Receitas

21 opções para você se deliciar nesta Páscoa!

Um ano se passou desde a última pauta de Páscoa e ela marcava o início da pandemia de Covid-19 e do isolamento social. A equipe da Espresso segue trabalhando de casa, mas não podíamos deixar essa data passar em branco. Para indicar essas delícias para você, conversamos com algumas marcas que nos enviaram, com todos os cuidados, as novidades para a Páscoa de 2021. Aproveita e lista abaixo em ordem alfabética e encomende o seu!

Caccao Doces Artesanais

Marca artesanal traz essa versão delicada e desenhada de um ovo de Páscoa com Ganache de Wisky. Ideal para os fãs de um chocolate mais amargo, já que sua casca é de chocolate belga meio amargo 63% cacau, trufada com ganache. A junção do wisky e do chocolate resulta em uma combinação perfeita, que pode ser acompanhada de um café mais doce e preparado na hario v60. A Caccao conta ainda com outros sabores de ovos, docinhos e bolos decorados. Os pedidos são feitos somente sob encomenda. Para saber mais entre em contato através do Instagram @caccao.docesartesanais. Valor 500 gramas – R$ 95; 200 gramas – R$ 50.

Cacau Show 

Fundada em 1988, tornou-se uma grande rede de chocolates, com mais de 2.400 lojas. Todo ano a marca apresenta novidades generosamente recheadas e as compras podem ser realizadas direto no site, que está com o frete grátis em compras a partir de R$ 179! Degustamos algumas opções. Mais informações através do Instagram @cacaushow. leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Natália Camoleze/Café Editora

Receitas

Hambúrguer de batata-doce com quinua

Ingredientes
– 1 batata-doce grande descascada e partida ao meio no sentido do comprimento ou em 3 partes grandes
– ½ xícara de quinua cozida em água com sal e bem escorrida
– 2 colheres (sopa) de cebola brunoise
2 colheres (sopa) de salsinha
– 1 pimenta ardida amassadinha (opcional)

Ingredientes para a montagem do sanduíche
– ½ abacate em lâminas
– 4 rodelas de tomate ou tomatinhos
– Folhas de agrião baby
– Cebola-roxa laminada
– Gotas de limão
– Azeite extravirgem, flor de sal ou sal e pimenta-do-reino moída na hora
– Pão de hambúrguer, francês ou pão de hambúrguer integral

Preparo
Asse a batata-doce no forno convencional, coberta com papel alumínio até ela ficar macia (mais ou menos 30 minutos no forno preaquecido). A batata também pode ser cozida, mas o problema é que cozida fica úmida e pode atrapalhar a consistência da massa. Uma solução é pré-cozinhá-la com casca e levá-la ao forno quente por uns 5 minutos para ela ficar bem enxuta. Amasse apenas a polpa com garfo (uma crosta mais dura se formará por fora; use apenas o miolo, mais macio). Misture a batata amassada com a quinua, a cebola, a salsinha e a pimenta amassadinha. Forme uma massa. Ajuste o sal. Modele os hamburguers na mão, com mais ou menos dois dedos de espessura cada. Aqueça uma frigideira antiaderente e doure levemente os pães. Reserve. Pincele a frigideira com um fio de azeite e nela doure o hambúrguer dos dois lados (1 minuto cada) virando com cuidado com a ajuda de uma espátula. Monte seu sanduba: pão + hambúrguer + abacate + cebola roxa + gotas de limão + flor de sal + tomate + agrião + azeite e fecha com o pão!

Rende 1 sanduíche

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Letícia Massula

Cafezal

Seca provocou prejuízos à produção de café no Brasil em 2020

De acordo com a Pesquisa da Safra Cafeeira 2020, elaborada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o CaféPoint, a seca trouxe severos prejuízos à cafeicultura. O estudo ouviu 321 produtores de nove estados entre 1º de outubro e 19 de dezembro de 2020.

Segundo o levantamento, a ocorrência de déficit hídrico foi mencionada por 89% dos respondentes, sendo que 77% indicaram que a severidade deste problema comprometeu a produção da próxima safra que será colhida em 2021.

“O setor sofreu em 2020 uma das maiores secas dos últimos 20 anos, cenário que afetará a safra 2021, esperando-se, inclusive, um déficit mundial de café devido ao impacto do clima”, afirmou Raquel Miranda, assessora técnica da Comissão Nacional do Café da CNA.

A pesquisa também sinalizou que houve impacto da pandemia do novo coronavírus na disponibilidade de mão de obra para a colheita de café. Entre os produtores que participaram da pesquisa, 31% afirmaram que sofreram de alguma maneira.

“Através do acompanhamento do setor realizado pela CNA, há indicativo de que em algumas regiões com maior dependência de mão de obra migrante, houve elevação dos custos com a contratação de colaboradores safristas e o preço pago pela medida de café colhido”, ressaltou Raquel.

Segundo o estudo, houve crescimento de 7% na realização de venda futura em comparação com os resultados levantados no ano anterior. Outro dado destacado foi o aumento na adoção da colheita mecanizada.

O levantamento também aponta a contribuição das pequenas e médias propriedades para a cafeicultura. As pequenas propriedades, com área inferior a 50 hectares, representam o perfil fundiário de 65% dos produtores respondentes, enquanto que 47% possuem propriedades com menos de vinte hectares.

Raquel pontua que a contribuição da agricultura familiar para a cafeicultura brasileira é ainda maior do que aponta o resultado da pesquisa da CNA e do CaféPoint. “De acordo com os dados oficiais do IBGE, 85% dos estabelecimentos com café possuem área inferior a 50 hectares e 69% têm área entre 1 e 20 hectares”.

Acesse aqui o resultado da pesquisa na íntegra.

TEXTO Redação • FOTO Gabriela Kaneto

Qual será o epicentro da 4º onda do café?

Um processo extremamente doloroso tem transformado nossas vidas. Aqui no Brasil já são 12 meses em pandemia, tempo suficiente para transformar os hábitos, padrões de comportamento, padrões de consumo, forma de trabalhar, de pensar, de interagir, enfim, tempo suficiente para promover transformações, e na era digital estas transformações são exponenciais e disruptivas, em alguns casos é como pegar uma pagina em branco e reescrever tudo de novo, mas, como disse o francês Lavoisier alguns séculos atrás, “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Vivemos uma grande transformação no mundo todo e no café não é diferente. Para falar em transformações no mundo do café, inevitável recorrermos as bem traçadas “3 ondas de consumo do café”, descritas em 2003 por Trish Rothgeb, uma experiente profissional do seguimento de consumo de café, membro da World Barista Championship. Trish foi assertiva em olhar para o café ao longo dos anos em que esta cadeia se desenvolveu, e de forma muito didática fazer uma leitura dos principais marcos e reuni-los em 3 grandes movimentos, 3 grandes ondas que ditaram as tendências baseado no comportamento dos consumidores e da indústria.

Você se lembra como foi? Vamos dar uma relembrada?

Primeira onda do café

Cronologicamente, a 1º onda de consumo do café vem lá dos idos de 1800, quando o café começa a ter uma maior exploração por parte da indústria, e quando começa seus primeiros ensaios para se tornar uma bebida global e consumida em larga escala, digamos que algo ainda embrionário.

Neste momento, o que era importante era tornar esta bebida conhecida, disseminar seu consumo, realizar sua inserção no mercado, viabilizá-la como negócio.

Neste contexto, as características que constituem a 1º onda do café, são preços baixos, um produto sem nenhuma diferenciação, sem origem, voltada para construir um mercado de massa e com um predomínio do café instantâneo. O máximo que se buscava nesta onda em termos de inovação eram as embalagens, tentando as tornar atrativas aos olhos dos consumidores. E foi assim por um bom tempo, um mercado e estratégias que visavam disseminar o consumo do café, e foi o que aconteceu. Tivemos dentro desta onda praticamente o início do marketing no café, quando em 1959 a Federação dos Cafeicultores da Colômbia, inicia a busca pela diferenciação lançando a lendária Marca “Juan Valdez”. Nesta onda não tivemos um epicentro muito caracterizado, foi um movimento quase global, polarizado nos principais mercados consumidores EUA e Europa simultaneamente.

Segunda Onda do café

Aqui iniciamos um caminho sem volta para o consumo de cafés de qualidade. Epicentro: Estados Unidos da América. Local Exato: Seattle. Ano: 1971, surge a Starbucks. O nome Starbucks foi inspirado no Romance Moby Dick do escritor estadunidense Herman Melville, cujo livro evocava um romance em alto-mar e a tradição dos navegadores que primeiro comercializaram o café. Histórias a parte, o simbolismo da Starbucks como propulsora da 2º onda do café, ladeada por uma outra hoje gigante Peet’s Coffee, vem da grande disseminação em cadeia do hábito de se tomar café fora do lar por meio das cafeterias, que começam então a surgir em redes, se posicionando como o “terceiro lugar”, um ponto de encontro ou descanso das pessoas, uma parada para o café entre o trabalho e o lar. Nesta onda começamos a perceber uma significativa elevação da qualidade do café arábica, o foco na origem, evidenciando inicialmente o país de produção daqueles grãos, os diferentes estilos de torra começam a nascer e terem relevância e a inserção do café espresso também ganha uma projeção muito grande.

Todo este movimento provocado pela 2º onda, a época, foi uma espécie de “iluminismo” no café, uma mudança cultural que começava a tratar esta bebida como algo especial, surgindo dai a expressão e o conceito de “café especial”, cunhado por  Erna Knutsen em 1974, conceituando café especial aqueles originados de microclimas geográficos especiais, que produzem grãos com perfis sensoriais únicos e exclusivos. Erna foi uma norueguesa, que na época trabalhando em uma importadora de cafés em São Francisco, Califórnia/USA, foi uma das primeiras mulheres a trabalhar com venda de cafés verdes. Erna foi reconhecida pela Specialty Coffee Association como a fundadora da indústria de cafés especiais, tendo um protagonismo muito grande neste mercado, vindo a falecer em 2018 com 96 anos de idade.

Como visto, esta onda marcou o “nascimento” dos cafés especiais e se estendeu por um bom tempo, disseminando o consumo de cafés com o atributo da qualidade sendo colocado em evidência, se leia mais…

TEXTO Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro • FOTO Justus Menke

Cafezal

Seminário discute iniciativas de conservação das águas do Cerrado e Noroeste Mineiro

No dia 22 de março, Dia Mundial da Água, será realizado o 1º Seminário Águas do Cerrado: Produção e Preservação. O evento, que acontece em dois dias, irá ressaltar as iniciativas de gestão e conservação dos recursos hídricos, e discutir alternativas para a preservação ambiental e revitalização de mananciais das regiões Noroeste e Alto Paranaíba, em Minas Gerais. Organizado pelo Sebrae Minas, em parceira com o Consórcio Cerrado das Águas (CCA) e a Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do Noroeste de Minas Gerais (Irriganor), o seminário será transmitido via plataforma Zoom. Inscrições pelo portal Sympla, clique aqui.

“Vamos mostrar as ações, as inovações e as boas práticas do uso e do manejo da água na agricultura na região, que se destaca por ser a maior área irrigada da América Latina. A ideia é envolver produtores rurais, empresários de diversos segmentos do agronegócio e potenciais empreendedores na busca por soluções e alternativas para o uso eficiente da água”, explica a analista do Sebrae Minas, Naiara Marra.

A programação tem início no dia 22 de março, às 19h, com abertura do diretor de Operações do Sebrae Minas, Marden Magalhães, e palestra da secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Ana Valentini. Acontecerão, ainda, as palestras “Irrigação sob a óptica dos grãos”, com Camilo de Lelis Teixeira de Andrade, leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

SCA anuncia evento on-line e gratuito voltado para empresários do setor de cafés especiais

Depois de um ano conduzindo pesquisas sobre o impacto da pandemia de Covid-19, reunindo percepções da comunidade para entender melhor as necessidades do varejo, a Specialty Coffee Association (SCA) anunciou o Coffee Retail Summit, um evento virtual e gratuito que conta com uma programação voltada para o varejista.

Marcado para os dias 13 e 14 de abril, no fuso horário do Pacífico dos Estados Unidos, o encontro reunirá uma série de palestras e discussões ao vivo com o objetivo de fornecer às cadeias de varejo de café e cafeterias as informações de que precisam para gerenciar os inúmeros desafios que seus negócios enfrentam hoje.

Para isso, serão debatidas as melhores práticas científicas, pesquisas de mercado, experiência do consumidor, entre outros temas, a fim de esclarecer dúvidas do dia a dia: “como posso transformar minha empresa para lidar com a realidade atual?”, “como o comportamento do consumidor em relação ao café está mudando com a pandemia de Covid-19?”, “como as empresas operam com segurança no contexto de uma pandemia e em um mundo com maior consciência de risco de doenças?”.

Junto com o evento virtual, a SCA anunciou também uma nova biblioteca on-line, onde os visitantes poderão encontrar pesquisas, palestras, podcasts, apresentações e textos que podem ajudar leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Conor Brown

Mercado

Nespresso e Correios se unem para aumentar pontos de coleta de cápsulas usadas

Foto: Jisu Han

Em busca de oferecer uma solução de reciclagem para os consumidores, a Nespresso irá disponibilizar bases para recebimento de cápsulas de café usadas em unidades dos Correios. O projeto piloto é fruto de uma parceria inédita entre as duas organizações, como parte da estratégia da Nespresso em ampliar sua capacidade de reciclagem em nível nacional. A ação começou em Fortaleza e agora segue para outros importantes mercados: São Paulo, Piracicaba e Santos, inicialmente como piloto também.

Os consumidores podem levar suas cápsulas usadas e descartá-las em determinado local dentro da unidade dos Correios, que fará a transferência do material até o Centro de Reciclagem da Nespresso, localizado na região metropolitana de São Paulo, para separar o pó de café do alumínio, sem a utilização de água. Tanto as cápsulas da linha doméstica quanto da linha profissional podem ser recicladas.

“No processo de economia circular, o alumínio é infinitamente reciclável, ou seja, ele volta para o seu ciclo de vida em formas variadas, como bicicletas e canetas. Enquanto o pó de café será compostado, se tornando adubo orgânico”, explica Cecilia Soares, gerente de Sustentabilidade da Nespresso no Brasil.

A parceria com as agências nacionais dos Correios começa como um projeto embrionário que pretende chegar a outros lugares na medida em que evoluir. “Os Correios estão engajados em ações leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Jisu Han

Mercado

Microempresas: Desenvolve SP anuncia R$ 50 milhões em crédito para auxílio de setores mais afetados pela pandemia

Na última quarta-feira (17), o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), informou que o Governo disponibilizará, através do Desenvolve SP, mais R$ 50 milhões em crédito para capital de giro para microempresas dos setores mais afetados pela pandemia.

Além dos novos recursos, o banco beneficiará clientes com empréstimos já contratados com recursos do Tesouro Estadual com a possibilidade de adiar o pagamento das prestações por três meses. “São empresas profundamente afetadas pela pandemia e extremamente importantes para a empregabilidade”, disse Doria.

As medidas integram a série de ações praticadas pela instituição financeira para mitigar os impactos econômicos causados pela pandemia. “Sabemos que estamos enfrentando o pior momento da pandemia e que muitas empresas estão sofrendo com a necessidade do isolamento. Nossa prioridade é preservar vidas, mas nosso trabalho, como Governo do Estado, abrange também a economia, os empregos e a renda da população. Enfrentar a pandemia é lidar com os seus efeitos em todas as esferas e é isso que estamos fazendo”, afirma o presidente do Desenvolve SP, Nelson de Souza.

Crédito

Microempresas com faturamento anual entre R$ 81 mil e R$ 360 mil dos segmentos comércio, como cafeterias, restaurantes, bares; turismo e cultura e economia criativa, poderão solicitar crédito para capital de giro com taxas de 1,0% ao mês acrescido da SELIC, prazo de 60 meses para pagar e carência de 12 meses. Excepcionalmente, o banco vai dispensar a obrigatoriedade da apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND).

Para auxiliar empresas com obtenção de garantias, o Desenvolve SP oferece a opção do Fundo de Aval – FDA, um fundo garantidor criado pelo Governo do Estado no início da pandemia. O banco vai permitir também leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Michał Parzuchowski

Cafezal

Da lavoura à xícara: turismo rural conecta as pontas do setor e valoriza a produção do grão

Com a chegada de alimentos orgânicos, de produção familiar ou de pequenos negócios, muitos consumidores passaram a se interessar mais pela rastreabilidade daquilo que consomem. Desta forma, a origem se conecta à outra ponta da cadeia, e dá abertura para a realização de uma atividade bacana, que agrega conhecimento e que aproxima ainda mais as pessoas: o turismo rural.

No caso do café, essa é uma pauta que vem ganhando cada vez mais destaque. Para o apaixonado pela bebida, a atividade é positiva porque, apesar de morar no Brasil – o maior produtor mundial do grão –, muitas vezes os processos pelo qual o frutinho vermelho passa são desconhecidos. Já para o produtor, é uma forma de atrair visitantes, aumentar a valorização de todo o trabalho por trás da xícara e ainda divulgar sua marca/fazenda e a região.

Em Monte Alegre do Sul (SP), município que compõe o Circuito das Águas Paulista, a Cafezal em Flor começou seu projeto focado em turismo rural em 1998, como forma de ajudar a manter o funcionamento da fazenda. “Desde o início, com o plano de negócios, detectamos que produzir cafés especiais em pequena escala não seria viável. Precisávamos do turismo para agregar valor e equilibrar as contas”, explica Mateus Bichara, arquiteto e filho da proprietária, Marcia Bichara. “Aos poucos fomos equipando o sítio com benfeitorias e maquinários para processamento dos cafés. Hoje em dia temos toda cadeia verticalizada e a mostramos de cabo a rabo aos visitantes”.

Cafezal em Flor, localizada em Monte Alegre do Sul (SP), Circuito das Águas Paulista – Foto: Agência Ophelia

No roteiro, os turistas têm a oportunidade de conhecer os pés de café, as diferentes variedades produzidas na propriedade, os processos de pós-colheita, a torra e o preparo. “Costumamos explicar a respeito das ondas do café. Nossa proposta vem de encontro com a terceira onda, com o movimento slow food, onde o consumidor quer saber o quê exatamente está consumindo, quem fez seu alimento e como foi produzido”, conta Mateus, que destaca que um ponto importante hoje em dia é a divulgação. “Estamos caprichando o máximo na comunicação com as pessoas. Através das redes sociais, estamos conseguindo o engajamento do público certo, aqueles que amam café!”.

Aliado ao turismo rural, muitas regiões produtoras também podem aproveitar o turismo histórico, como é o caso da Fazenda Florença, localizada em Conservatória (RJ), distrito de Valença. A propriedade leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Startup auxilia produtores colombianos na venda dos cafés direto ao consumidor

A Coffee Shift, startup com presença corporativa no Vale do Silício e na Colômbia, trabalha para corrigir o enorme desequilíbrio de capital dentro do comércio de café. Atualmente, anunciou sua disponibilidade para investidores por meio do site de crowdfunding (financiamento coletivo) de capital Wefunder a partir do dia 12 de março.

Operando como um serviço de assinatura de café on-line direto ao consumidor, a Coffee Shift integrou a tecnologia blockchain para contornar os intermediários da cadeia de valor do café, pagando aos produtores de maneira direta e justa, e entregando o café arábica colombiano certificado internacionalmente para seus clientes. O intuito é que os cafeicultores vendam e recebam diretamente do consumidor.

Já administrando um serviço de assinatura on-line de café, a startup usará seu capital Wefunder para expandir as operações e trazer mais cafeicultores para o modelo de venda direta.

A Coffee Shift foi criada por Tyler Pinckard, um tecnólogo do Vale do Silício, conhecedor de café e com experiência em fintech e blockchain. Depois de visitar as operações de cafeicultura na Colômbia e provar o que considerou o melhor café, ficou surpreso ao saber que os cafeicultores têm prejuízos. Por isso, começou a buscar alternativas fora das marcas maiores, passando valores para os trabalhadores qualificados que produzem os grãos.

“Queremos interromper o ecossistema atual, em que a maior parte dos lucros do comércio do café é aspirada por intermediários e grandes corporações. A Coffee Shift faz parceria com os produtores e compartilha a propriedade de nossa empresa para que eles possam crescer conosco. Não tem nada que gosto mais do que usar a tecnologia para enfrentar um problema tão prático e do mundo real. Com o blockchain, os cafeicultores podem ser pagos de forma justa e instantânea além das fronteiras, e nossa plataforma permite dicas diretas para o cafeicultor tirarem suas dúvidas”, explica o criador. A ideia é ter um relacionamento transparente entre o consumidor e o produtor.

Mais informações: www.coffeeshift.com

TEXTO As informações são do GlobeNewswire / Tradução Juliana Santin • FOTO Agência Ophelia
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