Barista

Brasil terá pela primeira vez campeonato de torra de café

Neste ano, entre os dias 15 e 18 de setembro, nosso país realizará pela primeira vez o Campeonato Brasileiro de Torra de Café. A competição acontecerá na cidade de Curitiba (PR) e possui 16 participantes.

A disputa será dividida em duas etapas: a primeira, que será realizada na Indústria de Torradores Probat Leogap, exige que os participantes torrem cafés servidos utilizando um Probatone 5. Estes cafés serão degustados por juízes sensoriais na segunda etapa, que ocorrerá na cafeteria Lucca Cafés Especiais. “Nossa expectativa é de que esse evento será um marco para o segmento, pois é visível o crescimento nos últimos anos do número de pessoas que se interessam cada vez mais pelo universo dos cafés especiais”, disse Paulo Kleinke, diretor da Probat Leogap.

Os 16 participantes são:

Agostinho Douglas Andrade Ramos – São Paulo
Carlos Frigerio – São Paulo
Eduardo Affonso Scorsin – Paraná
Fabíola Jungles – Paraná
Felipe Brazza – Minas Gerais
Francisco Massucci Silveira – São Paulo
Hugo Rocco – Paraná
Jack Robson Silva – Minas Gerais
Jansen Willian de Souza Santos – Rio de Janeiro
Leandro Carlos Paiva – Minas Gerais
Leo Moço – Paraná
Luiz Eduardo Melo – Paraná
Orlando Salvatti – Paraná
Philipe Glazer – Santa Catarina
Robson Rodrigues Ribeiro – Minas Gerais
Thiago de Oliveira Sidney – São Paulo

O competidor que for mais fiel à curva de torra planejada e obtiver as maiores notas na bebida vencerá o campeonato e representará o Brasil no World Coffee Roasting Championship, competição mundial de torra proporcionada pela World Coffee Events (WCE) que acontecerá em dezembro, na cidade de Guangzhou, na China.

Promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento (Apex-Brasil), o Campeonato Brasileiro de Torra de Café é uma ação do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”.

World Coffee Roasting Championship
Realizado na cidade chinesa de Xangai, a última edição do campeonato mundial de torra teve como campeão o romeno Alexandru Niculae. Completando o pódio, o russo Dmitrii Borodai ficou com a segunda colocação e Matthew Robley-Simeonsma, do Reino Unido, com a terceira.

A primeira edição do World Coffee Roasting Championship aconteceu em 2013 na cidade de Nice, na França, e teve como campeão o japonês Naoki Goto.

Serviço
Campeonato Brasileiro de Torra de Café
Onde: Curitiba (PR)
Quando: 15 a 18/9
Mais informações: www.brazilcoffeenation.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Barista

“Para mim, o café é uma mistura de ciência, arte, filosofia e espiritualidade”

Emilio Rodrigues é um mestre barista com muitas histórias que carregam lições de vida. Saiu de casa aos 13 anos, foi artesão, professor de geografia e história, morou em Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Espanha e nunca perdeu a vontade de aprender e ensinar. Chegou ao mundo do café por acaso e hoje é procurado por muitas pessoas que buscam saber mais sobre o processo do grão. A Casa do Barista, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, é realmente a sua casa e também seu local de trabalho, onde, com brilho nos olhos, ensina seus alunos a buscar a essência de um bom café.

Como você começou no mundo do café?
Após me formar em Psicologia, em Brasília, resolvi encontrar um amigo que morava em Macapá e fui para lá. Trabalhei como artesão, professor e vice-diretor de uma escola. Depois, decidi fazer pós-graduação na Espanha. Quando havia começado o doutorado, recebi a notícia de que minha mãe estava muito doente, então voltei para o Brasil. Fiz um curso de empreendedorismo no Sebrae e tive a ideia de montar uma delicatessen para vender diferentes doces brasileiros. Fui para Ervália (MG), cidade em que nasci, e lá não achei nenhum doce, apenas café. Meus primos produziam o Café Braúna e haviam acabado de ganhar o Prêmio illy. Passei a trabalhar com eles, divulgando o café pelo Brasil e foi aí que o bichinho do café me picou e não largou mais. Procurei estudar sobre o assunto com vídeos, em aulas de diferentes pessoas, visitar diversas fazendas, até me sentir apto a dar treinamento para os interessados. Uma vez estava dando aula e quando parei de falar percebi que todos os alunos estavam emocionados com o que eu falava. Foi nessa hora que percebi que ensinar é o que eu gosto de fazer. É o que eu sei fazer.

E de onde veio a ideia de montar a Casa do Barista?
Voltei da Europa com o sonho de morar no Rio de Janeiro. Nunca tinha visitado a cidade, mas sempre a achei linda. Quando comecei a trabalhar com meus primos, notei que faltava uma peça essencial para que o café fosse perfeito ao servir: o barista. Então comecei a estudar e pensei em montar uma cafeteria. Depois pensei melhor e decidi que tinha que montar uma escola para ensinar as pessoas sobre a importância de servir um bom café e assim veio a ideia da Casa do Barista, um espaço em que eu moro e dou aulas. Morei um tempo no porão da casa de uma amiga e, nessa época, o Senac do Irajá estava oferecendo aulas de bartender para jovens de baixa renda, e o último módulo era o de barista. Eles me chamaram para dar esse módulo. Quando o curso acabou, muitos alunos quiseram ser baristas. Como o curso foi rápido, decidi escolher sete dos setenta jovens para um curso gratuito de três meses. As aulas aconteciam na sala da casa em que eu morava. As portas começaram a se abrir… Alguns meninos desse curso foram os primeiros baristas do Rio de Janeiro.

O que é a Terezinha?
Essa ideia surgiu em 2013. Um ex-sócio tinha uma Rural [o utilitário Rural Willys que chegou ao Brasil na década de 1950], que pode ser considerada a avó dos carros esportivos atuais, e me vendeu. Terezinha era o nome da minha mãe e quis homenageá-la. A ideia é viajar com ela para diferentes lugares, oferecendo o curso da Casa e levando para as cidades do interior o conhecimento do café. No ano passado, ficamos sete meses viajando com a Terezinha e é muito legal chegar a um lugar em que quase ninguém entende do assunto e levar o conhecimento. Levamos uma máquina de espresso e montamos tudo na estrutura da Terezinha; ela é uma escola.

Como acredita que o café brasileiro é visto lá fora?
O café brasileiro é reconhecido mundialmente. Temos países que sabem reconhecer um bom café por já terem o costume de consumi-lo. Mas muitos lugares no Brasil não vendem um café de qualidade. Por isso, temos que pensar no trabalho de formiguinha e, pouco a pouco, ir mostrando para todos os brasileiros como é um bom café. Acredito que para ele ser de qualidade não depende apenas do país em que foi produzido, mas de vários fatores. Costumo dizer que o café é como uma borboleta e tem duas vidas: uma antes de torrar e outra depois. A vida do café antes de torrar envolve muito a questão da fermentação e depois a torra, a oxidação. A função do barista é saber capturar o momento certo e colocar dentro da xícara. Qualquer erro acaba com todo o trabalho feito lá atrás. Se essa cadeia do produtor até o barista não for completa, o resultado não será bom, independente do país em que o café foi produzido.

O que a formação como psicólogo traz para o seu dia a dia trabalhando com café?
Quem já fez os cursos comigo sabe que trabalho com a questão dos sentidos. Por exemplo, através do olfato podemos trazer diferentes lembranças; uma série de coisas que estão relacionadas ao que temos de mais íntimo, como o cheiro da infância, da casa da avó. Estou trabalhando com a emoção do passado da pessoa. Isso tem tudo a ver com a psicologia freudiana… Essa coisa de resgatar um momento da infância. Digo nas minhas aulas que uma xícara pode mudar uma pessoa. Muitos chegam aqui falando que não gostam de café, que de amargo já basta a vida, e saem transformados. O café entra em harmonia com a pessoa.

Você chegou a trabalhar como barista e participar de campeonatos?
Em 2005 cheguei a participar de um campeonato. Mas particularmente os campeonatos nunca me atraíram. Sempre fui muito avesso a jogar, porque não suporto perder. Então nem me meto. Acho que a parte negativa dos campeonatos é colocar uma pessoa para ser melhor que a outra. Mas ao mesmo tempo eles mostram a evolução no mundo do café, coisas novas para o mercado.

O que deseja para o café brasileiro?
Eu queria que em cada esquina houvesse uma microtorrefação de café, que os brasileiros tivessem em casa um moinho pequenininho; e que pudessem comprar o café em grãos, torrado no dia, em qualquer lugar, e levassem para casa e fizessem o café do jeito que mais gostassem. Torrado e moído na hora.

Quais são os seus planos para o futuro?
Pretendo pegar muita estrada com a Terezinha, conhecer gente diferente, fazer novos amigos. Construir uma Casa do Barista no meio do mato, em um lugar tranquilo, recebendo diferentes pessoas. Gosto de casa cheia.

(Texto originalmente publicado em 2015 na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Dhani Borges

Barista

Brasileiro concorre a vaga no Barista&Farmer

Daniel Munari, barista brasileiro da Argenta Cafés (Curitiba-PR), está concorrendo a uma vaga no reality show italiano junto com mais de 60 candidatos de várias nacionalidades. A seleção é feita através do voto popular no site www.baristafarmer.com/casting2, onde o público pode votar em quais competidores querem ver na edição.

O Barista&Farmer é um programa onde dez baristas internacionais de países diferentes ficam em uma fazenda para conhecer uma região produtora de café e realizar diversos aprendizados na área técnica de prova, torra e preparo.

A dinâmica do evento é um misto de provas de colheita, plantação, brincadeiras, testes técnicos em laboratório, além de pontuações extras por atitudes positivas durante a convivência em grupo. As competições são julgadas por profissionais da área.

O programa, que terá sua próxima edição em uma fazenda colombiana, foi uma ideia do barista italiano Francesco Sanapo. Sua primeira edição aconteceu em 2013, em Porto Rico, e já passou por países como Honduras, em 2015, e Brasil, em 2016, na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, do grupo O’Coffee, em Pedregulho (SP), onde teve como um de seus participantes o brasileiro Raphael de Souza, do Grassy Spazio Caffè, de Ribeirão Preto (SP).

A quarta edição do Barista&Farmer vai acontecer em 2018 e a votação para escolher os participantes vai até o dia 31 de agosto. Então, vamos votar! Queremos ver um brasileiro novamente dentre os competidores.

Mais informações: www.baristafarmer.com

TEXTO Redação • FOTO Dino Buffagni

Barista

Campeonato Brasileiro de Barista 2017 está com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para a 16ª edição do Campeonato Brasileiro de Barista. Neste ano, a competição irá acontecer entre os dias 25 e 27 de agosto, na cidade de São Lourenço, sul de Minas Gerais.

Realizado pela BSCA, a edição integra o projeto “Brazil. The Coffee Nation” que é desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

No campeonato, os competidores possuem 15 minutos para fazer doze bebidas, sendo elas quatro espressos, quatro cappuccinos e quatro drinques com café de autoria própria. O ganhador irá competir no mundial, que acontecerá na cidade de Seul, capital da Coreia do Sul, de 9 a 12 de novembro.

Para participar, os baristas interessados devem preencher uma ficha que está disponível no site da BSCA e pagar o valor de inscrição. As 24 vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de envio.

Mais informações: www.brazilcoffeenation.com.br/campeonatobarista

TEXTO Redação • FOTO Vitor Macedo

Barista

Confira o resultado do Campeonato Brasileiro de Aeropress 2017

A terceira edição do Campeonato Brasileiro de Aeropress, que aconteceu neste último sábado 27 de maio no Sítio Santa Rita, região da Serra do Caparaó (ES/MG), contou com dois mineiros e um carioca levando a melhor.

A competição é organizada em nove rodadas com três baristas cada. Destas nove, apenas um competidor de cada prossegue na disputa, compondo a semifinal. Após os resultados, os três baristas finalistas competem pelo primeiro lugar e compõem o pódio.

Os competidores recebem os mesmos cafés e fazem a sua receita para a extração na aeropress. Podem escolher diversas variáveis para chegar aos sabores ideais, como temperatura da água, moagem, tempo de infusão, quantidade de café etc. Três juízes provam às cegas os cafés dos competidores e votam naquele que mais gostam.

Os nove duelos iniciais foram compostos pelos seguintes competidores:

Rodada 1
Eliabe Banca – Full Beard Coffee – Campos dos Goytacazes (RJ)
Jorge Ichaso – Fjordland – Heimen Coffee – Domingos Martins (ES)
Maria Mion – Supernova Coffee Roasters – Curitiba (PR)

Rodada 2
Adriene Cobra – OOP Coffee – Belo Horizonte (MG)
Rafael de Araujo – Oka Nossa – Rio de Janeiro (RJ)
Dan Pajor – Marie Marie Bakery – São Paulo (SP)

Rodada 3
Marcelo Ribeiro Silva – Objeto Encontrado – Brasília (DF)
Markin Gomes – Café Fazenda Ninho da Águia – Manhuaçu (MG)
Renata Amaral – Estação Barista – Matinhos (PR)

Rodada 4
Tatiana Giacomel – Clandestino Café e Música – Brasília (DF)
Lisboa Santos – Amador – Caconde (SP)
Eduardo Santos – Kaffa Torrefação Cafés Especiais – Espera Feliz (MG)

Rodada 5
Camila Franco de Souza – Lucca Cafés Especiais – Curitiba (PR)
Raphael de Sousa – FAF/Isso É Café – São Paulo (SP)
Guilherme Loureiro – Have A Coffee/Coletivo Café – Venda Nova do Imigrante(ES)

Rodada 6
Pedro Kalil – Stella Cafés Especiais – Guaratinguetá (SP)
Hugo Rocco – Moka Clube – Curitiba (PR)
Marília Balzani – Amadora – Belo Horizonte (MG)

Rodada 7
João Marcelo Stark – Isso É Café – São Paulo (SP)
Leonardo Gonçalves – Soul Barista – Rio de Janeiro (RJ)
Ana Carolina Salvadori – Café Du Coin – Cascavel (PR)

Rodada 8
Alexandre Fidelis – Academia do Café – Belo Horizonte (MG)
Amanda Locatelli – Rause Café – Curitiba (PR)
Rafael Bosco – Isso É Café – São Paulo (SP)

Rodada 9
Emerson Nascimento – Curto Café – Rio de Janeiro (RJ)
Jeferson Silvestre – Zayin Café – Vitória (ES)
Robinson Kimura – Nano Cafés Especiais – São Paulo (SP)

Destes, apenas nove competidores foram para as semifinais. As chaves seguintes foram compostas pelos baristas:

Semifinal 1
Eliabe Banca – Full Beard Coffee – Campos dos Goytacazes (RJ)
Rafael de Araujo – Oka Nossa – Rio de Janeiro (RJ)
Markin Gomes – Café Fazenda Ninho da Águia – Manhuaçu (MG)

Semifinal 2
Tatiana Giacomel – Clandestino Café e Música – Brasília (DF)
Raphael de Sousa – FAF/Isso É Café – São Paulo (SP)
Marília Balzani – Amadora – Belo Horizonte (MG)

Semifinal 3
Leonardo Gonçalves – Soul Barista – Rio de Janeiro (RJ)
Amanda Locatelli – Rause Café – Curitiba (PR)
Jeferson Silvestre – Zayin Café – Vitória (ES)

Ao som de muita música tocada pelo DJ Rafa Marques, o produtor do sítio Jhone Lacerda, Bebel Hamu, da AHA Coffee, e o organizador do evento no Brasil e vencedor da versão norueguesa, Eystein Veflingstad, decidiram por meio de provas às cegas quais dos semifinalistas iriam compor o pódio e disputar o troféu da aeropress de ouro, prêmio da competição.

Com isso, a final foi composta pelos seguintes baristas:

Final
Leonardo Gonçalves – Soul Barista – Rio de Janeiro (RJ)
Marília Balzani – barista independente – Belo Horizonte (MG)
Markin Gomes – Café Fazenda Ninho da Águia – Manhuaçu (MG)

Após uma disputa acirrada, Leonardo Gonçalves levou a melhor. Marília Balzani ficou em segundo lugar e Markin Gomes conquistou a aeropress de bronze.

A festa foi finalizada com shows de bandas brasileiras no evento Coffee Rock e teve a presença de 1.000 visitantes, que assistiram ao campeonato e continuaram noite adentro.

A terceira edição do Campeonato Brasileiro de Aeropress foi organizada pelo Santa Rita Cafés Especiais, 3ª Onda e A Cafeteria, patrocinado por Atilla, Three Brothers, Burgeon, Mahlkönig, La Marzocco, Semana Internacional do Café, Casa do Lago e Moccato e teve a Revista Espresso como mídia oficial.

A próxima edição do Campeonato Brasileiro de Aeropress será em Brasília e foi anunciada durante o evento. A organização será da AHA Coffee.

Mais informações na próxima edição da Revista Espresso.

TEXTO Redação • FOTO Mariana Proença

Barista

Campeonato de Aeropress 2017 contará com atrações durante as competições

Dia 27 de maio acontecerá a 3ª edição do Campeonato de Aeropress. Este ano, a competição será realizada no Sítio Santa Rita, no estado de Minas Gerais, às 15h.

Além de receber os 27 competidores, a fazenda localizada entre as cidades de Espera Feliz (MG) e Dores do Rio Preto (ES) também terá a presença de atrações para divertir o público durante o dia.

Chamada de “Jam Cafeinada”, a festa contará com um DJ tocando durante todo o campeonato. Após o anúncio do campeão, está previsto uma apresentação com vários músicos do universo do café.

DJ Rafa Marques

O DJ chamado para animar a competição é o DJ Rafa Marques, do município de Venda Nova do Imigrante (ES). Compondo as atrações, duas bandas brasileiras também foram convidadas para participar do evento: Polifonia e Brazil Dub.

Banda Polifonia

Originárias do Espírito Santo, as bandas possuem estilos musicais diferentes. A Polifonia, composta por Laysa Vianna, Robertinho Domingues, Aluísio Jr e Ronnie Silveira, traz em seu repertório influências do rock, reggae, funk, blues e brasilidade. Já a Brazil Dub, formada pelo trio Emerson Hamer, Renato Felipe e Junior Bah, possui uma pegada jamaicana com influências da “word music”.

Banda Brazil Dub

O Campeonato de Aeropress é organizado por Santa Rita Cafés Especiais, 3ª Onda e A Cafeteria, patrocinado por Three Brothers, Atilla, Burgeon, Mahlkönig, La Marzocco, Semana Internacional do Café, Casa do Lago e Moccato e possui a Revista Espresso como mídia oficial.

Mais informações: Campeonato de Aeropress e instagram.com/campeonatodeaeropress_br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Barista

Saiba quem são os vencedores dos Campeonatos de Barismo 2017

Entre os dias 28 de abril e 1º de maio aconteceram os Campeonatos Brasileiros de Barismo 2017, na cidade de Varginha (MG), organizados pela BSCA – Associação Brasileira de Cafés Especiais. A Revista Espresso, mídia oficial do evento, acompanhou de perto todas as competições e seus participantes. Confira os detalhes!

As competições de Brewers Cup, Latte Art, Coffee In Good Spirits e Cup Tasters tiveram, respectivamente, 16, 9, 8 e 26 competidores. Após as disputas restaram seis finalistas. Destes, saíram os vencedores de cada categoria.

Brewers Cup

Resultado:
Campeã:
1º Camila Franco de Souza – Lucca Cafés Especiais – Curitiba – PR
2º Lucas Salomão – Pasquali Máquinas – São Paulo – SP
3º Midori Martins – Um Coffee Co. – São Paulo – SP
4º Estela Candido Cotes – Café do Moço – Curitiba – PR
5º Daniel Pryjma – Suave Coffee Gear – Curitiba – PR
6º Fabíola Jungles – Supernova Coffee – Curitiba – PR

Latte Art

Resultado:
Campeã:
1º Graciele Rodrigues – Black Coffee – Curitiba – PR
2º Daniel Busch – Moka Clube – Curitiba – PR
3º Emerson do Nascimento – Curto Café –Rio de Janeiro – RJ
4º João Michalsky – Café Du Coin – Cascavel – PR
5º Leonardo Pires – Senac Café Escola – Curitiba – PR
6º Eric Johnson – IL Barista – São Paulo – SP

Coffee In Good Spirits

Resultado:
Campeão
: 1º Emerson do Nascimento – Curto Café – Rio de Janeiro – RJ
2º Vinicius Yoshinaga – Moka Clube – Curitiba – PR
3º Igor Sales de Lima – Café do Moço – Curitiba – PR
4º Amanda Paixão – IL Barista – São Paulo – SP
5º Nelson Fabiano de Carvalho – Café Du Coin – Cascavel – PR
6º Juliano Lamur – DOP – Curitiba – PR

Cup Tasters

Semifinalistas

Edimilson Generoso – Alicerce Café – Varginha – MG
Boram Julio – Um Coffee Co. – São Paulo – SP
Wellington Pereira – Cocarive – Carmo de Minas – MG
José Naves – Syngenta – MG
Breno Rafael – Três Corações – MG
Nuliano Tanaro Ortiz – Esse Bendito Café – SP

Resultados:

Campeão: 1º Edimilson Generoso – Alicerce Café – Varginha – MG
2º Wellington Pereira – Cocarive – Carmo de Minas – MG
3º José Naves – Syngenta – MG

4º Boram Julio – Um Coffee Co. – São Paulo – SP


Os quatro vencedores dos Campeonatos Brasileiros de Barismo 2017 irão representar o Brasil nos Campeonatos Mundiais que serão realizados na cidade de Budapeste, na Hungria, nos dias 13, 14 e 15 de junho deste ano.

CAMPEÕES

 

Mais fotos da cobertura exclusiva: www.instagram.com/revistaespresso

Saiba mais sobre os campeonatos

TEXTO Mariana Proença, de Varginha (MG) • FOTO Mariana Proença

Barista

Conheça os participantes dos Campeonatos de Barismo 2017

Será dada a largada para os Campeonatos Brasileiros de Barismo. As competições de Latte Art, Good Spirits, Cup Tasters e Brewers Cup acontecerão do dia 28 de abril a 1º de maio, no Via Café Garden Shopping, em Varginha (MG).

Para quem não conhece, as competições possuem os seguintes objetivos:

Latte Art: os juízes avaliam a agilidade do barista em fazer desenhos no espresso utilizando leite ou outros ingredientes.
Good Spirits: o campeonato se baseia em bebidas a base de café com álcool, sendo combinações escolhidas pelo próprio competidor e vencendo a com melhor coerência.
Cup Tasters: a competição consiste em basicamente testar a habilidade do degustador em separar corretamente os cafés diferentes.
Brewers Cup: dividido em dois rounds, o barista deve preparar o serviço obrigatório e o serviço livre. Os competidores podem utilizar qualquer tipo de infusão para preparar e servir três bebidas individuais para cada juiz.

Conheça os competidores de cada categoria e seus horários:

28/04 – Eliminatórias

Brewers Cup
13:00 – Fabíola Santos
13:15 – Daniel Pryjma
13:30 – Estela Candido
13:45 – Rafael Serato

Cup Tasters
Mesa 1
15:15 – Léo Moço
16:00 – Luiz Eduardo

Mesa 2
15:15 – Boram Julio
16:00 – Pedro Braz

Mesa 3
15:15 – Rafael Marques
16:00 – Leiliane Silva

Mesa 4
15:15 – Ciro Augusto
16:00 – Emerson do Nascimento

Latte Art
17:30 – Marcelo Ribeiro
17:45 – Diego Custódio
18:00 – Marianna Maia

Good Spirits
19:00 – Nelson Fabiano
19:20 – Antônio Paulino
19:40 – João Bim

29/04 – Eliminatórias

Brewers
11:00 – Ana Maria Schultz
11:15 – Felipe Brazza
11:30 – Fabiano C. Pereira
11:45 – Midori Carolina
12:00 – Jéssica Maciel
12:15 – Julia Fortini

Cup Tasters
Mesa 1
14:00 – Vinícius Domingues
14:40 – Rubens Lopes

Mesa 2
14:00 – Hugo Rocco
14:40 – Paula Magalhães

Mesa 3
14:00 – Allan Clepf
14:40 – Roni Costa

Mesa 4
14:00 – Nuliano Tanaro
14:40 – Alexandre Couto

Latte Art
16:30 – Daniel Busch
16:45 – Eric Johnson
17:00 – Emerson do Nascimento
17:15 – Lucas S. Hamu

Good Spirits
18:00 – Igor Sales
18:20 – Juliano Lamur
18:40 – Vinícius Kodama

30/04 – Eliminatórias

Brewers
11:00 – Gabriel Guimarães
11:15 – Daniel Bush
11:30 – Felipe Andrés
11:45 – Lucas Salomão
12:00 – Camila Franco
12:15 – Arthur Malaspina

Cup Tasters
Mesa 1
14:00 – Edimilson Generoso
14:40 – Renato Arriel
15:20 – Wellington Pereira

Mesa 2
14:00 – Breno Rafael
14:40 – Helivaldo Ferreira
15:20 – Maria Claudia Porto

Mesa 3
14:00 – Warley Oliveira
14:40 – Jacques Carneiro
15:20 – Ivan Totti

Mesa 4
14:00 – Eduardo Gonçalves
14:40 – José Naves

Latte Art
17:00 – João Augusto
17:15 – Graciele Rodrigues
17:30 – Leonardo Pires

Good Spirits
18:10 – Amanda Paixão
18:30 – Fábio de Almeida
18:50 – Emerson do Nascimento

As etapas finais serão realizadas no dia 1º de maio, sendo Brewers das 10h às 11h40, Latte Art das 13h30 às 15h10, Good Spirits das 16h às 17h40 e Cup Tasters às 19h.

Os Campeonatos Brasileiros de Barismo são realizados pela BSCA (Brazil Specialty Coffee Association) e possuem patrocínio da Cocatrel, Minasul, Orfeu Cafés Especiais, Pressca e Syngenta.  A Revista Espresso é a Mídia Oficial.

 

TEXTO Redação • FOTO Vitor Macedo

Barista

Renato Gutierres

O barista de 31* anos se destaca com o trabalho em uma das principais cafeterias do País e a dedicação por compartilhar o universo do café com profissionais e entusiastas da bebida

Desde pequeno apaixonado por café, o barista Renato Gutierres tem se destacado cada vez mais na profissão. Formado em Propaganda e Marketing, há quatro anos e meio* ele trilha o caminho do café. Atualmente*, é barista e ministra os cursos do Coffee Lab, em São Paulo. Seu método preferido de preparo, no momento, é o espresso, processo rico em detalhes e que exige muita técnica do profissional. Campeonatos de barista não estão entre seus planos agora, mas compartilhar conhecimento nas aulas do Lab o motiva ainda mais a se desenvolver no mundo do café. Confira a entrevista exclusiva com o barista.

Como começou sua história com o café?
Um dia estava tomando café no Coffee Lab, quando a Isabela Raposeiras passou e começamos a conversar. Ela comentou que eles estavam precisando de um barista e eu achei que seria uma ótima oportunidade. Cheguei aqui sem saber absolutamente nada, porque o que eu aprendi em um curso foram treinamentos que mostravam coisas que poderiam acontecer na cafeteria. Agora o dinamismo, o dia a dia, é muito interessante. Então, o primeiro dia foi o tempo que eu tive para desmistificar o café.

Como é trabalhar com uma das profissionais mais importantes do mercado de cafés?
A Isabela Raposeiras é uma pessoa muito acessível. Eu fico impressionado com a forma como ela nos passa as informações sobre o café. Para mim, é um exemplo de dedicação. Ela se envolve e sente verdadeiramente este mundo.

Em sua opinião, existe alguma dificuldade que os baristas enfrentam hoje para seguir com a profissão?
Nós temos oportunidades infinitas com café. Talvez a maior dificuldade do barista esteja na maneira como nós nos enxergamos. O consumidor e os próprios baristas deveriam ter mais conhecimento da importância do Brasil para o mundo com relação ao café. Nós temos grãos de altíssima qualidade. Muitas vezes, eu vejo pessoas indo buscar o produto fora daqui sem necessidade. Precisamos nos posicionar de maneira diferente diante do mundo.

Renato compartilha seu dia a dia com café no perfil do Instagram @cafecomrenato. Acompanhe!

Você sente falta de provar grãos de diferentes regiões produtoras do mundo ou acredita que ainda temos o que descobrir e desenvolver com o café brasileiro?
Acredito que é importante para o barista ter referências sensoriais de tudo. Quando você conhece cafés de outros lugares e aprende coisas novas, é algo fantástico. Porém, não podemos deixar de olhar para o nosso mercado. Temos cafés com notas de altíssima qualidade e complexidade. Ainda temos muita coisa para explorar e valorizar no nosso produto.

Há algum profissional no mercado que você admira e te influencia de alguma maneira?
Admiro muito a Isabela e também o torrefador norueguês Tim Wendelboe. Acho muito interessante o que ele entende sobre o consumo e o jeito como ele se posiciona em relação ao café. Ele conhece todo o processo pelo qual o grão passa e o leva para o lado da ciência, o que me interessa bastante.

Qual o seu próximo passo na profissão?
Hoje* eu estou muito focado em desenvolver conhecimento. Muitas bebidas estão aparecendo, preparos diferentes, métodos novos e, por isso, tenho
muita coisa para aprender. Ministrar cursos é algo que me chama muito a atenção. Estou na fase de curtir isso e entender sobre o consumo do café.

*(Texto originalmente publicado em 2015 na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Alexia Santi/Agência Ophelia

Barista

É do Japão

Primeiro barista de um país asiático a vencer o campeonato mundial, o japonês Hidenori Izaki fala com a Espresso sobre sua inspiradora jornada no café e o sonho de ser campeão

Neste ano eu tive a sorte de julgar a final do World Barista Championship (WBC – Campeonato Mundial de Barista, em português), ou seja, tive a oportunidade de provar cafés feitos pelos seis melhores baristas do mundo. Foi assim que conheci Hidenori Izaki, barista japonês que saiu de Rimini, na Itália, com o título de campeão da competição 2014. Foi a primeira vitória de um barista asiático. Ao longo de sua apresentação, ele nos levou a uma jornada que foi além das três bebidas servidas (espresso, cappuccino e drinque de assinatura), criando uma experiência sensorial memorável. Conversamos com Hide, como ele é conhecido nos bastidores do WBC, sobre a sua trajetória e a conquista do título mundial.

Como você começou a trabalhar com café?
Bem, eu abandonei a escola no ensino médio, aos 17 anos, por causa do meu comportamento. Não tinha nada para fazer nem motivação para a minha vida. Tudo o que eu estava tentando fazer estava fora do meu controle naquela época. Nesse momento, meu pai, que trabalha na indústria como comprador de café verde, me disse que eu poderia trabalhar na cafeteria dele, chamada Honey Coffee, em Fukuoka, se eu realmente quisesse trabalhar nesse ramo. Esse foi o ponto de mudança para mim. Desde então, sou fascinado por café. Aos 19 anos, fui para a Universidade em Tóquio e trabalho na Maruyama Coffee desde então.

Você foi muito bem no campeonato do ano passado, em Melbourne, na Austrália, ficando em 13º lugar, perto das semifinais. O que você mudou na sua performance para alcançar o pódio neste ano?
É… Eu fiquei bem perto das semifinais. E outro ponto que queria mencionar é que eu fiquei, na verdade, com a mesma pontuação do 12º colocado, mas a minha pontuação de espresso foi inferior que a da 13ª posição. Foi por isso que eu perdi. Foi muito triste, mas eu passei por essa experiência e aprendi a importância de entender a definição de um bom espresso, o aspecto técnico, a seleção do grão verde, os níveis de torra, a apresentação, e assim por diante. Nós, basicamente, treinamos um ano para essa competição de apenas quinze minutos. Passa tão rápido, não? Mas nós não queremos fazer disso apenas quinze minutos. Nós queremos fazer disso os quinze minutos mais valiosos. Então, neste ano, eu treinei muito. Desde logo cedo pela manhã até a meia-noite, todos os dias, trabalhando na extração, na torra, no meu discurso, na minha pronúncia e no controle do tempo. Eu estava trabalhando muito, especialmente, para encontrar um tema forte para a minha apresentação, algo que eu realmente quisesse fazer em quinze minutos. Para mim, foi uma colaboração direta com o produtor e grande amigo Enrique Navarro, da Monte Copey Micro Mill, na Costa Rica, e o trabalho árduo com ele desde a origem.

Você teve a oportunidade de treinar com Pete Licata para essa competição. O que você aprendeu com ele e como o vencedor do campeonato de 2013 te inspirou como barista?
Eu conheço Pete há dois anos e treinei com ele por quase um ano, depois que ele ganhou o WBC do ano passado. Eu sempre o respeitei. Ele é humilde, apaixonado e um grande modelo de barista para a indústria. Ele é um mestre. Eu treinei muito porque tinha o sonho de receber o grande troféu no palco, das mãos dele, e queria provar que o que eu acreditava era a coisa certa a fazer nesse ramo. Eu aprendi muitas coisas importantes, então é difícil dizer especificamente, mas ele sempre me dizia: “Hide, o que você realmente quer alcançar em quinze minutos?”. Ele disse para mim: “Não faça o que você quer na sua apresentação, mas sim o que os juízes esperam de você. E compartilhe com eles sua felicidade em estar ali e a paixão que você tem pelo café”.

Durante o campeonato, o barista surpreendeu os juízes com as bebidas elaboradas e o cuidado na apresentação

Você pode nos contar um pouco mais sobre os cafés que utilizou na competição e como você trabalhou para explorar e destacar suas características?
Eu criei e usei dois cafés distintos com o produtor Enrique. O café focado em espresso é da fazenda La Mesa, localizada a 1.900 metros de altitude, da variedade typica, com processamento “red honey”, semelhante ao cereja descascado, com pequenas alterações no equipamento, mantendo uma quantidade maior de açúcar no grão, e secagem lenta. É doce como cana-de-açúcar, tem acidez cítrica como uma laranja doce, corpo macio e amargor de cacau. O café focado em cappuccino é da mesma fazenda, mesma altitude, mas da variedade caturra vermelho, com processamento natural e secagem lenta. É muito doce e tem um sabor único com leite. Eu acho que essa fazenda está localizada na mais elevada altitude da Costa Rica, pelo que eu sei, e especialmente neste ano as condições do cafeeiro e do solo foram muito boas. O açúcar da cereja do café teve um aumento e a densidade do fruto que afeta a intensidade do sabor na xícara também foi crescente por causa da drástica temperatura sofrida ao longo do dia até a noite.

Você trabalha para a Maruyama Coffee, uma das melhores empresas de café do mundo. Você sentiu a pressão de representar a companhia e também o seu país no campeonato? Eles te ajudaram a se preparar para a competição?
Honestamente, eu não senti pressão alguma, mas senti a obrigação de ganhar. No campeonato nacional, no Japão, tem sempre cerca de 160 baristas participando e tentando ganhar para representar o país. É sempre muito difícil ser um barista campeão japonês. Então, quando eu me tornei o campeão nacional, me senti representando todos os competidores que perderam. O WBC é nossa prioridade, então minha empresa sempre me apoiou bastante e me deixou focar o treinamento todos os dias. Meu sonho nunca seria alcançado sem a ajuda deles.

Foi a primeira vez que pessoas da Ásia conquistaram a primeira e a segunda colocações no campeonato. Como você se sente sendo o primeiro campeão asiático e japonês? O que você espera que mude nesses mercados com essa grande vitória?
Ser um barista campeão mundial nunca foi só um sonho meu, mas também de países asiáticos. Eu sempre sonhei em um dia ser o primeiro barista asiático campeão mundial. Então, quando eu ouvi meu nome, não pude acreditar… Eu estava ganhando o troféu das mãos do meu respeitado mestre, Pete Licata. Acho que consegui mostrar que eu tinha paixão pelo café e dedicação a ele; a língua, de maneira alguma, foi uma barreira. Eu penso que essa vitória vai motivar países asiáticos a aprender mais sobre café e vai dar a eles a fé de que, se você trabalhar muito, pode alcançar qualquer coisa que quiser na indústria do café.

Você tem algum conselho para os baristas que buscam participar do WBC?
Não esqueça a sua paixão pelo café e dedicação a ele. Pergunte a você mesmo: você ama café? E se sim, por que você ama café? Por que você quer compartilhar essa paixão? Na apresentação tudo se resume a lógica, paixão e algo que você realmente quer dizer. Na rotina de campeonato, você precisa estar consciente de que 0.5 ponto de diferença decide quem ganha. Tenha a certeza de que a coisa mais importante é a qualidade do café na xícara, porque simplesmente você é um barista. Você precisa extrair o melhor espresso que puder. Um espresso de qualidade é contar aos juízes a sua história diretamente no coração deles. Vá em frente! Se você realmente deseja, pode alcançar qualquer coisa.

CAMPEONATO MUNDIAL DE BARISTAS – 2014

Campeão: Hidenori Izaki, Japão
2º lugar: Kapo Chiu, Hong Kong
3º lugar: Christos Loukakis, Grécia
4º lugar: Craig Simon, Austrália
5º lugar: Maxwell Colonna-Dashwood, Reino Unido
6º lugar: William Hernandez, El Salvador

(Texto originalmente publicado em 2014 na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Danilo Lodi • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia