEITA Adriana Lira

Mercado

Microempreendedores de São Paulo: Sebrae lança programa de crédito mais barato

Com o objetivo de ajudar as pequenas empresas a se prepararem para a retomada da economia, o Sebrae-SP se uniu às fintechs BizCapital e Nexoos. O primeiro é um time de empreendedores que sabem como pode ser complexo abrir e desenvolver um negócio no Brasil e possuem condições de empréstimo calculadas individualmente de acordo com o perfil de cada empresa. Já o segundo é uma plataforma online que conecta empresas que necessitam de empréstimos a investidores.

A iniciativa visibiliza o Programa de Crédito Retomada, reunindo tecnologias para fazer com que os recursos cheguem mais rápido para empresas que buscam financiamento nesse período.

O Programa prevê condições facilitadas, com carência de seis meses, prazo de pagamento de até quatro anos e taxas de juros que variam de zero a 0,7% ao mês. Criado para ajudar o pequeno empreendedor na superação dos impactos causados pela crise de Covid-19, a expectativa é atender, na primeira fase, cerca de três mil empresas, com desembolso total de R$ 50 milhões. Todo o processo de solicitação do empréstimo é feito on-line e o empreendedor terá a liberação do crédito na conta em até sete dias.

Como funciona

A operação do Programa de Crédito Retomada será feita pelas fintechs e o Sebrae-SP será o orientador. Todos os participantes do programa serão acompanhados por especialistas, através leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Café & Preparos

Café sem cafeína? Entenda como a Nespresso realiza o processo de descafeinação

Apesar de muitas pessoas tomarem café por conta da cafeína, há aqueles que preferem recorrer para a opção descafeinada. Mesmo sendo uma alternativa conhecida e presente no mercado há um tempo, você sabe como ocorre este processo de retirada da substância do grão? Para esclarecer essa dúvida, a Nespresso explica um pouco sobre os seus métodos.

“É importante ressaltar que não existem descafeinados livres de cafeína. Eles podem conter até 0,1% da substância, de acordo com a Anvisa, o que equivale a cerca de 2 a 4 mg por xícara de café espresso”, explica Claudia Leite, gerente de valor compartilhado e comunicação corporativa da Nespresso Brasil.

Segundo a marca, os cafés verdes, ou seja, ainda crus, são submetidos a diferentes técnicas para extração da cafeína. No caso da Nespresso, são utilizados dois métodos realizados na Espanha e na leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora / Divulgação

Mercado

Universidade alemã desenvolve produto de limpeza a partir de resíduos de café

Com o objetivo de criar um produto mais eficaz que os já existentes, pesquisadores da Universidade Jacobs de Bremen, na Alemanha, pretendem desenvolver um novo desinfetante usando resíduos de plantas como o café.

“Podemos aplicar nossos muitos anos de pesquisa a um tópico fundamental que se tornou cada vez mais importante com a crise do coronavírus”, explicou o professor de química, Nikolai Kuhnert. Ele lidera o projeto na Universidade Jacobs com seu colega Matthias Ullrich, professor de microbiologia. A dupla se preocupa há muito tempo com os efeitos antibacterianos e antivirais de substâncias naturais. Eles dizem que os resíduos de café contêm várias substâncias antibacterianas.

“Por exemplo, usaremos a casca externa do grão de café. Ela é removida antes da torrefação e se acumula como lixo nas empresas em Bremen”, explicou Kuhnert. Os pesquisadores também querem usar compostos feitos a partir dos restos de marmelo, dessa forma, os muitos anos de pesquisa dos cientistas resultarão em um produto prático. “E será verde, orgânico e sustentável”, acrescentou o pesquisador.

A pesquisa é realizada em cooperação com as empresas ProPure – Protect e Just in Air, de Bremen, e com financiamento do Bremer Aufbau-Bank, um banco público do Estado Federal de Bremen.

Como parte do seu programa de financiamento da Pesquisa Ambiental Aplicada, o Bremer Aufbau-Bank apoia o projeto com € 100.000 (cerca de US$ 113.000) por um período de dois anos. O objetivo não é apenas aumentar a eficácia do desinfetante, mas também desenvolver ainda mais a tecnologia. Assim, por exemplo, a pulverização de aviões, transportes públicos e hospitais poderá ser auxiliada com o produto.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Vitor Barão

Mercado

Semana Internacional do Café 2020 está confirmada e será 100% digital

A Semana Internacional do Café é o maior encontro brasileiro de cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores, e anualmente acontece em Belo Horizonte (MG).

Porém, devido à pandemia de Covid-19 que atinge o mundo todo e diante do cenário incerto para os próximos meses, a equipe da SIC informou, nesta sexta-feira (17), que o evento será realizado de 18 a 20 de novembro, em formato 100% digital!

No comunicado, os organizadores informam que a Semana Internacional do Café reforça o total empenho em realizar o evento digital com os pilares que fazem da SIC uma das cinco maiores feiras de café do mundo, com negócios, oportunidades, relacionamentos e conexões para o mercado de café, e com essa decisão reforçam a segurança de todos.

“Sabendo da importância do evento para toda a comunidade do café, a SIC 2020, trará soluções inovadoras durante esse momento em que é preciso troca de conhecimento e união para ultrapassar os desafios que chegaram com a pandemia”, comunicou a organização.

Produtores reservem suas amostras! A organização já adiantou que o concurso Coffee of The Year 2020 está confirmado. Em breve publicaremos mais informações e o calendário.

A Revista Espresso e o CaféPoint são as mídias oficiais da SIC. Acompanhe as novidades por aqui!

Mais informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação • FOTO Giulianna Iannaco
Popup Plugin