Mercado

As 20 melhores cafeterias do Brasil e as revelações do ano

Guia de Cafeterias

Pelo quinto ano consecutivo, o Guia de Cafeterias do Brasil traz informações sobre centenas de cafeterias no País. Nele você pode encontrar detalhes como tipos de grão servidos, comidinhas, wi-fi, estacionamento, endereço e até a máquina em que é extraído o espresso.

Os estabelecimentos estão organizados tanto por localização quanto por marcas de cafés e nomes das cafeterias de A a Z. Além disso, você pode encontrar receitas, curiosidades, Top 20 com as melhores cafeterias do Brasil e Cafeterias Revelação. O guia impresso está à venda nas bancas do Brasil por R$ 20 e há também o app, disponível para Android e iOS, por US$ 0,99.

O Top 20 indica aos leitores as melhores casas seguindo o critério de: tradição, atendimento, ambientação e qualidade do café servido.

As Cafeterias Revelação são formadas pelos doze estabelecimentos que mais se destacaram durante o ano de 2016. Confira abaixo as cafeterias em destaque!

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TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Barista

Inédito! Campeonato Brasileiro de Aeropress 2017 será em fazenda de café

aeropress-cartaz

Após o primeiro World Barista Championship, lançado em 2000, em Monte Carlo, Mônaco, os cafés especiais ganharam mais visibilidade. Hoje, campeonatos paralelos e variados métodos de preparo alavancam a carreira de baristas.

No meio de tantos concursos que foram surgindo, como as competições de preparo, degustação, latte art, torra, café turco e até de drinques alcoólicos à base de café, apareceu uma modalidade competitiva que chamou muito a atenção dos apaixonados por esse universo.

Por se tratar de uma competição mais leve e livre de protocolos, o Campeonato Mundial de Aeropress destacou-se na nova geração de baristas. Com uma comunicação dinâmica que dispensa o julgamento de formalidades técnicas, o concurso tem como critério-chave o resultado final da bebida na xícara, tendo por objetivo a alta qualidade do café elaborado. Todos os competidores recebem o mesmo café e criam uma receita para ele. Três juízes votam, às cegas, no melhor da rodada e o barista escolhido passa de fase, até chegar ao campeão.

No Brasil, o primeiro Campeonato de Aeropress foi realizado em março de 2015, em São Paulo, no studio do Isso É Café, e teve como vencedor o barista Edgar Martins, da cafeteria Urbe Café Bar. Já o segundo aconteceu em Curitiba, no Nex Coworking, e o primeiro colocado foi Hugo Rocco, do Moka Clube. Todos são organizados pela Terceira Onda Consultoria em Café, de Eystein Veflingstad.

campeonato de aeropress

Esse ano, o 3º Campeonato Brasileiro de Aeropress acontecerá no dia 27 de maio, às 15h, no Sítio Santa Rita, localizado no município de Espera Feliz, divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, na região de Serra do Caparaó. Será o primeiro campeonato dessa categoria no mundo a ser realizado em uma fazenda produtora de café.

Enquanto os baristas competem, os patrocinadores poderão exibir seus produtos em estandes e interagir com o público. Com grande procura nos anos anteriores, este ano as camisetas, canecas e cartazes do evento contam com a arte do escritório de design Na Casa da Joana. Além disso, acontecerão apresentações artísticas e comercialização de bebidas, comidas e souvenires.

Os primeiros 27 baristas inscritos irão competir e o grande vencedor representará o Brasil no World Aeropress Championship, também neste ano, com direito a passagem e estadia em Seul, na Coreia do Sul. Os juízes serão Bebel Silva Hamu, da torrefação AHA Coffee, Jhone Milanez B. Lacerda, do Sítio Santa Rita e Eystein Veflingstad, campeão da versão norueguesa do campeonato de 2014 e organizador do evento no Brasil.

Produzido em solo capixaba, a 1.250 metros de altitude, o grão utilizado na competição será o da variedade caparaó amarelo, do Sítio Santa Rita. Com secagem lenta e controlada pelo cafeicultor Jhone Lacerda, será torrado pelo barista Fred Ayres, d’A Cafeteria, especialmente para o evento.

campeonato de aeropress

As fichas de inscrição estarão disponibilizadas em breve pela organização e devem ser enviadas para o e-mail campeonatobaristadeaeropress@gmail.com, no dia 27 de março, a partir das 20h, horário de Brasília. Não serão aceitas as fichas enviadas antes deste horário.

Mais informações: facebook.com/aeropressbr e instagram.com/campeonatodeaeropress_br

TEXTO Redação • FOTO Olivia D'Agnoluzzo

Café & Preparos

Café na casquinha de sorvete. Já experimentou?

coffee in a cone

Virou febre mundial nas redes sociais essa ideia de fazer o café dentro de uma casquinha de sorvete. A invenção de Dayne Levinrad, feita pela primeira vez em janeiro de 2016, em Joanesburgo, na África do Sul, na The Grind Coffee Company, nada mais é do que o espresso ou o cappuccino feito dentro de uma casquinha envolta internamente com chocolate. De preferência com uma latte art, para chamar mais a atenção do cliente. O inventor informa que é preciso dez minutos para beber ou comer (como quiser) o Coffee in a Cone, o que ele chama de O Café mais Instável do Mundo. Depois de morar na Austrália, no Brasil e em Los Angeles, o sul-africano voltou com essa ideia na cabeça.

Davvero Gelato - Afogatto na Casquinha - CRÉDITO HENRIQUE PERON (38)

No Brasil já há quem esteja testando fazer. A gelateria Davvero Gelato acaba de lançar sua versão. Com uma espessa camada de chocolate belga Callebaut, a casquinha artesanal é preparada todos os dias pela equipe da gelateria, onde leva dentro um dos quatro cafés da Nespresso.

Além desta novidade, a Davvero também oferece o Afogatto, bebida italiana que leva café e uma pequena bola de gelato, tudo na casquinha. O cliente pode optar por um dos 24 sabores de sorvete, porém, a indicação é o Fior di Latte.

E você conhece algum outro lugar que sirva o café na casquinha? Indique por aqui!

Serviço
Davvero Gelato Tradizionale
Rua Pais de Araújo, 129 – Itaim Bibi – (11) 3881-6552
De domingo a quinta, inclusive feriados, das 11h30 às 22h. De sexta e sábado das 11h30 às 23h

Davvero Gelato - Café na Casquinha - CRÉDITO HENRIQUE PERON (35)

TEXTO Da redação • FOTO foodxphotography e Henrique Peron/Divulgação

Quantos pontos tem esse café?

coluna baristica

A história do café especial é muito recente, muito mesmo. Neste momento, em que estamos usando cada vez mais essa definição para cafés, acredito que seja importante o resgaste dos conceitos e a discussão sobre o caminho pelo qual estamos indo.
Em 1921, nascia a norueguesa Erna Knutsen, na cidade de Bø, região no condado de Nordland. Aos 5 anos, a família mudou-se para Nova York (EUA). Erna seguiu boa parte da vida sem nem pensar em trabalhar com café. Somente por volta dos 40 anos assumiu o cargo de secretária de Bert Fullmer, na B. C. Ireland, uma empresa de importação de café em São Francisco. Na década de 1970 Erna, já muito interessada no setor, recebeu do chefe a missão de cuidar de um pequeno nicho da empresa, pequenos lotes que não enchiam um contêiner e chegavam a, no máximo, 250 sacas. Apesar de serem quebras de outras importações, esses grãos de “sobra” eram de altíssima qualidade. Por causa disso, Erna passou a comercializá-los em microtorrefações da Costa da Califórnia que começavam a pipocar na região. A ideia deu muito certo.

O passo seguinte foi aprender a provar café. Uma função ainda muito masculina à época. Nas mesas de classificação, depois de muito treino, ela passou a chamar a atenção de torrefadores e compradores americanos. Sua reputação, construída com bastante persistência, atravessou continentes. Em 1974, em entrevista para o tradicional Tea & Coffee Trade Journal, Erna usou o termo “specialty coffee” para definir os cafés que trabalhava, para ela “diamantes”.

A definição batizou um movimento, que já começava nos Estados Unidos e na Europa, de cafés de qualidade, lotes menores, com origem definida e que, depois de quase uma década, ganhou força e levou à criação da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), em 1982. Ela, participante de todo esse movimento, fundou em 1985 a própria empresa, a Knutsen Coffees.

O mercado evoluiu muito nesses 42 anos, desde que Erna falou em cafés especiais, mas continua muito jovem. O diretor executivo da SCAA, Ric Rhinehart, em artigo de 2009, escreveu: “Microclimas geográficos especiais produzem grãos com perfis de sabor único, a que se referiu Erna Knutsen como ‘cafés especiais’. Essa noção básica é a premissa fundamental para que, sempre, um café especial seja bem-cuidado, recém-torrado, e devidamente preparado no método a escolher. Essa é a missão em que a indústria do café especial está envolvida há vinte anos e que lentamente vamos ampliando.”

Esse conceito ficou tão forte que, para torná-lo mais ‘palatável’ para o mundo, a SCAA, juntamente com diversos parceiros, desenvolveu a Roda de Aromas e Sabores, em 1997, com o intuito de unificar a linguagem e os parâmetros de avaliação para profissionais. Os pontos de 0 a 100, que o mercado usa hoje, foram a maneira encontrada pelos compradores para balizar a prova de cafés.

Pontuações que, a meu ver, devem ainda ficar no âmbito dos profissionais e que pouco agregam para o consumidor. Este ainda está aprendendo o que é o ‘tal’ café especial. Pular etapas é perigoso. A história recente mostra que é preciso trabalhar mais a origem, as microrregiões, o produtor, a procedência do produto. Só isso poderá nos aproximar mais de quem cultiva o café. A matemática dos pontos, nesse caso, só nos distancia do humano que há por trás daquele grão de café. Menos informação de pontos e mais informações sobre quem produziu, quem torrou, quem preparou.

Erna, hoje com 95 anos, declarou ao jornalista Mark Pendergrast, no livro Uncommon Grounds: The History of Coffee and How It Transformed Our World, que o café “foi o maior amor que ela teve na vida”. Com certeza ao batizar o café como especial, ela estava muito mais ao lado da emoção do que da pontuação. Aquela sensação carinhosa de sabores e aromas, das verdadeiras joias, da sua “grand passion”.

*Mariana Proença é jornalista. Em 2006 assumiu a direção de conteúdo da Espresso e, meses depois, o café já tinha virado uma paixão, que dura até hoje. Nesta coluna ela aborda diversos assuntos e experiências sobre o tema.
Fale com a colunista: mariana.proenca@cafeeditora.com.br

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

ILUSTRAÇÃO Eduardo Nunes

Café & PreparosCafeteria & Afins

Você sabe como é feito um café no avião?

café nas alturas

Quando tomamos café em casa ou na cafeteria, usamos muito o paladar e o olfato para identificar sabores e aromas, mas você sabia que existe diferença entre o café servido em solo e o café servido dentro de um avião a 35 mil pés do chão?

Segundo Giorgio Milos, Master Barista da illycaffè, a percepção de doçura e salinidade são reduzidas devido aos 8 mil pés de pressão do ar. A umidade também é mais baixa, prejudicando nosso sistema olfativo. “Estes são aspectos que temos que considerar quando preparamos uma infusão de café durante o voo”, acrescenta.

Depois de meses realizando testes e observando como a altitude e o processo de fermentação a bordo afetam o café, o time de Pesquisa e Desenvolvimento da illy chegou a conclusão que o grão precisa ser moído de uma forma que fique com superfície lisa e extremidades curvas. Desse modo, a saturação da água pode cobrir o grão por inteiro, resultando em uma bebida mais saborosa como o café feito em solo.

Os cafés da illy são servidos nos voos da United Airlines e essa experiência já pode ser vivenciada pelos passageiros da United Polaris, primeira classe da companhia. A parceria existe desde novembro de 2015 e já rendeu mais de 72 milhões de xícaras de café por ano.

TEXTO Da Redação • FOTO Ivan Padovani

Mercado

Café do Centro completa 100 anos com café exclusivo

cafe-do-centro-100-anos

O Café do Centro – marca da Brasil Espresso – completou, em 2016, o seu centenário. Em nova fase, com a aquisição da empresa – pertencente a família Branco Peres – pelo Pátria Investimentos (associado ao Grupo Americano Blackstone), juntamente com fazendas situadas no Cerrado Mineiro, do Grupo AC Café, a empresa lança uma edição limitada e comemorativa aos 100 anos.

Os grãos foram cultivados na Fazenda Santa Lúcia, na cidade de Perdizes (MG), na variedade bourbon amarelo, processo natural, com avaliação de 84,33 pontos na escala da SCAA. O lote, com apenas 100 sacas, foi torrado na cidade mineira de Adamantina e chega com selo da Rainforest Alliance – certificadora de sustentabilidade de propriedades.

O café apresentou notas doces, acidez média-baixa, bom corpo e aroma acentuado de caramelo. As embalagens de 250 g em grãos ou torrado e moído estão à venda por R$ 39.

Para comprar, acesse www.cafestore.com.br

TEXTO Da redação

CafezalMercado

Torrefadora italiana realiza seminário sobre inovações do cafeicultor

Nesse ano será realizado o 18º Seminário anual da illycaffè e Università Del Caffè Brazil, no dia 16 de março, na Sala da Congregação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.

Nos destaques estão a Webinar, que terá como tema “Fazendo mais e melhor: inovações no agronegócio café”, onde o assunto será as inovações desenvolvidas pelo cafeicultor em sua fazenda e as palestras do Dr. Andrea Illy, presidente da illycaffè, e do Prof. Dr. Decio Zylbersztajn, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/Universidade de São Paulo e fundador do PENSA/FIA.

seminário illycaffè

Conhecida no mundo do café por ter sido a precursora do espresso, a illycaffè possui parcerias que visam a qualidade e a sustentabilidade. Com grãos de nove origens diferentes, incluindo o Brasil, são consumidas mais de 7 milhões de xícaras de café illy por dia em mais de 140 países.

As inscrições são gratuitas e, para aqueles que se inscreverem antecipadamente, o Webinar estará disponível na internet com links em português e inglês. Ver abaixo.

No mesmo dia será realizada a 26ª edição do Prêmio illy de Qualidade do Café para Espresso, em São Paulo. A premiação contará com a presença de alguns cafeicultores nacionais finalistas do concurso, autoridades do segmento, convidados internacionais e parceiros da multinacional italiana, além do Presidente e do CEO da illycaffè para fazer a entrega dos prêmios.

Para se inscrever no Webinar e/ou mais informações, clique aqui.

 

TEXTO Redação • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia

BaristaMercado

Campeonato de Cup Tasters será realizado em Varginha (MG)

A Brazil Specialty Coffee Association, responsável pelas etapas nacionais de seleção para os campeonatos de barismo, está aceitando opiniões do público para definir os locais onde serão realizados os campeonatos de Coffee In Good Spirits, Latte Art e Brewers, que terão suas fases internacionais em Budapeste, na Hungria, no mês de junho.

A categoria Cup Tasters, após a parceria com o Via Café Garden Shopping, será realizada em Varginha (MG), onde será cedido o espaço para o evento, preços diferenciados de hotéis para os competidores e promoções de alimentação no shopping. A data não foi divulgada.

Para quem se interessar em participar das competições e quiser dar sua opinião sobre possíveis locais, ou que prefere que todos os eventos sejam em Varginha (MG), a BSCA está recebendo mensagens pelo inbox da página do facebook da BSCA até o dia 6 de março.

Cup Tasters 2017

TEXTO Da Redação • FOTO Érico Hiller/Café Editora

Mercado

Com 36 lotes de cafés especiais leilão do 13º Concurso da Abic arrecada mais de R$ 54 mil

Empresa do Paraná se destacou arrematando, entre outras, sacas do café campeão e do vice

Os oito lotes finalistas do 13º Concurso Nacional Abic de Qualidade do Café foram arrematados e somaram total de R$ 54.648,99. O leilão aconteceu entre 26 de janeiro e 3 de fevereiro e vendeu todas as 36 sacas. O valor médio por saca ficou em R$ 1.518,03, quase o dobro do preço mínimo estipulado, de R$ 871 a saca (equivalente a 50% acima da cotação da BMF/Bovespa de 24/1). Entre as empresas que disputaram os lotes campões, o destaque do ano foi o Grupo Café do Moço, criado em 2009 pelo barista Léo Moço e formado pela microtorrefação Café do Moço e pela cafeteria Barista Coffee Bar, ambas em Curitiba (PR). O Grupo conquistou a premiação oferecida pela Abic às empresas que tem maior participação no leilão, nas três categorias Ouro, Diamante e Especial.

Leilão do 13º Concurso da Abic

Microlote
O café campeão do Concurso, do produtor José Alexandre Abreu de Lacerda no Sítio Córrego Pedra Menina, em Dores do Rio Preto (ES), veio da categoria microlote. Composto de 2 sacas, o campeão teve uma saca arrematada pelo Grupo Café do Moço, que pagou R$ 4.200 e foi considerado campeão da categoria Especial entre os compradores pela Abic, e outra pelo Café Ghini, também do Paraná, com o montante de R$ 4.150. O Grupo Café do Moço também comprou outras duas sacas do café da Ceres Trindade (6º colocado), do Sítio São Joaquim, em Jardim Távora (PR), por R$1.200 cada saca. Já o microlote do produtor Clayton Mapelli Cerri, do Sítio Anhumas em São Sebastião da Grama (SP), que alcançou o 3º lugar no Concurso foi vendido por R$1.620 cada uma de suas duas sacas, pelo Jardim Café.

CD e Natural
O Grupo arrematou também o lote de seis sacas que ficou com a 7ª colocação no Concurso, do produtor Evilásio Shigueaki Mori, de Cambira (PR), pagando R$ 2.000 por saca e totalizando R$ 12.000. Foi o maior valor de aquisição por saca, entre os lotes de café Natural e Cereja Descascado, o que rendeu à empresa o título na categoria Ouro do leilão. A empresa paranaense também adquiriu a saca do lote de CD do vice campeão do Concurso, produzida em Piatã, na Bahia, por Antônio Rigno de Oliveira, por R$1.800. Somando todas as aquisições, a Abic considerou o Grupo campeão da chamada Categoria Diamante, que homenageia a empresa que mais investiu em qualidade no leilão. O café CD de Homero Teixeira de Macedo Jr., da Fazenda Recreio, também de São Sebastião da Grama (SP), foi o 4º colocado e teve suas sacas arrematadas por valores entre R$ 999 e R$1.300.

Comprador chileno
Outro ponto alto neste leilão foi a participação do Café do Guri, uma cafeteria chilena. O representante Thiago Saraiva pretendia arrematar o lote de seis sacas do 2º colocado no concurso, o produtor Antônio Rigno de Oliveira, de Piatã (BA). Porém, após acirrada disputa conseguiu comprar metade do lote. Confira, abaixo, todos os valores pagos por cada saca:

Tabela ABIC - Sacas

Edição Especial
O leilão também contou com a participação de torrefações e cafeterias: Piedi Rosso, Café Barisly, San Babila Café, Café Rancheiro, BonBlend Café, Il Barista, Café Mazzi, Vila Café e Grão Café. Todos os cafés serão agora industrializados e estarão à disposição dos consumidores a partir de abril, compondo a 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil. Os cafés finalistas desta edição passaram, em dezembro, pelo crivo de um Júri Técnico (70% da nota final), composto por provadores e especialistas, e em janeiro foram avaliados por um Júri Popular (15% da nota final), integrado por consumidores em reuniões realizadas em São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Bahia, estados produtores participantes do concurso. A soma incluiu também a nota de Sustentabilidade da Propriedade, equivalente aos 15% restantes.

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Pesquisadores brasileiros traçam perfil dos consumidores de café especial

Um questionário, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), vinculados ao programa de pós-graduação do Departamento de Administração e Economia em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), quer traçar o perfil dos consumidores brasileiros de café especial. Por meio de perguntas disponíveis em formulário online, a pesquisa quer compilar dados para, gratuitamente, sugerir estratégias para o desenvolvimento deste nicho de mercado.

Artigos científicos e técnicos serão produzidos sobre o resultado. E a participação na pesquisa é voluntária e anônima. A resposta ao questionário leva, aproximadamente, 10 minutos.

Quem está à frente do projeto é Paulo Henrique Leme (doutor em Administração de Empresas e professor de marketing e agronegócio, ambos pela UFLA), Elisa Guimarães (mestre e doutoranda em Administração pela UFLA) e Sergio Parreiras Pereira (pesquisador do IAC).

RobertoSeba

Conversamos com Paulo Henrique Leme sobre os objetivos da pesquisa: “Percebemos que já existe uma massa crítica consumidora de café especial e que esse movimento cresceu exponencialmente”. Segundo ele, após o mestrado de Elisa, que estuda o tema da Terceira Onda, pode-se analisar que o “movimento está amadurecendo e, em dados preliminares, já pudemos perceber o tanto que as pessoas entendem de café especial. Tem gente que é só consumidor e está demonstrando muito conhecimento. A minha percepção é que este crescimento foi muito forte neste três últimos anos e o mercado de cápsulas favoreceu o crescimento do mercado. Muita gente começa na cápsula e migra para outros métodos.”

Além dessa percepção inicial, Paulo Henrique destaca o aumento do consumo em casa de café especial e a “preocupação com a torra e com a tendência na diversificação dos preparos”.

O resultado será compartilhado posteriormente pelos pesquisadores. Para colaborar com a pesquisa, acesse aqui

TEXTO Mariana Proença • FOTO Roberto Seba/Café Editora
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