Café & Preparos

Projeto envolve rota de cafés em Belo Horizonte (MG)

Com o intuito de apresentar as cafeterias de Belo Horizonte (MG) aos moradores e turistas, a Primotur lançou, na última sexta-feira (10), a Rota Turística Cafeeira de Belo Horizonte – do grão à xícara, com o apoio da Belotur e da Prefeitura de Belo Horizonte.

O evento ocorreu de forma on-line e pode ser conferido aqui. Contou com a apresentação de Daniel Coli, do Achega/Oficina do Espresso e com profissionais do setor cafeeiro que explicaram sobre métodos de preparo, torra e como são preparados os cafés e comidinhas de acompanhamento nas cafeterias participantes!

“Recebemos uma família do Recife que veio conhecer Minas Gerais e nesse dia eles iriam para Ouro Preto e Mariana. Eles nos questionaram onde poderiam tomar um café especial, já que Minas é o maior produtor do país, e também queriam comer um bom pão de queijo”, conta a gerente comercial da Primotur, Flávia Braga.

Flávia relata que após esse momento entrou em contato com o barista e Q-Grader, Osnei Cesarino, para que a ajudasse a montar um roteiro que apresentasse, aos interessados, as cafeterias de Belo Horizonte que trabalham com café especial, e na sequência o projeto foi contemplado no edital da Belotur, realizando, assim, o evento on-line.

O projeto ainda está em fase de roteirização e precificação. As pessoas podem reservar e comprar o passeio diretamente na plataforma da Primotur Receptivo. A saída será com mínimo de duas pessoas, entre o período das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Inicialmente as cafeterias envolvidas são: Mierim Empório e Café; Yes, nós temos café; Elisa Café e Torrefação; Café da Rua (dentro da Livraria da Rua); Intuição Bolo & Café e estão abertos a outras cafeterias.

“Atualmente já estamos operando um passeio, que mescla o Circuito Liberdade (em que ocorre um tour externo pelos atrativos no entorno da Praça da Liberdade), Walking Tour Rua da Bahia, com finalização na Praça da Estação – no Café 104 BH, ali a pessoa terá uma aula sobre o processo de torra e cuidados do cultivo a xícara com Osnei Cesarino e acompanhado com um bom café especial (Annez Coffee) e um pão de queijo com doce de leite”, destaca Flávia.

Mais detalhes do roteiro, clique aqui.

TEXTO Redação • FOTO Jesse Ribeiro/Primotur

Mercado

Semana Internacional do Café faz retomada com evento presencial e digital em 2021

Marque na agenda! O principal encontro nacional do setor e um dos cinco maiores do mundo, a Semana Internacional do Café (SIC) retoma a realização presencial do evento no Expominas, em Belo Horizonte (MG). Atendendo aos mais completos protocolos de segurança e com avanço da vacinação no país, os realizadores promoverão o evento no formato híbrido – presencial e digital – de 10 a 12 de novembro de 2021.

Conhecida por oferecer extensa programação de conteúdos relevantes, ampla rede de conexões e movimentação de milhões de reais em negócios realizados, a SIC manterá seus pilares e promete ainda mais vigor na geração de negócios, através da  exposição de marcas, palestras e painéis, encontros, reuniões, premiações e cursos, tudo isso com acesso também através da sua plataforma digital.

Produtores, classificadores, torrefadores, traders, exportadores, proprietários de cafeterias, baristas e especialistas conhecerão as novidades do mercado e terão acesso em primeira mão aos melhores cafés brasileiros da safra 2021/2022, no concurso Coffee of the Year Brasil, e ações especiais promovidas por expositores e patrocinadores.

Segundo Roberto Simões, presidente do Sistema FAEMG: “Ao longo de oito edições já realizadas com muito sucesso, a SIC se consolidou como importante ponto de encontro, de fomento aos negócios e de divulgação da qualidade dos cafés do Brasil, para o consumidor interno e países compradores. É de extrema importância que possamos conjugar a realização do evento de forma digital e presencial este ano, aliando a experiência sensorial aos resultados econômicos e sociais que o evento sempre possibilita”.

Em 2020, primeiro ano da pandemia, a SIC 100% Digital foi um grande sucesso. Teve 25 mil acessos, de 58 países e mais de 70 horas de conteúdo e 176 palestrantes com grande relevância no mercado nacional e internacional.

A programação completa e os convidados confirmados serão informados através da plataforma oficial do evento e nas mídias sociais.

Retorno no Expominas

Empresas interessadas poderão expor em estandes esse ano seguindo todos os protocolos de biossegurança e com o objetivo de retomar e acelerar seus negócios que foram impactados pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

“Acreditamos que a SIC precisa ser esse ponto de encontro para a retomada, reconexão e reencontro do mercado de café. Os expositores e profissionais visitantes estão focados em pensar novas soluções para o setor e queremos oferecer todas as condições para que – de forma segura – possamos realizar o evento presencial e digital para marcar esse momento desafiador mundialmente”, afirma Caio Alonso Fontes, diretor de planejamento da Café Editora.

Com o modelo híbrido, a visitação controlada no acesso local garante a experiência presencial, ao mesmo tempo em que, na moderna plataforma digital, deve crescer continuamente a conexão cada vez mais global do setor. Dentre as atrações previstas está a participação de convidados internacionais em cursos e painéis, além de renomados especialistas nacionais que apresentarão conteúdos exclusivos e de muita relevância.

A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora, do Sebrae e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). Realizada desde 2013 em Belo Horizonte, capital do maior estado produtor do país, a SIC tem como foco o desenvolvimento do mercado brasileiro e a divulgação da qualidade dos cafés nacionais para o consumidor interno e países compradores, além de potencializar o resultado econômico e social do setor.

Serviço
Semana Internacional do Café 2021 
Quando:
10 a 12 de novembro
Onde: plataforma digital e no Expominas, em Belo Horizonte (MG)
Mais informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br

Cafezal

31º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café prorroga inscrições

As inscrições para o 31º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso foram prorrogadas! Agora, os produtores podem enviar suas amostras até 20 de setembro de 2021.

Segundo a Comissão Julgadora, a prorrogação ocorre porque ainda estão sendo preparados cafés de regiões mais altas, além do atraso que vem ocorrendo no preparo e envio das amostras de café por conta da pandemia do coronavírus.

Para o Prêmio Ernesto Illy – Nacional, serão selecionados 40 produtores finalistas que concorrerão aos seis primeiros lugares. Desses seis, os três primeiros se classificarão para participar do 7º Prêmio Ernesto Illy Internacional em 2022, além de ganhar prêmios em dinheiro e diplomas.

Já o Prêmio Ernesto Illy – Regional terá até dois cafeicultores premiados em cada um dos 10 Estados/Regiões, sendo: Minas Gerais (subdividido em Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas); São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e as regiões Centro-Oeste, Sul e Norte/Nordeste. Todos os vencedores e finalistas receberão prêmios em dinheiro e diplomas.

O regulamento e a ficha de inscrição para o 31º Prêmio estão disponíveis no site do Clube illy do Café. É permitido a inscrição de apenas uma amostra de café arábica. Se a propriedade rural possuir mais de um sócio, as amostras deverão ser inscritas em nome do sócio responsável na receita estadual.

Os melhores cafés serão selecionados por uma comissão julgadora, com especialistas da Experimental Agrícola do Brasil/illycaffè. As análises serão feitas pela classificação do café quanto ao aspecto, seca, cor, tipo, peneiras, teor de umidade, torração e pela qualidade da bebida, inclusive com degustação para espresso.

Durante o período de inscrição, o produtor poderá vender o lote inscrito e aprovado para a Experimental Agrícola do Brasil/illycaffè desde que a mesma demonstre interesse, conforme suas normas de compra, também informadas no site do Clube illy.

Endereço para envio da amostra e inscrição:
Experimental Agrícola do Brasil Ltda
Rua Dr. Nicolau de Souza Queiroz, 518 – Vila Mariana
CEP 04105-001 – São Paulo/SP – e-mail: compras@illy.com

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Mercado

Guia de Cafés #11: dicas do que estamos tomando

Mês de agosto e setembro! Meses que o Brasil está finalizando a colheita de cafés em diversas regiões do país e outras ainda terão mais alguns meses pela frente.

Recebemos mais de 300 cafés nos últimos meses e neste Guia de Cafés recomendamos aqueles que foram recebidos pela nossa equipe e aprovados. A proposta é que possamos “assinar embaixo” de produtos com rastreabilidade e qualidade.

Aqui na redação da Espresso ainda estamos trabalhando todos de casa devido à pandemia do Coronavírus, faz 18 meses. Conte para nós que cafés está tomando e experimente essas novidades!

As dicas de mais de 17 cafés desta leva da Espresso são grãos super variados. Quer nos enviar? Saiba como no fim desta matéria. 

Veja o que separamos para você:

Kaffe – Cerrado Mineiro

Produzido por: Fazenda Rio Brilhante
Produtor: Inácio Carlos Urban
Região: Cerrado Mineiro – Coromandel (MG)
Variedade: arara
Espécie: arábica
Processamento: natural
Torrado por: Kaffe Torrefação e Treinamento
Sensorial do café: azeitona preta, abacaxi e mel
Outros cafés da marca: Matas de Minas (João Luiz Carneiro Vianna), Norte Pioneiro do Paraná (Ricardo Batista dos Santos) e Alta Mogiana (Guilherme Dias de Souza Alves)
Cafés do projeto Adote uma Micro Torrefação
Compre: www.instagram.com/kaffe.tt

Mundo Café – Groselha Negra 2.0

Produzido por: Greciano Lacerda
Produtor: Greciano Lacerda
Região: Caparaó
Espécie: arábica
Variedade: catuaí vermelho
Torrado por: Mundo Café
Sensorial do café: frutas negras, groselha negra, bolo de floresta negra e finalização doce
Outros cafés do mesmo produtor: Witbier – sensorial: frutas amarelas, mousse de maracujá, doce de chocolate, pudim e caramelo
Preço: 35,00 (250 g)
Compre: www.mundocafe.com.br leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Mariana Proença

Receitas

Pão Alemão – Estilo Rugbrød

Ingredientes

– 500 g de farinha integral
– 500 g de água
– 25 g de mel
– 100 g de levain (fermento natural para pães)
– 10 g de sal
– 300 g de trigo ou centeio em grãos, demolhados por 12 horas ou germinados
– 150 g de grãos variados (pode ser chia, linhaça, gergelim, quinoa) 

Preparo

Deixe os grãos de molho, lave bem, escorra e deixe secar. Com exceção dos grãos, misture os demais ingredientes. Quando a massa estiver bem homogênea, adicione os grãos. Unte uma forma e coloque a mistura, que será bem pastosa, uniformize a massa, e deixe-a fermentar na geladeira por 24 horas. Antes de assar, passe o óleo vegetal na superfície e faça pequenos furos até a base para que o vapor saia. Asse em forno preaquecido a 180 oC por 1 hora. Espere a focaccia esfriar e deixe-a descansar por 24 horas até cortar.

Rende Aproximadamente 1 kg

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Izabela Tavares, da Iza Padaria Artesanal

Mercado

Como o café é armazenado? Assista ao 16º episódio da websérie da BSCA

Na quarta-feira (8) acontece o lançamento do 16º episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo traz detalhes sobre a importância da armazenagem correta do café para manter a qualidade do produto. Para abordar o tema, foram convidados: Reymar Coutinho, da Pinhalense; José Marcos Magalhães, da Minasul; Luiz Paulo Pereira, da CarmoCoffees/Fazenda Santuário Sul; e Gabriel Miari, da Cocatrel Direct Trade.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados todas as quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Mercado

Amarula lança novo licor de café produzido com grãos da Etiópia

No mês passado, a Amarula trouxe para o Brasil o Amarula Ethiopian Coffee, uma bebida que mistura licor e café. Segundo a marca, a escolha foi baseada no amor dos consumidores tanto pelo licor de Marula, quanto pelo café, a segunda bebida mais consumida do Brasil.

“Observando o surgimento espontâneo desse ritual pelos consumidores, construímos uma plataforma de parceria com diversos perfis de cafeterias, reforçando ainda mais essa ocasião de consumo ao redor do país. A aceitação foi excelente”, conta Priscilla Gomes, Country Manager de Amarula na América Latina.

Vendido em garrafas de 50 ml e 750 ml, o novo licor possui teor alcoólico de 15,5% e um sabor marcante. Com sabor de café, a mistura com a Marula resulta em um licor cremoso e encorpado, com finalização de caramelo.

Com o lançamento do Amarula Ethiopian Coffee, a expectativa é de que, em um ano, os produtos saborizados representem, juntos, 16% do volume total da marca. “Em países líderes no consumo de licor, as extensões de linha já representam +15% no volume das marcas. Estamos liderando esse movimento de categoria aqui no Brasil com um projeto de inovação que não para por aqui”, finaliza Priscilla.

Campanha

O licor inicia uma ação com charmosas cafeterias de bairro, ícones da capital paulista, com a intenção de ajudar os pequenos negócios neste finalzinho de pandemia. A campanha já conta com cinco estabelecimentos participantes confirmados e vai disponibilizar vouchers de desconto, presentes, e uma garrafa de 50 ml do Amarula Ethiopian Coffee aos consumidores.

Outra grande estratégia da marca para o lançamento é o movimento ‘Café com Propósito’, como um suporte às pequenas cafeterias de São Paulo que, assim como diversos outros pontos de comércio e serviços, tiveram prejudicados os seus faturamentos devido à pandemia.

A Amarula investe em ações para estimular o consumo dentro dos cafés, oferecendo vouchers promocionais de R$ 20, atrelados a compra de um café com Amarula Ethiopian Coffee no delivery dos parceiros. Também será oferecido um copo ecológico exclusivo como brinde. As cafeterias participantes são: We Coffee, Um Coffee, Cupping Café, e Carú Café. A ação é válida enquanto durarem os estoques.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Personagens

Camila Arcanjo: “As pessoas precisam saber quão diferente e especial são esses cafés”

Não gostava de café, mas trabalhava em um laboratório de análise sensorial, no ITAL, e recebíamos produtos variados, desde chocolates a molho de tomate, além de produtos de cuidado pessoal para serem analisados sensorialmente, com técnicas diversas, seja por especialistas, assessores treinados ou consumidores, e o café era um deles.

Minha professora Emilia Mori (sim, trabalhei no mesmo local em que me formei como técnica em alimentos), estava precisando que mais avaliadores de café fossem treinados. A partir daí, um elo muito especial foi se formando.

Alguns anos depois, sediamos um dos principais concursos de qualidade de café, o Cup of Excellence, e, por sorte, teve um workshop ministrado pelo George Howell e o grande professor Silvio Leite, com cafés de várias partes do mundo. Foi aí, provando algumas dessas amostras, que o elo se formou por completo. Pensei: “As pessoas precisam saber quão diferente e especial são esses cafés”. Levei várias amostras que sobraram para casa e chamei muitos amigos e a minha família para tomá-las. 

A partir daí, minha dedicação foi praticamente com pesquisas na área de análise sensorial. Graduei em Química e meu mestrado é em Análise Sensorial, ambas na Unicamp. Passei por várias áreas dentro da cafeicultura. Hoje coordeno o laboratório de avaliação de cafés e produtos com café e o Campus Training SCA do Sindicafesp. Ainda divido meu tempo como pesquisadora no Instituto de Física da USP (Embrapii). 

Temos um período curto de aprendizado, nunca saberemos muitas coisas de um único assunto, mas o importante é começar e jamais estancar o aprendizado. 

Camila Arcanjo, pesquisa e avaliação de cafés no Sindicafé – Campinas (SP) @camila_archanjo 

Mercado

28 anos de Expocaccer: Cafeteria Dulcerrado lança café geisha em edição especial

Neste mês de setembro, a cafetereira Dulcerrado celebra os 28 anos da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), com o lançamento da Edição Especial do Produtor de setembro. Gabriel Nunes, cooperado da Expocaccer, é o produtor da vez. Para essa edição, apresenta um café de 90 pontos da variedade geisha, produzido a 960 metros de altitude na Fazenda Bom Jardim, em Patrocínio (MG). Os frutos passaram por processo de cereja descascado, com fermentação anaeróbica.

A variedade de origem etíope é considerada uma iguaria entre os especialistas devido à complexidade e ao sabor marcante, que demonstra uma boa adaptação ao clima do Cerrado Mineiro e possui como principais características a doçura, a acidez e os aromas florais.

Segundo a cooperativa, os pontos fortes do produtor envolvem o foco em qualidade e ativa atuação junto às entidades ligadas à cafeicultura. Filho de cafeicultor, trabalha com o seu pai na produção de cafés especiais. Em 2017, com apenas 4 anos de experiência na produção de qualidade, foi campeão do Cup of Excellence, superando um recorde mundial com o café mais caro do mundo. Atualmente, Gabriel é membro do Conselho de Administração da Expocaccer e integra o Conselho Diretor da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

O café da Edição Especial do Produtor de setembro, da Cafeteria Dulcerrado, foi rebeneficiado na Unidade exclusiva para Cafés Especiais da Expocaccer, única na região. De acordo com o cooperado, o suporte oferecido pela cooperativa aos cafeicultores é o que faz dela a mais representativa do Cerrado Mineiro.

Gabriel Nunes e seu pai, Osmar Nunes Júnior

“Eu vejo a Expocaccer como uma cooperativa inovadora e de empreendedores. Desde que voltei para ajudar meus pais na fazenda, percebi o quanto a Expocaccer foi essencial para o sucesso do nosso trabalho. Ela traz conforto, comodidade e busca resolver o problema do cooperado, sempre ajudando a região, a comunidade, trabalhando pelo bem comum. Para mim, é uma honra ter o lançamento do meu café na Edição Especial do Produtor e poder representar todos os cooperados numa data tão importante,” ressalta Gabriel.

Em homenagem ao aniversário da Expocaccer, o vídeo de lançamento do café apresenta ao público um pouco da infraestrutura que a cooperativa oferece aos seus produtores, desde o preparo dos leia mais…

Personagens

KJ Yeung: “Aprendi a respeitar a diversidade da cadeia de valor do café brasileiro”

Sempre fui um curioso sensorial. Isso me levou a procurar o curso profissionalizante de cozinheiro por indicação de uma amiga, em 2012. Durante o curso, tive meu primeiro contato com o “café profissional”. Ao descobrir que a instituição na qual estava estudando oferecia o Curso de Formação de Barista, não hesitei, e fiz uma campanha na minha turma, conseguindo convencer mais 5 colegas a fecharem uma turma comigo. O curso em si, mesmo longo, ofereceu um conhecimento básico, longe da “nova onda” que me acertaria em cheio meses depois.

Ainda durante o curso, fui convidado no Facebook, em Janeiro, a participar de um evento, a Semana Internacional do Café (SIC), que falaria só sobre café em setembro. Achei muito longe e só confirmei presença para ter registrado no meu calendário, pois tinha certeza que iria esquecer. E foi o que aconteceu.

Uma semana antes do evento, o Facebook teve que me informar sobre um “upcoming event”. Eu não sabia na época, mas o fatídico 13 de setembro de 2013 foi o dia que tudo mudou na minha vida. Ao atravessar os portais do Expominas para a SIC, eu mergulhei em um desconhecido e apaixonante mundo sem passagem de retorno. Nos próximos 3 dias, tive uma overdose de cafeína – no sentido literal e figurado. E desde então, o café ainda continua a causar falta de ar e palpitações no coração – no sentido literal e figurado.

De lá para cá, “provei” muitos cafés. Provei até virar Q-Arabica Grader. Estudei até virar Técnico em Cafeicultura, queimei as mãos e cafés até virar um mestre de torras. Mas a minha atividade favorita ainda é a contemplação da jornada do grão, com um mug de um café natural na mão, e, quando possível, com uma câmera na outra, para dividir com os outros um pouco do meu fascínio.

Larguei tudo por paixão, e acabou transformando-se em amor (ufa!). Nesta caminhada, conheci pessoas maravilhosas, e outras nem tanto. Mas todos vieram no seu tempo certo, com o propósito de me ensinar algo. Tive muita sorte na minha caminhada, pois não apenas conheci, como me tornei amigo de muitas pessoas que são consideradas “famosas” no meio, cada uma, autoridade em seu campo de atuação. E, com isso, aprendi com os melhores – na produção, na torra, na prova, no preparo. Mas o mais importante, aprendi que aprender é um exercício diário, e no café (assim como na vida), todo dia há algo novo para sorver.

Aprendi não apenas a provar cafés como um profissional, mas também aprendi a respeitar a extensão e a diversidade da cadeia de valor do café brasileiro. Temos produtores de todos os tamanhos e de todas as qualidades. Temos produtos para todos os gostos. Temos filtros de todos os tipos. Temos vários países produtores dentro de um só, cada um com a sua característica, cada um com um sabor e aroma, com um terroir. E tudo bem gostar de todos eles. Pois todos temos um amor em comum.

Kwong Jork Yeung, avaliação sensorial e projetos visuais – São Paulo (SP) @_kj.yeung

FOTO Cafeinação
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