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Livro comemorativo de 50 anos da ABIC traz ilustrações feitas pela artista Valéria Vidigal

Em 2023, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) completa 50 anos e, para celebrar, será lançado um livro comemorativo. A obra contará com ilustrações da artista plástica Valéria Vidigal, que há mais de 20 anos se dedica a retratar o setor cafeeiro em suas telas.

A relação de Valéria com o grão vem desde cedo. “Meu pai teve uma importância muito grande no desenvolvimento da cadeia do café. Ele era professor na Universidade Federal de Viçosa, engenheiro agrônomo e fitopatologista, e foi o responsável por trazer a variedade do café catimor para o Brasil”, destaca. O talento de pintar também é uma herança familiar, já que sua mãe era artista plástica. “Foi aos 11 anos que comecei a pintar em tela. De lá para cá, nunca parei”, comenta. Além de pintora, Valéria também é cafeicultora e comercializa o Café Vidigal, cujas embalagens contam com suas artes.

Diversas entidades do setor encomendam suas pinturas. Desde 2003, ela ilustra os anais do Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras do Procafé, e, em 2022, o Sebrae lançou o livro “Café com Arte, criar o futuro é fazer história”, comemorativo aos 50 Anos da organização, também com ilustrações da artista. Sobre o livro da ABIC, ela afirma ser uma enorme honra: “Foi um dos maiores marcos na minha carreira de artista, pois eu amo o café e a história da ABIC tem tudo a ver com a minha vida. É uma trajetória nobre que tive a oportunidade de pintar nas obras”. 

Cada capítulo da publicação contará com uma ilustração feita por Valéria, que destaca uma em especial, a intitulada Presidentes: “Me inspirei no quadro Operários, de Tarsila do Amaral. Estou ansiosa para que todos possam ver o resultado”. O livro comemorativo será lançado durante o 29ª Encontro Nacional do Café (Encafé), marcado para os dias 15 a 19 de novembro, no Resort Vila Galé, em Alagoas.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Orfeu Cafés Especiais lança microlote em comemoração aos 75 anos do MAM Rio

Em comemoração aos 75 anos do MAM Rio – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Orfeu Cafés Especiais lança um café de edição limitada. Em versões torrado & moído e de cápsulas compatíveis Nespresso, o Microlote Orfeu MAM 75 anos já está disponível para venda no e-commerce da marca e no próprio MAM Rio.

Orfeu e MAM Rio carregam similaridades: 1948 foi o ano do primeiro talhão da fazenda Sertãozinho e da inauguração do Museu. Para a criação do Microlote, a marca refletiu sobre a trajetória da instituição e em tantos artistas modernos e contemporâneos que fizeram parte do Museu, como Candido Portinari, Lygia Clark, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Andy Warhol, entre outros.

O Microlote Orfeu MAM 75 anos é um café arábica da variedade catucaí, cultivado a mais de 1.000 metros de altitude, no sul de Minas Gerais. Após seleção, os grãos receberam uma torra média, resultando em uma bebida doce e ácida, aveludada e pungente, com notas de caramelo e chocolate.

Onde comprar?
No Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro) ou no www.cafeorfeu.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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9º Coffee Dinner & Summit debate melhorias para cafeicultura

Na última sexta-feira (26), foi realizado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em São Paulo (SP), o 9º Coffee Dinner & Summit. Com tema “Crescimento da produção: seus desafios e oportunidades em tempos de ESG”, o evento reuniu líderes e interessados no segmento da cafeicultura em um dia recheado de palestras e conversas em busca de melhorias no setor.

O deputado Evair de Melo destacou as atenções necessárias para o sistema tributário e melhorias na comunicação. “Temos que somar esforços para o desenvolvimento do país, remunerar melhor os trabalhadores para que o Brasil possa liderar as plataformas internacionais’’, apontou. 

Na sequência, Marco Aurelio, diretor-presidente do Sicoob, realizou uma apresentação em que destacou os pontos da política monetária do Brasil e a expectativa da nova safra do café, que volta a se recuperar e um aumento no consumo. 

A palestra sobre Mercado Global de Café iniciou com a apresentação de Albert Scalla, da StoneX. Ele afirmou que precisamos promover agressivamente o consumo do café nos países consumidores, mas igualmente nos países produtores. “É importante que ele tenha o poder da escolha, acesso a várias possibilidades e que tenha uma experiência prazerosa em casa’’, explicou Albert. Já Cyrille Janet, vice-presidente da SCTA, detalhou pontos trabalhados da empresa com o café e das opções oferecidas ao consumidor. 

Bill Murray, presidente e CEO da NCA, explicou sobre pesquisas realizadas duas vezes ao ano para entenderem o comportamento do consumidor. Em 1950, 80% dos americanos bebiam café uma vez por dia. A bebida era deixada em uma cafeteira e poderia ser reaquecida na parte da tarde. Já em 2004, as pessoas bebiam o café com mais frequência, um aumento de 23% em relação a 1950. 

“O café é a primeira bebida para os americanos, eles entram no mercado de trabalho e bebem mais café, o que aumenta o consumo em nível per capita e as pessoas mais velhas buscam por inovação nessa área. É pouco provável que tenhamos mais pessoas bebendo café, não vamos conseguir converter isso. Às vezes ela não gosta, mas as que bebem aumentam o consumo, essa é a oportunidade’’, completou. 

Bill apontou que os americanos preparam predominantemente café em casa, com pouco menos de um terço consumindo a bebida fora de casa e 62% já associam o grão ao Brasil, país que fica em terceiro lugar no ranking de qualidade pela visão dos americanos, atrás da Colômbia e da Costa Rica. 

Pavel Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), que completa 50 anos, destacou os programas de qualidade desenvolvidos ao longo dos anos, respeitando toda a cadeia. “Apenas 4,7 milhões de sacas separam o consumo do Brasil dos Estados Unidos, consumimos cerca de 1.350 xícaras per capita, com crescimento sazonal em maio e junho. A relação do brasileiro com café é emocional, união, reunião entre amigos e família”, pontuou. 

Para fechar, Rodrigo Mattos, analista sênior de bebidas alcoólicas, café e cannabis da Euromonitor, apresentou sobre o mercado asiático, que tem descoberto os cafés especiais em um mercado baseado no uso do solúvel. “As três tendências que podemos avaliar é a tecnologia, com aplicativos de entrega, avanços em máquinas de venda automática; portabilidade, com aumento dos drinques prontos para beber e os métodos de preparo individual como sachês de café gelado e café instantâneo especializado; e a atenção pós-pandemia, com horários de trabalho flexíveis, aumento do uso de aplicativos, preferência por experiências digitais rápidas. Além disso, é importante olhar o café como ingrediente e não só bebida final’’, explicou Rodrigo. 

A sequência do evento foi com o “Painel Associações Globais de Café” e contou com a participação de Eileen Gordon, Secretária Executiva ECF; Michael von Luehrte, Secretário geral SCTA; Bill Murray, Presidente e CEO NCA; Cyrille Janet, Vice-presidente SCTA; Marcos Matos, CEO do Cecafé; Hannelore Beerlandt, Conselheira do Café EC DG INTPA  sistemas alimentares resilientes e sustentáveis; e Vanúsia Nogueira, Diretora Executiva da OIC. O debate foi em torno da legislação europeia, que, segundo Hannelore, busca manter as florestas e os negócios sustentáveis. “O texto original diz que a legislação não é para impedir o desflorestamento, mas, sim, contribuir para sua diminuição’’.  

Vanusia Nogueira destacou que a OIC tem buscado trabalhar cada vez mais com a casa da diplomacia do setor de café especial. “Buscamos o equilíbrio entre os dois processos, trabalhando como uma força-tarefa trazendo processos com principais problemas, soluções e desafios, com o intuito de levar os países que estão longe do campo a conhecer mais a realidade e o que pode ser feito’’, explicou. 

A diretora executiva da OIC apontou que o consumidor está cada vez mais engajado e que busca conhecer sobre rastreabilidade e sustentabilidade, mas isso não é a realidade de muitos consumidores que compram o café por preço. “E aí que precisamos nos unir para explicar para essa cadeia sobre o que é o café especial’’, completou. 

Eileen Gordon pontuou a importância de acompanhar como será feita a implantação desse acordo da União Europeia e Michael Von completou dizendo que são muitos aspectos e direções até 2030. “É uma pauta muito complexa no legislativo europeu. Temos que ter regras claras de importação, os produtores precisam estar em conformidade com tudo que deverá ser entregue. Nosso papel como associação é levar para empresas e membros ferramentas para estar em conformidade com tudo isso’’, completou Michael. 

O Coffee Dinner & Summit contou, ainda, com um painel logístico de exportação de café e de sustentabilidade. Representantes do Vale da Grama apresentaram produtos da região aos participantes no estande do Sebrae, onde foram realizadas degustação e promoção dos cafés especiais da região. Segundo o gestor de Agronegócio da entidade, Junior Correia, há vários anos essa origem produtora se destaca pela produção e pela comercialização de cafés especiais, em uma área muito próspera para a cafeicultura.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Gabriela Kaneto

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Baobá Cafés aposta na verticalização para expandir negócios no mercado de cafés especiais

Com o objetivo de proporcionar uma experiência de fazenda através de seus produtos, o Grupo Baobá aposta na integração total da operação, do campo ao consumo. A ideia é contemplar o acompanhamento e a rastreabilidade em todo o processo para a garantia da qualidade, englobando todos os aspectos humanos, recursos e tecnologias desde os pés de café, passando pela torrefação, chegando às quatro cafeterias da marca e à mesa dos consumidores.

Hoje, os cafés especiais da Baobá são validados por Q-Graders, especialistas nos protocolos da Specialty Coffee Association (SCA), órgão que define padrões internacionais de avaliação. Além disso, a marca leva o selo “Rainforest Alliance”, que indica a responsabilidade ambiental, igualdade social e viabilidade econômica das comunidades agrícolas, e o selo “Eu Reciclo”, que garante compromisso com a compensação ambiental por meio de contribuição financeira.

Além da verticalização das operações, a Baobá também iniciou em 2021 um movimento de negócio internacional com a inauguração de uma loja em Portugal. Com o investimento, a marca reforça o objetivo de levar para outros países a excelência dos cafés brasileiros. “Globalmente já somos reconhecidos como o país que mais produz e exporta café verde. Em Portugal, chegamos com a proposta de levar ao consumidor a experiência completa, com torra e cafeteria em um mesmo local”, explica a CEO, Monna Brandão.

No último mês de abril, a Baobá deu sequência ao seu plano de expansão com a inauguração da terceira cafeteria no estado de São Paulo, a unidade localizada no Shopping Iguatemi, em Campinas. As outras unidades estão situadas no Shopping Higienópolis, inaugurada em 2022, e na Avenida Paulista, também na capital.

Mais informações: www.fazendabaoba.com.br 

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Bialetti e Dolce & Gabbana lançam modelo exclusivo de cafeteira italiana

A Dolce & Gabbana, em collab com a Bialetti Itália, assina o mais novo lançamento da marca, a Moka Dolce & Gabbana. Um dos ícones da cultura pop contemporânea, a D&G foi buscar no “carretto siciliano” (carroça siciliana) a inspiração para a criação da estampa exclusiva.  Símbolo do folclore e cultura da Sicília, berço de um de seus fundadores, o “carretto siciliano” também traz algumas referências comuns para a D&G, como as cores e a ousadia na composição dos desenhos. 

A novidade é exclusivíssima. Cada uma das cafeteiras da coleção têm uma decoração única, que têm uma matriz em comum como base para sua estampa. Mas, a aplicação dos desenhos não se repete de maneira uniforme.

A embalagem também segue o mesmo conceito das cafeteiras. A coleção tem edição limitada e estará disponível nas versões para 3 e 6 xícaras, à venda na loja oficial da marca no Brasil, nas lojas da rede Spicy e lojas físicas premium do segmento.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Melitta busca levar ao consumidor diferentes cafés sem sair de casa

Na última semana, a Melitta apresentou seus novos cafés da linha Compagnia Dell’Arabica, da torrefadora italiana Caffè Corsini. São blends 100% arábica, cultivados em quatro origens diferentes, que carregam a proposta de fazer com que o consumidor viaje pelos aromas e sabores de diferentes países por meio dos cafés especiais. 

Conversamos com Jonatas Rocha, diretor de Marketing da Melitta South America. Segundo ele, a Corsini é uma empresa tradicional, familiar, assim como a Melitta, e está presente em mais de 60 países, com um vasto portfólio de cafés. “Visto a sinergia entre as marcas, o Grupo Melitta adquiriu 70% das ações da Caffé Corsini em 2021, mas as operações se mantêm independentes. A parceria traz duas grandes empresas tradicionais, unidas no propósito de continuar entregando excelência ao mercado de café ao mesmo tempo que aumenta o portfólio da Melitta com uma linha que possa atender aos apaixonados por cafés especiais de forma rápida, relevante e diferenciada’’, conta Jonatas. 

Em relação aos grãos – que são da Colômbia, Costa Rica, Quênia e Índia – Jonatas destaca que a paixão da Corsini pela qualidade e pelo consumidor levou a uma viagem pelo mundo, buscando icônicas regiões produtoras e plantações. Em seguida, foram selecionados os grãos para criação dos blends. “Foi assim que nasceu a linha Compagnia Dell’Arabica, que conta com inúmeros blends e, para o Brasil, conta com quatro diferentes blends, com cafés 100% arábica de origens exóticas e únicas’’.

Jonatas explica que: 

  • O café Índia vem do Sul da Índia e é a melhor qualidade do café monsonado. Leva este nome pois, depois de colher, os grãos verdes são expostos aos ventos de monção por algumas semanas durante a estação chuvosa. Esse processo faz com que os grãos inchem e percam a acidez original, aumentando a doçura e dando-lhes uma cor amarelo-palha. A torra junto com o método de processamento da Corsini, dá ao café um sabor único, com nuances picantes e doces.

  • Já o Colombia traz o Medellin Supremo, nomeado pelo grande tamanho de seus grãos. Graças à doçura particular de seu gosto, os conhecedores locais chamam de doce-suave. Nas terras altas verdes, brisas frescas e ar puro acariciam as plantações deste café dando-lhe notas de caramelo e chocolate.

  • O Kenya é cultivado nas terras altas africanas a uma altitude de 2.000 metros. Um café intenso com notas aromáticas e doces. No Quênia, essa qualidade particular de grão arábica cresce e, após a colheita, é submetido a um processamento úmido para a retirada da mucilagem açucarada que reveste o fruto do café. Este método de processamento do grão verde lhes dá uma acidez cítrica muito agradável. Além disso, o grão possui o duplo “A”, que significa um tamanho acima da média.

  • O Costa Rica cresce nas montanhas do distrito homônimo ao sul de San José, a uma altitude entre 1.200 e 1.700 metros. As condições climáticas e geográficas, combinadas com a riqueza do solo vulcânico, oferecem um ótimo habitat natural para o cultivo. O café tarrazu, com seu aroma leve, limpo e delicado, e seu magnífico perfume, é um dos melhores do mundo.

Jonatas destaca que o objetivo é levar ao consumidor uma jornada pelo mundo, sem sair de casa. “Com aromas e sabores únicos de terras distantes, cada um conta uma história composta por povos e lugares míticos, mas, sobretudo, por famílias de agricultores que há gerações cultivam o café com excelência. A recepção está sendo muito positiva, a experiência vai além do sabor, percorre cultura e conhecimento dos países de origem de cada grão”.

Sobre o café brasileiro em outros países, Jonatas explica que a Melitta comercializa parte dos seus produtos para América do Sul, a exemplo do Paraguai, Uruguai, Chile, Argentina e outros. Já os quatro blends de cafés, citados acima, foram lançados e serão comercializados pela Melitta apenas aqui no Brasil e o esforço atual é para distribuição do produto nos principais pontos de venda em São Paulo. 

A Melitta estará presente no São Paulo Coffee Festival e é patrocinadora da Copa Barista. “Durante o evento, teremos um espaço para oferecer muitas experiências com os nossos cafés fresquinhos. Também iremos patrocinar a Copa Barista, que utilizará só o método Melitta e ainda estamos planejando uma série de ativações, como workshop, masterclass e muito mais. O público pode esperar muita coisa legal vindo da marca neste evento’’, finaliza.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Fernando Fernandes

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Melitta apresenta nova linha de cafés em parceria com a italiana Caffè Corsini

A Melitta acaba de incorporar ao portfólio a linha de cafés especiais Compagnia Dell’Arabica, da torrefadora italiana Caffè Corsini. São blends 100% arábica, cultivados em quatro origens diferentes, que carregam a proposta de fazer com que o consumidor viaje pelos aromas e sabores de diferentes países por meio dos cafés especiais. 

“Os diferentes blends da linha Compagnia Dell’Arabica trazem aromas e sabores de terras distantes, e cada um conta uma história exclusiva composta por povos e lugares míticos, mas sobretudo por famílias de agricultores que, há gerações, cultivam o café com muita excelência. O nosso desejo é que o consumidor tenha uma experiência única ao consumir a linha, que vá além do sabor, percorra cultura e conhecimento dos países de origem de cada café”, comenta Denise Ritur, gerente de Marketing da Melitta.

A novidade está disponível em quatro blends diferentes (Colômbia, Kenya, Índia e Costa Rica), todos com torra média. Confira o perfil de cada um:

Colômbia
Marcado pelo sabor doce e suave, é o único café da linha disponível em grãos ou na versão torrado e moído. Com origem em diversas pequenas fazendas da região dos Andes do país, esse café tem notas de baunilha e corpo sedoso de frutas cítricas. Possui certificação IGP, que atesta a fabricação em propriedades de origem. Ideal para todos os tipos de preparo, o Colômbia apresenta acidez cítrica média e doce sabor persistente de cacau.

Costa Rica
Esse café é marcado por ser encorpado e doce. Com grãos cultivados a uma altitude entre 1.200 e 1.700 metros, o Costa Rica tem sido cultivado, desde o final dos anos 1700, nas montanhas do distrito homônimo ao sul de San José. Com notas de baunilha e frutas vermelhas, o café também oferece um sabor residual de chocolate e é ideal para preparo com filtro de papel.

Índia
Com diversas referências do país que pode ser considerado a terra das especiarias, o Índia apresenta nuances picantes e doces. Com origem no estado de Kerala, na costa tropical de Malabar, é considerado o de melhor qualidade do café monsonado – nome dado aos grãos verdes que, após serem colhidos, são expostos aos ventos de monção por semanas, durante a estação chuvosa. Com o processo, os grãos incham e perdem a acidez original, o que faz com que a doçura e os sabores de especiarias sejam mais perceptíveis ao paladar.

Kenya
Cultivado em terras altas, a uma altitude de 2.000 metros, o café Kenya é intenso e apresenta notas aromáticas e doces. No Quênia, a qualidade do grão arábica cresce devido ao café ser submetido a um processamento úmido para a retirada da mucilagem açucarada que reveste o fruto. O método traz uma acidez cítrica à bebida, notas de açúcar mascavo, frutas maduras e chocolate amargo.

Os cafés Compagnia Dell’Arabica estão disponíveis em gourmet shops e em varejos com foco em cafés especiais do estado de São Paulo, e para todo o Brasil por meio do e-commerce da Melitta. O preço sugerido é R$ 34,90 para a versão torrado & moído e R$ 39,90 para a opção em grãos, ambas em embalagens de 250 g.

TEXTO Redação • FOTO Gabriela Kaneto

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Nescafé promove práticas regenerativas em lavouras parceiras

Com o consumidor cada vez mais atento à origem do que consome, as grandes marcas têm criado formas de contribuir com a sustentabilidade no campo. Um exemplo disso é a Nestlé, que tem como objetivo investir 1,2 bilhão de francos suíços, até 2025, a fim de estimular a agricultura regenerativa em toda a cadeia de fornecimento.

“Quando se trata do café, especificamente, estruturamos de ponta a ponta iniciativas relevantes para alavancar mais de 100 mil famílias cafeicultoras em mais de 20 países, apoiando diretamente seu desenvolvimento e crescimento na produção cafeeira”, conta Taissara Martins, gerente de ESG para cafés e bebidas da Nestlé.

A agricultura regenerativa consiste na implantação de práticas agrícolas na lavoura que visam não apenas a preservação, mas também a recuperação do meio ambiente e a neutralidade em carbono, melhorando a saúde do solo e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade. 

Em relação ao assunto, Taissara comenta que todos os produtores da Nescafé fazem uso de práticas regenerativas em suas fazendas. “No caso de Nescafé Origens do Brasil, existe um grande diferencial. Por ser o café mais premium da Nestlé, trabalhamos somente com 35 famílias cafeicultoras brasileiras, espalhadas por terroirs da Chapada Diamantina, Cerrado Mineiro e Sul de Minas”, explica. 

Recentemente, a linha Origens conquistou o certificado de primeira marca de café torrado & moído e solúvel carbono neutro do Brasil, e, ainda para este ano, espera-se novidades: um conilon especial cultivado em fazendas que fazem de abelhas polinizadoras para aumentar a produtividade e a qualidade dos grãos.

No campo, Taissara aponta que a Nestlé conta com 1.500 produtores certificados pelo Código Comum para a Comunidade Cafeeira (4C). “Com o auxílio de uma equipe técnica de agricultura sempre in loco, promovemos informação e diálogos significativos para a conscientização e o desenvolvimento no campo, além do fomento ao valor compartilhado. Ajudamos a fundamentar agricultores mais eficientes e resilientes, além de estimular a inovação a partir do auxílio ao desenvolvimento de práticas agrícolas e variedades de café cada vez melhores”, destaca a gerente de ESG. 

TEXTO Gabriela Kaneto

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La Guapa amplia carta de cafés

Macchiato La Guapa

A rede La Guapa, conhecida pelas empanadas criadas pela cozinheira Paola Carosella, lança nova carta de cafés em suas 34 lojas espalhadas por São Paulo (capital e interior), Belo Horizonte, Curitiba e Brasília.

Entre as novidades estão o machiatto (R$ 8,50); o mocaccino (R$ 14), com raspas de chocolate meio amargo; o latte gelado (R$ 14), servido com leite cremoso e gelo; e o espresso e tônica (R$ 15), preparado com água tônica e servido com muito gelo.

Latte gelado La Guapa

O aumento de ofertas com café no La Guapa só reforça a paixão de Paola Carosella e de seu sócio, Benny Goldenberg, pela bebida. Há seis anos, a dupla fez uma imersão na fazenda da Martins Café para desenvolver um grão exclusivo para o cardápio, presente até hoje. Agora, com a nova carta, a experiência do cafezinho é ampliada. “Seja de manhã, no decorrer até no fim do dia, a La Guapa é a parada obrigatória para quem busca fazer uma excelente refeição ou até mesmo fazer uma pausa ao longo dia, claro, acompanhando de um café. Queremos proporcionar aos nossos clientes uma nova experiência de consumo da bebida”, conta Goldenberg.

Vale lembrar que as bebidas à base de leite possuem a opção de leite vegetal em seu preparo e os cafés nas versões quentes acompanham uma colherzinha de doce de leite caseiro da marca.

E quem quiser uma empanada para acompanhar, Paola acaba de incluir mais um sabor ao cardápio: a Toscana é feita com a famosa massa com banha de porco, queimadinha por fora, recheada de linguiça artesanal toscana e queijo. O valor é o mesmo de todas as empanadas: R$ 9,90 na loja e R$ 10,90 no delivery.

Mais informações: www.laguapa.com.br

TEXTO Beatriz Marques • FOTO Bruno Geraldi

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ABIC realiza doação de café para Projeto Voar

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) realizou, no dia 19 de abril, a doação de 18 quilos de café para o Projeto Voar, grupo voluntário do Rio de Janeiro que, desde 2005, é responsável por promover café da manhã para pessoas em situação de rua, além de oferecer acolhimento e atividades para o desenvolvimento delas.

A iniciativa faz parte da campanha “Café Faz Bem”, da ABIC, que desde 2020 já doou 740 mil quilos do alimento. O objetivo é distribuir os pacotes de alimentos não violados e dentro do prazo de validade, que passaram pelas rigorosas análises dos Programas de Certificação da Associação. 

Mônica Pinto, Gerente de Marketing da ABIC, explica a proposta: “Essa doação é uma forma de amparar as necessidades do terceiro setor, além de contribuir com instituições e projetos que desempenham um papel fundamental de ajuda e acolhimento de pessoas em vulnerabilidade social”.

Fernando Vilela, voluntário do Projeto Voar, aponta a importância da doação para o grupo: “Ela é ótima para nós. Nem sempre os participantes podem bancar os mantimentos necessários para o lanche da manhã. Esses quilos de café liberam a nossa caixinha e, agora, poderemos comprar outros alimentos para as refeições”.

A campanha “Café Faz Bem” já ajudou vários projetos pelo Brasil, como o Viver, em São Paulo, e o Projeto Assistencial Novo Céu, o Asilo São José e o Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus, em Minas Gerais. Juntos, eles amparam 1.500 pessoas.