BaristaCafé & Preparos

Para além da xícara: 5 projetos que transformam vidas através do café

Em 24 de maio é celebrado o Dia Nacional do Café, data escolhida para oficializar o início da colheita do fruto nas lavouras brasileiras. É neste dia que as redes sociais ficam cheias de fotos de xícaras com a bebida, mas para nós (e para muitas outras pessoas) o café é mais do que isso, é capaz de mudar vidas!

A Espresso te convida a navegar mais afundo neste universo e ter a chance de conhecer histórias de pessoas que tiveram suas trajetórias modificadas por este grão. Aqui, listamos 5 projetos sociais para você seguir, conhecer e acompanhar. Vem com a gente!

Jovens Baristas

Com as irmãs e baristas Kivian e Vitória no comando, o projeto busca profissionalizar pessoas em situação de exclusão social e contribuir para o crescimento do setor. Para isso, os jovens aprendem sobre diversos temas ligados ao café, como extração da bebida, latte art, torra, degustação e classificação, empreendedorismo e até recursos humanos. As aulas acontecem em Belo Horizonte (MG) e são totalmente gratuitas!

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Selo Amor Espresso

A própria bio do Instagram já diz: Possibilitar autonomia emocional e independência financeira para mulheres em situação vulnerável. Bacana, né? O projeto atua na Zona Norte de São Paulo (SP) e ajuda a introduzir mulheres no mercado de trabalho por meio de treinamento profissional de barista, acompanhamento psicológico e oportunidades de trabalho através de parcerias privadas.

“Muitas mulheres que participam do projeto vêm de uma situação extremamente vulnerável. Nós decidimos, então, criar uma iniciativa que vai além do assistencialismo, capacitamos mulheres a se tornarem autônomas através de treinamento técnico na área de barista. Notamos que mulheres, no geral, reinvestem a maior parte de seu salário na saúde e educação da família. Sendo assim, quando investimos na vida dessas mulheres, estamos ajudando a quebrar o ciclo de pobreza na próxima geração, ajudando a sociedade como um todo”, conta Fernanda Sabará, fundadora do Selo Amor Espresso.

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Fazedores de Café

A iniciativa da rede de cafeterias Sofá Café tem como objetivo não apenas disseminar a cultura dos cafés especiais na capital paulista, mas também abraçar a causa social e dar a oportunidade a jovens carentes através do barismo.

“O objetivo é dar a possibilidade para jovens que não tem condições de pagar um curso técnico, de entrar numa faculdade, que precisam de uma segunda chance, ou até mesmo para refugiados. É fazer do café e do nosso conhecimento como cafeteria instrumentos de mudança social!”, conta Diego Gonzales, fundador da rede e idealizador do Fazedores.

Criado em 2014, o projeto gratuito ensina a extração da bebida, harmonização, receitas, gestão do ambiente e até normas de vigilância sanitária. Após o período de aulas, os alunos estagiam em outras cafeterias e ganham prática no ramo!

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Legado Cafés

A ideia é transformar a vida de refugiados por meio da paixão por café! O projeto teve início em 2019, dentro da Fazenda Santo André, que cultiva café orgânico no município de Divisa Nova (MG). Com o auxílio da ONG Fraternidade Sem Fronteiras, os estrangeiros têm a chance de recomeçar no novo país, trabalhando na propriedade (e, para aqueles que se interessam, com direito à moradia).

“A intenção não é necessariamente de que eles se fixem aqui, mas que sirva como porta de entrada para que criem suas próprias asas”, conta Rafael Jacob, idealizador do projeto. Inclusive, no ano passado, a iniciativa foi premiada pela Pesquisa Empresas Humanizadas em categorias como liderança, estratégia de valor compartilhado, colaboradores e adaptabilidade evolutiva.

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Chefs Especiais Café

Mais do que uma cafeteria, é também inclusão e representatividade. A Chefs Especiais Café, localizada no bairro do Jardins, na cidade de São Paulo (SP), dá oportunidade para pessoas com Síndrome de Down. As comidinhas servidas são feitas por eles, que são capacitados no Instituto Chefs Especiais, assim como todo o atendimento da casa, que conta com um visual Rock N Roll!

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TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Café & Preparos

Trajetória do café especial no Brasil é contada em websérie que celebra os 30 anos da BSCA

A produção “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos” trará 30 vídeos que exploram a história da BSCA e a trajetória inversa do café, da xícara às lavouras brasileiras

Este ano temos uma comemoração especial no setor cafeeiro brasileiro: a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) chega aos seus 30 anos! Para celebrar, foi produzida uma websérie que contará a trajetória da entidade nessas três décadas e a importância das etapas por qual o grão passa antes de chegar ao consumidor.

Com o título “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, a série de vídeos lançada hoje, 24 de maio, explora o olhar sobre o movimento da xícara ao grão. A data foi escolhida a dedo por representar o Dia Nacional do Café, que marca oficialmente o início da colheita do grão nas lavouras Brasil afora.

“Falar dos 30 anos da BSCA é falar da história do reconhecimento da qualidade dos produtos brasileiros, trabalhada a muitas mãos em um verdadeiro trabalho coletivo. Nos 30 anos celebramos as Bodas de Pérola, e nesse seriado buscaremos contar as histórias de muitas pérolas nessas três décadas e o que vislumbramos para o futuro”, celebra Vanusia Nogueira, diretora executiva da BSCA.

A Café Editora realiza a produção da websérie, que conta, ao todo, com 30 episódios lançados individualmente a cada semana. “Estamos muito felizes em fazer parte desta história, porque, com essa websérie, marcamos um momento importante. Com entrevistas e imagens, resgatamos toda a história da BSCA e do café especial no Brasil através das vozes das pessoas que fazem parte disso”, conta Mariana Proença, diretora de conteúdo da Café Editora.

O projeto tem o intuito de apresentar ao consumidor final e para todas as pessoas que não possuem conhecimento da cadeia do café especial, como funciona o processo do grão. A ideia da BSCA é lançar o movimento inverso, que rebobina o trajeto da bebida na xícara até o produtor e sua lavoura.

Os vídeos serão lançados no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso.

TEXTO Redação • FOTO Gustavo Baxter/NITRO

Personagens

Luiz Melo: “Tive a certeza de que iria viver do café para o resto da minha vida”

Sou conhecido por alguns amigos gringos como o brasileiro que foi descobrir o café na África. Calma, eu explico. Obviamente, como todo brasileiro, tive contato com a bebida café desde criança e também com as histórias que meu pai contava sobre minha mãe nas lavouras de café ajudando meu avô, que trabalhava em fazendas no noroeste do Paraná. Porém, meu conhecimento do café e sua origem foi esse durante muito tempo. Até que, a faculdade de Direito na UFPR, lá em 2003, me levou a frequentar uma das primeiras cafeterias de café especial de Curitiba, a Exprèx Caffè, da Simone Yamaguchi, localizada em frente ao campus, e, logo depois, a Lucca Cafés Especiais, conhecida de todos. Foi onde de fato virou a primeira chave da minha relação com o café. Passei a apreciar a bebida que era só mais um produto qualquer da minha casa até então. Mas ainda faltava virar a maior chave de todas: a origem.

Tudo mudou quando, em 2014, surgiu um convite pra fazer um estudo de viabilidade de um projeto para instalação de uma torrefação na Tanzânia, leste africano. Depois de 11 anos cuidando dos negócios da minha família, que foram vendidos para uma multinacional no mesmo ano, estava aí a minha oportunidade de recomeçar minha carreira trabalhando em algo que eu realmente amava. A primeira viagem pra valer foi para o Quênia e foi nessa ocasião em que tive a certeza de que iria viver do café para o resto da minha vida. Estava no carro, indo pela primeira vez conhecer uma fazenda de café e não conseguia esconder a minha euforia. No caminho fiquei admirando a savana africana e algo divino falava muito forte ao meu coração que eu tinha encontrado aquilo que estava buscando. Senti paz. No final do dia longo, já no hotel em Nairóbi, entendi o motivo que me fazia querer me jogar de cabeça nesse universo incrível do café: as pessoas. Todos que tivessem (ou que ainda viriam a ter) alguma relação com o café, seriam o foco do meu trabalho dali pra frente.

Como o projeto na Tanzânia não andava, decidi convidar um dos meus melhores amigos e grande publicitário brasileiro para ser meu sócio no negócio, que seria responsável por algumas pequenas revoluções no mercado brasileiro de cafés especiais. Numa conversa em uma pizzaria, fomos rabiscando tudo que a gente idealizava em uma empresa que surgiria para causar impacto na vida de todos envolvidos de alguma forma com o café, desde o produtor até o consumidor final. Assim surgiu a Supernova Coffee Roasters, que tem seu nome inspirado nas estrelas que implodem para dar origem a outras estrelas. Este seria sempre o nosso principal fundamento, a empresa nunca seria maior que as pessoas, ela teria que criar novas estrelas do café, sempre. Essa inspiração, inclusive, se tornou filme, um documentário que mostra as histórias das pessoas que estão por trás de uma xícara de café.

Embora o projeto na Tanzânia tenha iniciado em 2014, um ano antes eu já vinha estudando sobre torra de café, que foi e ainda é a minha principal atividade como profissional e a que mais me fascina. Em 2015 e 2016 fiz minha certificação em Roasting e Sensory da SCA, em 2017 a de instrutor AST e, finalmente, em 2019, a de Q- Grader. Hoje, sigo a frente do Supernova, mantendo os mesmos princípios que norteiam seus ideais, dentre eles a inovação e criatividade constantes, tanto que permanece a busca incessante pela vanguarda nas várias áreas do café.

Luiz Eduardo Melo, torrefação e cafeteria na Supernova Coffee Roasters – Curitiba (PR) @luizsup

Café & Preparos

As artes de Carmo Dalla Vecchia

Com mais de 25 anos de televisão, o renomado ator também cede o seu corpo e a sua voz para discutir questões importantes no teatro e na fotografia

Pai da interpretação no Ocidente, o russo Constantin Stanislavski já dizia: “Um ator precisa de algo mais do que apenas seu talento artístico. Deve ser, também, um ser humano ideal”. A frase se aplica bem à trajetória de Carmo Dalla Vecchia, ator que já deu vida a tantos personagens “tortos” – como ele mesmo gosta de chamá-los –, mas que transborda uma personalidade doce e gentil. 

“Tenho sorte de ter uma profissão bonita, que tem o mérito de transmitir ideias e ajudar as pessoas a questionar conceitos. Mas não a acho melhor do que qualquer outra. Assim como um padeiro, um motorista, tenho uma função a cumprir”, analisa. 

Nascido em Carazinho, cidade de aproximadamente 60 mil habitantes no Rio Grande do Sul (RS), Carmo é filho de um bancário com uma dona de casa. Quando pequeno, a profissão do pai fez com que a família se mudasse para diversas cidades do interior do estado gaúcho. 

“Acho que tem uma coisa que já nasce com a gente. Eu fui um garoto que não tinha histórico de pessoas na família que gostassem de ler. Mas eu tinha afeto pelos filmes e livros. Uma coisa inexplicável”, relembra. 

Neto de alemães e italianos, Carmo ganhou pinta de galã já na adolescência, e, aos 19 anos, foi mandado a São Paulo para participar do renomado concurso de modelos The Look of the Year – que mais tarde revelaria beldades femininas como Gisele Bündchen e Isabeli Fontana. Era 1990 e ele venceu a etapa internacional. 

“O concurso contou com a presença de Cindy Crawford e da cantora Grace Jones. Para um garoto do interior era algo muito impactante”, emociona-se. O sonho de ser modelo não se realizou. Batalhando novos trabalhos na capital paulista, Carmo se viu trabalhando como vendedor de loja. “Brinco que virei ator por ser um modelo frustrado, já que esse era meu real objetivo. Toda a dificuldade que tive na carreira de modelo não tive na de ator.”

O som do sim

Depois de voltar para o Rio Grande do Sul, Carmo foi estudar Teatro no Rio de Janeiro. Com um ano na cidade maravilhosa, já era chamado para trabalhos. Mas foi um convite para ajudar a revelar a protagonista da minissérie Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados“, em 1995, que mudou a sua vida.

“Fui para o teste como apoio, ele não era para mim. A diretora acabou me escolhendo para o filho da Engraçadinha. Foi um início de carreira feliz, carinhoso. Era uma obra de Nelson Rodrigues, adaptada com todo o cuidado”, relembra.

Durval, o filho de Engraçadinha, vivia um complexo de Édipo, e inauguraria uma lista de personagens “tortos” na televisão. “Daí por diante tive a sorte de interpretar personagens estranhos, cheios de traumas e com histórias complicadas”, diverte-se. leia mais…

TEXTO Leonardo Valle • FOTO Marcus Steinmeyer

Receitas

Bolo castella ou kasutera

O bolo tipo esponja leva só quatro ingredientes, mas tem um modo de fazer especial e delicado. Quem conta sua história é o confeiteiro Guilherme Kiyoshi, da Kanto Gastronomia Singular, que herdou a receita de sua obaachan (avó), Ritsu Ozeki, que aprendeu a fazê-lo na década de 1930, antes de imigrar para o Brasil. “O bolo castella ou kasutera é um dos mais populares do Japão e sua origem está ligada à chegada dos mercadores portugueses no século XVI à região de Nagasaki, onde até hoje a presença do doce é mais marcante”.

Ingredientes

Massa
– 6 ovos grandes (em temperatura ambiente)
– 200 g de açúcar
– 200 g de farinha de trigo peneirada duas vezes
– 80 ml de mel de jataí
– 2 e ½ colheres (sopa) de água morna

Cobertura
– 1 colher (sopa) de mel de mandaçaia
– ½ colher (sopa) de água morna 

Preparo

Forre duas formas de bolo inglês com papel-manteiga recortado no tamanho certo de cada uma e preaqueça o forno a 160 °C. Dilua o mel de jataí na água morna e reserve. Na batedeira, coloque os ovos e bata em velocidade alta até que eles estejam bem integrados. Adicione o açúcar e bata, ainda em velocidade alta, por 5 minutos. O volume deve triplicar ou quadruplicar, a cor deve ser um amarelo pálido e a textura deve estar em ponto de fita. Adicione a mistura do mel à de ovos e bata em velocidade baixa por 30 segundos. Divida a farinha em três partes e adicione com a batedeira em velocidade baixa, batendo no máximo 1 minuto a cada leva de farinha. Divida a massa entre as assadeiras até preencher ¾ da forma. Com um hashi, faça um movimento de 8 na massa para retirar possíveis bolhas, e, em seguida, dê duas batidinhas com a forma na mesa para alinhar a massa. Asse por 40 minutos.

Misture o mel de mandaçaia com a água morna da cobertura e umedeça a superfície do bolo ainda quente. Retire com cuidado o papel manteiga e embrulhe o bolo em plástico filme. (é importante vedar bem o bolo). Guarde-o em uma forma num lugar seco e arejado por 24 horas. No dia seguinte, retire o filme plástico, coloque o bolo sobre uma tábua besuntada com mel e corte-o em pedaços de cerca de 2 dedos.

Rende 2 formas de bolo inglês

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Guilherme Kiyoshi, da Kanto Gastronomia Singular

Mercado

We can do this! Nova campanha do McDonald’s promove vacinação contra Covid-19 nos Estados Unidos

O ​​McDonald’s fez uma parceria com a Casa Branca para promover informações de vacinação em seus copos de café. A partir de julho, os clientes estadunidenses verão copos McCafé redesenhados com a campanha “We can do this” (“Podemos fazer isso”, em português), slogan criado pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos para promover a confiança na vacina. Também inclui um endereço do site que direciona as pessoas para consultas próximas e informações de segurança.

A promoção durará várias semanas e o slogan será impresso em cerca de 50 milhões de copos. Antes disso, o McDonald’s disse que seu outdoor na Times Square, em Nova York, também exibirá informações sobre as vacinas a partir de maio.

“Todos nós queremos nos proteger e estarmos juntos com nossas comunidades novamente. Estamos animados em fazer a nossa parte pelas pessoas que servimos, fornecendo-lhes informações simples que podem ajudar a mantê-las seguras”, disse Genna Gent, vice-presidente do McDonald’s nos EUA para políticas públicas globais e relações governamentais.

Xavier Becerra, o secretário de Saúde e Serviços Humanos, disse em um comunicado que a parceria público-privada será capaz de fornecer informações confiáveis ​​sobre vacinas quando os clientes tomarem um copo de café ou pedirem uma refeição. “Este esforço ajudará mais pessoas a tomar decisões informadas sobre sua saúde e aprender sobre as medidas que protegem a si mesmas e suas comunidades”, acrescentou. O McDonald’s não foi pago pelo governo para esta promoção.

A campanha foi anunciada em março e tem como objetivo encorajar os norte-americanos a se imunizarem. Até agora, mais de 150 milhões de pessoas nos Estados Unidos receberam pelo menos uma dose da vacina.

TEXTO As informações são do CNN Business / Tradução Juliana Santin • FOTO Divulgação

Café & Preparos

Estudo mostra que pandemia afetou hábito de conhecer pessoas novas em cafeterias na Europa

Uma pesquisa criada pelo torrefador de café vienense Julius Meinl, em parceria com o OnePoll, descobriu que mais de dois terços dos 4 mil participantes perderam o simples hábito de se encontrar em uma cafeteria para conversar e tomar a bebida. O estudo foi realizado com adultos no Reino Unido, em Viena (Áustria), Milão (Itália) e Bucareste (Romênia).

De acordo com Meinl, 13 bilhões desses encontros deixaram de acontecer entre março de 2020 e março de 2021, com 81% dos participantes relatando que conversar com um amigo ou um estranho impactou positivamente em seu bem-estar.

A pesquisa relatou que os londrinos perderam 6,3 milhões de oportunidades de conhecer alguém novo, enquanto que os participantes de Viena perderam 2,5 milhões de oportunidades e os de Milão, 2,1 milhões.

Com o estudo foi descoberto que a Covid-19 impactou a abertura dos participantes, com 36% relatando que agora são “muito mais” propensos a dizer “olá” a um estranho em relação ao momento pré-Covid. Apenas 20% disseram que são menos propensos a falar com estranhos por falta de confiança, nervosismo e medo da propagação do vírus.

Os londrinos foram considerados os mais sociáveis, com 48% dizendo que são “mais” propensos a interação com um estranho e 20% dizendo que são “muito mais” propensos. Apenas 12% dos londrinos disseram que teriam menos probabilidade de interagir. Na pesquisa, um em cada cinco disse que o lugar mais provável para iniciar uma nova conversa seria em uma cafeteria.

Com essas descobertas apontando para uma conexão especial encontrada nos cafés, Julius Meinl deu início à sua campanha “Diga Olá”, que se iniciará em 1 de junho de 2021 e busca apoiar cafés, hotéis e restaurantes neste ressurgimento após a Covid-19.

Nos estabelecimentos participantes, cada cliente que comprar um café ganhará um voucher de cortesia para presentear alguém, dando abertura para “dizer olá” e compartilhar o momento.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Joshua Rodriguez

Café & Preparos

Café sem filtro! Conheça os coadores de trama de aço

De xícara em xícara: você já parou para pensar em quantos filtros de papel são descartados por dia no Brasil e no mundo?

Sustentabilidade é um tema que ganha cada vez mais destaque em diversos setores da nossa sociedade. No mercado de cafés, por exemplo, os copos descartáveis usados no to go, o conhecido “levar para viagem”, já foram substituídos por opções retornáveis em várias cafeterias no mundo. Mas há outro item fundamental no processo de preparo da bebida que muitas vezes passa despercebido: o filtro de papel.

Novas formas de fazer café

O uso do papel ainda pode ser aperfeiçoado, resultando em menos resíduos descartados no meio ambiente. Sobre o assunto, já há algumas opções no mercado, como os equipamentos de trama de aço. Alguns exemplos são o Cafeor, utensílio com estrutura de plástico e filtro de metal criado em 2013, pela japonesa Hario, e o Pour Over, método feito de aço inox lançado pela italiana Bialetti, em 2018.  

Da esquerda para a direita: Hario Inox, Pour Over e Cafeor

Como funcionam?

A barista Mari Mesquita, do Bike Brew e da cafeteria brasiliense Café Clandestino, explica que esses métodos possuem uma permeabilidade maior que a dos filtros de papel, ou seja, permitem passar mais resíduos pelos pequenos furos da trama. Por isso, além de prestar atenção na moagem, a uniformidade da granulometria e, se possível, eliminar os fines, partículas muito finas de café que destoam na moagem e podem apresentar características desagradáveis na bebida final, são importantes.

O meio ambiente agradece

Além dos utensílios com design cônico, há outras opções que entregam um bom café sem precisar do filtro de papel, como a moka italiana, french press, aeropress (se, em vez do coador de papel, for utilizado o filtro de metal “Able”), da brasileira Pressca e do tradicional coador de pano. 

Dica de preparo!

Mari Mesquita indica a mesma proporção usada na Hario V60, que pode ser de 1 grama de café para 15 ml de água. Mas ela dá uma dica exclusiva para o uso dos métodos de trama de aço: por conta da possível passagem dos fines, o café pode apresentar amargor e adstringência, além de uma sensação de bebida pesada. Como solução, ela indica a técnica bypass, que consiste em realizar a extração do café com aproximadamente 15 ml de água a menos. Depois que a bebida for extraída, acrescenta-se o restante da água diretamente na xícara ou na jarra, para diluir.

Onde comprar

Hario inox
Valor: R$ 453
Onde: https://bit.ly/3v3p9xb

Cafeor
Valor: R$ 238
Onde: https://bit.ly/3v1UQHe

Pour Over
Valor: R$ 244
Onde: https://bit.ly/3ouu6fO 

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

Mercado

Projeto fornecerá energia solar para as lojas Starbucks em Nova York

A Generate, fornecedora de infraestrutura sustentável nos Estados Unidos, anunciou que seus primeiros seis projetos solares comunitários estaduais serão usados ​​para fornecer energia à cafeteria e torrefação global Starbucks Coffee Company.

Este projeto também fornecerá energia solar para comunidades em todo o estado de Nova York, incluindo até 24 mil famílias ao lado de empresas, organizações sem fins lucrativos, igrejas, universidades e lojas com foco em áreas carentes.

Os participantes do programa também receberão um desconto nas tarifas atuais de eletricidade como parte do programa Community Distributed Generation do estado de Nova York, que visa tornar a energia limpa mais acessível.

Os seis projetos solares da Generate fornecerão mais de 119.885 milhões de quilowatts-hora de energia solar para as lojas Starbucks em Nova York, apoiando o compromisso da empresa de se tornar “positiva em termos de recursos”.

A Starbucks também estabeleceu uma meta para reduzir sua pegada de carbono em 50% até 2030. “Na Starbucks, nossa visão é nos tornarmos positivos em termos de recursos, dar mais do que tiramos do planeta. Esta crise climática tem a ver com pessoas e, portanto, devemos nos concentrar nas pessoas que são desproporcionalmente impactadas por isso”, disse Michael Kobori, Diretor de Sustentabilidade da Starbucks.

O projeto solar da Generate é um dos primeiros projetos solares e de armazenamento comunitários em Nova York, com 23 projetos estaduais sendo construídos no total. Criado em colaboração com leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Hamza Inayat

Mercado

Sterna Café, Grupo Utam e Nespresso apresentam novidades em cafés

Para o mês de junho, o Sterna Café, em parceria com a microtorrefação de Piracicaba (SP) Breathe Coffee Company e a Fazenda São Caetano, lança grãos cultivados em solo vulcânico, em um cafeeiro com 50 anos de idade, no município de São Sebastião da Grama (SP), sob os cuidados do produtor Rafael Taramelli.

O microlote da variedade mundo novo traz notas de chocolate e avelã, com acidez cítrica de lima da Pérsia. Na xícara, apresenta corpo médio e finalização agradável. “Nossa parceria surgiu do desejo que as duas empresas possuem de valorizar o que o café adquire na sua origem e mostrar porque o café brasileiro possui destaque mundial”, explica Deiverson Migliatti, fundador do Sterna Café.

Aos interessados, o café está disponível em todas as unidades da rede, onde é possível comprar o pacote de 250 g ou a xícara extraída pelos baristas da casa.

Já a novidade do Grupo Utam vem em formato de cápsulas com o Utam Uno Argento. O blend, pensado para quem gosta de um café frutado, com acidez média e corpo equilibrado, conta com torra média e notas de baunilha na xícara.

A edição limitada é composta por grãos arábica cultivados nas regiões da Alta Mogiana e no Sul de Minas. “Com este café apresentamos ao mercado o potencial que há no café extraído em terras de excelência. Trata-se de uma amostra que contribui para referenciar o nosso café brasileiro como um dos melhores do mundo”, afirma Ana Carolina Soares de Carvalho, diretora do Grupo Utam. O Utam Uno Argento conta com 25 cápsulas compatíveis com máquinas Nespresso e pode ser adquirido na loja on-line da marca por R$ 39,90.

Utam Uno Argento

Ainda na categoria cápsulas, a Nespresso lançou – nas boutiques e para os membros Expert e Ambassador no programa de lealdade Nespresso&YOU – a edição exclusiva Galápagos, um blend produzido na encosta vulcânica.

De acordo com a marca, o café galápago pode ser produzido regularmente em apenas duas das 20 ilhas do arquipélago. No caso da variedade escolhida pela Nespresso, cultivada na ilha de Santa Cruz, dois fluxos de resfriamento distintos permitem que o café cresça a uma altitude baixa, possibilitando uma maturação mais lenta dos grãos. Na xícara, apresenta notas de cereais e biscoito.

Edição exclusiva Nespresso Galapagos

“Queremos reconhecer os nossos clientes e prestigiá-los, oferecendo verdadeiras experiências de marca. Para seguir atendendo as expectativas de nossos consumidores mais exigentes e seguir inovando na criação de Edições Limitadas, pensamos em um blend exclusivo de café originário de um dos locais mais escassos e icônicos de todo o mundo, o arquipélago de Galápagos”, comenta Marcos Djinishian, Head de Marketing da Nespresso no Brasil.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação
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