Receitas

Maionese caseira

Ingredientes
– 2 gemas de ovo
– 2/3 xícara (chá) de óleo de girassol
– 1/3 xícara (chá) de azeite de oliva*
– 1 colher (sopa) de vinagre de arroz*
– 1 colher (sopa) de mostarda Dijon (uma variedade de mostarda forte muito usada na culinária francesa)
– Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo

Bata em um liquidificador as gemas, a mostarda, o vinagre ou caldo de limão, o sal e a pimenta, até obter uma mistura homogênea. Abra a tampinha central do liquidificador e, sem parar de bater, acrescente o azeite em fio. Quando a mistura começar a engrossar, vá adicionando o óleo, bem devagar. Se você colocar os dois ingredientes de forma rápida, o creme pode talhar. Maionese pronta! O ideal é consumi-la no mesmo dia. Caso a armazene, transfira-a para um pote de vidro com fechamento hermético e deixe refrigerar por 1 dia a 6 oC ou 2 dias, a 4 oC.

*A maionese tradicional é feita com óleo, mas também há a variação da mistura com azeite. Não substitua tudo pelo azeite, porém,  porque o creme fica amargo. O vinagre também pode ser o de sua preferência, ou use caldo de limão.

FOTO Carol Gherardi • RECEITA Larissa Januário

Mercado

Após completar 300 anos, cafeteria histórica pode encerrar suas atividades

Um dos principais pontos turísticos da cidade italiana de Veneza, o Café Florian, que completou 300 anos em dezembro de 2020, corre o risco de encerrar suas atividades em breve. O motivo é a pandemia de coronavírus, que acabou afetando drasticamente o movimento de turistas no local.

Localizado na Praça São Marcos, o espaço foi fundado em 1720, por Floriano Francesconi, e sua popularidade já fez com que recebesse celebridades como Charles Dickens, Marcel Proust, Andy Warhol, Friedrich Nietzsche, Charles Chaplin, Margaret Tatcher, entre outros.

Apesar de ter sobrevivido a outros momentos históricos, como as guerras mundiais e a gripe espanhola, outro fator que abalou o funcionamento da cafeteria foi a enchente de novembro de 2019, que custou mais de 1 bilhão de euros (aproximadamente R$ 6,4 bilhões) de prejuízo para a cidade. O ano de 2020 serviria para recuperar o leia mais…

TEXTO As informações são da CNN • FOTO Divulgação

Cafezal

Produção de cafés brasileiros em 2020 foi de 63,07 milhões de sacas

A análise dos dados e números do 4° Levantamento da Safra de Café de 2020, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e do Valor Bruto da Produção (VBP) – Dezembro 2020, elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), aponta que a produção total dos Cafés do Brasil em 2020, somando as espécies arábica e canéfora, foi de 63,07 milhões de sacas de 60 kg, superando em 2,3% a produção brasileira de 2018 e se tornando a safra com maior volume da história.

Foram 14,31 milhões de sacas, 23% do total, de canéfora (conilon), volume que representou uma queda de 4,7% se comparado com 2019. Esta baixa foi justificada pelas poucas chuvas nas regiões produtoras do Espírito Santo, o maior estado produtor da espécie no Brasil. Já o arábica foi responsável por 77% da safra brasileira ao produzir 48,77 milhões de sacas, com um aumento de 42,2% em relação ao ano passado, influenciado pela bienalidade positiva.

A análise da produção brasileira de café em 2020, por regiões, apresenta um grande protagonismo da região Sudeste, com uma produtividade média de 33,32 sacas por hectare e um total de 55,15 milhões de sacas produzidas, sendo responsável por 87,5% de toda produção nacional no ano.

Minas Gerais, o maior estado produtor brasileiro, foi responsável por 34,64 milhões de sacas, número que representou 55% da safra no ano. O Espírito Santo, segundo maior leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia

Cafezal

Você conhece as diferenças entre café velho e café envelhecido?

Foto: Gabriela Kaneto

O Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, conduz pesquisas com o objetivo de desenvolver cultivares de café com nuances de sabores e aromas, como floral, frutado, achocolatado, cítrico e especiarias, dentre outros, e elevada qualidade de bebida para atender ao exigente mercado de cafés especiais.

“A nossa proposta é disponibilizar uma carta de cafés especiais diferenciados, ou seja, opções variadas de cultivares de alta qualidade de bebida. Há também a possibilidade de reorientar as pesquisas científicas que possam resultar em recomendação de varietais específicos para atender às demandas apresentadas nas diferentes regiões geográficas onde se pretende cultivá-los”, diz o pesquisador do IAC, Gerson Silva Giomo.

Gerson aponta que esse direcionamento é necessário porque a qualidade do café é muito sensível às variações de ambiente, o que requer um estudo detalhado dos efeitos da interação genótipo x ambiente. As características dos grãos e da bebida se devem principalmente ao fator genético/varietal, mas podem variar em função de outros fatores secundários, como o local de produção, o processamento pós-colheita e a forma de secagem.

O IAC é responsável por 90% das cultivares de arábica plantadas no Brasil e já desenvolveu 65 cultivares da espécie. Atualmente conduz um Programa de Pesquisa em Cafés Especiais visando oferecer um atendimento diferenciado a esse importante segmento da cafeicultura brasileira.

O preço do café varia de acordo com a qualidade dos grãos, da bebida e da oferta de produto no mercado, com algumas oscilações entre as regiões produtoras. Em média, a saca do café comum, tipo 6, bebida dura, gira em torno de R$ 600. Já um café especial, bebida mole, pode passar de R$ 1.000 a saca, dependendo da nota da avaliação sensorial e da oferta e procura do produto no mercado. De modo geral, pode-se dizer que quanto maior for a qualidade sensorial do café, maior será o seu valor no mercado. Atualmente, o mercado de cafés especiais no Brasil corresponde a cerca de 15% da produção nacional.

Café velho e café envelhecido: qual a diferença?

Recentemente foi apresentado aos consumidores brasileiros um produto diferenciado elaborado com grãos envelhecidos de café. O pesquisador do IAC esclarece as principais diferenças entre o café velho e o envelhecido.

“De modo geral, considera-se que o café velho é aquele proveniente de qualquer grão que não seja de safra atual, ou seja, elaborado a partir de grãos que envelheceram naturalmente durante um leia mais…

TEXTO Redação

Mercado

Exportação de café solúvel no Brasil apresenta recorde em 2020

A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) divulgou um relatório em que aponta um novo volume histórico nas exportações do café solúvel no ano de 2020. Foram exportados o equivalente a 4,1 milhões de sacas de 60 kg, o que representou avanço de 2,4% na comparação com 2019. Desse total, 74% foram na forma de spray dried, 18,9% em freeze dried e 7,1% em extratos e outros. Clique aqui para entender as diferenças entre os tipos de café solúvel.

Destinos

Mesmo com o recorde em volume, fato que consolida o Brasil diante da concorrência internacional, as receitas cambiais resultaram em US$ 556 milhões para o setor e ao País, valor 7,1% inferior quando comparado com 2019, isso por conta dos valores praticados no mercado mundial, que fizeram o preço do solúvel, em dólar, o menor nos últimos 13 anos, assim como a saca do canéfora (conilon) exportada, que chegou a menor cotação dos últimos 15 anos.

O café solúvel brasileiro foi exportado para 102 países no ano passado, com o ranking sendo encabeçado pelos Estados Unidos. Na sequência vieram Rússia, Argentina, Indonésia e Japão, respectivamente.

Consumo interno

O Brasil consumiu, em 2020, 21.762 toneladas de café solúvel, o equivalente a 943.020 sacas de 60 kg, quantidade que implica no crescimento de 4,2% em relação a 2019. A Abics modernizou seu sistema estatístico em 2015 e, segundo os dados, o ano passado é considerado o de melhor desempenho no consumo interno.

Esse desempenho ocorre por conta dos investimentos que as principais e conhecidas marcas efetuaram, como lançamentos de novos sabores e embalagens, além de outros produtos que levam solúvel em suas fórmulas, podendo ser cappuccinos, misturas de café com leite, entre outros.

Para conferir o relatório completo, clique aqui.

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

Mercado

10 principais tendências globais de consumo 2021

A empresa de pesquisa de mercado global Euromonitor International apresentou a nova edição do relatório 10 Principais Tendências Globais de Consumo 2021, em que revela as tendências que definirão o comportamento do consumidor e poderão influenciar nas estratégias empresariais, e se pandemia da Covid-19 criou, influenciou ou acelerou cada tendência.

Em 2021, os consumidores irão:

– Esperar iniciativas orientadas por propósitos que apoiem o tripé da sustentabilidade – pessoas, planeta e lucros (Reconstruir Melhor). Quase 70% dos profissionais esperam que os consumidores se preocupem mais com a sustentabilidade do que antes da Covid-19;

– Desejar a comodidade de locomoção, ocasiões impulsivas e espontâneas e simplicidades da vida pré-pandêmica (Desejo por Conveniência);

– Reconectar-se com a natureza e buscar locais ao ar livre para o lazer e para socialização segura (Oásis ao Ar Livre);

– Usar ferramentas digitais para ficarem conectados em casa e para facilitar procedimentos mais seguros nos estabelecimentos tradicionais (Realidade Digital);

– Ganhar nova flexibilidade, programando atividades em leia mais…

TEXTO As informações são da Euromonitor International.

Mercado

Parceria lança café com lúpulo em versão drip coffee

A cervejaria artesanal Lund e a empresa de café Avesso, ambas de Ribeirão Preto (SP), na Alta Mogiana paulista, se uniram e criaram uma collab para apresentar ao mercado o café com lúpulo. A proposta foi elaborar um blend totalmente novo, sem alterar o aroma e o sabor autênticos.

A fundadora da marca Avesso, Fernanda Rebel, e seu marido, Lucas Viana, são produtores de café de Ibiraci (MG). É da cidade mineira e de seu entorno que saem os grãos que compõem o primeiro produto da parceria.

As marcas optaram pelo drip coffee para servir o produto, que consiste em um saché feito de TNT com duas hastes flexíveis que, ajustadas a um copo ou xícara, torna-se um coador. Basta o leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Cocatrel apresenta café da linha Montrês em versão cápsula

Anualmente, a cooperativa Cocatrel lança edições limitadas da sua linha de cafés Montrês. São cafés especiais que seguem as normas da Associação de Cafés Especiais (BSCA). Dessa vez, a novidade é a apresentação do Montrês Lima na versão cápsula.

A categoria de monodose, que inclui sachês e cápsulas, vem crescendo ao longo dos anos por conta da praticidade no preparo. A oportunidade de experimentar e comparar diferentes origens de café é um dos fatores que explicam a evolução da categoria.

“A cooperativa investe cada vez mais do mercado de café industrializado e em cafeterias porque entende que é o papel da entidade ampliar o conhecimento das pessoas sobre café de qualidade”, comenta Marco Valério Araújo Brito, presidente da Cocatrel.

A cooperativa já atuava no mercado de cápsulas com sua marca Reserva Cocatrel, que participa da categoria de cafés gourmets. Agora, com o Montrês Lima no novo formato, a cooperativa amplia as opções da linha Montrês Cafés Especiais, que já trabalha com versões de 250 g para torrado e para torrado & moído.

De acordo com a Cocatrel, o Montrês Lima em cápsula possui notas de lima e raspas de limão, corpo leve e acidez cítrica, com toque floral. A caixa vem com 10 cápsulas compatíveis com sistema Nespresso e já está disponível nas cafeterias da Cocatrel e na loja on-line da cooperativa.

TEXTO Redação • FOTO Jeremy Ricketts / Divulgação

Mercado

Brasil bate recorde de exportações de café no ano de 2020

Nelson Carvalhaes deixa a presidência do Cecafé

Na tarde desta segunda-feira (18), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) realizou uma coletiva de imprensa on-line para divulgar os dados da exportação de dezembro e uma reflexão sobre o ano de 2020.

O presidente do Conselho, Nelson Carvalhaes, deu início as apresentações e reforçou que mesmo em um ano difícil e triste como foi 2020, os resultados para o agronegócio foram bem positivos e a exportação seguirá firme.

“Ciente de que toda esta cadeia envolve o trabalho de milhões de pessoas o Cecafé, como legítimo representante do segmento de exportação, não poupou esforços em se empenhar com iniciativas e medidas de segurança no intuito de preservar a saúde de todos os envolvidos no processo exportador, seguindo rigorosamente as orientações da OMS, governos federal, estaduais e municipais desde o início da pandemia.  A sustentabilidade aliada ao “S” de Saúde é um forte pilar do nosso café e é por isso que nos empenhamos para que o produto chegue a mais de 130 países com a maior segurança e respeito. Os resultados referentes ao mês de dezembro e ao ano de 2020 mostram mais uma vez que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas com a pandemia, a cadeia do agronegócio café manteve um excelente desempenho”, explica Nelson.

Nelson Carvalhaes, ex-presidente do Cecafé

Em relação ao consumo, ele acredita que o doméstico seguirá firme e forte, mas o sistema horeca, que inclui os hotéis, cafeterias e padarias, ficará prejudicado, ainda mais com o lockdown na Europa, Japão e Asia, e até EUA até conseguir equilibrar a situação difícil como a do Brasil.

“O Brasil tem fortes desafios não somente com o problema da Covid-19, que iremos conviver por um longo período, mas como liderança no consumo global, exportação e produção e consumo interno, temos uma responsabilidade muito grande e grandes desafios nos investimentos. Se pararmos para calcular em nove anos o País precisará produzir bastante para ter grãos para exportar e para o consumo interno, por isso, a necessidade de investir, de colocar mais dinheiro em pesquisa, recursos, na produção, no comércio exportador e tecnologia. É de suma importância essa forte comunicação, e tudo isso mostrando como nosso café é bom e sustentável”, completa Nelson.

Ele afirmou que este era o último relatório como presidente após cinco anos e meio. “Pelos princípios democráticos encerro minha participação no conselho, volto como conselheiro. Foram anos muito importantes, de muito aprendizado e de um produto apaixonante que é o café. A toda equipe do Cecafé meu agradecimento, onde aprendi muito e com satisfação termino a minha gestão em um ano tão desafiador, importante e com alegria no sucesso das exportações. Aproveito para leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Pandemia elimina quase um quarto do valor de mercado dos cafés nos Estados Unidos

O relatório Project Café USA 2021 aponta que cafeterias dos Estados Unidos diminuíram as vendas em US$ 11,5 bilhões nos últimos 12 meses, com o número total de pontos de venda caindo 0,6%, para 37.189. O relatório estima o mercado em US$ 26 bilhões, uma queda de 24% em 2019.

Apesar da severa turbulência do setor, o relatório afirma que os EUA continuam sendo uma fonte de inovação para a indústria global do café, com as operadoras se adaptando rapidamente às pressões comerciais por conta da pandemia de Covid-19, com drive-thru, integração digital e novos formatos comerciais.

Cafés dos EUA veem transformações em 2020

Embora o relatório afirme que as principais operadoras que pagam aluguel em cidades importantes e centros de transporte sofreram uma alta queda no comércio em 2020, algumas localidades suburbanas e rurais experimentaram aumentos significativos nas vendas durante a pandemia, pois os clientes ficaram em casa e compraram localmente.

Refletindo os enormes desafios que todas as empresas de café dos EUA enfrentam, apenas 38% dos líderes da indústria pesquisados ​​pelo relatório acreditam que o comércio atual é leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Battlecreek Coffee Roasters / Kris Atomic
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