Café & Preparos

Mestre Queijeiro terá nova harmonização de cafés especiais e queijos artesanais

Harmonizacao Donostia A Mercearia Mestre Queijeiro, em parceria com a True Coffee Brasil, realizará novas aulas de degustação de cafés especiais e queijos artesanais no dia 4 de abril, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Uma harmonização entre cafés e queijos já foi realizada no último mês e, devido ao sucesso de público, uma nova turma foi aberta. No evento, serão degustados três cafés diferentes, preparados no método filtrado Hario V60 pelo barista Ton Rodrigues, e três tipos de queijos, selecionados pelo especialista Bruno Cabral que, ao lado de Ton, orientará a prova. Serão abertas duas turmas (10h e 18h), compostas por até 10 participantes. As aulas são acompanhadas de explicação teórica, com um comparativo entre os cafés e queijos nacionais. Serviço Onde: Mercearia Mestre Queijeiro Endereço: Rua Simão Álvares, 112, Pinheiros Investimento: R$ 40 Contato: (11) 2369-1087; (11) 9-8531-8698 ou truecoffeebrasil@gmail.com

TEXTO Da redação • FOTO Felipe Gombossy

Cafeteria & AfinsMercado

Exclusivo no site – Especial Torra: entrevista com Georgia Franco, do Lucca Cafés Especiais

e43_IMG_0609 A nova edição da Espresso traz como matéria de capa o tema “torra”. Conversamos com diversos profissionais do setor para produzir um conteúdo relevante para os leitores da revista. Entretanto, o assunto não se encerra na edição. Ainda há muito que se discutir sobre o tema e ouvir a opinião de quem já trabalha com torrefação pode ajudar os iniciantes na prática, além de ser uma boa forma de rever velhos conceitos e se fazer novas perguntas. Nas próximas semanas você vai conferir aqui no site da Espresso um pouco da experiência desses profissionais da torra, que tanto se dedicam para revelar os sabores do grão e trazer o melhor café para a sua xícara. Hoje, confira a entrevista com Georgia Franco, do Lucca Cafés Especiais. Como começou o seu trabalho de torrefação no Lucca Cafés Especiais? A torra veio em primeiro lugar no Lucca. Eu viajei pela Europa e pelos Estados Unidos há uns 12 anos e este movimento de microtorrefações estava começando. Eu vi tudo isso e achei que seria uma experiência diferente. A cafeteria Lucca já começou com esse conceito de microtorrefação. Naquela época, ainda era a granel e depois nós padronizamos para comercialização em embalagens de 250g. O objetivo era mostrar diversidade. Quando nós começamos tínhamos 5 tipos de café, quatro só de origem e um blend, de regiões diferentes no Brasil. Naquela época já podíamos falar em single origin, mas esbarrávamos com uma falta de informação grande por parte dos consumidores. Tudo ainda era muito novo. Nós só passávamos essas informações para os clientes se eles pedissem, pois era muita informação. Então, fomos puxando pelo sabor na xícara, sem aprofundar muito. Aqui em Curitiba nossos clientes logo entenderam a proposta, nossos clientes já tinham um pouco dessa cultura e buscavam bons cafés e mais informação. Tínhamos muitos clientes estrangeiros. Aos poucos fomos introduzindo as informações e em 2005 passamos a ter outras origens, fomos conhecer as fazendas, ter proximidade com os produtores e frequentar as grandes feiras do setor. Os produtores sempre estão nessas feiras. É uma maneira de conhecer novos cafés. Eu estava sempre em contato com eles, com a chance de conhecer cafés por meio de resultados de concursos. Hoje, eu e a Carol [Carolina Franco, campeã brasileira de Preparo de Cafés e filha de Georgia] realizamos esse trabalho. Nós sempre vamos atrás de lotes diferentes. Como é o seu processo de torra? Quando nós decidimos que vamos comprar um café, nós o compramos porque ele tem potencial. Nós temos duas espaços onde fazemos a torrefação dos grãos Lucca e para clientes, uma na loja, no Batel, e uma no laboratório. Todos os microlotes são torrados na loja e torrados por mim. Chegando a safra nova, levamos para o laboratório para amostra e fazemos a curva de torra que vou reproduzir. Eventualmente, nós fazemos outros testes, porque o café muda, muda com a umidade e vários outros fatores. Eu recebo os cafés em embalagens grainpro [embalagem de café verde] ou a vácuo e os cafés que não uso ficam conservados. Eu compro cerca de três sacas de café de microlote. Isso faz com que eu faça poucos ajustes – ou nenhum ajuste – até que o lote acabe. Tem microlote que vende muito rápido. Nós torramos 120 quilos por semana na loja e no laboratório fazemos cerca de mil por semana, ou 4 mil por mês. Existem alguns microtorrefadores que deixam o café mais cru para acentuar a acidez. Meu processo é diferente. Não costumo fazer isso para acentuar a acidez. Eu compro um café que tem essa característica que eu consigo manter mesmo que eu tenha uma torra mais desenvolvida. Nos nossos cafés a acidez é própria do fruto. No Lucca, os perfis de torra são orientados para preparos específicos? No caso dos microlotes, nós orientamos para o filtrado, mas eles têm funcionado bem para o espresso. Na loja, nós temos vários tipos de preparo e também nós temos três moinhos para outros cafés, além do café do Lucca, que é o blend da casa. Nós colocamos cafés bem diferentes, com perfis bem diferentes, porque tem gente que tem máquina de espresso em casa. Quando eu faço uma torra, eu me preocupo com a caramelização de açúcares, em manter as características de sabor, mas ainda fazer um café tanto para espresso quanto para coado. Nós estamos ensinando os nossos clientes a apreciar a acidez do café e a acidez vai ser mais intensa no espresso. Poderia nos contar uma experiência com algum outro profissional que acrescentou ao seu trabalho? Em 2007, nós trouxemos para Curitiba o Mané Alves, da Specialty Coffee Association of America (SCAA). Ele já tinha sido meu professor e o reencontrei na Guatemala. Ele ficou uma semana com a gente e ministrou o mesmo curso que ele dá de torra para os meus funcionários. Ele trouxe 50 amostras de cafés para aprendermos a torrar. Para nós foi uma grande surpresa. Nosso objetivo era saber se o que nós estávamos fazendo estava coerente e a primeira coisa que o Mané nos ensinou foi calcular a densidade do café. A análise do grão é primordial. Verificar, dentro do lote, se as peneiras estão compatíveis, que não tenha vazamento de peneira para grãos menores não queimarem. Isso tudo tem a ver com processo de compra. Quais as variáveis na hora do torra que o profissional deve se atentar? Quando nós estamos no torrador de amostra nós não temos todos os controles, mas o cheiro é fundamental. É como dar ponto no brigadeiro. E não tem computador que vai dizer quando eu tenho que tirar meu café. Na loja, nós torramos em uma condição bem legal, porque no inverno é mais fresco, não precisamos usar ar condicionado, no verão eu tenho ar condicionado com condição boa. Ou seja, é preciso se atentar ao aroma, a temperatura e também ao tempo. A máquina faz a leitura do que acontece no ambiente. Eu uso um torrador Probat, e com ele eu não preciso me preocupar com isso. Esse ajuste é automático. Existem cafés cujo o próprio crack [barulho que que ocorre em dois momentos da torra, por reações físico-químicas no grão ao longo do processo de aquecimento] é tão sutil que você pode não ouvir, mas, normalmente, os cafés de pouca densidade tem estalos pequenos e você tem que ficar mais atento. Não tem um número que vai determinar como chegar lá. Você acentua certas características quando você faz uma curva mais íngreme e você vai acentuar outras características em uma torra mais longa. Os conceitos de torra mudam completamente dependendo do equipamento. Não tem receita de bolo. Cada um tem o seu equipamento e deve fazer o que melhor conseguir com ele. Quais equipamentos utiliza em sua torrefação? A máquina Leogap T5 (5 quilos) fica no laboratório, esse foi o primeiro. O da loja é um Probatone de 5 quilos. Ele foi o primeiro feito no Brasil. É o 001. Também temos um de amostra de três bocas de 100 gramas e um Probatone (12 quilos) para os cafés de cápsulas. Que conselhos você daria para uma pessoa que está planejando a compra de uma máquina de torra? Compre o melhor que o seu dinheiro pode pagar. Várias pessoas vieram fazer curso de torra conosco depois que já tinham comprado o equipamento e às vezes as pessoas compram a máquina e ela acaba ficando ociosa, porque a pessoa não vai torrar muito no início. Se a pessoa esta pensando em qualidade, primeiro ela deve pensar em como ela vai atingir esse mercado e crescer gradualmente. A primeira torra, independente de quanto você deixa a máquina estabilizada, é a mais difícil. Então, a chance de você errar em uma máquina menor é menos. O diferencial é o seu equipamento. Invista nos equipamentos. Os mais caros vão acabar lhe oferecendo mais recursos. Estude, pesquise equipamentos com menos chance de ter problema. Considerar confiabilidade no produto, compromisso de entrega e manutenção, não só performance da máquina na hora da torra mas também confiabilidade do produto. Converse com quem já tem um equipamento. Poderia dar um conselho para quem está começando a montar uma torrefação própria? Escolha a sua própria identidade. Não comece a imitar o que o outro já fez. É difícil você chegar ao nível de outro profissional que já esta fazendo isso há muito tempo. O produto tem que acompanhar o que você tem a oferecer. O cliente vai perceber o que você esta oferecendo. Você não pode dizer que ele vai perceber uma coisa e não entregar essa característica sensorial para o cliente, porque se ele não perceber o que você falou ele não volta.

TEXTO Da redação • FOTO Guilherme Gomes/Café Editora

BaristaMercado

Semana do Café de Lorena promove encontro entre profissionais do setor

lorena

A 4ª edição da Semana do Café de Lorena já tem data marcada. O evento organizado por Marcelo Malerba, proprietário do Malerba Café, acontecerá entre os dias 21 e 24 de maio na cidade de Lorena, interior de São Paulo.

Segundo Marcelo, o evento que reúne apreciadores de café, profissionais e interessados para discutir temas sobre o universo do grão, vem agora com a intenção única de promover um grande encontro. “Nesta edição, não vamos trazer um tema específico. O evento vem para ser um divisor de águas, um encontro informal. A decisão foi tomada a partir da resposta positiva que tive dos participantes e palestrantes nas edições anteriores”.

O evento, que surgiu da troca de experiências entre os profissionais Isabela Raposeiras (Coffee Lab), Caio de Andrade (dramaturgo especialista na história do café) e Marcelo Malerba, contará com 20 palestrantes neste ano. Entre os que já confirmaram presença estão, Isabela Raposeiras (barista, proprietária do Coffee Lab), Mariano Martins (Martins Café), Andreson Ramos (barista), Luis Vilela (produtor), Giuliana Bastos (jornalista), Kelly Stein (jornalista), Lucas Salomão (barista, campeão brasileiro de Preparo de Cafés; Libermac), Luciano Salomão (barista; Wolff Café) e Mariana Proença (diretora de redação da revista Espresso), além de outros especialistas e interessados. O Sofá Café levará o projeto “Fazedores de Café” ao evento, promovendo uma oficina de barista para pessoas de baixa renda.

A participação na Semana do Café de Lorena é gratuita, sem restrições e não há necessidade de inscrição. Como diz Marcelo: “É só chegar!”.

Mais informações: www.facebook.com/semanadocafelorena

TEXTO Stephanie Schmiegelow • FOTO Café Editora

Mercado

Delta Q lança novo blend Cartagena

A Delta Q, marca portuguesa de cafés em cápsulas, chegou ao Brasil com a linha de máquinas e cafés em 2012. Recentemente lançou uma novidade, o café de origem única Cartagena, proveniente da Colômbia, grãos 100% arábica e de processo lavado, muito comum no país, onde os cafés vão para tanques de fermentação por horas para a retirada da mucilagem. A Espresso provou a cápsula, que apresentou sabor intenso, leve doçura e um pouco de amargor na finalização. O Cartagena terá vendas limitadas e pode ser encontrado no valor de R$ 16,30 (com 10 cápsulas) na loja online (www.mydeltaq.com),varejo ou na loja da marca, em Vitória (ES). Além do Cartagena, a marca também lançou a máquina compacta Qosy que permite a extração automática do café, programação da temperatura da bebida e o uso de garrafa de água ao invés do recipiente tradicional. Disponível nas cores preto e vermelho, a máquina pode ser encontrada no valor de R$ 399, junto com um kit cortesia de 50 cápsulas na loja online da marca. image003 A Delta Cafés inaugurou recentemente no Aeroporto de Congonhas a primeira loja em São Paulo. Operada pela GRSA e com localização na área de embarque do aeroporto – o quiosque Delta Q PerfeQtly Espresso serve espresso para os viajantes.

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/Delta Q

Mercado

Um ovo, dois ovos, três ovos assim: 11 sabores para você explorar nesta Páscoa

A Páscoa é uma das datas mais esperadas por todos anualmente. A prática da troca de chocolates e gostosuras impulsiona criações inovadoras. Selecionamos alguns ovos como sugestão para a data, com marcas que apresentam novas combinações e despertam curiosidade. Confira!

Chocolate com cerveja, da La Vie en Douce
Fugindo do convencional, os cervejeiros resolveram se unir aos doceiros para criar um ovo com cerveja. A casca é recheada por ganache de chocolate combinada com Sa’si, cerveja escura da Cervejaria Nacional, que resulta na harmonização entre doçura e amargor. A edição é limitada e os ovos podem e ser encontrados na Cervejaria Nacional ou na loja La Vie en Douce. Preço: R$ 48 (300 gramas). Onde encontrar: Av. Pedroso de Morais, 604, Pinheiros – São Paulo (SP). Mais informações: (11) 3088-7172; (11) 4305-9368 ou www.lavieendouce.com.br

CERVEJARIA NACIONAL

Romeu e Julieta, da Jelly Bread
Criadas pela chef Amanda Lopes, as gostosuras da loja vêm com tudo esse ano. Feito de chocolate branco belga, brigadeiro branco de queijo, goiabada e crumble de amêndoas, o ovo aposta numa versão moderna do doce tradicional (queijo e goiabada). O ovo é comercializado em uma bela caixinha para presentear. Preço: R$ 67 (500g) e R$ 97 (1kg). Onde encontrar: Av. Cidade Jardim, 56 / 60 – Jardim Europa, São Paulo – SP. Mais informações: www.jellybread.com.br/home

www.tbfoto.com.brJELLYBREAD - SP/SP - 03/02/2015Foto: Tadeu Br

Ganache de manjericão com amêndoas laminadas, da Chococrie
A Chococrie, que permite personalizar seus chocolates, lança um ovo feito à base de chocolate 70% cacau e ganache de manjericão, prometendo frescor e suavidade. As lascas de amêndoa dão ao recheio uma textura crocante, sendo o toque final na combinação. Preço: R$ 46,55 (300g) e R$ 83,85 (590g). Mais informações: www.chococrie.com.br

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Figo seco com ganache de chocolate branco e champagne, da Confeitaria Dama
Destacando-se por sua técnica artesanal de produção, a doceria resolveu apostar no chocolate branco. A saborosa mistura entre chocolate meio amargo, figo seco, ganache de chocolate branco e champagne promete deixar todos com água na boca. O ovo pode ser encontrado nas lojas da marca. Preço: R$ 89 (250g). Mais informações: www.confeitariadama.com.br ou (11) 5182-5088; (11) 3661-5852.

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Bolo de Cenoura com Brigadeiro de Nutella, da Madame Formiga
Tem aspecto cremoso e é preparado com chocolate belga Callebaut, 70% cacau. A embalagem personalizada acompanha uma colher de madeira. Preço: R$ 94 Onde encontrar: Rua Doutor Carlos Guimarães, 418 – Cambuí, Campinas – SP. Mais informações: (19) 3255-5984 ou www.madameformiga.com.br/
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Corte de paçoca, da Amor aos Pedaços
A marca apresenta o ovo de chocolate ao leite recheado com camadas de creme de paçoca e wafer. A delícia faz parte da linha Ovos de Corte, perfeita para presentear. Disponível até o dia 6 de abril nas lojas Amor aos Pedaços. Preço: R$ 72. Mais informações: (11) 4094-5877 ou www.amoraospedacos.com.br/lojas.php

AMOR AOS PEDAÇOS

Licor Cherry, da Munik
A marca trás para este ano o ovo recheado com bombons de licor de cereja. A embalagem é elegante e também boa opção de presente. Preço: R$ 35 (250g). Mais informações: (11) 2281-0000 ou chocolatesmunik.com.br

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Rendado de chocolate belga ao leite, da Xan Xan Chocolate
O ovo com decoração sofisticada é inteiramente folhado com Pailleté Feuilletine, massa folhada francesa de flocos finos, que traz uma textura crocante para o produto. Preço: R$ 75 (200g). Mais informações: xanxan.com.br

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Cacau de Páscoa, da Amma Chocolate
O ovo é apresentado em quatro opções diferentes: 100% e 60% cacau orgânico, sabor Gula Merah (açúcar de coco) com 70% cacau e ingredientes orgânicos e o 45% ao leite. Preço sugerido: R$ 80 (250g). Mais informações: (11) 3032-5346 ou www.ammachocolate.com.br

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Sensação, da Mesa Nena
Tradicional mas sempre um dos mais pedidos, o ovo de Páscoa Sensação é recheado por brigadeiro tradicional e brigadeiro rosa e conta com raspinhas de morango na cobertura. Todas as guloseimas da loja são produzidas artesanalmente pela chef Maria Fernanda Chueiri. Preço: R$ 60 (800g). Onde encontrar: R. Dr. José Áureo Bustamante nº 55 – Chácara Santo Antônio – São Paulo. Mais informações: (11) 5182-6362 ou www.mesadanena.com.br

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Miniovos, da Starbucks
A loja dispõe de ovinhos em três sabores: caramelo com flor de sal, ao leite e avelã. Os ovos podem ser encontrados em qualquer loja da marca. Preço: R$ 9,90 (55g) Mais informações: www.starbucks.com.br

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CURSOS DE PÁSCOA
Na Páscoa, a vontade por chocolates é dobrada. Com todos aqueles ovos deliciosos nas prateleiras dos supermercados e docerias não dá mesmo para resistir. Mas preparar o seu próprio em casa pode ser ainda mais gostoso. Confira dicas de cursos e aprimore os seus dotes culinários.

Cursos Chocolates Garoto
Inscrições: as inscrições são feitas diretamente nos pontos de vendas em que as aulas ocorrem. As informações devem ser obtidas diretamente com as lojas.
Quem pode se inscrever: sem restrições
Data de início: Unidades da Chocolândia (centro culinário e sede dos cursos Chocolates Garoto)
Unidade Lapa: 23/03 – 14h e 18h30 e 09/04 – 14h e 18h30. Telefone: (11) 3123-3968
Unidade Guarulhos: 24/03 – 9h, 17/04 – 9h e 20/04 – 14h. Telefone: (11) 4574-7620
Unidade Santo Amaro: 07/04 – 9h e 14h. Telefone: (11) 5698-4450
Unidade Tatuapé: 08/04 – 18h30. Telefone: (11) 3388-2120
Unidade Ipiranga: 08/04 – 9h e 15/04 – 9h. Telefone: (11) 2889-7600
Unidade Sto. André: 10/04 – 9h e 14h. Telefone: (11) 4427-9311 ou (11) 4433-6330
Custo: De R$ 10 a R$ 350
Mais informações: sacgaroto@garoto.com.br

Cursos Chocolate Academy
Inscrições: podem ser feitas pelo site e permanecem abertas até lotação de turmas
Quem pode se inscrever: sem restrições
Datas de início: confira calendário no site
Custo: De R$ 90 a R$ 1.900
Endereço: Av Paulista, 1,048, 12° andar – São Paulo – SP
Telefone: (11) 2123-7955

Cursos Chocoleste
Inscrições: por telefone ou na própria loja
Quem pode se inscrever: somente acima de 12 anos
Data de início: conferir calendário no site
Custo: – Cursos gratuitos – Cursos bônus: o cliente retira produtos da loja Chocoleste no valor pago estipulado – Cursos pagos (de R$ 10,00 a R$ 350)
Endereço: Rua Guaiaúna, 54 – Penha – SP Telefone: (11) 2296-3433 / (11) 3589-7777

TEXTO Stephanie Schmiegelow • FOTO Divulgação

Barista

Curitibanos vencem campeonatos brasileiros de Latte Art e Coffee in Good Spirits

O 8° Campeonato Brasileiro de Latte Art e o 8° Campeonato Brasileiro de Coffee in Good Spirits já têm seus vencedores. Os curitibanos Daniel Acosta Busch, do Rause Café + Vinho, e Eduardo Scorsin, do Lucca Cafés Especiais, foram os campeões na quarta-feira, 18 de março, e irão representar o Brasil no Mundial das categorias, em Gotenburgo, na Suécia.

O campeonato de Latte Art, disputado por Daniel, exige que os participantes preparem dois cappuccinos com latte art idênticos, utilizando leite e café e apenas espresso e leiteiras como instrumento (free pour), dois macchiatos e duas bebidas de criação à base de leite e café, que podem ser desenhadas com a ajuda de palitos e outros acessórios para dar forma ao desenho. Entre os outros sete participantes, o barista aproveitou a habilidade para surpreender e fazer o desenho de uma tulipa de três pétalas com a cabeça de um cisne formando um coração, em um de seus preparos, sendo julgado pelo desempenho e criatividade. “Em todas as bebidas procurei representar um pássaro, usando uma técnica diferente para cada um. É um desenho que encanta.”

Em sua bebida de criação, o barista fez um pavão, com o uso de técnicas diferentes, desenhando seis pontas nas asas e um coração no lugar da cabeça do pavão.

Cappuccino Italiano Dani

Já Eduardo, participante do campeonato de Coffee in Good Spirits, foi desafiado a preparar, em rápidos 8 minutos, dois Irish Coffee, combinação de uísque, açúcar, café e creme, e duas bebidas quentes ou frias, com álcool e ingredientes livres. Avaliado pela arte de misturar bebidas, o profissional resolveu dar um show de performance e cortou com um sabre (facão) uma champagne na frente do público. “Foi a minha primeira experiência no campeonato brasileiro. Eu já havia participado de dois campeonatos regionais no Paraná, mas neste último, fui sem muita pretensão. Eu quis mostrar um pouco do meu trabalho e meu objetivo era me classificar para a final.”

Eduardo escolheu apresentar um coquetel frio como bebida exclusiva, usando espresso, bourbon amarelo (variedade de café arábica), bitter à base de cascas de laranja e limão e jasmim, champagne e licor de morango para contrastar com os outros ingredientes, segundo ele.

O evento foi realizado durante a Food Hospitality World – Feira Profissional de Alimentação e Hospitalidade, que acontece anualmente no Brasil e apresentou programação recheada com os eventos Espaço Gelateria Conceito, com palestras e workshops, Arena Gourmet Engefood, com cooking shows e entrevistas, Workshop Biofood Made in Italy, com apresentação de tecnologias de cultivo e produção de alimentos orgânicos e a 57° edição do CONOTEL (Congresso Nacional de Hotéis).

Classificação Geral dos Finalistas

Coffee in Good Spirits
1° lugar: Eduardo Scorsin (Lucca Cafés Especiais, Curitiba)
2° lugar: Anette Alves (Noh Bar, São Paulo)
3° lugar: Igor Sales (Black Coffee, Curitiba)
4° lugar: Sylas da Rocha (Noh Bar, São Paulo)
5° lugar: Denis Guilherme Barbosa (Octavio Café, São Paulo)
6° lugar: Andreson Ramos (Autônomo, São Paulo)

Latte Art
1° lugar: Daniel Acosta Busch (Rause Café + Vinho, Curitiba)
2° lugar: André Martinelli (Caffe Vogue, Porto Alegre)
3° lugar: Erick Brito (Octavio Café, São Paulo)
4° lugar: Hugo Santos Silva (Octavio Café, São Paulo)
5° lugar: Daniel Nunes Nunes (Café do Mercado, Porto Alegre)
6° lugar: João Augusto Michalski (Café du Coin, Cascavel)

TEXTO Stephanie Schmiegelow • FOTO Daniel Acosta Busch

Receitas

Rolinho de vegetais, gengibre e camarão com molho picante de manga

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Ingredientes
• 1 pacote de folha de massa de arroz
• 200 g de camarão-rosa fresco sem casca
• 1 cebola roxa
• 4 dentes de alho
• 1 cenoura
• 1 pimentão vermelho
• 1 pimentão amarelo
• 1 pepino japonês
• 1 pimenta dedo-de-moça
• 2 pedaços médios de gengibre
• 4 xícaras de suco de manga fresca
• 1 xícara de amendoim torrado leia mais…

FOTO Daniel Ozana • RECEITA Gustavo Rigueiral, do Chef à Porter

Café & Preparos

Conheça os vencedores do concurso cultural #1_cafenoverao

A Revista Espresso, em parceria com Marina Klink, idealizadora do perfil @1_cafe_e_a_conta no Instagram, realizou um concurso para eleger as 10 melhores fotos publicadas com a hashtag #1_cafenoverao. Centenas de imagens foram publicadas, com muitas fotos bacanas dos internautas, mas apenas 10 imagens foram escolhidas para receber 1 ano de assinatura da revista Espresso. Fique por dentro dos próximos concursos e compartilhe o seu amor pelo café. Os ganhadores devem enviar e-mail para: contato@cafeeditora.com.br. São eles: Ana Cristina Carneiro – @acrispc Carla – @calorenzi André Galassi – @andre0gg Cafedoduque – @cafedoduque Cevadaria Beer Store – @cevadaria Fred Ayres – @fredtatagiba Alexandre Fuzil – @fuzil LuizVecchi – @luisvecchi Leonor de Oliveira Doria – @pink_doria Dalton Neves – @daltonn2 Abaixo, confira as 10 fotos vencedoras: mosaico (3)

TEXTO Da redação • FOTO Reprodução/Instagram

Café levado a sério

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Como profissional de café, me parece estranho que, na maioria dos melhores restaurantes do mundo, se sirva uma xícara de café medíocre. Acho difícil aceitar que um dos melhores restaurantes de São Paulo, que se orgulha de servir ingredientes de origem local, serve um café de baixa qualidade que se pode achar no supermercado. Mesmo quando em pequenas fazendas, a apenas algumas horas de distância, se produzam os melhores cafés do Brasil. Cafés que muitas pessoas – eu me incluo entre elas – viajam por todo o mundo para encontrar.

Então, por que o café ainda não é levado a sério nesses restaurantes? Eu suspeito que isso tenha a ver com dinheiro. As grandes empresas de café dão máquinas e, em alguns casos, dinheiro aos restaurantes, a fim de que sirvam o seu produto. É uma forma barata de comercialização como algo superior apenas por ser associado a um grande chef. Há também a tradição de usar o café como uma maneira de os restaurantes fazerem um bom dinheiro. Eles compram o café mais barato e o vendem caro.

Felizmente, existem chefs que estão começando a mudar essa visão. Tenho a sorte de poder ajudar um deles, o chef René Redzepi, a desenvolver um novo programa de café em seu restaurante, o Noma, em Copenhague, que é considerado o melhor restaurante do mundo. Há dois anos, fui contatado por René e seu sommelier para ajudá-los a melhorar o serviço de café no lugar. Eles perceberam que não estavam dando tanta atenção ao grão do jeito que se importavam com os outros ingredientes e queriam que ele atingisse o mesmo padrão de todos os outros ítens oferecidos no restaurante. Um ano mais tarde, depois de horas de treinamento e degustação, foi lançado o novo serviço de café do Restaurante Noma.

Decidimos concentrar nossas energias a fim de buscar o melhor café que pudesse chegar a nossas mãos e prepará-lo com um simples filtro de papel manual, o Hario V60. Muito similar ao preparo da maioria dos cafés escandinavos. Nós recebemos muitas críticas dos profissionais do setor. Para eles, o método era muito simples e poderíamos ter escolhido um caminho mais espetacular de fazer café, por exemplo, usando o sifão ou pelo menos preparando o grão ao lado das mesas para que os convidados pudessem ter uma apresentação adequada.

A meu ver, esse é um dos motivos pelos quais não há mais restaurantes que servem um café de excelente qualidade. Nós, profissionais do café, dificultamos muito a compreensão tanto dos chefs como dos clientes. O serviço simplista no Noma foi muito bem pensado. Queríamos que os clientes experimentassem o café em si, e não todo o burburinho em torno dele.

No entanto, ainda temos desafios, e um dos maiores é mudar a percepção dos clientes. Mesmo em minha própria cafeteria, ainda precisamos educar as pessoas sobre o sabor da bebida, que a maioria, normalmente, acredita ser amargo e forte. Mas um ótimo café não necessariamente é assim. Para mim, um café delicioso pode ter gosto de chá, tangerina, jasmim, etc. Com certeza não é muito amargo e é naturalmente doce. Mas nem todos os clientes serão capazes de entender que o café não é apenas café. A formação de sommeliers para apresentar a bebida é, portanto, fundamental.

Logicamente, a preparação exige um pouco de atenção, mas com treino e bons sistemas no local, fazer um café saboroso não será um problema. Encontrar os ingredientes certos pode ser um tanto desafiador. Por isso, é indispensável para um restaurante trabalhar junto com um bom torrador, que selecione os melhores grãos de pequenos produtores e que possa ajudar com treinamentos e sistemas de preparação.

Acredito que os restaurantes brasileiros deveriam liderar o mundo servindo o melhor café. Afinal, eles têm as fazendas em seu quintal e a bebida faz parte da cultura e da história do Brasil. Isso é algo que deve deixar os chefs e sommeliers brasileiros orgulhosos. É também um jeito fácil de fazer com que os visitantes saiam com um sorriso no rosto em vez de partir com um gosto amargo na boca.

* Tim Wendelboe é torrador e consultor de cafés especiais, proprietário do Tim Wendelboe Espresso Bar, em Oslo, na Noruega.

ILUSTRAÇÃO Eduardo Nunes

Cafeteria & Afins

The Little Coffee Shop – São Paulo (SP)

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Em um espaço de 2 metros quadrados na capital paulista surgiu uma cafeteria que parece ser a menor do mundo. Lá, tudo é pequenino e muito charmoso. A barista Flávia Pogliani, proprietária do lugar e quem comanda a máquina de espresso com a maior habilidade, também é organizadora da Coffee Week Brasil.

Sua relação com o café surgiu durante uma viagem à Austrália. Para se manter pelos quatro anos em que esteve do outro lado do mundo, trabalhou como barista, exercitando sua habilidade no preparo de cafés que vão desde o tradicional espresso ao cold brew (método de extração a frio).

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Ao voltar para o Brasil, a vontade de ter o próprio negócio com cafés especiais foi aumentando. Até que a parte de baixo do sobrado de sua família, em Pinheiros, se tornou palco da realização de um sonho.

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Maravilha de café
Grãos garimpados nas cidades de Jesuânia e Lagoa Formosa, ambas no Sul de Minas Gerais, pelo Coffee Lab, que compõem o blend da casa, resultam em um espresso encorpado, doce e muito frutado. Em breve, a empreendedora pretende incluir cafés filtrados na Hario V60 e na aeropress. Para refrescar, serve garrafinhas de café gelado da marca True Coffee.

Bolos fresquinhos da Casa Baunilha, sob o comando do confeiteiro Michel Scherer, chegam diariamente. Os sabores variam, mas os de laranja, pera com caramelo brûlée e iogurte com limão já são bem pedidos no local. Bolos gelados de maracujá, abacaxi, framboesa, além de outros sabores, e também o fudge, doce artesanal com base de chocolate e acréscimo de nozes, castanhas e frutos secos, da Ellas Gastronomia, adoçam o paladar durante a passagem rápida pelo balcão do pequeno café.

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O sucesso da cafeteria é tão grande que, em menos de três meses de funcionamento, a barista já computou a venda de cem espressos por dia.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Lisboa, 357
Bairro Pinheiros
Cidade São Paulo
Estado SP
País Brasil
Website http://www.facebook.com/thelittlecoffeeshopbr
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Horário de Atendimento De segunda a sexta, das 12h às 17h30
TEXTO Amanda Ivanov • FOTO Café Editora