Barista

Copa Koar acontece hoje em São Paulo

Buscando avaliar o melhor preparo no coador pernambucano de cerâmica vitrificada, a 1ª edição da Copa Koar acontece hoje, às 19h, no IL Barista Escola do Café, uma das organizadoras do evento.

A disputa contará com 23 participantes que serão divididos em oito grupos. Os baristas terão livre escolha para fazer sua própria receita, decidindo sobre a moagem; quantidade de pó e água; temperatura da água; e filtro de papel. A IL Barista fornecerá o café torrado, a torre de água Bunn, a chaleira, o filtro de papel, as canecas e o método Koar. O café oficial é o Rio Brilhante, do Cerrado Mineiro. Confira abaixo a lista dos competidores:

Alex Lima – autônomo
Ana Maria Schultze – autônoma
André Girotto
Ariel – Museu do Café
Breno Faria – Café MuMu
Carolina Rodrigues
Dimara Araújo – Cafeteria Onnie
Eduardo Santos – Kaffa
Eric Chang
Fabio Soares – IL Barista
Felipe Pinheiro – IL Barista
Guilherme Oliveira – Coffee Lover
Henrique Sá
Igor Vilares – autônomo
Isabela do Monte – Sindicafé
Larissa Lopes – IL Barista
Otávio Augusto – autônomo
Rafa Mendes – Coffee Lover
Rafael Rodrigues
Rodrigo Ras – Nolita oven&bar
Wilclays – Cafeteria do Museu
Yago Unk – Coffee Lover
Zitto Rocha – Marê Café

Como vai funcionar: na primeira fase, os competidores terão oito minutos de apresentação e três minutos de preparo. Os três juízes da rodada terão cinco minutos para provarem os cafés entregues e apontarão o que seguirá para a semifinal. Já na última etapa, quando restarem apenas quatro finalistas, os baristas apresentarão de forma individual. Os juízes serão Gelma Franco (IL Barista), Edgard Bressani (Capricórnio Coffees), Luiz Salomão (Bunn), Mauro Tagliaferri (jornalista), Paulo Cesar Junqueira (Carmo Coffees), Silvia Magalhães (SM Cafés), Juliano Jorge (Juca) (influencer), Nathana Paiva Reis (Associação Brasileira de Classificação e Degustação de Cafés) e Mariana Proença (Revista Espresso).

Qualquer pessoa pode comparecer e assistir a Copa Koar, que conta com apoio do Kaffe Torrefação e Treinamento, Atilla, Bunn e Koar. Para quem não puder, a Espresso estará realizando a cobertura oficial através do Instagram @revistaespresso.

Serviço
Copa Koar
Quando: 28/3, às 19h
Onde: Rua do Consórcio, 191 – Vila Nova Conceição – São Paulo (SP)
Mais informações: www.ilbarista.com.br

TEXTO Redação • FOTO Eudes Santana

Mercado

Lavazza é considerada uma das marcas mais conceituadas do mundo

De acordo com o Global RepTrak 100 – 2019, do Reputation Institute, o Grupo Lavazza ficou em 38º lugar entre as 100 melhores marcas conceituadas do mundo. Em comparação com os resultados de 2018, a Lavazza conquistou onze posições, devido à sua inovação em processos de produtos, ambiente de trabalho e manutenção da responsabilidade social e ambiental.

O Reputation Institute monitora a comunidade empresarial de acordo com seu Global RepTrak 100, uma ferramenta que utiliza a reputação corporativa para fornecer às empresas dados que identificam o que está sendo impulsionado positivamente, o que é referência e tendência no mercado.

Quarta maior empresa do mundo em termos de reputação no setor de alimentos e bebidas, a Lavazza foi fundada em 1895, em Turim, na Itália. Tendo pertencido a quatro gerações da família Lavazza, o Grupo foi reconhecido pelos valores que dissemina para a cultura do café, tornando-se importante em todo o mundo.

As informações são do http://gcrmag.com / Tradução Juliana Santin

FOTO Café Editora

Cafezal

A união que faz o café

Diferentes histórias de vida juntaram-se por um projeto maior: o de retomar o café do Norte Pioneiro, no Paraná. Conheça famílias que abraçaram a ideia e têm feito uma revolução na qualidade do produto.

Uma região marcada pelo recomeço. Assim podemos definir o Norte do Paraná quando nos referimos à cafeicultura local. De uma enorme geada na década de 1970, que dizimou grande parte da produção, renasceu uma vontade enorme nos agricultores de retomarem suas vidas e permanecerem no cultivo do café. Nem todos conseguiram e muitos migraram para outros Estados brasileiros, já que a situação era de extrema dificuldade. Mas os que ficaram lembram-se da situação como um grande marco na vida: “antes ou depois da geada de 1975…”

Após mais de 35 anos, a região vive um momento único, de pessoas empenhadas em trabalhar o mercado do café de uma forma moderna, com qualidade, mas sem esquecer as raízes locais formadas por pequenos produtores.

Fomos conhecer algumas dessas histórias em cidades produtoras: Ribeirão Claro e Abatiá, pequenos munícipios que ainda guardam o ar bucólico, a calmaria e muito trabalho na lavoura. Ficam a mais de 350 quilômetros de São Paulo e, ao cruzar a Represa de Chavantes, a vista descortina uma região de montanhas não muito altas e alguns cafezais beirando a estrada. Em toda a região, 88% dos cafeicultores são pequenos produtores, que plantam entre 2 e 10 hectares de café. A produção local era vendida anteriormente para comerciantes da própria região e pouco se sabia sobre a qualidade do café.

Em um trabalho que começou há pouco mais de quatro anos, produtores se uniram em busca de um melhor preço e para se mostrarem aos mercados internacionais. Descobriram, então, em eventos e viagens ao exterior, que havia um mundo à parte para os cafés especiais. Percorremos quatro propriedades, para mostrar essa realidade e constatar o trabalho sério do café do Norte Pioneiro.

“Hoje a gente capricha mais”

Augusto Serafim e sua esposa Ornesta Rissá Serafim vivem “na cidade”, em Ribeirão Claro. Mas a vida toda moraram no Sítio Santo Antônio, terras que herdaram da família. Há mais de 50 anos a história começou por ali e, hoje, o filho Cleomilson e a nora Daiana, vivem e zelam mais de perto pelos 6 hectares da fazenda, a 650 metros de altitude. Seu Augusto e a família são parte integrante do projeto de certificação Fair Trade, que mudou o dia a dia no sítio e fez com que todas as práticas agrícolas passassem a ser controladas de muito perto. Em 2 hectares de café eles colheram, em 2011, 350 sacas de variedades como mundo novo, bourbon vermelho, catuaí amarelo, em processamento cereja descascado e natural. Com maquinários recém-adquiridos em programas de incentivo ao pequeno produtor, há desde despolpador até secador automático, tudo aguardando pela nova safra. Além dos equipamentos, novos terreiros suspensos muito organizados estão à disposição dos cafés colhidos.

Apenas pai e filho e mais dois temporários fazem todo o trabalho de colheita e benefício do café. Para seu Augusto, “a secagem é o que manda na qualidade do café”, por isso, ela merece atenção redobrada. Ele conta que mudou seu jeito de pensar e que o cuidado com o meio ambiente é prioridade. É possível ver o entusiasmo nos olhos deles, motivação decorrente do alcance do dobro do preço de venda da saca, que passou de 390 reais em tempos passados, para 640 reais, em 2011. Seu Augusto ainda conta com orgulho das duas sacas premiadas no Estado, que vendeu ao Lucca Cafés Especiais, de Curitiba (PR), pelo valor de mil reais, cada. “O café, segundo eles, estava com notas de doce de leite, caramelo e frutado”, ele lembra. Para completar a renda, mais de 2 mil orquídeas são cultivadas por dona Ornesta e vendidas durante o ano, além de bolos e tortas. Uma vida simples, de muito trabalho e muito florida.

“O que eles fizeram a vida inteira”

No Sítio Santa Clara, em Ribeirão Claro, os descendentes de italianos Ademir Baggio e Joana Denobi Baggio são casados há mais de 60 anos. Sozinhos, eles vivem na propriedade de 5 hectares, sendo metade dela destinada à plantação de café. Com um sorriso largo no rosto, o casal trabalha duro na colheita. O café ali é só do tipo natural, com a casca, que vai para o terreiro suspenso após passar por um sistema simples, porém essencial: o lavador. Em uma pequena tina de plástico, o café recém-colhido é despejado para uma pré-seleção. Os mais pesados afundam e os mais leves, boiam – daí o nome – ficam na superfície. Os boias são separados dos demais e considerados de menor qualidade.

Desde os treinamentos realizados durante a certificação, o casal aprendeu que essa ação faz uma grande diferença. Pioneiros na região, em 2011 os Baggio produziram 50 sacas. Querem dobrar nesta safra, empolgados com o retorno do preço mais alto conseguido no ano anterior. Seu Ademir acredita muito no trabalho de união dos cafeicultores da região: “em 60 anos de trabalho meus pais morreram sem nada. Em três anos vamos fazer o que eles levaram a vida inteira para conquistar”.

“Estamos vendo resultado”

José Avilar Rissá Filho é meeiro na propriedade de João Fernandes, na parte baixa da cidade de Ribeirão Claro. No Sítio Maranata há 4 hectares de café e um terreiro suspenso muito peculiar, com vários andares e cobertura para proteger da chuva durante a época da colheita.

A troca de serviço é prática comum nesta região, e seu José ainda cuida de uma grande horta orgânica que tem desde lindas alfaces com um verde raro de se ver, até berinjela e brócolis. Com sete pessoas trabalhando na época da safra, o agricultor colhe as mais de 120 sacas de café. A esposa, Maria de Lourdes da Silva Rissá, é responsável pelo cuidado dos legumes e verduras. Mas é o café que tem sido a menina dos olhos deles: “estamos vendo resultado e vendendo para o exterior”, diz seu José.

“Não consigo mais beber café ruim”

Chegar à casa de Hugo Raul da Silva é uma aventura para quem vive nos centros urbanos. Muitos pedregulhos e lindas paisagens depois, o Sítio São Francisco desponta em meio a curvas tortuosas de Abatiá. Com uma área de 26 hectares, o produtor é um exemplo da grande mudança na mentalidade dos cafeicultores locais, após o investimento em qualidade.

Com o pai, ele aprendeu a lidar com café e replicou as antigas regras ao negócio. Após mais de 20 cursos técnicos, do plantio, e até de degustação de cafés, Hugo viu “o que fazia de errado”. Determinado, passou a aplicar todas as dicas aprendidas. Hoje seu café já conquistou 82 pontos na escala de 0 a 100 da SCAA e todo o maquinário está pronto para a próxima safra. Até uma “komboza”, como diz, o produtor financiou para trazer os 14 funcionários que o ajudarão na colheita. Em 2011, 20% do seu café foi vendido para a certificadora Fair Trade. Neste ano, Hugo tem a meta de vender 80%. Ele e a esposa Rosineia Aparecida Pereira da Silva moram em um sítio que mais parece uma casa de boneca. Tudo organizado para a próxima colheita e com o desejo de que venham excelentes resultados.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso referente aos meses junho, julho e agosto de 2012 – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Mariana Proença • FOTO Érico Hiller

Receitas

Caipirinha de 3 limões

Ingredientes
– 1 limão-taiti
– 1/2 limão-siciliano
– 1/2 limão-cravo
– 30 g de açúcar refinado
– 100 ml de cachaça branca
– Gelo para completar o copo

Preparo
Corte os limões em quatro e coloque-os em um copo longo. Adicione o açúcar e, com um macerador, esmague bem os limões para que soltem todo o seu suco e o açúcar se misture bem com ele. Complete o copo com gelo, coloque a cachaça de sua preferência e mexa bem!

Rende 1 copo

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Rodrigo Oliveira, do Mocotó

Mercado

Burger King lança serviço de assinatura de café nos EUA

A rede de fast food Burger King lançou, nos Estados Unidos, um serviço de assinatura de café. Ao se inscrever no programa do BK Café, por meio do aplicativo da empresa, os usuários podem desfrutar de uma xícara diária de café quente por um total de US$ 5 por mês.

Para comprovar que a novidade vale a pena, a empresa fez as contas e mostrou que se o cliente optar por ir ao Burger King todos os dias durante um mês de 30 dias, ele pagaria menos de 17 centavos por xícara de café por dia.

“Continuamos aproveitando a tecnologia para melhorar a experiência de nossos clientes em nossos restaurantes”, disse Chris Finazzo, presidente da rede na América do Norte, em um comunicado. “Estamos orgulhosos de lançar o nosso próprio serviço de assinatura”, completou. O programa não está disponível nas regiões do Alasca, Havaí e Porto Rico.

As informações são do USA Today / Tradução Juliana Santin

FOTO Julian Lopes

Café & Preparos

2ª edição do Festival do Café acontece no Rio de Janeiro

Neste ano, o Festival do Café acontecerá nos dias 23 e 24 de março, no Museu da República, na capital do Rio de Janeiro. O evento, que está em sua 2ª edição, tem como objetivo promover a cultura da bebida e contribuir para que mais pessoas conheçam e apreciem os cafés especiais.

“Nossa primeira edição, realizada no Parque das Ruinas, foi um grande sucesso. Conseguimos oferecer tudo que os apreciadores de café mais gostam em um lugar especial”, relembrou Leonardo Lanzetta, um dos organizadores , que acontece este ano nos jardins do Palácio do Catete. “Essa edição não será diferente. Temos ainda mais participantes e os cafés mais variados”, explicou.

O Festival do Café pretende reunir visitantes, cafeicultores e produtores de iguarias que combinam com a bebida. Para isso, haverá cerca de 30 expositores, palestras com especialistas e muita música. Confira a programação abaixo:

Sábado (23/3)
11h “Benefícios e resultados de uma gestão estratégica em cafeterias” | Bruna Lobianco
14h “A importância do turismo rural para a valorização do café especial” | Vou pra Roça
15h “O novo barista” | Gabriel Guimarães

Domingo (24/3)
11h “Produção de cafés especiais” | Fazenda Paradiso
14h “Cultivo de café arábica ‘do pé à xícara’” | Famiglia Bassoto
15h “Benefícios do café na saúde” | Fernanda Grandra
15h40 “A importância do barista” | Adriana Valinhas

A entrada e as palestras são gratuitas, mas estão sujeitas a lotação.

Serviço
Festival do Café
Quando: 23 e 24 de março
Horário: das 10h às 18h
Onde: Museu da República – Rua do Catete, 153 – Catete – Rio de Janeiro (RJ)
Mais informações e inscrições: www.facebook.com/festivaldocafe.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Café & Preparos

Orfeu lança café em homenagem ao pesquisador José Braz Matiello

A marca Orfeu Cafés Especiais lança hoje (19/03) a edição limitada em homenagem ao maior especialista em genética do café do Brasil, José Braz Matiello. O resultado do seu trabalho, que envolve anos de testes e estudos, foi a variedade Acauã, fruto do cruzamento entre duas variedades: Sachimore e Mundo Novo, que teve os testes iniciados em 1982, chegando agora ao mercado.

Acauã é o nome de uma ave comum no sertão nordestino e sua resistência à seca foi a inspiração para o nome da variedade. Segundo a marca, a Edição Limitada Matiello traz um café de maturação tardia, com frutos vermelhos vivos e colhidos no seu ponto de maturação ideal. Com uma torra média, ele apresenta acidez e corpo equilibrados, com notas de cacau e baunilha, e atingiu 87 pontos na avaliação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

“O Brasil é o berço mundial da inovação e pesquisa de novas variedades de café. Nesta edição limitada, homenageamos Dr. Matiello, um de nossos cientistas responsáveis por levar cafés raros e premiados à xícara dos brasileiros”, explica Amanda Capucho, CEO da Orfeu Cafés Especiais.

José Renato Gonçalves Dias, diretor geral das fazendas da Orfeu e engenheiro agrônomo, demonstra orgulho ao trabalhar ao lado de Matiello. Em busca de grãos de qualidade, os dois caminham pela plantação para avaliar as melhorias. “A ideia é que o café Orfeu seja voltado apenas para o consumo interno, valorizando cada vez mais nossos grãos. A parceria com o Matiello é ótima, ele avalia diretamente nossa plantação e, assim, usamos a genética a favor, ao lado de uma condição climática que facilita a produção”.

Matiello é pai de outras variedades já lançadas pela Orfeu, como o Arara, Japy e Beija-Flor, e acumula livros e três mil artigos científicos publicados, baseados em cruzamentos naturais para se obter híbridos e não são transgênicos.

Engenheiro agrônomo, Matiello vem de uma família de italianos que trabalhavam na lavoura. Criado no Espírito Santo, seguiu a tradição de cuidar do café e há mais de cinquenta anos acompanha a trajetória do grão em busca de melhorias e novas variedades.

“Para o café Orfeu atuo na parte agrícola, com consultoria para a Fazenda Sertãozinho, em relação a variedades, adubação, em busca da melhoria da qualidade e produtividade”, conta Matiello.  Segundo ele, a ideia é seguir desenvolvendo novas pesquisas, variedades, “e que os produtores se livrem da crise dos preços do café e se motivem para seguir trabalhando”, finaliza.

Curiosidades sobre o café
Tipo: Arábica
Variedade: Acauã
Fazenda: Sertãozinho
Região: Sul de Minas
Altitude: 1.100 metros
Plantação: Talhão do Pomar
Solo: Podzólico
Processo: Cereja Descascado

O café Edição Limitada Matiello de Orfeu pode ser encontrado nas versões grãos, torrado e moído e cápsulas biodegradáveis compatíveis com máquinas Nespresso na loja virtual da marca e nos principais supermercados.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia

Café & Preparos

Campeonato Brasileiro de Cup Tasters será em maio

Durante os dias 2 e 3 de maio, a cidade de Pedregulho, no interior de São Paulo, sediará o Campeonato Brasileiro de Cup Tasters. Realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), o evento acontecerá na O’Coffee.

A abertura das inscrições será dia 26 de março, às 8h, no site da BSCA. O campeão da modalidade representará o Brasil no Campeonato Mundial de Cup Tasters, em Berlim, na Alemanha, entre os dias 6 e 8 de junho.

Para quem não conhece a competição: os degustadores passam por oito testes triangulares, com o objetivo de distinguir entre três xícaras, aquela que tenha um café diferente, no menor tempo possível, até no máximo 8 minutos.

O atual campeão brasileiro de Cup Tasters, Carlos Henrique da Silva, da Mogiana Assessoria, representou o Brasil na etapa Mundial, que aconteceu em novembro, do ano passado, durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte (MG). Carlos chegou a semifinal e ficou em 11° lugar.

Mais informações: www.bsca.com.br

TEXTO Redação • FOTO Gui Gomes

Cafeteria & Afins

Chez Nous Patisserie et Café – Belém (PA)

Ao participar de um curso de pâtisserie e boulangerie em Curitiba, a paraense Jéssica Ferreira teve seu primeiro contato com o universo do café especial, quando, segundo ela, foi amor à primeira vista. Com a novidade na cabeça, juntou a determinação e buscou se aprofundar no assunto com um curso de barista que fez na cafeteria paulista Coffee Lab.

Com a intenção de unir os aprendizados de confeitaria com o novo mundo dos cafés, a jovem decidiu abrir um espaço próprio. Como a capital paranaense já estava fervendo com a 3ª Onda, Jéssica apostou no tímido mercado paraense e abriu, em julho do ano passado, a Chez Nous.

O espaço foi montado com o objetivo de oferecer algo diferenciado à cidade, tanto estrutural quanto conceitualmente. “Queríamos que todos se sentissem parte do lugar. Se sentissem em casa”, conta a proprietária, que escolheu o nome francês Chez Nous por significar “nossa casa” em português. As paredes levemente decoradas e as luzes penduradas ajudam a dar um toque simples e aconchegante ao local.

Para beber e comer

A Chez Nous busca trabalhar de maneira simples com os cafés, para que os clientes sintam o verdadeiro sabor e o aroma da bebida. Disponibiliza sempre quatro opções e os grãos são trocados a cada mês, alternando os produtores e as regiões. A torra fica por conta da cafeteria parceira Amika Coffeehouse, localizada em Fortaleza (CE).

Servidos por uma turma de baristas treinada e capacitada, os frequentadores podem experimentar o carro-chefe nos métodos hario v60, clever, french press e espresso, tirado de uma Sanremo. Também estão disponíveis opções como cold brew e bebidas à base de espresso (cappuccino, moca, mocaramelo, frapê de café e latte caramelo gelado).

A cozinha prepara todos os produtos oferecidos no estabelecimento, até mesmo as caldas que complementam alguns drinques. No cardápio de comidinhas, itens salgados e doces, entre eles tapioca, crepioca, quiches, sanduíches, bolos e tortas.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Cônego Jerônimo Pimentel, 188
Bairro Umarizal
Cidade Belém
Estado Pará
País Brasil
Website http://www.facebook.com.br/cheznous.belem
Telefone (91) 98072-2121
Horário de Atendimento De segunda a sábado, das 15h às 20h30
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Divulgação

Mercado

Evento busca conectar mulheres do setor de produção de alimentos

Aproveitando que estamos no mês da mulher, o Food Female – mulheres que se conectam busca engrandecer aquelas que produzem, cozinham, servem, criam e cooperam para alimentar o mundo.

Realizado no dia 19/3, das 10h às 21h30, na cidade de São Paulo (SP), o evento pretende unir diversas frentes da cadeia de produção do alimento para entender as lacunas existentes, falar com a indústria e conectar os participantes.

A programação contará com entrevistas e palestras, com mulheres especialistas; rodadas de negócios, para quem quer ser empreendedor no setor; loja colaborativa, com marcas feitas por mulheres; e um happy hour, momento para trocar cartões e fechar negócios. Confira os horários abaixo:

Palestras e conversas:
10h00 Regerando a terra e o homem | Keila Malvezzi, Comida Da Floresta
Convidadas: Sandra Maria (Pesquisadora) e Valéria Paschoal (Nutricionista)
11h00 Cozinha Social Ambiental | Daniela Leite, Comida Invisível
Convidadas: Lis Cereja (Enoteca San VinSaint) e Cláudia Visoni (Jornalista e ambientalista)
12h00 Precisamos falar sobre nossa relação com a comida | Manoela Figueiredo
Convidadas: Marle Alvarenga (Nutricionista) e Helena Jacob (Jornalista e professora)
13h às 14h30 Almoço
14h35 Educação: Rosa Moraes (Laureate International Universities)
Convidadas: Janaína Rueda (Bar da Dona Onça), Adélia Rodrigues (Gastronomia Periférica) e Aline Cardoso (Secretaria Municipal do Desenvolvimento – SP)
15h35 Indústria | Convidada em confirmação*
16h15 Coffee break
16h30 Novos negócios na era digital – Thaís Azevedo, UBER EATS
17h15 Repense seu formato| Patrícia Abbondanza Food Lab
Convidadas: Helena Mattar (Assessora de comunicação gastronômica) e Camila Dutra (Feito com Amor)
16h30 Do serviço | Gabriela Monteleone (D.O.M)
Convidadas: Patrícia Durães (Clandestino Restaurante) e Valéria Gonçalves (Giulietta)

Rodadas de negócios:
10h às 11h30 Turma I
14h30 às 16h Turma II

Happy hour: 19h às 21h30

Serviço
Food Female – Mulheres que se conectam
Quando: 19/3
Horário: das 10h às 21h30
Onde: Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500 – São Paulo (SP)
Mais informações: www.foodpass.com.br/evento/talks-food-famale-2019

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia
Popup Plugin