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Saiba mais sobre a produção atual de café no estado de São Paulo

Você sabia que o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo? Em 2019, o País colheu 42,3 milhões de sacas de 60 kg e registrou um recorde de exportações de 36,8 milhões de sacas – crescimento de 1,3% em comparação ao ano anterior.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Safra 2020, marcada pela bienalidade positiva, deve apresentar uma produção 35% maior que a de 2019, devendo alcançar entre 57,2 milhões e 62,02 milhões de sacas beneficiadas. Minas Gerais é o maior produtor nacional, seguido por Espírito Santo e São Paulo. Se for considerada apenas a produção de arábica, São Paulo fica em segundo lugar.

Dados da segunda previsão e estimativa da safra agrícola de São Paulo, analisados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), indicam uma produção de 352,8 mil toneladas, volume 33,2% superior ao obtido na safra anterior. Em Franca (SP), estimou-se colheita de 2,6 milhões de sacas de 60 kg, caminhando para recorde histórico de produção nessa região. Houve incremento da produtividade local, saltando para 37,7 sc. de 60 kg/ha. Assim, entre fevereiro e abril, a estimativa acrescentou uma saca de produção adicional a cada três hectares cultivados. Nas demais regionais relevantes na cafeicultura paulista (São João da Boa Vista, Marília e Ourinhos), observaram-se variações apenas na produção e produtividade.

A atual temporada deverá ser caracterizada por um ano bastante atípico na história da cafeicultura, diante de tais aspectos: elevadas produção e produtividade, boa qualidade e preços para a maior parte dos empreendedores, e remuneradores. Essa condição favorece que estratégias públicas e privadas visando o incremento da competitividade sejam adotadas com maior chance de êxito.

TEXTO As informações são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia

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Marca italiana de cafés reforça a importância do trabalho sustentável

Mundialmente conhecida na indústria do café, a Lavazza ressalta suas metas para um desenvolvimento sustentável ambiental em todo o mundo, especialmente nos locais em que os grãos de café são cultivados.

No ano passado, as fábricas italianas, francesas e canadenses da marca foram alimentadas por fontes de energia 100% renováveis. Além disso, Nuvola – a sede da Lavazza em Torino, Itália – reduziu seu consumo de energia em 8% em comparação com 2018.

A Lavazza implementou uma variedade de medidas para combater as mudanças climáticas, incluindo extensos projetos de reflorestamento. Em 2019, havia 29 mil árvores plantadas na Etiópia, mais de um milhão de árvores de café plantadas na Colômbia e 36 mil hectares de floresta amazônica conservados e reflorestados no Peru.

Para conscientizar seus colaboradores sobre a sustentabilidade ambiental, a empresa oferece o Programa de Carona Corporativa, que promove a mobilidade sustentável no leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Café Editora

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Porteira para dentro: 7 invenções brasileiras no café

Santo de casa faz milagre, sim! Ciência, tecnologia e muita criatividade mudaram os rumos do café no Brasil e no mundo. A Espresso traz o destaque para diversas criações que contribuem até hoje para que o País seja referência no setor.

Juta com os dias contados?

Foto: Divulgação

Nossos belos e queridos sacos de juta, símbolo de uma era da cafeicultura, podem estar com os dias contados. A nova tecnologia de embalagem, feita de papel com alta barreira e a vácuo, tem se mostrado mais eficiente ao manter a qualidade do café durante longos períodos de armazenamento.

Conduzida pelo professor Flávio Meira Borém, da Universidade Federal de Lavras (UFLA-MG), a pesquisa contou com a parceria da empresa de embalagens Klabin, da Brazil Specialty Coffee Association (BSCA), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), da Videplast, da Bourbon Specialty Coffees e da CarmoCoffees. O estudo avaliou oito tipos de embalagens para dois tipos de cafés especiais nos mercados nacional e internacional (natural e cereja descascado) pelo período de dezoito meses.

Segundo a análise, os sacos de juta não apresentaram bons resultados de armazenamento. Tanto que muitos importadores indicam as embalagens de papel como a melhor opção para guardar a safra.

Descasca a seco

Foto: Divulgação

Foi lá no Campus de Machado (MG), da IFSULDEMINAS, que o projeto do descascador a seco nasceu, com o objetivo de reduzir custos e, ao mesmo tempo, ser sustentável. Depois de um ano e meio de desenvolvimento, o projeto submetido ao CNPQ partia para sua patente e comercialização.

O descascador horizontal cereja só foi possível com a parceria público-privada com a empresa Pinhal Máquinas, e seu lançamento oficial aconteceu em 2015. Com a função de usar zero leia mais…

TEXTO Kelly Stein

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Aliança Internacional das Mulheres do Café realiza evento online nesta quinta-feira (27)

Nesta quinta-feira (27), às 18h, a Aliança Internacional das Mulheres Café (IWCA) realizará um evento online com o tema Abertura do Subcapítulo IWCA Sul de Minas. Após anos de movimentação, a região será oficializada como um Subcapítulo da Aliança, ao lado do Norte Pioneiro do Paraná, Matas de Minas, Cerrado Mineiro, Chapada Diamantina, Mantiqueira de Minas, Campo das Vertentes, Espírito Santo e Rondônia.

Irão participar do encontro Cintia de Matos, Presidente da IWCA Brasil, e as produtoras da região: Dona Zezinha, da Fazenda dos Tachos, e Dona Daisy Costas e Lívia Pereira Costas, da Cooperativa Costas 5588. A moderação será de Mariana Proença, diretora de conteúdo da Revista Espresso e do CaféPoint. Para se inscrever, clique aqui.

A Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA Brasil) é um capítulo da IWCA (International Women’s Coffee Alliance, em inglês), organização sem fins lucrativos criada em leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia

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Produtor: inscreva sua amostra no Coffee of The Year 2020

Nesta terça-feira (25/08) serão abertas as inscrições para o Coffee of The Year Brasil 2020 (COY), concurso que tem como objetivo reunir os melhores cafés do Brasil e eleger os grandes destaques do ano, com incentivo ao desenvolvimento e ao aprimoramento da produção nacional e à divulgação de novas origens do café.

O COY 2020 faz parte da programação da Semana Internacional do Café (SIC) e a premiação é realizada no último dia do evento, que para este ano traz algumas novidades. A primeira delas será duas novas categorias, que receberão menção honrosa, para cafés que passaram por fermentação induzida arábica e fermentação induzida canéfora.

“Este ano consideramos de extrema importância dar oportunidade para os cafés fermentados pois estamos acompanhando o trabalho dos produtores e produtoras no pós-colheita com grande atenção a esse tipo de processamento. Acredito que essa iniciativa seja pioneira, assim como fizemos com a categoria canéfora, em 2016, e que vai incentivar muitos cafeicultores a participar”, explica Mariana Proença, diretora de conteúdo da Café Editora, uma das realizadoras da SIC.

A segunda novidade é que como a SIC será 100% digital, por conta do cenário atual da pandemia de Covid-19 (coronavírus), a premiação acontecerá no último dia da SIC (20/11), ao vivo e on-line em plataforma exclusiva.

A terceira novidade é que, após avaliação dos provadores Q-Graders e R-Graders, a última prova será de consumidores em cafeterias convidadas pela SIC. Serão selecionados para a final 10 leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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Você conhece o termo “agricultura familiar”?

Neste sábado, 25 de julho, é a data escolhida para homenagear a agricultura familiar. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no Brasil existem mais de 4 milhões de estabelecimentos familiares rurais e o setor é responsável por gerar renda para 70% dos brasileiros no campo.

Segundo o 3º parágrafo da Lei nº 11.326/2006, é considerado agricultor familiar aquele que pratica atividade no meio rural e não detenha área maior que quatro módulos fiscais, utilize predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento. Além disso, tenha renda familiar originada principalmente das práticas em seu estabelecimento, sendo este gerenciado pela família.

O Censo Agropecuário 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), explica que a categoria caracterizada como agricultura familiar responde, hoje, pela maioria da população que vive e trabalha no meio rural. De acordo o instituto, dos 607.557 estabelecimentos rurais de Minas Gerais, 72,72%, ou 441.829, são da agricultura familiar. E das 1.836.353 pessoas ocupadas na agropecuária, 59,02%, ou 1.083.824, pertencem ao setor.

Já o Sistema Safra Agrícola da Emater-MG, que capta dados da produção agropecuária da agricultura familiar nos municípios mineiros, mostra algumas atividades produtivas, desenvolvidas leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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Fermentação do café: saiba mais sobre a técnica em destaque no mercado

Fermentar café é um processo que gosto muito e já faz alguns anos que pratico. Podemos ter a fermentação negativa e a positiva, a qual irei explicar neste artigo. Para muitos produtores isto pode significar um risco demais na qualidade, para outros uma aventura em buscar diferentes aromas e sabores.

Muitos produtores me perguntam se vale a pena fazer fermentação. Sempre brinco e respondo: é um processo que fica entre o céu e o inferno. Temos que saber onde estamos e onde queremos chegar. Podemos ter bebidas extraordinárias e bebidas negativas com uma fermentação.

Mas vamos lá, o mercado está crescendo em busca dessa nova experiência sensorial que a fermentação oferece e o produtor correndo atrás das técnicas para conseguir entregar seu melhor produto.

Dentre os processos de fermentações estão as anaeróbicas (obtenção de energia sem a utilização do oxigênio) e as fermentações aeróbicas (com a utilização do oxigênio). Para mim, ela é leia mais…

TEXTO Leonardo Custódio, técnico em cafeicultura, supervisor de qualidade da empresa Agro Fonte Alta, Q-Grader e mestre de torra • FOTO Leonardo Custódio

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Inscrições abertas para o Cup Of Excellence 2020

Cup of Excellence, concurso de qualidade realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Alliance for Coffee Excellence (ACE) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), está com as inscrições abertas.

Os produtores de café arábica de todo o País devem se inscrever no site da BSCA e enviar suas amostras até o dia 2 de setembro. Para esta edição, a organização da competição realizou algumas alterações no regulamento visando à proteção dos profissionais envolvidos por conta da Covid-19 (coronavírus).

“Os juízes da pré-seleção e da Fase Nacional não serão definidos através de provas, para evitar aglomerações. Faremos a composição do júri com base no desempenho dos profissionais do Brasil que atuaram nas duas edições anteriores do Cup of Excellence e na proximidade deles com Varginha (MG), onde serão realizadas as análises. Para esse trabalho, seguiremos rígido protocolo de prevenção à Covid-19, com todos se higienizando e mantendo o distanciamento recomendado pelas organizações de saúde”, explica Vanusia Nogueira, diretora da BSCA.

A Fase Internacional da competição também ocorrerá de maneira diferente em 2020. “Não teremos deslocamento dos juízes internacionais para o Brasil. Os lotes que se classificarem para essa etapa serão enviados pela BSCA a grupos de especialistas em diversos países, que selecionaremos previamente para que façam a análise final, elegendo nossos campeões”, completa a diretora.

O concurso tem o objetivo de encontrar os melhores cafés especiais da nova safra e passou por uma modificação técnica, elevando a nota de corte nos processos de avaliação. “O Brasil e seus cafeicultores vêm ampliando o nível de qualidade e sustentabilidade dos cafés produzidos constantemente e, como reflexo, subimos a pontuação leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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Barra do Choça e seus cafés

Localizada em Vitória da Conquista, na Bahia, a região é reconhecida pelo café commodity e conta com produtores que buscam investir no especial e ganhar notoriedade no mercado

Vista de cima da região Barra do Choça com cafezais que guardam muitas histórias

Vitória da Conquista, cidade baiana, localizada a 1.455 quilômetros de São Paulo. Imagine, uma viagem de carro daria uma média de dezoito horas, mas, por sorte do destino, a cidade conta com um aeroporto novinho (inaugurado em julho de 2019, em substituição ao antigo Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, no qual era possível apenas o pouso e a decolagem de aeronaves de pequeno porte), em que pousamos numa segunda-feira à tarde a convite de Luiz Melo, proprietário da Supernova Coffee Roasters, que lançou na cidade o documentário Café Não É Só Café.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Vitória da Conquista conta com uma população de 338.480 habitantes, o que faz dela a terceira maior cidade do estado, atrás de Salvador e Feira de Santana, e a quinta do interior do Nordeste, atrás de Feira de Santana, Campina Grande, Caruaru e Petrolina.

Situados no mapa e pensando onde encontraríamos café na região? Em um município chamado Barra do Choça. Caso nunca tenha ouvido falar, está aí uma oportunidade de conhecer, e aproveitar para se aventurar pelos grãos locais.

Barra do Choça está a 27 quilômetros de Vitória da Conquista e a 524 quilômetros de Salvador. O município tem um dos maiores e mais crescentes PIBs do interior da região Nordeste. É o sexto maior PIB baiano, com mais de R$ 6 bilhões. É a capital regional de uma área que abrange aproximadamente oitenta municípios na Bahia e dezesseis no norte de Minas Gerais.

Segundo o Mapa das Origens Produtoras do Brasil da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Barra do Choça faz parte do Planalto de Vitória da Conquista, conta com uma altitude em média de 850 metros e a temperatura amena é ideal para o cultivo do arábica. Muitas propriedades nessa região da Bahia realizam a leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Paulo Pereira

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Mantiqueira de Minas obtém selo de Denominação de Origem

Na última terça-feira (9), o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), do Ministério da Economia, comunicou que foi deferido o pedido de alteração de registro da Indicação de Procedência da Serra de Mantiqueira de Minas Gerais para Denominação de Origem Mantiqueira de Minas. Com isso, a região se torna a segunda D.O. do Brasil, junto com o Cerrado Mineiro.

A alteração, válida para café verde em grão e café industrializado torrado em grão ou moído, foi solicitada pela Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), em 5 de maio de 2016. Na época, Antônio Junqueira Vilela era o presidente da associação, que é responsável pela produção anual de 1,2 milhão de sacas de café.

Segundo ele, a Aprocam, as cooperativas Cocarive, Cooperrita e Coopervass, e os pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla), da Embrapa Café, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Mineiro de Agropecuária, reuniram esforços para desenvolver um embasamento técnico e científico para a conformidade de padrões de identidade e qualidade do café da região, conhecida como Serra da Mantiqueira, tendo em vista a delimitação geográfica com leia mais…

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Gui Gomes