Café & Preparos

Seja o seu próprio artista: passo a passo para desenhar com o leite no café

Com as cafeterias em expansão e a chegada da era digital, o latte art é uma opção que muitas vezes se destaca nos cardápios mundo afora. Apesar dos inúmeros desenhos possíveis, a bebida consiste basicamente em café com leite. Mas, se levarmos em consideração o lado mais artístico, a superfície da bebida é uma tela em branco em que o barista pode fazer o que quiser!

São duas as técnicas para preparar um latte art: free pour e sketching. Na primeira, os desenhos são feitos apenas despejando o leite sobre o espresso e formando os desenhos através dos movimentos do barista. Na segunda, além do leite, utilizam-se utensílios e cores para incrementar a arte.

Nessa bebida, o leite é tão importante quanto o espresso e, por causa do processo de vaporização, requer muito mais atenção durante o preparo. Para garantir um bom resultado, além da prática com as mãos, é necessário ter um leite bem vaporizado, liso e cremoso. Por isso, confira o processo e atente para as dicas!

Vaporização do leite

Na teoria, essa etapa consiste basicamente na injeção do vapor sobre o leite através do bico vaporizador presente nas máquinas de espresso. Na prática, é aconselhável tomar algumas providências em relação às características do leite.

Segundo o barista Eder Ferreira, bicampeão brasileiro de latte art, é importante que o leite tenha alto teor de gordura e proteína. “São elas que se expandem durante a vaporização, dando homogeneidade e ajudando na hora de preparar o desenho”. Eder explica que é possível utilizar vários tipos de leite, mas, quanto maior o nível dessas substâncias, mais cremoso será o resultado final, por isso é indicado o uso da bebida integral.

Além disso, um fator importante é a temperatura. Como o processo de vaporização é rápido, dura menos de um minuto, o leite precisa atingir o ponto correto de cremosidade. Para isso, é preciso leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

Cafezal

Você conhece o termo “agricultura familiar”?

Neste sábado, 25 de julho, é a data escolhida para homenagear a agricultura familiar. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no Brasil existem mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares rurais e o setor é responsável por gerar renda para 70% dos brasileiros no campo.

Segundo o 3º parágrafo da Lei nº 11.326/2006, é considerado agricultor familiar aquele que pratica atividade no meio rural e não detenha área maior que quatro módulos fiscais, utilize predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento. Além disso, tenha renda familiar originada principalmente das práticas em seu estabelecimento, sendo este gerenciado pela família.

O Censo Agropecuário 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), explica que a categoria caracterizada como agricultura familiar responde, hoje, pela maioria da população que vive e trabalha no meio rural. De acordo o instituto, dos 607.557 estabelecimentos rurais de Minas Gerais, 72,72%, ou 441.829, são da agricultura familiar. E das 1.836.353 pessoas ocupadas na agropecuária, 59,02%, ou 1.083.824, pertencem ao setor.

Já o Sistema Safra Agrícola da Emater-MG, que capta dados da produção agropecuária da agricultura familiar nos municípios mineiros, mostra algumas atividades produtivas, desenvolvidas leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Café & PreparosMercado

Opções vegetais para substituir o leite animal nas bebidas à base de café

Aqui no Brasil, o leite sempre foi o principal companheiro do café, dando vida a diferentes bebidas, como o macchiato, flat white, latte, cappuccino e mocaccino, principais opções dos cardápios das cafeterias.

Para compor essas receitas, os baristas costumam indicar o uso do leite integral por conta do maior nível de gordura e proteína, que facilitam na hora de realizar a vaporização. No processo, quando o leite sofre aumento de temperatura, esses componentes reagem, se expandem e fazem com que a textura mude. Por isso o leite fica cremoso e aveludado!

Porém, como proceder quando o assunto é intolerância à lactose ou veganismo? Pensando nessas situações, algumas marcas desenvolveram leites vegetais para este tipo de uso. Uma delas é a A Tal da Castanha, que lançou em maio de 2020 sua bebida denominada Barista. Segundo a marca, o leite é feito com cinco ingredientes – água, aveia, amêndoa de castanha de caju, sal marinho e aroma natural – e oferece um bom resultado na vaporização.

Outra alternativa pensada justamente para acompanhar o café é a da Cajueiro. Também chamado de Barista, o leite foi desenvolvido junto a profissionais do setor e é composto por água, castanhas cruas e assadas. De acordo com a marca, a opção possui cremosidade alta e pode substituir o leite de origem animal no preparo das bebidas cafeinadas.

Demais opções vegetais

Este é um setor que vem crescendo dia após dia e essa mudança pode ser vista nas prateleiras dos supermercados. O número de marcas que aderiram às alternativas vegetais é grande, o que resulta em um leque interessante de opções para experimentar!

Além das bebidas pensadas especialmente para o mercado de café, há outras que são válidas para o dia a dia, como as feitas à base de arroz, amêndoa, nozes, aveia, avelã, castanha de caju, semente de leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Café Editora

Café, a mais resiliente das bebidas

O Brasil é um destaque no mercado mundial de café por vários motivos, seja como o principal produtor, exportador ou como maior consumidor. Neste período de combate à pandemia não seria diferente. No entanto, pela primeira vez em mais de 10 anos, vimos cair o consumo de café no Brasil, em uma queda de 7,5% em volume devido ao fechamento de cafeterias. Porém, mesmo com a retração, o Brasil deve manter a posição de líder mundial de consumo de café para esse ano.

Em 2019, as cafeterias representaram 32% do volume consumido, ao passo que em 2020, espera-se que essa performance caia para 26%. O cenário não parece deixar brecha para otimismo, mas o consumidor brasileiro continuou buscando o café através do varejo, com destaque para os supermercados e mercados de bairro, seguindo tendências globais de diminuição do deslocamento e priorização para pontos de vendas próximos de suas casas.

Apesar das perdas, café é a bebida que mais resiste entre as preferidas dos brasileiros

Diferente de outros produtos, o consumo do café em casa faz parte, em muitos casos, de um ritual matinal, além de oferecer a dose de cafeína essencial para que muitos consigam despertar. Isso permite que parte do que antes era consumido fora de casa migre para o lar de maneira espontânea, diferente do que ocorre em outros produtos, como a cerveja, por exemplo, que também é uma bebida favorita dos brasileiros.

Para essa categoria de bebidas alcoólicas, espera-se em 2020 uma queda de 1,6% em valores constantes de 2019 no varejo, enquanto no café a expectativa é de crescimento de leia mais…

TEXTO Rodrigo Mattos, analista de bebidas da Euromonitor International • FOTO Annie Spratt

Café & Preparos

Nespresso realiza live interativa sobre café neste sábado

Neste sábado (25), às 10h30, a Nespresso irá realizará uma live interativa, no YouTube e no Facebook, com o intuito de promover uma experiência gastronômica com café. A ação abordará receitas, dicas de harmonização e curiosidades sobre a bebida.

O chef Raphael Despirite, do Fechado Para Jantar, irá apresentar uma receita de panqueca Suzette, enquanto que os drinques e harmonizações ficarão por conta de Daniela Santos, Coffee Ambassador da Nespresso no Brasil.

Para completar a programação, Guilherme Amado, líder do Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável no Brasil, explicará para os participantes sobre as ações de sustentabilidade na marca no País e a parceria da Nespresso com a S.O.S. Mata Atlântica.

A marca enviou para a Espresso um kit contendo os ingredientes e utensílios para o preparo das receitinhas. Como é uma live interativa, separe um caderno e um lápis para anotar as dicas e elaborar as delícias em casa!

Mais informações: www.instagram.com/nespresso.br

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Mercado

O crescente papel do café no mercado italiano

Você sabia que a Itália é o segundo maior importador de grãos de café verde na Europa? Só em 2015, o país consumiu aproximadamente 5,7 milhões de sacas de 60 kg, o que representou 14% do consumo total da União Europeia.

Segundo o relatório “Crescimento, tendências e previsões do mercado cafeeiro da Itália 2020-2025”, o café já faz parte da cultura italiana e são consumidos em qualquer momento do dia, geralmente com açúcar ou compondo cappuccinos, lattes e macchiatos.

Os italianos preferem as cafeterias independentes para apreciar um bom café e buscam pela qualidade do grão, o que leva algumas cafeterias a ter mais sucesso. Pensando nesse crescimento e curiosidade sobre a bebida, foi inaugurada, em 2018, a primeira loja da Starbucks em Milão.

Nestlé, Starbucks e Lavazza estão presentes na vida dos italianos e cada vez mais buscam trazer inovações de produtos, ofertas, preços e embalagens. Isso levou a uma conclusão de que entre 2020 e 2025 haverá um aumento de 2,8% na CAGR do país, que em português significa Taxa Composta Anual de Crescimento. Ou seja, o mercado italiano será cada vez mais aquecido com o universo do café!

TEXTO As informações são do Business Wire / Tradução Juliana Santin • FOTO Café Editora

Mercado

Quarentena impulsiona venda on-line e marcas aumentam suas demandas

Com a chegada da quarentena no Brasil em meados de março, os empreendedores tiveram que se reinventar e a compra on-line ganhou um destaque enorme. Com as lojas fechadas e todos em casa, muitas pessoas passaram a se aventurar no ambiente virtual.

Uma pesquisa realizada pelo movimento Compre & Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aponta que o e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Outra pesquisa, realizada pela consultoria IDC, afirma que no Brasil 52% dos entrevistados pretendem fazer mais compras on-line. A consultoria ouviu três mil consumidores da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru para entender a mudança de comportamento na quarentena.

Com o universo do café não foi diferente. As marcas tiveram que se reinventar para conseguir atender o consumidor. Um exemplo é o Suplicy Cafés Especiais, que precisou fechar as cafeterias e viu suas vendas digitais aumentarem muito. “Investimos em reformular nosso conteúdo on-line, bem como a comunicação em redes sociais. Assim, tivemos um aumento de 400% no site e de 585% na receita”, explica Bruna Caselato, COO da marca.

Segundo Bruna, o Suplicy contava com clientes fiéis on-line, porém não era o foco da rede. “Com a pandemia, demos o foco total e em duas semanas fizemos um site do zero, com novos leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Café Editora

Café & Preparos

Prática e versátil: saiba como preparar seu café na Clever

Criada em 2010, em Taiwan, a Clever é uma mistura entre as extrações da prensa francesa e do filtro de papel. Seu sistema não goteja a bebida ao mesmo tempo em que a água é jogada sobre o pó, uma vez que o porta-filtro fica vedado embaixo através de uma trava, que só é liberada quando o método é colocado sobre um recipiente, como, por exemplo, uma jarra ou xícara.

Essa vedação permite que o usuário brinque com o tempo de infusão, que pode ajudar a ressaltar diferentes características da bebida: quanto mais rápido o tempo e mais clara a torra, mais acidez na boca; quanto mais longa a infusão e mais escura a torra, mais amargor e corpo. 

Informações adicionais!

Moagem: média
Filtro: papel
Dica de preparo: 18 g de café + 220 ml de água + 3 a 4 minutos de infusão (não necessita de pré-infusão)
Onde comprar: www.cafestore.com.br

TEXTO Redação • PRODUÇÃO Revista Espresso

Mercado

Atenção, empresários! Dicas para atrair o consumidor nessa reabertura dos negócios

Após meses fechado, o comércio de São Paulo vem, aos poucos, retomando suas atividades. Com diversas restrições e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano São Paulo foi divido em cinco níveis de abertura econômica. Cada região retoma as atividades em determinados setores, de acordo com a fase em que se encontra.

Além da questão de segurança, os comerciantes enfrentam outro obstáculo nesse novo cenário: fazer com que o consumo retome. O advogado e economista Alessandro Azzoni explica que o País vive atualmente um superávit da caderneta de poupança, com registro de R$ 30 bilhões em abril e R$ 37 bilhões em maio, acumulando 67 bilhões (entre saques e depósitos), o que é um indicativo de que a população está com medo de gastar e guardando mais dinheiro. Ainda de acordo com ele, a economia tende a um estado de estagnação muito grande, com um cenário muito difícil até o fim do ano.

Em relação às cafeterias, o advogado Victor Cerri, afirma que infelizmente foi um ramo muito abalado. “Imagino que o consumidor de café especial sente saudade de toda a experiência que ele encontrava nas cafeterias. Imaginar que isso irá se restabelecer rapidamente é uma utopia, os empresários terão que se reinventar”, explica.

Uma opção seria a ideia do to go como uma alternativa pontual para minimizar os efeitos negativos causados pela Covid-19. “Outra ideia seria pensar na mesma solução que outros países apresentaram, com divisórias plásticas para diminuir o contato entre o funcionário e o cliente, o deixando mais confortável. Importante estimular de alguma forma o consumidor a comprar os produtos em pó ou grão para equilibrar o negócio”, completa.

Segundo o Sindicato dos Lojistas de São Paulo, o comércio paulista teve um fluxo de 10 a 20% do movimento normal nos primeiros dias. Já no Ceará, onde bares e restaurantes também foram leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Solucionando o mistério da umidade no café verde

A quantidade de água em grãos de café verde é um dos principais indicadores de qualidade – grãos com umidade muito baixa ficam frágeis, envelhecem mais rápido e dificultam a torra; por outro lado, um café com água demais corre o sério risco de ser contaminado por ocratoxina. A porcentagem de umidade ideal adotada pela indústria fica entre 11% e 11,5%.

Embora o produtor tome todos os cuidados para que seu café chegue ao cliente nas melhores condições, muitos compradores têm reclamado de grãos com baixa umidade. Essa situação tem deixado muitos produtores confusos. Eles desconfiam de problemas no transporte e estão até mesmo investindo em novos aparelhos de medição de umidade.

A fazenda Daterra, de Patrocínio (MG), passou por esse impasse no final de 2017: vários clientes reclamavam que, ao medir a umidade dos grãos, as leituras apresentavam números entre 8% e 9%, enquanto as leituras na fazenda mostravam 11% de umidade. Para deixar tudo mais estranho, os clientes diziam que, apesar disso, o sabor do café e o comportamento na torra estavam ótimos.

Para solucionar o mistério foi necessário comparar todas as marcas de aparelhos de medição de umidade: algumas apresentam resultados idênticos, outras variam completamente. Isso acontece porque existem mais de 35 metodologias para medir a umidade de grãos e, ao estudá-las, a equipe de pesquisa da fazenda encontrou a resposta: cada equipamento utiliza uma metodologia diferente e, consequentemente, apresenta resultados diferentes.

É muito comum que as análises de umidade sejam feitas sob uma metodologia chamada Café ou Cafi, baseada na extração da umidade total do grão. Nesse método, o intervalo ideal gira em torno de 11% a 11,5% de umidade. O problema é que muitos dos novos medidores eletrônicos agora são indexados à norma ISO 6673, que exibe resultados leia mais…

TEXTO João Carlos Seixas Reis • ILUSTRAÇÃO Eduardo Nunes
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