Barista •
Um universo para explorar: Conheça a trajetória do jovem barista Tiago Rocha
Com o crescimento do mercado dos cafés especiais no Brasil, a profissão barista tem ganhado notoriedade e se tornado uma interessante alternativa para muitos jovens que buscam por novos caminhos. Um exemplo é Tiago Rocha, que, apesar da pouca idade, já chegou ao pódio de um dos principais campeonatos de café do País
Em agosto de 2019 acontecia o Campeonato Brasileiro de Latte Art, na cidade mineira de São Lourenço. Entre os 27 competidores que disputavam o título de melhor desenho com leite vaporizado no café, estava Tiago Gonçalves da Rocha, um jovem curitibano de 18 anos que mal tinha ingressado no ramo mas já abraçava a adrenalina das competições ao lado de grandes veteranos.
Apesar do ótimo resultado que lhe rendeu o primeiro lugar logo de cara, Tiago ainda tinha pouca experiência no assunto, mas muita vontade de aprender e se superar. Um ano antes, em 2018, ele caiu de paraquedas no mundo dos cafés, quando aceitou trabalhar como atendente na Epoch Coffee Co., cafeteria de Curitiba (PR). Com esse contato mais próximo, encontrou na xícara sua grande paixão. “Fui vendo como era bonito trabalhar atrás de um balcão e, de pouco em pouco, fui percebendo que o café ia bem além do que aparentava”.
Tiago, assim como muitos outros jovens Brasil afora, viu no café especial um universo em expansão, pronto para ser explorado. “O que me motivou a me aprofundar nesse universo foi descobrir que, quando eu chego até o café no final da tarde, ele já passou por muitas mãos, e todas elas tiveram um papel incrível nesse processo”. Tarde demais, o “bichinho do café” o havia picado! Cinco meses depois, Tiago foi contratado como barista pela também curitibana Supernova Coffee Roasters, onde mergulhou de cabeça e encontrou incentivo para competir. “Pode parecer meio clichê, mas eu sempre fui muito competitivo. Quando descobri que poderia competir usando o café, a grande paixão da minha vida, eu simplesmente pirei”.
Depois que atravessou essa porta de entrada, não saiu mais. Foram essa paixão e essa empolgação que o levaram ao primeiro lugar do campeonato. “Ganhar foi mágico, de longe uma das melhores sensações que já tive. A grande questão não é o prêmio em si, mas todo o processo que o antecede, como os amigos que fiz, o aprendizado sobre o café e os grandes profissionais que eu admirava e pude conhecer. No final, ver todos eles felizes com a minha conquista foi algo surreal”. leia mais…