Cafeteria & Afins

Chemical Coffee – Poços de Caldas (MG)

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Passeando por opções que vão desde apresentações musicais do nosso legítimo chorinho até um espaço para leitores que podem levar os livros para casa e contribuir com novos exemplares, a Chemical Coffee forma seus atrativos.

Além do toque cultural, a cafeteria de Poços de Caldas já mergulhou no universo da cidade. Os cafés servidos por lá são produzidos com grãos da Fazenda Curitiba, da Sanches Cafés Especiais, localizada nas montanhas poços-caldenses, região conhecida por seu solo vulcânico.

Tem química
O nome, a fachada e a decoração com moléculas sinalizam: a cafeteria vive em relacionamento sério com a ciência que envolve o café. Adelaine Alcântara, à frente da Chemical Coffee, tratou de chamar o barista Andreson Ramos para o comando do balcão, além de pôr os grãos servidos na casa à venda para os clientes.

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Desde cedo, refeições, aperitivos, doces e salgados são servidos. Pela manhã, o croissant é a indicação. Como carro-chefe dos drinques, a mistura de mexerica com gengibre faz sucesso. Já para os que preferem os doces, os brigadeiros nas versões limão-siciliano, morango e, o queridinho, café estão entre os mais pedidos.

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Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Barros Cobra, 271
Bairro Centro
Cidade Poços de Caldas
Estado Minas Gerais
País Brasil
Website http://www.facebook.com/chemicalcoffeecafeteria
Telefone (35) 3715-3461
Horário de Atendimento De segunda a sábado, das 9h às 22h
TEXTO Thais Fernandes • FOTO Divulgação

Café & PreparosCafezal

Passeio de bicicleta faz turista viajar pela história do café

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No próximo dia 20 de junho, o Bike Café – marca de cafés especiais que reverte 10% do faturamento para projetos do Instituto Aromeiazero -, em parceria com a Pediverde, agência de viagens que promove o cicloturismo, e o Instituto Aromeiazero, que realiza projetos sociais e culturais relacionados à bicicleta, realizam o evento Santos de Bike, uma descida pela Serra do Mar de bicicleta com uma pausa para degustação do Bike Café e uma visita ao Museu do Café, em Santos (SP).

Os participantes darão início à pedalada ainda em São Paulo, atravessando duas balsas e uma Ilha, até chegar à Serra do Mar, onde é possível conferir uma vista incrível. Ao chegar à baixada santista, os integrantes serão guiados até o Museu de Santos, para uma degustação de cafés especiais e um tour didático sobre a história do ciclo do café na região e sua importância para o país.

Para participar, é necessário ter sua própria bicicleta e levar um kit com água, protetor, capacete e capa de chuva. O passeio dispõe de 28 vagas e terá início na estação Sumaré do metrô, em São Paulo, onde os participantes se encontraram com guias da Pediverde e com os criadores da Bike Café.

Serviço
Santos de Bike
Data: 20/06
Horário: 7h às 19h
Valor: R$ 245 (à vista)
Restrições: indicação a partir de 13 anos
Incrições: www.pediverde.com/santosdebike

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação

BaristaCafé & Preparos

Baristas servem cafés especiais de graça nas ruas de SP

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Nesta sexta-feira (10/4), acontece o segundo encontro do Café na Rua, projeto idealizado pelos baristas Lucas Salomão e Andreson Ramos, com apoio de outros colegas baristas, jornalistas, produtores e profissionais do setor, em São Paulo (SP). A ideia do trabalho é promover os grãos especiais do Brasil e atrair o interesse de mais pessoais pelo café, elaborando a bebida na rua, em diversos métodos de preparo, e oferecendo gratuitamente ao público.

O encontro, agora, deve ser realizado toda segunda sexta-feira do mês, em uma das avenidas mais importantes e movimentadas da capital, a Avenida Paulista.

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A proposta de divulgação dos cafés especiais fez muitas pessoas aderirem ao primeiro encontro. Agora, os amigos não só apostam mensalmente na proposta, como também confeccionam camisetas para a reunião.

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Serviço
Café na Rua
Data: toda segunda sexta-feira do mês
Endereço: Esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, em frente ao Banco Safra, São Paulo (SP)
Horário: das 16h às 19h
Mais informações: www.facebook.com/cafenaruasp

TEXTO Da redação • FOTO Café Editora

Barista

Barista se especializa em latte art e ganha destaque na profissão

10250071_921078777916687_7251456303370743106_n (1) O pernambucano curioso e apaixonado por café e arte, Gabriel Aguiar, 20, vive em Maceió há 17 anos e vem ganhando destaque na prática de latte art, técnica de fazer desenhos com leite vaporizado no café. O barista sempre se interessou por arte. Aos 14 anos, concluiu o primeiro curso profissionalizante de desenho artístico pelo Senac de Alagoas e, posteriormente, o de pintura. Pouco tempo depois, aos 16, se profissionalizou como artesão, produzindo e comercializando porta-joias, telas e artigos artesanais, trabalho que exerce paralelamente até hoje. 11065897_947962628561635_5647092431853761024_n Recentemente Gabriel começou a trabalhar em uma cafeteria tradicional do Nordeste, onde se apaixonou pela bebida e pela técnica de latte art. “Sempre algo me puxa para a arte. Vejo arte em tudo, respiro arte”, diz ele. Os desenhos mais clássicos, como a ”tulipa” e “rosetta”, são formados a partir do leite vaporizado. Com auxílio da pitcher, leiteira artística, é possível dar forma ao leite despejado na bebida. Já os desenhos mais elaborados, como ursinhos, releituras de obras de arte, nomes, pontos turísticos e retratos, exigem um cuidado maior. Os desenhos são feitos com a ajuda de calda de chocolate ou crema do café, auxiliados por uma haste de inox para dar forma ao desenho. 10576999_820294597995106_2079091721546704976_n 1422548_877200682304497_5676449738636303209_n Ainda, ele faz uso de um termômetro para controlar o tempo e não deixar que o café esfrie, oxide e perca suas propriedades. “Costumo dizer que a bebida deve ser bonita, saborosa e quente. Prezo pela qualidade e beleza”, diz o profissional. Os desenhos mais pedidos, e também mais apreciados por Gabriel, são os desenhos em 3D, feitos com a espuma do leite. A técnica exige uma habilidade maior do barista, ele ressalta. “Tenho um tempo extremamente curto para fazer, sem que a bebida esfrie ou que a espuma murche em seu volume”, revela o barista. 11065886_947003945324170_1756061526464952024_n Para os desenhos coloridos ele utiliza a mesma técnica aplicada no grafismo, desenhos feitos com a calda de chocolate. Com uso de corante de origem orgânica, que, segundo ele, não altera o sabor da bebida, é necessário tomar cuidado na hora da escolha das cores, pois, ao mexer, a bebida pode adquirir aspecto não muito atraente. “O café é uma tela em branco. São inúmeras possibilidades”, explica Gabriel. 10922624_912440928780472_7128570256638126127_n Atualmente, o barista recebe amigos e apreciadores de café em seu apartamento para trocar experiências, além de realizar workshops e treinamentos. Ele também aposta no projeto “Barista a domicílio”, onde desenvolve aulas sobre métodos de preparo do café e latte art na casa das pessoas. Seu trabalho vem ganhando destaque nacional, com apresentações em programas de televisão, sites de notícia e jornais. Em setembro, Gabriel pretende participar do Campeonato Brasileiro de Barista, que acontece na capital mineira, Belo Horizonte. Acompanhe o trabalho do barista nas redes sociais Facebook: www.facebook.com/gabriel.aguiarrr Instagram: www.instagram.com/aguiargabriell

TEXTO Stephanie Schmiegelow • FOTO Divulgação

Cafeteria & Afins

A Cafeteria – Serra do Caparaó (ES/MG)

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Imagine estar em meio às mais belas montanhas, provando um café produzido com grãos e água da região e ainda degustar quitutes de fabricação artesanal, feitos com produtos locais? Esse lugar existe e, de forma simples, porém completa, abriu suas portas em outubro deste ano.

No melhor estilo slow coffee, oferece grãos premiados da região das Matas de Minas, como o Montanhas do Caparaó, o café da Fazenda Ninho da Águia, vencedor como melhor café do Brasil no concurso Coffee of the Year, e também o do Sítio Santa Rita, produzido na propriedade onde A Cafeteria está instalada.

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Sabor natural
A água utilizada para a filtragem nos métodos Hario V60, aeropress, Chemex, prensa francesa e cafeteira italiana é captada diretamente da nascente próxima à propriedade. Quem prepara as bebidas é o barista e proprietário da casa Fred Ayres, que conta também com a orientação de seu sócio, o produtor e Q-Grader Jhone Milanez.

Serve sanduíches, saladas, tortas, pães de queijo e cesto de pães acompanhado de manteiga, geleia e antepastos. A broa de rapadura é uma combinação perfeita para seguir uma prosa com café. Tudo comercializado na cafeteria é produzido de forma artesanal, no sítio, com ingredientes provenientes da agricultura familiar da região e livres de agrotóxicos.

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Fique mais um pouco
Quem quiser esticar a visita por ali pode conhecer todo o processo de produção dos grãos do Sítio Santa Rita, com informações que vão do campo à xícara e fazem o visitante se envolver ainda mais com o café. Ou pode também ficar mais um pouco e se instalar na Casa Simples Hospedagem, espaço localizado no sítio, para curtir a natureza do Parque Nacional do Caparaó e aproveitar as maravilhas do lugar.

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Informações sobre a Cafeteria

Endereço Sítio Santa Rita, Serra do Caparaó
Cidade Espera Feliz
Estado Divisa de Minas Gerais com Espírito Santo
País Brasil
Website http://www.santaritasitio.com.br
Telefone (28) 99986-3744 I (28) 3559-3112
Horário de Atendimento De sexta a domingo, das 9h às 20h; nos demais dias funciona mediante agendamento
TEXTO Amanda Ivanov • FOTO Divulgação

Cafeteria & Afins

Cafuné Café comemora cinco anos com café e música

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No dia 16 de abril, o Cafuné Café celebra seus cinco anos de casa com show gratuito e muito café. Para comemorar a data, a cafeteria faz o primeiro evento da programação Cafuné Convida, que vai levar a banda Le Pops para um pocket show no local.

O evento também marca a nova fase do Cafuné, agora sob direção de Léo Esteves, empreendedor que tem forte ligação com a música – Léo é filho de Erasmo Carlos e diretor executivo da gravadora independente Coqueiro Verde Records – que pretende ser um espaço para o público apaixonado por sabor e pela boa música.

Durante os shows, a casa promete servir drinques especiais com café, além de cervejas e shakes que levam o grão.

Para abrir o concerto da noite, o barista do Cafuné, Augusto Pazos, toca com a sua banda Pavones.

Serviço
Cafuné Convida
Data: 16 de abril
Endereço: Avenida das Américas, 700 – lj. 115 K, Shopping Cittá América – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
Horário: das 18h às 22h
Mais informações: www.facebook.com/cafunecafeteria

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/ Cafuné Café

Cafeteria & AfinsMercado

Exclusivo no site – Especial Torra: entrevista com João Paulo Cipoli Viegas, da Carmomaq

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A nova edição da Espresso traz como matéria de capa o tema “torra”. Conversamos com diversos profissionais do setor para produzir um conteúdo relevante para os leitores da revista. Entretanto, o assunto não se encerra na edição. Ainda há muito o que se discutir sobre o tema e ouvir a opinião de quem já trabalha com torrefação pode ajudar os iniciantes na prática, além de ser uma boa forma de rever velhos conceitos e se fazer novas perguntas. Durante os meses de abril e maio você vai conferir aqui no site da Espresso um pouco da experiência desses profissionais da torra, que tanto se dedicam para revelar os sabores do grão e trazer o melhor café para a sua xícara. Hoje, confira a entrevista com João Paulo Cipoli Viegas, da Carmomaq, empresa de máquinas e equipamentos para torrefações.

Há quanto tempo trabalha no mercado de máquinas de torra?
10 anos

Neste período, você pôde observar um avanço, em termos de profissionais e torrefações, no mercado brasileiro?
Nos últimos anos o número de profissionais especializados em torra vem aumentando significativamente no Brasil, muito em função do aumento da demanda por cafés especiais. Com relação às torrefações, observo um aumento na procura de soluções que possibilitam maior controle dentro dos processos de torra, moagem e empacotamento. Pesquisamos a todo o momento tecnologias que possam ser integradas aos nossos equipamentos, com o objetivo de aumentar eficiência e facilitar controle pelo torrefador.

Os equipamentos Carmomaq são feitos todos no Brasil? Alguma peça é importada?
Nossos equipamentos são fabricados no Brasil com alguns itens importados, principalmente os componentes elétricos e queimadores. Utilizamos itens importados quando não temos nacional com qualidade compatível.

Qual a demanda do cliente? Pela sua experiência, o que os clientes brasileiros buscam quando estão estudando comprar uma máquina de torra?
Qualidade, tecnologia, eficiência e custo acessível.

Quando uma pessoa está estudando comprar uma máquina o que ela deve prestar mais atenção e levar em consideração? Como escolher um torrador para um determinado negócio?
O comprador de um torrador deve avaliar sua real necessidade quanto ao tamanho do equipamento e tecnologia disponível. Aspectos de assistência técnica devem ser considerados.

Na sua opinião, qual a chave para uma boa torra?
Uma boa matéria prima, aliada a um mestre de torra com sabedoria para realçar na torra o que o grão de café tem de melhor e, é claro, um torrador que possibilite a concretização desta arte.

TEXTO Da redação • FOTO Guilherme Gomes/Café Editora

Receitas

Caipirinha de café

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Ingredientes
• ½ limão cortado em gomos, sem a parte central
• 50 ml de cachaça
• 50 ml de café coado forte ou espresso
• 1 colher de sopa de açúcar
• Gelo para completar o copo

Preparo
No copo, macere o limão com o açúcar. Acrescente o gelo quebrado, o café e a cachaça, e sirva.

FOTO Daniel Ozana • RECEITA Tanea Romão, do Restaurante Kitanda Brasil

Cafeteria & AfinsMercado

Exclusivo no site – Especial Torra: entrevista com Fábio Ruellas, da Octavio Café

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A nova edição da Espresso traz como matéria de capa o tema “torra”. Conversamos com diversos profissionais do setor para produzir um conteúdo relevante para os leitores da revista. Entretanto, o assunto não se encerra na edição. Ainda há muito o que se discutir sobre o tema e ouvir a opinião de quem já trabalha com torrefação pode ajudar os iniciantes na prática, além de ser uma boa forma de rever velhos conceitos e se fazer novas perguntas. Durante os meses de abril e maio você vai conferir aqui no site da Espresso um pouco da experiência desses profissionais da torra, que tanto se dedicam para revelar os sabores do grão e trazer o melhor café para a sua xícara. Hoje, confira a entrevista com Fábio Ruellas, mestre de torra da Octavio Café.

Quando começou como mestre de torra na Octavio Café? Sentiu alguma diferença na maneira de torrar café na Octavio, já que veio da marca Santo Grão?
Há 4 anos, quando Silvia Magalhães deixou o grupo e me indicou para a posição. Trabalho com controle de qualidade e torra para outras empresas também no Brasil e no exterior. Ainda trabalho para o Santo Grão. Sou consultor lá há 8 anos. São produtos, torras e estratégias diferentes.

Você trabalha com uma equipe na torrefação?
Sim. Coordeno uma equipe de seis pessoas. Dois outros profissionais, assistentes de torra, me apoiam no dia a dia.

Qual a sua rotina de torra? Torra semanalmente? Quantos quilos por semana?
Temos que torrar todos os dias. Hoje torramos em média de 30.000 kg/mês, entre nossos produtos e marcas de terceiros, vendidos para o Brasil e para o exterior.

Qual a diferença de torrar cafés em uma escala maior?
Nosso trabalho é artesanal. Temos dois torradores Probat, um de 15kg e um de 45kg, que vieram dos EUA e foram “tunados” por Marty Curtis, um dos maiores especialistas em torradores e torra do mundo. São “Ferraris dos torradores”. E temos ainda dois Leogap T30 de 30 kg. Então não posso dizer que torramos grandes quantidades. Meu trabalho foi sempre na linha de cafés especiais.

Para você, como o cupping se alia a torra?
Eu provo diariamente todos os nossos lotes no mercado para acompanhar a evolução, bem como manutenção da qualidade. Como tenho uma empresa que comercializa cafés de diferentes estados e fazendas, torramos sempre estes cafés porque estou também buscando lotes de cafés de qualidade para as empresas para as quais trabalho. Então a prova também faz parte do meu dia a dia. E na safra das fazendas, acabo tendo um enorme número de cafés para provar porque acompanho a seleção dos lotes que estão vindo da lavoura para escolher os que vou usar. E ainda seleciono os que vou inscrever em concursos, estaduais, nacionais e internacionais.

Os cafés Octavio estão nos mais diversos pontos de venda. Você tem algum retorno do consumidor do que eles estão buscando em termos de sabor? É possível acertar algo na torra para atender a essa demanda? Como trabalhar neste sentido da demanda?
O consumidor busca cafés diferentes, de boa qualidade. Se o produto é ruim, a pessoa deixa de comprar porque está pagando um valor bem mais alto pelo quilo do produto. No nosso caso, além do Octavio Café, vendido em nossa loja conceito e em supermercados, empórios e outras cafeterias pelo Brasil afora, temos fazendas produtoras próprias. Então na loja ofertamos mais de 20 cafés diferentes, os mesmos que exportamos para mais de 20 países.

Qual a chave para uma boa torra? Poderia dar uma dica para quem esta começando?
Escolher um produto de qualidade é o mais importante. Em segundo lugar guardar este café de maneira adequada ao longo do tempo e, claro, a escolha do equipamento. Uma máquina ruim não faz milagres. Você pode ter um excelente café e não explorar o melhor dele porque seu torrador não permite controles de temperatura ou ar que possam influenciar no perfil de sabor. São poucos minutos para uma torra. Então, o controle faz toda a diferença. Mas nem todos os equipamentos permitem isso. A maior parte das empresas não se preocupa e nem quer mudar sua linha de montagem para isso. A maior parte do café torrado é de baixa qualidade. Poucos são aqueles que querem superequipamentos com tantos controles.

TEXTO Da redação • FOTO Guilherme Gomes/Café Editora

Cafeteria & AfinsMercado

Exclusivo no site – Especial Torra: entrevista com Thiago Emerich, da Industrial Atilla

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A nova edição da Espresso traz como matéria de capa o tema “torra”. Conversamos com diversos profissionais do setor para produzir um conteúdo relevante para os leitores da revista. Entretanto, o assunto não se encerra na edição. Ainda há muito que se discutir sobre o tema e ouvir a opinião de quem já trabalha com torrefação pode ajudar os iniciantes na prática, além de ser uma boa forma de rever velhos conceitos e se fazer novas perguntas. Durante os próximos dias, você vai conferir aqui no site da Espresso um pouco da experiência desses profissionais da torra, que tanto se dedicam para revelar os sabores do grão e trazer o melhor café para a sua xícara. Hoje, confira a entrevista com Thiago Emerich, da Industrial Atilla, empresa de máquinas e equipamentos para torrefações.

Há quanto tempo trabalha no ramo de máquinas de torra?
A Atilla existe há 20 anos, eu sou sócio ao lado dos meus dois irmãos. A empresa foi fundada pelo meu pai Tomaz Emerick.

Neste tempo, você percebeu um avanço na área de torra, em relação aos profissionais e torrefações no mercado brasileiro?
As mudanças foram focadas na qualidade, com uma torra mais controlada e as cafeterias se tornaram pequenos laboratórios, em que o profissional anotava tudo que fazia e provava tudo na xícara. Eu fiquei um ano em Toronto em 2008 para estudar esse mercado, os torradores, as marcas europeias, as americanas, as japonesas e lá eu pude ver cada cafeteria com seu torrador e vi que estávamos indo pelo caminho certo. Hoje temos máquinas no Brasil inteiro, em diversos tipos de mercado.

O que os clientes mais buscam quando procuram a Atilla?
Eles buscam qualidade do equipamento e do grão final, além de custo. Nosso marketing hoje é que nós temos o equipamento com melhor custo/benefício do mercado mundial. Nossos torradores estão na faixa de R$ 18,5 mil a R$ 53,5 mil.

Como escolher um torrador para um determinado negócio?
Eficiência do equipamento, repetibilidade da torra e eu acredito que o custo-beneficio é fundamental. Qualquer material no mercado de café é muito caro e é preciso manter as qualidades do grão. Então, é importante ver o equipamento funcionando. Eu costumo levar o torrador para o estabelecimento do profissional para que ele possa conhecer e ver se se adapta ao seu tipo de negócio. Nossos maiores vendedores são os clientes, seja o produtor ou a cafeteria. Entrar em contato com nossos clientes também é um bom caminho na hora da decisão. É informação fiel, na prática, uma opinião neutra.

Qual a chave para uma boa torra?
O que faz uma boa torra é a interação do profissional com a própria máquina. Entender dela a reação de cada ação.

TEXTO Da redação • FOTO Guilherme Gomes/Café Editora