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Fazedores de Café no encontro da mixologia brasileira

mentes brilhantes

Nesta segunda-feira (10/11) e terça-feira (11/11), os jovens baristas do projeto Fazedores de Café – desenvolvido pelo Sofá Café e capitaneado por Regina Machado, além de contar com a parceria de profissionais e empresas do mercado -, vão servir o café oficial aos participantes do evento Mentes Brilhantes. A cada dia, serão servidos cafés coados, espressos e degustações comparativas entre grãos especiais e tradicionais. Todos os cafés servidos serão de fazendas apoiadoras do projeto Fazedores de Café.

Idealizado pelo mixologista e também barista, Marco De la Roche, o Mentes Brilhantes é um encontro que reúne profissionais especializados, do Brasil e do exterior, para apresentar tendências da coquetelaria.

Esta terceira edição do evento acontece no Centro Cultural Rio Verde, em São Paulo, com o objetivo de promover a cultura da coquetelaria no País. O barista Lucas Salomão, da Libermac e campeão brasileiro de Preparos de Cafés, também estará no encontro para falar, na Oficina de Mixologia, sobre a importância de conhecer um liquidificador de qualidade para alcançar bons resultados.

Mais informações
Mentes Brilhantes 2014
Datas: 10 e 11 de novembro de 2014
Local: Centro Cultural Rio Verde – São Paulo
Endereço: Rua Belmiro Braga, 119 – Pinheiros – São Paulo
Site: mentesbrilhantes2013.com.br/2014/
Facebook: www.facebook.com/encontro.mentesbrilhantes
Instagram: @mixologynews

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Barista

Dani Capuano – L’ arbre à Café, Paris (FR)

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Desde 2012 morando na Cidade Luz, Paris, a barista e agente de marketing da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) na Europa, Dani Capuano é cosmopolita. “Já morei na Inglaterra, Irlanda e agora na França, mas já fui para diversos países para trabalhar, como Noruega, Bélgica, Itália, Coreia do Sul, Japão e até Coreia do Norte”, diz.

Dani conta que o reconhecimento da profissão no país onde está é o mais gratificante. “Aqui os franceses têm uma expressão que eu adoro, que é métier de bouche, que significa trabalhar na área de comidas e bebidas e o respeito que eles têm por quem pratica essas profissões é lindo. E no Brasil não vejo muito esse respeito por alguém que trabalha atrás de um balcão. Por outro lado, o brasileiro é muito mais criativo e acho que por não termos tradições e rituais tão fortes e antigos, somos mais abertos e ousados em relação à conceitos, combinações, posturas, etc”, diz.

Ela acredita que a cena do café tem evoluído constantemente em Paris. “Quando eu cheguei aqui haviam quatro lugares para se tomar bons cafés. Hoje têm mais de 15 e eles não param de inaugurar novas casas. Torrefações artesanais surgiram, as pessoas estão se interessando mais pelo produto, origem, produção e preparo. A mudança é visível”.  Um de seus objetivos na profissão é fazer com as pessoas conheçam melhor o universo do café para que possam apreciá-lo ainda mais. “Quero mudar a imagem do café. De um cafezinho para um produto que envolve tempo, clima, muitos profissionais, atenção. E que por isso merece respeito e pode custar caro, para remunerar bem toda essa cadeia produtiva. Como eu vou fazer isso eu não sei, mas com certeza não estou sozinha”.

TEXTO Amanda Ivanov • FOTO Divulgação