Mercado

Nespresso resgata cápsula Cafezinho do Brasil em homenagem aos seus 15 anos no País

Em celebração aos seus 15 anos no Brasil, a Nespresso resgatou uma de suas grandes homenagens ao mercado de cafés brasileiro e relançou, por tempo limitado, a linha Cafezinho do Brasil.

A variedade é composta por grãos arábica cultivados no Cerrado Mineiro, Espírito Santo, Carmo de Minas e Poços de Caldas, que provocam lembranças sensoriais aos apaixonados por café. De acordo com a marca, na xícara é possível encontrar um perfil sensorial intenso, com notas herbais, toque torrado e textura aveludada.

“A cultura do café brasileiro é rica, vibrante e profundamente arraigada no País. A bebida é sinônimo de boas-vindas: é oferecida a convidados na entrada de empresas ou de casa, permitindo que as pessoas compartilhem momentos por meio de um ‘cafezinho’. Essa conexão nacional nos inspirou a resgatar o Cafezinho do Brasil durante um ano tão especial para nós no país” diz Marcos Djinishian, head de Marketing da Nespresso no Brasil.

A linha ficará disponível até o dia 26 de junho ou enquanto durarem os estoques nos canais oficiais da Nespresso: boutiques, site, app ou telefone 0800 7777 737. Cada cápsula custa R$ 3,10 e a caixinha com dez unidades sai por R$ 31.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

ÖUS e Your ID lançam coleção limitada inspirada no café

Para celebrar o bom dia e trazer o espírito do café no design, a marca curitibana de streetwear ÖUS, em parceria com a rede Your ID, lançou, no final de maio, uma coleção limitada inspirada na bebida!

Uma das novidades é o conjunto de porcelana decorado com artes inspiradas nos mosaicos presentes em edifícios paulistanos construídos no início do século XX, que remetem ao período em que a cidade cresceu devido ao ciclo do café.

As mesmas referências gráficas também estampam os outros dois lançamentos, a camiseta de manga longa e as palmilhas do tênis Phibo 1123, que ainda vem com uma etiqueta que faz referência ao rótulo de um pacote de café.

No site da ÖUS é possível encontrar a camiseta e o tênis, enquanto que o site da Your ID disponibiliza os três itens.

Mais informações: www.loja.ous.com.br e www.youridstore.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Personagens

Paulo André Kawasaki: “A satisfação de trabalhar com amor pela comunicação e pelo café”

Neto e filho de produtor, agora também vivendo a realidade do campo em sítios da família em Parapuã, no interior de São Paulo. O café, em verdade, sempre correu em minhas veias. Profissionalmente, a coisa ficou “séria” em 2003, quando me formei em Jornalismo e assumi a redação e a edição do já extinto e premiado portal Coffee Break. Foram anos de aprendizado sobre a cadeia produtiva como um todo e de centenas de contatos e amizades que se formaram. Em 2007, o Conselho Nacional do Café abriu vaga para assessoria de imprensa e minha proximidade com as principais cooperativas e a gestão da entidade me permitiram realizar o sonho do trabalho institucional e também de conhecer nossa capital Brasília, para onde me mudei naquele ano.

Networking crescente, conhecimento expandindo e a satisfação de trabalhar com amor pela comunicação e pelo café me aproximaram da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em 2010, quando iniciei prestação de serviços em assessoria de imprensa.

Seis anos depois foi a vez de me unir ao setor industrial, dando ‘start’ aos serviços de assessoria de imprensa para a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics). Passado mais um ano, em 2017, me alinhei com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) para realizar trabalhos pontuais de comunicação.

Atualmente, sou gestor de comunicação do Cecafé e sigo com as assessorias para BSCA e Abics. Na vida pessoal, junto com a família, seguimos conduzindo nossos cafés na região da Nova Alta Paulista e, como tudo que envolve o café, permanecemos, literal e figuradamente, colhendo frutos cada vez mais prazerosos e saborosos!

Paulo André Colucci Kawasaki, gestor de comunicação no Cecafé e assessor na BSCA e Abics – Brasília (DF) @pauloandreck

Personagens

Edy Barros: “Enxergo e sinto o cheirinho do café com outros olhos”

Após 15 anos como bancária, precisava pensar em algo para fazer. Logo, veio a ideia de montar um pequeno café. Foi quando iniciei minha trajetória nesse mundo aromático cheio de delícias, texturas e sabores, em 2003. No primeiro momento me oferecia para o trabalho voluntário nas poucas cafeterias especiais que existiam na época, para entender mais sobre o assunto. Mais adiante começaram a me chamar de barista e me convidaram para alguns trabalhos, então decidi juntar minha paixão pelo café com a organização de eventos.

Trabalhei em algumas empresas e tenho um carinho especial pela última (Café Orfeu) na qual fiquei por 11 anos. Contando os grãos, já faz um tempinho que estou nessa trajetória aprendendo e ensinando a tomar um café como se deve. E mesmo depois de tanto tempo, ainda me emociono todas as vezes que vejo minha estação de café montada para um curso, treinamento, degustação ou evento.

Há muito trabalho por trás de tudo isso e muito prazer e orgulho também! E foi nesta pandemia louca que estamos vivendo que consegui montar o meu tão sonhado cantinho do café que chamo de Oficina da Barista. Hoje, com minha deficiência visual, vivo, agradeço, trabalho, aprendo, enxergo e sinto o cheirinho do café com outros olhos.

Edy Barros, cursos, treinamentos, eventos – São Paulo (SP) @barista_edy_barros

Receitas

Hambúrguer de feijão-preto

Ingredientes

– 100 g de feijão-preto cozido
– 3 dentes de alho
– 4 colheres (sopa) de azeite extravirgem
– 1 cebola
– 2 tomates
– 1 xícara (chá) de farinha de arroz integral
– 1 talo de coentro
– 1 colher (sopa) de páprica defumada
– 1 pimenta dedo-de-moça picada
– Sal

Preparo

Refogue a cebola e o alho no azeite. Adicione o tomate picado e o feijão. Junte a pimenta, a páprica, o coentro picado e ajuste o sal. Bata tudo no processador e junte a farinha de arroz para obter uma massa possível de ser modelada. Deixe-a descansar por 20 minutos, depois molde os bolinhos e leve-os para assar em forno preaquecido a 200 oC. É possível também usar a massa para fazer rocambole.

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Thiago Medeiros

Mercado

Sacas premiadas do 17º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café 2020 são vendidas por R$ 59 mil

Na última quarta-feira (26) aconteceu a cerimônia de premiação do 17º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Origens do Brasil – Safra 2020, que tem como objetivo valorizar os melhores grãos do Brasil, tanto da espécie arábica quanto da canéfora (robusta/conilon), e as empresas que investem em qualidade.

Assim como em 2020, o evento foi realizado em formato totalmente on-line e, neste ano, bateu o recorde de inscrições: foram 54 amostras, onde 23 foram selecionadas para a fase final. A edição contou com 15 origens brasileiras diferentes, sendo elas:

Minas Gerais: Matas de Minas, Campo das Vertentes, Sul de Minas, Cerrado Mineiro, Chapada de Minas e Mantiqueira de Minas
São Paulo: Alta Mogiana e Média Mogiana Paulista
Bahia: Planalto Baiano – Chapada Diamantina e Vitória da Conquista
Espírito Santo: Caparaó
Paraná: Norte Pioneiro do Paraná e Norte do Paraná
Rio de Janeiro: Sul do RJ/Vale do Café
Rondônia: Matas de Rondônia

O leilão

Este ano, o leilão do concurso contou com a participação de 25 empresas e arrecadou um total de R$ 59.836 em 31 sacas negociadas. As vencedoras da edição foram a Café Excelsior, a Café Vasconcelos e a Grão Café.

Na categoria Ouro Arábica, a grande campeã foi a Café Excelsior, de Sorocaba (SP), que deu o lance de R$ 5.500 por saca de café do produtor Silvio Leite, da Fazenda Cerca de Pedra São Benedito, da Chapada Diamantina. Este reconhecimento é dado à empresa que paga o maior valor de aquisição por saca. A outra saca do produtor foi arrematada pelo Grupo 3corações no valor de R$ 5 mil. Deste modo, o microlote de Silvio conquistou R$ 10.500.

O segundo microlote mais disputado foi o do produtor Renee Van Der Goot, da Fazenda Harmonia, do Norte Pioneiro do Paraná, que totalizou R$ 6.400, sendo R$ 5 mil dado pela empresa Kaldi Cafés Especiais e R$ 1.400 pelo Grupo 3corações.

Já na categoria Ouro Canéfora, quem se destacou foi a Café Vasconcelos, de Araguari (MG), que fez o maior investimento por saca da espécie. Foi R$ 1.450 pago pela saca do leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Cafezal

Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso já tem data marcada

A illycaffè realiza a 30ª edição do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso no próximo dia 17 de junho, às 18h, em formato virtual. A transmissão é aberta ao público e pode ser acessada aqui.

O evento contará com a participação de lideranças da illycaffè, como o CEO Massimiliano Pogliani, o presidente Andrea Illy e os diretores Anna Illy e Alessandro Bucci, diretamente de Trieste, no norte da Itália.

Os seis melhores cafés do Brasil na safra 2020/2021 serão conhecidos na cerimônia de premiação, recebendo diplomas e valores em dinheiro. Os três primeiros colocados participarão do 6º Prêmio Internacional Ernesto Illy (EIICA), que acontece em dezembro de 2021, quando será revelada a ordem de classificação entre eles (primeiro, segundo e terceiro colocados).

Na premiação nacional, 40 finalistas concorrem ao pódio, selecionados entre os responsáveis pelas 567 amostras inscritas e aprovadas segundo os critérios do concurso. Clique aqui para conhecer os finalistas.

Na cerimônia do 30° Prêmio Ernesto Illy também serão destacados os premiados das categorias regionais. Para esta premiação, a illycaffè divide o mapa do Brasil em 10 regiões: Cerrado Mineiro, Sul de Minas, Chapada de Minas, Matas de Minas, Espírito Santo, Norte/Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo, Sul e Centro-Oeste.

Em 30 anos de história, o Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso, uma das premiações mais tradicionais da cafeicultura brasileira, já reuniu mais de 17 mil produtores inscritos e distribuiu mais de R$ 6 milhões em prêmios.

TEXTO Redação

Inovação é essencial… Mas os resultados levam tempo!

Pela primeira vez em 20 anos, o cereja descascado desenvolvido no Brasil chegou a 10 milhões de sacas e tornou-se a segunda maior fonte de café processado por via úmida do mundo

Não é surpreendente que o Brasil, tradicional fornecedor de cafés naturais, tenha produzido até 10 milhões de sacas de café cereja descascado/honey e lavado em 2020 e que 1 milhão dessas sacas possam ser entregues à ICE, a bolsa de café de Nova Iorque? Isto torna o Brasil a segunda maior fonte de café processado por via úmida do mundo, depois da Colômbia. Na verdade, é um novo mundo de processamento de café, como já escrevi aqui antes.

O objetivo deste artigo não é promover o café brasileiro, mas abordar tanto a necessidade de inovação quanto a perseverança necessária para que a inovação alcance escala no agronegócio café. Os números do parágrafo anterior decorrem da criação de um novo sistema intermediário de processamento entre os cafés natural e lavado – o cereja descascado / CD / honey – desenvolvido no Brasil no final da década de 1980. Por mais de 200 anos, acreditou-se firmemente e nunca foi questionado em escala comercial que o café pergaminho poderia ser secado com mucilagem.

Foram os experimentos pioneiros de três produtores das regiões Sul de Minas e Mogiana de São Paulo e a solicitação ao fabricante de máquinas Pinhalense para viabilizar o sistema em escala comercial que deram origem ao novo sistema de beneficiamento. O objetivo dos produtores era obter uma xícara de café natural livre do sabor negativo característico de cerejas verdes e parcialmente maduras.

A resposta da Pinhalense foi um despolpador precedido por um separador de verdes para despolpar apenas cerejas totalmente maduras e secar o pergaminho com toda a mucilagem. Os secadores rotativos Pinhalense se mostraram capazes de receber e secar este pergaminho com mucilagem após uma pré-secagem ao sol. O resultado surpreendente foi que o café assim processado apresentava as características organolépticas de um natural de alta qualidade, ideal para espresso, um tipo de café que estava então ganhando mercado em todo o mundo!

Animado com este sucesso inicial e então diretor da Pinhalense, pensei que a aceitação do novo sistema de processamento seria imediata. Ao visitar os principais importadores e torrefadores europeus e americanos, que adoraram as características na xícara das amostras de cereja descascado, recebi a confirmação que o café era ótimo. Mas, para minha surpresa, ninguém estava interessado em comprar esse café a não ser que algumas centenas de milhares de sacas, quem sabe meio leia mais…

TEXTO Carlos Brando • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Pesquisa Sebrae destaca que consumidor procura saber origem e produção dos cafés especiais

O Sebrae/NA – Unidade de Competividade e Unidade de Gestão Estratégica e o Sebrae/DF – Gerência de Negócios em Rede realizaram uma pesquisa on-line intitulada Cafés Especiais: Perfil e Sabor, entre os meses de outubro e dezembro de 2020, com profissionais da cadeia produtiva de cafés especiais.

Segundo os dados coletados, 52% dos profissionais da cadeia produtiva do café especial no Brasil estão há no máximo cinco anos nesse ramo.  “O nicho do café especial é totalmente novo no País, mas o fato de agregar valor ao produto e por haver uma procura maior, pelo consumidor, por cafés diferenciados, faz com que esse mercado tenha um grande potencial de expansão”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

De acordo com o estudo, o mercado dos cafés especiais conta cada vez mais com o perfil de empreendedores jovens e com uma participação maior das mulheres à frente desses negócios. Os empresários apontam a mudança de comportamento do consumidor, que têm se preocupado mais com a origem do grão e como ele é produzido.

Entre os produtores rurais que trabalham com cafés especiais, isso já representa em média 44% da produção total, a variedade catuaí amarelo é a mais cultivada entre os produtores e, no pós-colheita, o natural foi a resposta de 83% das pessoas. Os donos de torrefação, assim como os proprietários de cafeterias, levam mais em consideração o perfil sensorial, a pontuação do café e a origem do produto do que o preço que irão pagar.

O novo perfil desse consumidor reflete no aumento da produção dos orgânicos e com selo de Indicação Geográfica. “Os produtores de cafés especiais já estão produzindo cafés orgânicos. A tendência é que haja um incremento desses fatores pois há um mercado consumidor mundial ávido por produtos diferenciados”, pontua Carlos Melles.

O presidente do Sebrae destaca que a instituição tem trabalhado cada vez mais para a profissionalização desse mercado e para o aumento de registros de IG, além de estimular a participação desses empreendedores em concursos, em campeonatos nacionais e internacionais e na exportação do produto.

Segundo a pesquisa, os donos de cafeteria e torrefações levam mais em consideração o perfil sensorial, a pontuação do café e a origem do produto do que o preço que irão pagar na hora de escolher os grãos para comercializar. Em relação aos baristas, 50% dos que responderam tem especialização em cursos, 45% são prestadores e consultores de serviços na área, 30% é registrado como barista e 28% atua como freelancer. Em relação à cafeteria, o método hario v60 é o mais servido, com 72%, seguido da prensa francesa, com 63%, e da aeropress, com 52%.

TEXTO Redação • FOTO William Moreland

Mercado

Daterra realiza evento on-line e gratuito sobre empresas de café com certificação B Corp

Nos dias 1 e 2 de junho, das 13h às 16h (horário de Brasília), a Daterra Coffee realizará o The (B)ean – Diálogos sobre Empresas na Indústria do Café. Dedicado às empresas certificadas B Corp no setor, o evento on-line tem como objetivo inspirar a cadeia de cafés especiais através das experiências das empresas participantes.

Através de quatro painéis com dez palestrantes de diferentes segmentos, serão criados diálogos abertos, gerando novas ideias e até mesmo encurtando as distâncias entre as empresas com interesses semelhantes. Os participantes discutirão como as empresas de café podem gerar impacto positivo por meio de seus negócios, bem como o valor da certificação B Corp dentro do setor.

O evento contará com a presença de líderes da indústria do café: Equator Coffees, Counter Culture Coffee, Sustainable Harvest e Common’s Company, dos Estados Unidos; D R Wakefield e Origin Coffee, do Reino Unido; Daterra Coffee, do Brasil; Reunion Coffee, do Canadá; e Bocca Coffee, da Holanda; todas empresas certificadas pela B Corp.

Organizado pela produtora de cafés especiais Daterra Coffee, com apoio do B Lab Brasil, o The (B)ean será transmitido para todo o mundo em inglês e é gratuito. A programação completa pode ser acessada no site.

Serviço
The (B)ean – Diálogos sobre Empresas na Indústria do Café
Quando: 1 e 2 de junho
Horário: das 13h às 16h
Mais informações:
www.thebeanevent.com

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia
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