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Produção de café em 2016 pode ser segunda maior da história do País

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A produção de café no Brasil em 2016 pode ser a segunda maior da nossa história, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os dados relativos a esse ano foram divulgados nesta quarta-feira (20/1), e apontam uma produção total ente 49,13 e 51,94 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado.

A expectativa da Conab leva em consideração a média de produção (50,5 mi), que coloca esta safra atrás apenas da colheita de 2012, que foi de 50,8 mi. A previsão indica um acréscimo de 13,6% a 20,1% em relação à produção de 43,24 milhões de sacas obtidas em 2015. Uma das explicações para o rendimento é o ciclo de bienalidade do café, que neste ano no Brasil é considerado alto. “A característica dessa cultura faz com que a planta obtenha melhores rendimentos em anos alternados, especialmente o café arábica, e independe de tratamento do solo ou de outras ações tecnológicas”, comenta o texto da Companhia.

Arábica e conilon
Espécie que o País mais produz, o arábica (76,5% de todo café brasileiro) tem estimado em um crescimento de 17,8% a 24,4%. A Conab aponta que sejam colhidas entre 37,74 e 39,87 mi sacas. O resultado deve-se principalmente ao aumento de 67,6 mil hectares da área em produção, à incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação e às condições climáticas mais favoráveis.

Já a produção do conilon, que representa 23,2% do total, é estimada entre 11,39 e 12,08 milhões de sacas, representando um crescimento entre 1,8 e 8% em relação à safra 2015. “Esse resultado deve-se, sobretudo, à recuperação da produtividade nos estados do Espírito Santo, Bahia e em Rondônia, bem como ao maior uso de tecnologias”, afirma a Conab.

Regiões produtoras
Para Minas Gerais, maior Estado produtor, a Conab explicou que na região do Sul de Minas (Sul e Centro-Oeste) houve aumento de área e produtividade, que devem refletir numa produção superior à safra anterior entre 26 e 33%. O Cerrado Mineiro (Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste) aumentou sua área e produtividade, o que pode resultar numa produção com crescimento entre 49,5 e 57,8%. A entidade considera também a Zona da Mata Mineira (Matas de Minas, Rio Doce e Central) onde, apesar do leve aumento na área em produção, a produção deve ser 0,2 a 5,4% menor do que a safra anterior, tendo em vista a bienalidade negativa para a cultura nesta safra. Por fim, o Norte de Minas (Norte, Jequitinhonha e Mucuri) deve ter aumento de área e produtividade, com produção superior entre 22,3 e 29,1%.

Já o Espírito Santo, onde mais se produz conilon no Brasil, a Conab tem perspectiva de recuperação de produtividade, com safra superior de 6,9 a 13,5% a 2015. O aumento total no estado é puxado pelos dados do café arábica produzido no sul do estado, com acréscimo de 17,93%.

Apesar do norte do estado, onde há maior concentração do café conilon, em todos os meses analisados, ter sofrido com restrições no desenvolvimento da safra, principalmente, devido às chuvas abaixo da média e às temperaturas elevadas, a Conab afirma que essa restrição pode ter sido amenizada em função da irrigação de parte das lavouras. O resultado é calculado em perda de 0,82% na produção do conilon.

Produtividade
Quanto à produtividade total, a estimativa situa-se entre 24,84 e 26,27 sacas por ha, equivalendo a um ganho de 10,4% a 16,8%, em relação à safra passada. Com exceção de Paraná, Rondônia e região de Matas de Minas, todos os demais estados apresentam crescimento de produtividade. Os motivos são as condições climáticas mais favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva. A Conab observou os maiores ganhos na região do Triângulo Mineiro, em São Paulo e no Sul de Minas e centro-oeste mineiro.

(Texto publicado originalmente no site CaféPoint)

TEXTO Da redação • FOTO Alexia Santi/Café Editora

Mercado

TAM renova parceria com o Suplicy Cafés para 2016

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A TAM Linhas Aéreas renovou a parceria com o Suplicy Cafés Especiais para 2016. O blend da marca, desenvolvido especialmente para a companhia, continua a ser servido em todos os voos nacionais, também na Classe Econômica, Premium Business, Premium Economy dos voos internacionais para a América Latina, Estados Unidos e Europa e, ainda, na sala vip do grupo Latam no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Desenvolvido em 2013, o processo de escolha do café especial servido a bordo levou cerca de um ano, desde a concepção até a escolha, e foi conduzido pela consultora Isabela Raposeiras, barista, mestre de torra e proprietária da cafeteria Coffee Lab. A bebida é preparada com grãos 100% arábica, cultivados em fazendas localizadas no Cerrado Mineiro e no Sul de Minas, além de propriedades na Alta Mogiana.

O sucesso do grão a bordo entre os clientes foi grande. Mais de 10 milhões de cafés foram servidos nos voos domésticos e internacionais ao longo de 2015.

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação

Café & Preparos

Prova de águas revela diferentes resultados para o café

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Como a água pode afetar o resultado de um café? Nos preocupamos com o melhor grão, com a escolha do método de preparo, em como moer, com a temperatura da água, mas, no fim, derrapamos com a qualidade da água ou com a escolha da água ideal para um determinado café. Já debatemos o assunto algumas vezes na revista Espresso, mas a discussão é ampla, depende de diversas variáveis e sempre rende surpresas. Foi o que aconteceu nesta quinta-feira (7/1), quando nossa equipe provou, ao lado dos baristas Thiago Nego e Regina Machado, nove águas coletadas de diferentes fontes do Parque das Águas de Caxambu (MG). cafe_agua_degustacao

O convite veio de Thiago, que fez a coleta das águas durante a passagem pela cidade mineira no final do último mês de dezembro. Embaladas em garrafinhas compradas no local, as águas foram degustadas uma a uma, in natura, em uma sequência aleatória. A seguir, escolhemos duas águas que se destacaram durante a prova para preparo de um mesmo café, além da água da marca Voss para referência. Confira abaixo as características sensoriais percebidas. agua_degustacao_cafe

Prova I: águas naturais 1 – Fonte Dom Pedro Características sensoriais: doce, carbonatada, sensação de acidez. Origem do nome: o nome é uma homenagem ao Imperador D. Pedro II. Características químicas da água: água mineral carbogasosa, bicarbonatada, alcalina terrosa, fluoretada, radioativa forte.

2 – Fonte Viotti Características sensoriais: salinidade média, frutada. Origem do nome: homenagem ao Dr. Polycarpo Rodrigues Viotti, um médico ilustre que viveu e clinicou em Caxambu. Características químicas da água: água mineral tipo, fluoretada, ferruginosa, carbogasosa e radioativa.

3 – Fonte Venâncio Características sensoriais: doce, salina, corpo macio, certa coloração, com resíduos minerais visíveis. Origem do nome: homenagem a um caxambuense que dedicou grande parte de sua vida ao Parque das Águas, o Sr. Venâncio da Rocha de Figueiredo, que também participou das captações das fontes de Lambari e Cambuquira. Características químicas da água: água mineral alcalina, carbogasosa, alcalino-terrosa-bicarbonatada, cálcica, magnesiana, fluoretada, radioativa.

4 – Fonte Mayrink Características sensoriais: neutra, com finalização seca. Origem do nome: homenagem a Francisco de Paula Mayrink que adquiriu a Empresa das Águas de Caxambu em 24 de maio de 1890. Características químicas da água: água mineral carbogasosa e radioativa, acídulo-gasosa e radioativa.

5 – Fonte Ernestina Guedes Características sensoriais: adstringente, sensação de flúor, coloração turva, salinidade alta. Origem do nome: homenagem à família Guedes que participou do desenvolvimento do município de Caxambu. Características químicas da água: água mineral alcalina bicarbonatada, alcalina terrosa, alcalina terrosa cálcica, alcalino terrosa magnesiana, carbogasosa, ferruginosa, fluoretada e radioativa.

6 – Fonte Beleza Características sensoriais: leite de magnésia, remédio, alta salinidade, dureza alta, finalização persistente. Origem do nome: a fonte, quando voltou a jorrar após algum tempo seca, causou grande surpresa e recebeu então nome de Beleza pela admiração que causava. Características químicas da água: água mineral alcalina bicarbonatada, alcalino terrosa cálcica, alcalino terrosa magnesiana, ferruginosa, fluoretada, carbogasosa e radioativa.

7 – Fonte Duque de Saxe Características sensoriais: alta salinidade, sensação de ferro e acidez. Origem do nome: homenagem ao marido de D. Leopoldina (genro do Imperador). Características químicas da água: água alcalina bicarbonatada, alcalina terrosa, alcalina terrosa cálcica, alcalina terrosa magnesiana, fluoretada, carbogasosa e sulfurosa. Contém enxofre.

8 – Fonte D. Isabel / Conde D’Eu Características sensoriais: salina mais branda que as demais, alta taxa de ferro perceptível pela coloração, carbonatada. Origem do nome: consta que a Princesa Isabel fez uso das águas de uma fonte ferruginosa, localizada no lado esquerdo das margens do ribeirão do Bengo para curar uma suposta infertilidade. Na verdade, as águas ferruginosas da fonte são indicadas para a anemia. Coincidência ou consequência, o fato é que a gravidez imediata contribuiu para a maior notoriedade das águas. Características químicas da água: água mineral bicarbonatada, alcalina terrosa cálcica, alcalino terrosa magnesiana, ferruginosa, carbogasosa, fluoretada e radioativa.

9 – Fonte D. Leopoldina Características sensoriais: carbonatada, herbal, doce, salina Origem do nome: homenagem a Dona Leopoldina, membro da antiga família Imperial Brasileira, filha do Imperador D. Pedro II. Características químicas da água: água mineral, carbogasosa, bicarbonatada, alcalina terrosa, alcalina terrosa cálcica, fluoretada e radioativa.

 

Prova II: duas águas diferentes do Parque das Águas de Caxambu, além da água Voss para referência, para preparo do café catuaí vermelho, do produtor José Alexandre, da comunidade de Forquilha do Rio, de Dores do Rio Preto (ES), processamento natural.

1 – Voss + café Características sensoriais: destacou a acidez do café, a doçura e o corpo médio.

2 – Fonte Dom Pedro + café Características sensoriais: certo amargor, adstringência, baixa acidez.

3 – Fonte Beleza + café Características sensoriais: perda de corpo, doçura e acidez. Certo amargor. As características positivas foram anuladas. Os baristas Thiago e Regina salientam que o resultado não se trata de um aspecto negativo das águas das fontes Dom Pedro e Beleza. “O que aconteceu foi que para este café, neste método de preparo, essas águas não funcionaram. Mas podem render resultados mais satisfatórios com outros cafés ou outros métodos de preparo. Tudo depende. São muitas variáveis e o importante é buscar o que mais agrada o seu paladar e continuar testando para entender o café que você está tomando e como um pequeno detalhe – neste caso, um grande detalhe, a água – pode mudar a bebida na xícara”, diz Thiago Nego. A degustação aconteceu no Sofá Café de Pinheiros, em São Paulo (SP).

A casa oferece o curso “Água: a base de um bom café”, onde são discutidos os aspectos físico-químicos e organolépticos da água. Na aula, o aluno degusta dois cafés diferentes, onde todas as variáveis de preparo são padronizadas. A seguir, um único café é mantido e a única variável é a água, alternada entre sete tipos distintos. O curso é ministrado pela barista e mestre de torra Regina Machado e pela engenheira ambiental, mestre em Hidráulica e Saneamento, Taiana Homobono. As vagas são limitadas.

Serviço Água: a base de um bom café Data: 13 de fevereiro, das 10h às 16h Local: Rua Bianchi Bertoldi, 130 – Pinheiros, São Paulo (SP) Duração: 6 horas (com intervalo de 30 minutos) Número máximo de alunos: 5 Valor: R$ 280,00 à vista ou depósito bancário Inscrições: (11) 3034-5830 ou cursos@sofacafe.com.br.

TEXTO Da redação • FOTO Café Editora

Receitas

Affogato al caffe espresso

Ingredientes
• 4 xícaras de café espresso
• 4 bolas de sorvete sabor baunilha
• 150 g de chantili (sem açúcar)
• 100 g de biscoitos (picados)

Preparo
Coloque o sorvete dentro de um copo de vidro, acrescente o café espresso quente, decore com uma colher de chantili e o biscoito. Sirva imediatamente.

Rende 4 porções

(Receita originalmente publicada na edição impressa da Revista Espresso, referente aos meses de junho, julho e agosto de 2015).

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz/Café Editora • RECEITA Salvatore Loi

BaristaCafé & PreparosMercado

Starbucks passa a oferecer latte macchiato no cardápio fixo de suas cafeterias

Winter_2016-Latte_Macchiato_+_Brownie A partir desta terça-feira (5/1), as lojas Starbucks dos Estados Unidos, do Canadá e grande parte das lojas da América Latina irão oferecer uma nova bebida no cardápio: o latte macchiato. Trata-se de um drinque que combina leite integral vaporizado, uma generosa espuma de leite e espresso. Primeiro, o barista adiciona o leite vaporizado no copo, acrescenta a espuma do leite – uma textura de merengue, segundo a marca – e, a seguir, dois shots de espresso são derramados sobre o creme. Lattes convencionais são preparados em uma sequência distinta, com a adição primeiro do café e depois do leite vaporizado. O preparo dá um pequeno tempo para que o leite possa descansar no copo, o que causa a separação do café, quando é introduzido lentamente ao leite. A pequena diferença, diz a empresa, acentua o sabor do espresso na mistura, que segue com o doce e a cremosidade do leite. Winter_2016-Latte_Macchiato_+_Flat_White A bebida, que passa a integrar o portfólio fixo da marca, na verdade, é um tipo de café com leite já conhecido na Itália, tradicionalmente mais consumido por crianças. No gráfico abaixo, veja a diferença entre as bebidas oferecidas pelas lojas Starbucks. Starbucks_Espresso_Classics  

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/Starbucks

Receitas

Tortilhas

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Ingredientes
– 1 xícara (chá) de farinha de trigo (use 50% de farinha integral, se preferir)
– 2 colheres (sopa) de manteiga
– 1/2 colher (café) de cúrcuma em pó
– 1/4 xícara (chá) de água
– Sal

Preparo
Misture a manteiga com a farinha, a cúrcuma e o sal até formar uma farofa. Adicione a água, misture novamente até obter uma massa macia. Não precisa sovar. Polvilhe a massa com farinha, cubra com um pano e deixe descansar entre 30 e 40 minutos. Depois, coloque uma chapa de ferro (ou uma frigideira de inox com fundo duplo) para aquecer. Divida a massa em quatro bolinhas e abre-as com um rolo de macarrão em uma superfície lisa e enfarinhada. Quando a chapa estiver quentíssima (temperatura primordial para esse preparo) doure as tortilhas. Espere que elas inchem e vire para dourar o outro lado. Embrulhe as tortilhas em um guardanapo de pano conforme elas ficarem prontas.

Rende 4 porções

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz/Café Editora • RECEITA Rita Taraborelli

Cafezal

Produtores de café de Divinolândia apresentam a região

fazendas_divinolândia_café_cafezal Em sua nova edição, a revista Espresso traz uma reportagem sobre a produção de café na cidade de Divinolândia, interior de São Paulo. O município abriga pequenos agricultores que construíram sua história, encravada nas montanhas da região de Mogiana. Por lá, a agricultura familiar é marcante. Foi com a imigração de europeus, na maioria italianos, entre o fim do século XIX e o início do século XX, que a cafeicultura no lugar começou a tomar corpo. Hoje, a cidade produz até 120 mil sacas por ano. A equipe da Espresso esteve na região para conferir o trabalho intenso dos produtores que hoje estão focados na produção de café de qualidade. Confira os depoimentos de Francisco Sérgio Lange, ex-engenheiro eletricista, secretário da Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia (Aprod) e presidente do Sindicato Rural de Divinolândia, e Maria de Lourdes Cunha de Oliveira, produtora, proprietária do Sítio Recanto, ao lado do marido Adalto Batista de Oliveira. Para saber mais sobre a produção de café em Divinolândia, leia a reportagem completa na revista Espresso, edição impressa, referente aos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.

TEXTO Da redação • FOTO Lucas Albin

Cafezal

Produtor da Mantiqueira de Minas é bicampeão do Cup of Excellence Naturals

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Bicampeão! Sebastião Afonso da Silva, vencedor do Cup Of Excellence Brasil. Sítio São Sebastião, em Cristina, Mantiqueira de Minas! Surpreendentes 94,47 pontos!

Com três cafés presidenciais – aqueles que atingem notas acima de 90 em uma avaliação de 0 (zero) a 100, conforme tabela oficial do concurso – o Cup of Excellence – Naturals 2015 revelou seus vencedores, na última sexta-feira (11/12), em Franca (SP). O campeão do certame foi o produtor Sebastião Afonso, do Sítio São Sebastião, em Cristina (MG), na região de Mantiqueira de Minas, que teve seu lote avaliado em 94,47 pontos.

Este é o segundo ano consecutivo que o Sebastião Afonso vence a competição, quando em 2014 o lote inscrito por seu irmão, Antônio Marcio da Silva, foi indicado como melhor natural pelo Cup of Excellence – Naturals, atingindo 95,18 pontos na ocasião. “Estamos muito felizes, estávamos apostando neste lote”, contou Sebastião, que esteve o tempo todo acompanhado da família na cerimônia. “Não tenho nem palavras. O caneco é nosso de novo”, compartilhou seu filho Helisson Afonso, nas redes sociais após a premiação. – Conheça o trabalho do produtor, em uma visita que nossa equipe fez às suas propriedades, leia aqui.

Assista, no vídeo abaixo, o anúncio do vencedor:

O segundo colocado atingiu a pontuação de 92,77 e veio também da região de Mantiqueira de Minas. O lote é da produtora Maria Valeria Costa Pereira, da propriedade Irmãs Pereira e fica no município de Carmo de Minas (MG). O terceiro café presidencial da competição foi o do produtor Ralph de Castro Junqueira. Ainda na Mantiqueira de Minas, em Carmo de Minas, o lote alcançou 90,04 pontos.

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Equipe completa de juízes e de apoio do Cup Of Excellence Naturals Brazil. Nove países e muitos dias de prova para chegar aos melhores cafés naturais do Brasil

O júri internacional do Cup of Excellence – Naturals 2015, que premia os melhores cafés naturais (colhidos e secos com casca) da safra, trabalhou na região da Alta Mogiana. Segundo os juízes e organizadores, os cafés deste ano surpreenderam e elevaram o nível de dificuldade para selecionar os 10 melhores entre os que já haviam sido escolhidos na fase nacional. Outros 32 lotes estavam na disputa.

As avaliações finais aconteceram de 7 a 11 de dezembro, degustadores e classificadores dos principais países importadores do mundo reavaliaram os cafés, com base em propriedades como corpo, sabor, doçura e grau de acidez. Os campeões serão ofertados em disputado leilão mundial, via internet.

O júri também visitou propriedades da região da Alta Mogiana, como a fazenda Bela Época, no município de Ribeirão Corrente (SP) que tem como proprietário o diretor-presidente da Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana (conhecida internacionalmente como AMSC — Alta Mogiana Specialty Coffees). E a O’Coffee, localizada em Pedregulho (SP), que possui estrutura de produção focada em qualidade, com terreiros de cimento e suspenso.

O Cup of Excellence voltado à seleção dos cafés naturais é realizado exclusivamente no Brasil, o maior produtor global, e tem o intuito de apresentar ao mundo a diversidade e a sustentabilidade dos grãos colhidos e secos com casca.

A equipe da Espresso fez um sobrevoo na fazenda do produtor Sebastião Afonso, do Sítio São Sebastião, em Cristina (MG), de Mantiqueira de Minas, no início deste ano. Confira belas imagens da região no vídeo abaixo:

(Texto publicado originalmente no site CaféPoint)

TEXTO Thais Fernandes • FOTO Mariana Proença/Café Editora

Café & Preparos

Suplicy lança microlotes com grãos de Minas Gerais e do Espírito Santo

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O Suplicy Cafés Especiais lançou nesta quinta-feira (10/12) os novos microlotes da marca. São seis novos grãos do Sul de Minas e da Mantiqueira de Minas e um café de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo.

Os cafés mineiros se destacaram no 4º Concurso de Cafés Especiais do Sistema Coccamig. Entre eles, estão os primeiros lugares nas categorias Natural e Cereja Descascado. Conheça os microlotes de Minas, adquiridos pela Suplicy durante leilão realizado em novembro:

CATEGORIA NATURAL
Produtor: Manoel Teodoro Ferreira (campeão no 4º Concurso de Cafés Especiais do Sistema Coccamig)
Cooperativa: Coopervass
Região: Mantiqueira de Minas
Pontuação média: 90,41
Fazenda: Fazenda São José
Altitude: 1.140m
Sacas: 5
Variedade: catuaí amarelo
Característica da bebida: café de corpo cremoso, macio e notas de morango

Produtor: Samuel Paiva Mangia (quarto lugar no 4º Concurso de Cafés Especiais do Sistema Coccamig)
Cooperativa: Minasul
Região: Mantiqueira de Minas
Pontuação média: 87,34
Fazenda: Sítio Mato Dentro
Altitude: 1.150m
Sacas: 5
Variedade: rubi
Característica da bebida: acidez tartárica, frutado e notas de malte

Produtor: Luciano Augusto Ferreira (oitavo lugar no 4º Concurso de Cafés Especiais do Sistema Coccamig)
Cooperativa: Coopervas
Região: Mantiqueira de Minas
Pontuação média: 85,91
Fazenda: Fazenda Fortaleza
Altitude: 1.270m
Sacas: 5
Variedade: catuaí vermelho
Característica da bebida: café licoroso, aroma de frutas e notas de uva

CATEGORIA CEREJA DESCACADO
Produtor: Fábio Coletti Barbosa (campeão no 4º Concurso de Cafés Especiais do Sistema Coccamig)
Cooperativa: Coopinhal
Região: Sul de Minas
Pontuação média: 87,81
Fazenda: Fazenda das Flores
Altitude: 1.300m
Sacas: 5
Variedade: bourbon
Característica da bebida: boa finalização, aroma de flor de café, limpo e frutado

Produtor: Sildes Caixeta Gonçalves (segundo lugar no 4º Concurso de Cafés Especiais do Sistema Coccamig)
Cooperativa: Coopama
Região: Sul de Minas
Pontuação média: 87,69
Fazenda: Fazenda Alto da Serra
Altitude: 1.150
Sacas: 5
Variedade: mundo novo
Característica da bebida: acidez cítrica, notas de guaraná

Produtor: Andrea G. Nogueira Foresti (quarto lugar no 4º Concurso de Cafés Especiais do Sistema Coccamig)
Cooperativa: Minasul
Região: Sul de Minas
Pontuação média: 86,53
Fazenda: Fazenda do Lobo
Altitude: 995
Sacas: 5
Variedade: mundo novo
Característica da bebida: baunilha, frutado, macio

Já o café capixaba foi selecionado após viagem de Marco Suplicy, sócio-fundador da marca, ao Espírito Santo. O grão, cereja descascado, é do Sítio Suvaco do Juca, do produtor Lucio Busato, cultivado na cidade de Venda Nova do Imigrante. Esse será o primeiro microlote disponibilizado nas lojas Suplicy. Os demais grãos serão introduzidos nas cafeterias, um a um, nos próximos meses.

A equipe da Espresso participou de uma degustação com os lançamentos na manhã desta quinta-feira. O ano de 2016, com certeza, terá excelentes cafés apresentados pela marca.

Mais informações
Site: www.suplicycafes.com.br

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação

Receitas

Cannoli de café

Ingredientes
Massa
• 330 g de farinha de trigo
• 30 g de açúcar
• 2 g de cacau em pó
• 30 g de manteiga derretida amolecida
• 75 g de vinho Marsala
• 35 g de cachaça
• Óleo para fritura (quanto baste)

Recheio
• 80 g de água
• 60 g de açúcar refinado
• 5 g de café solúvel liofilizado 100% arábica
• 2 sementes de cardamomo
• 500 g de cream cheese
• 50 g de chocolate ao leite picado
• Açúcar impalpável leia mais…

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz/Café Editora • RECEITA Flavio Federico, chef confeiteiro e consultor