Café & Preparos

Museu do Café comemora Dia Nacional do Café com programação gratuita

Em 24 de maio, Dia Nacional do Café, o Museu do Café, instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, localizado em Santos (SP), realizará uma programação especial para proporcionar ao público experiências relacionadas a essa bebida tão presente na cultura brasileira. 

Além das atividades gratuitas para a data, o público poderá conhecer o palácio da Bolsa Oficial de Café, que foi inaugurado no centenário da Independência, em 1922, ganhou status de monumento e conta com obras de artistas, como o pintor brasileiro Benedicto Calixto e o escultor belga Adrien Van Emelen.

No início do dia 24, às 9h, o visitante poderá participar do workshop “Espresso de excelência”, no qual será apresentado ao verdadeiro espresso italiano e as suas particularidades. No evento, promovido com a Università del Caffè, da illycaffè, haverá demonstrações, prática e prova da bebida. Já no período da tarde, às 14h, os interessados poderão se apropriar dos conhecimentos sobre um “Cappuccino de excelência”, em mais uma atividade dessa parceria. A ação incluirá dicas de vaporização e a receita para um cappuccino equilibrado e cremoso.

Para encerrar, às 17h, haverá uma “Harmonização de cafés com sobremesas brasileiras”. Na ocasião, um especialista do Centro de Preparação de Café (CPC) abordará a harmonização de cafés da Região das Matas de Minas, do Sul de Minas e do Espírito Santo com sobremesas tradicionais do nosso país. Para participar da programação, é necessário entrar em contato antecipadamente: inscricao@museudocafe.org.br.

Serviço
Dia Nacional do Café | Workshop “Espresso de excelência”
Quando: 24 de maio
Horário: 9h 

Dia Nacional do Café | Workshop “Cappuccino de excelência”
Quando: 24 de maio
Horário: 14h

Dia Nacional do Café | Harmonização de cafés com sobremesas brasileiras
Quando: 24 de maio
Horário: 17h

Inscrição (para todas as ações): inscricao@museudocafe.org.br

Museu do Café
Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos (SP)
Telefone: (13) 3213-1750
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)
R$ 10 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados e, todos os dias, para as crianças até 7 anos

TEXTO Redação • FOTO André Monteiro/Divulgação Museu do Café

Mercado

Melitta busca levar ao consumidor diferentes cafés sem sair de casa

Na última semana, a Melitta apresentou seus novos cafés da linha Compagnia Dell’Arabica, da torrefadora italiana Caffè Corsini. São blends 100% arábica, cultivados em quatro origens diferentes, que carregam a proposta de fazer com que o consumidor viaje pelos aromas e sabores de diferentes países por meio dos cafés especiais. 

Conversamos com Jonatas Rocha, diretor de Marketing da Melitta South America. Segundo ele, a Corsini é uma empresa tradicional, familiar, assim como a Melitta, e está presente em mais de 60 países, com um vasto portfólio de cafés. “Visto a sinergia entre as marcas, o Grupo Melitta adquiriu 70% das ações da Caffé Corsini em 2021, mas as operações se mantêm independentes. A parceria traz duas grandes empresas tradicionais, unidas no propósito de continuar entregando excelência ao mercado de café ao mesmo tempo que aumenta o portfólio da Melitta com uma linha que possa atender aos apaixonados por cafés especiais de forma rápida, relevante e diferenciada’’, conta Jonatas. 

Em relação aos grãos – que são da Colômbia, Costa Rica, Quênia e Índia – Jonatas destaca que a paixão da Corsini pela qualidade e pelo consumidor levou a uma viagem pelo mundo, buscando icônicas regiões produtoras e plantações. Em seguida, foram selecionados os grãos para criação dos blends. “Foi assim que nasceu a linha Compagnia Dell’Arabica, que conta com inúmeros blends e, para o Brasil, conta com quatro diferentes blends, com cafés 100% arábica de origens exóticas e únicas’’.

Jonatas explica que: 

  • O café Índia vem do Sul da Índia e é a melhor qualidade do café monsonado. Leva este nome pois, depois de colher, os grãos verdes são expostos aos ventos de monção por algumas semanas durante a estação chuvosa. Esse processo faz com que os grãos inchem e percam a acidez original, aumentando a doçura e dando-lhes uma cor amarelo-palha. A torra junto com o método de processamento da Corsini, dá ao café um sabor único, com nuances picantes e doces.

  • Já o Colombia traz o Medellin Supremo, nomeado pelo grande tamanho de seus grãos. Graças à doçura particular de seu gosto, os conhecedores locais chamam de doce-suave. Nas terras altas verdes, brisas frescas e ar puro acariciam as plantações deste café dando-lhe notas de caramelo e chocolate.

  • O Kenya é cultivado nas terras altas africanas a uma altitude de 2.000 metros. Um café intenso com notas aromáticas e doces. No Quênia, essa qualidade particular de grão arábica cresce e, após a colheita, é submetido a um processamento úmido para a retirada da mucilagem açucarada que reveste o fruto do café. Este método de processamento do grão verde lhes dá uma acidez cítrica muito agradável. Além disso, o grão possui o duplo “A”, que significa um tamanho acima da média.

  • O Costa Rica cresce nas montanhas do distrito homônimo ao sul de San José, a uma altitude entre 1.200 e 1.700 metros. As condições climáticas e geográficas, combinadas com a riqueza do solo vulcânico, oferecem um ótimo habitat natural para o cultivo. O café tarrazu, com seu aroma leve, limpo e delicado, e seu magnífico perfume, é um dos melhores do mundo.

Jonatas destaca que o objetivo é levar ao consumidor uma jornada pelo mundo, sem sair de casa. “Com aromas e sabores únicos de terras distantes, cada um conta uma história composta por povos e lugares míticos, mas, sobretudo, por famílias de agricultores que há gerações cultivam o café com excelência. A recepção está sendo muito positiva, a experiência vai além do sabor, percorre cultura e conhecimento dos países de origem de cada grão”.

Sobre o café brasileiro em outros países, Jonatas explica que a Melitta comercializa parte dos seus produtos para América do Sul, a exemplo do Paraguai, Uruguai, Chile, Argentina e outros. Já os quatro blends de cafés, citados acima, foram lançados e serão comercializados pela Melitta apenas aqui no Brasil e o esforço atual é para distribuição do produto nos principais pontos de venda em São Paulo. 

A Melitta estará presente no São Paulo Coffee Festival e é patrocinadora da Copa Barista. “Durante o evento, teremos um espaço para oferecer muitas experiências com os nossos cafés fresquinhos. Também iremos patrocinar a Copa Barista, que utilizará só o método Melitta e ainda estamos planejando uma série de ativações, como workshop, masterclass e muito mais. O público pode esperar muita coisa legal vindo da marca neste evento’’, finaliza.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Fernando Fernandes

Café & Preparos

Dia Nacional do Café! Preparo de cafés especiais é tema de palestras gratuitas em SP

Você sabia que o Dia Nacional do Café é comemorado em 24 de maio? Para celebrar a data, o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) abrirá suas portas em São Paulo (SP) para receber quatro palestras da programação do Festival do Café no Triângulo SP, realizadas em parceria com a Espresso! Confira os temas:

11h “Como posso melhorar o preparo do café em casa?”, com a barista e mestre de torra Keiko Sato
13h30 “Quais são os cuidados na produção do café especial e como escolher o grão ideal para a sua cafeteria?”, com Daniel Carvalho, sócio e mestre de torra da 15 Coffee Company
14h30 “Diferenças na xícara entre: um café arábica, um canéfora e um tradicional”, com o Q-Grader KJ Yeung
15h30 “Degustação: como o mesmo café pode ficar com sabor diferente em três métodos de preparo distintos?”, com a barista Letícia Souza

A inscrição para a palestra das 11h pode ser feita neste link. Já para as demais, basta clicar aqui

O Festival do Café no Triângulo SP é promovido pela Secretaria Municipal de Turismo e será realizado entre os dias 22 e 26 de maio. Em sua 4ª edição, contará com a participação de 35 locais da região que servem café, que disponibilizarão uma série de descontos e combos para os amantes de café e gastronomia. Além disso, para deixar o clima mais agradável, o evento apresentará uma programação artística com mais de 30 músicos tocando na frente de todas as lojas participantes. 

Na pré-abertura, no dia 21, acontece a Coffee Run, corrida que percorrerá diferentes pontos do Centro Histórico de São Paulo e é organizada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), que comemora 50 anos, em parceria com a Yescom. 

Serviço
Palestras Festival do Café no Triângulo SP e Revista Espresso
Quando: 24 de maio
Horário: das 11h às 15h30
Onde: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – São Paulo (SP)
Mais informações: www.festivaldocafesp.com.br 

TEXTO Redação • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

Mercado

Melitta apresenta nova linha de cafés em parceria com a italiana Caffè Corsini

A Melitta acaba de incorporar ao portfólio a linha de cafés especiais Compagnia Dell’Arabica, da torrefadora italiana Caffè Corsini. São blends 100% arábica, cultivados em quatro origens diferentes, que carregam a proposta de fazer com que o consumidor viaje pelos aromas e sabores de diferentes países por meio dos cafés especiais. 

“Os diferentes blends da linha Compagnia Dell’Arabica trazem aromas e sabores de terras distantes, e cada um conta uma história exclusiva composta por povos e lugares míticos, mas sobretudo por famílias de agricultores que, há gerações, cultivam o café com muita excelência. O nosso desejo é que o consumidor tenha uma experiência única ao consumir a linha, que vá além do sabor, percorra cultura e conhecimento dos países de origem de cada café”, comenta Denise Ritur, gerente de Marketing da Melitta.

A novidade está disponível em quatro blends diferentes (Colômbia, Kenya, Índia e Costa Rica), todos com torra média. Confira o perfil de cada um:

Colômbia
Marcado pelo sabor doce e suave, é o único café da linha disponível em grãos ou na versão torrado e moído. Com origem em diversas pequenas fazendas da região dos Andes do país, esse café tem notas de baunilha e corpo sedoso de frutas cítricas. Possui certificação IGP, que atesta a fabricação em propriedades de origem. Ideal para todos os tipos de preparo, o Colômbia apresenta acidez cítrica média e doce sabor persistente de cacau.

Costa Rica
Esse café é marcado por ser encorpado e doce. Com grãos cultivados a uma altitude entre 1.200 e 1.700 metros, o Costa Rica tem sido cultivado, desde o final dos anos 1700, nas montanhas do distrito homônimo ao sul de San José. Com notas de baunilha e frutas vermelhas, o café também oferece um sabor residual de chocolate e é ideal para preparo com filtro de papel.

Índia
Com diversas referências do país que pode ser considerado a terra das especiarias, o Índia apresenta nuances picantes e doces. Com origem no estado de Kerala, na costa tropical de Malabar, é considerado o de melhor qualidade do café monsonado – nome dado aos grãos verdes que, após serem colhidos, são expostos aos ventos de monção por semanas, durante a estação chuvosa. Com o processo, os grãos incham e perdem a acidez original, o que faz com que a doçura e os sabores de especiarias sejam mais perceptíveis ao paladar.

Kenya
Cultivado em terras altas, a uma altitude de 2.000 metros, o café Kenya é intenso e apresenta notas aromáticas e doces. No Quênia, a qualidade do grão arábica cresce devido ao café ser submetido a um processamento úmido para a retirada da mucilagem açucarada que reveste o fruto. O método traz uma acidez cítrica à bebida, notas de açúcar mascavo, frutas maduras e chocolate amargo.

Os cafés Compagnia Dell’Arabica estão disponíveis em gourmet shops e em varejos com foco em cafés especiais do estado de São Paulo, e para todo o Brasil por meio do e-commerce da Melitta. O preço sugerido é R$ 34,90 para a versão torrado & moído e R$ 39,90 para a opção em grãos, ambas em embalagens de 250 g.

TEXTO Redação • FOTO Gabriela Kaneto

Mercado

Nescafé promove práticas regenerativas em lavouras parceiras

Com o consumidor cada vez mais atento à origem do que consome, as grandes marcas têm criado formas de contribuir com a sustentabilidade no campo. Um exemplo disso é a Nestlé, que tem como objetivo investir 1,2 bilhão de francos suíços, até 2025, a fim de estimular a agricultura regenerativa em toda a cadeia de fornecimento.

“Quando se trata do café, especificamente, estruturamos de ponta a ponta iniciativas relevantes para alavancar mais de 100 mil famílias cafeicultoras em mais de 20 países, apoiando diretamente seu desenvolvimento e crescimento na produção cafeeira”, conta Taissara Martins, gerente de ESG para cafés e bebidas da Nestlé.

A agricultura regenerativa consiste na implantação de práticas agrícolas na lavoura que visam não apenas a preservação, mas também a recuperação do meio ambiente e a neutralidade em carbono, melhorando a saúde do solo e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade. 

Em relação ao assunto, Taissara comenta que todos os produtores da Nescafé fazem uso de práticas regenerativas em suas fazendas. “No caso de Nescafé Origens do Brasil, existe um grande diferencial. Por ser o café mais premium da Nestlé, trabalhamos somente com 35 famílias cafeicultoras brasileiras, espalhadas por terroirs da Chapada Diamantina, Cerrado Mineiro e Sul de Minas”, explica. 

Recentemente, a linha Origens conquistou o certificado de primeira marca de café torrado & moído e solúvel carbono neutro do Brasil, e, ainda para este ano, espera-se novidades: um conilon especial cultivado em fazendas que fazem de abelhas polinizadoras para aumentar a produtividade e a qualidade dos grãos.

No campo, Taissara aponta que a Nestlé conta com 1.500 produtores certificados pelo Código Comum para a Comunidade Cafeeira (4C). “Com o auxílio de uma equipe técnica de agricultura sempre in loco, promovemos informação e diálogos significativos para a conscientização e o desenvolvimento no campo, além do fomento ao valor compartilhado. Ajudamos a fundamentar agricultores mais eficientes e resilientes, além de estimular a inovação a partir do auxílio ao desenvolvimento de práticas agrícolas e variedades de café cada vez melhores”, destaca a gerente de ESG. 

TEXTO Gabriela Kaneto

Café & Preparos

Projeto lança café para apoiar ações socioculturais na Zona Sul de São Paulo

Nos anos 90, a Rua 27, no bairro paulistano do Grajaú, era conhecida por ser uma das mais perigosas da Zona Sul. Hoje, chamada de Rua Manuel Guilherme dos Reis, tornou-se o endereço do Pagode da 27, um projeto que, por meio da música e do samba, leva alegria, lazer e ações sociais para pessoas em vulnerabilidade na região.

A iniciativa se expandiu com a criação da Casa 27, um local que oferece atividades socioculturais, como biblioteca gratuita, escolinha de futebol e oficinas para os moradores. Para fortalecer a ação, a N Cafés, em parceria com os grafiteiros da Osxtrês e Diego Bragante, do @comocomertodoseudinheiro, criou um café especial chamado N27, onde todo o lucro das vendas será revertido para a compra de uniformes para o time de futebol infantil da Casa 27.

O N27 é um café da variedade catiguá MG2, cultivado na região do Cerrado Mineiro pelo produtor Gil Cesar de Melo, da Fazenda Espigão do Palmital, localizada em Campos Altos. Na xícara, apresenta notas sensoriais de chocolate, açúcar mascavo, caramelo, laranja e nozes.

Aos interessados, a venda do pacotinho de 250g, ilustrado pelo artista Guilherme Manzi, é realizada para todo o Brasil através do perfil da N Cafés no Instagram (@ncafesbr), tanto pelo direct, quanto pelo WhatsApp no link da bio. O valor é de R$ 32 + frete. 

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Café & Preparos

Ancestralidade na xícara: The Weeknd lança café etíope premiado no Cup of Excellence

Você sabia que um dos cantores mais famosos da atualidade lançou um café? É isso mesmo! O canadense The Weeknd, que acumula mais de 100 milhões de ouvintes mensais no Spotify, anunciou nesta quarta-feira (3) a sua mais nova parceria com a Blue Bottle Coffee: o Samra Origins.

Nomeada em homenagem à mãe do artista, a novidade busca voltar às origens etíopes da família de Abel Tesfaye – nome verdadeiro do astro. Para isso, ele e Samra, sua mãe, em conjunto com Benjamin Brewer, chefe de inovação da Blue Bottle, desenvolveram um café especial que carrega não apenas um sensorial de primeira, mas também muita ancestralidade.

No processo, Brewer selecionou alguns dos melhores grãos da Etiópia, que foram provados por The Weeknd e Samra. Nas degustações, mãe e filho buscaram sentir as notas familiares do café que ela costumava preparar em casa. Após escolhido, a Blue Bottle trabalhou em conjunto com o cantor para ajustar cuidadosamente o sensorial e criar um perfil diferenciado, que não apenas apresentasse notas clássicas frutadas e florais, mas que preservasse séculos de tradições originárias dos cafeicultores etíopes.

“A cultura da Etiópia é uma parte importante da minha identidade e eu estou orgulhoso de trabalhar ao lado do time da Blue Bottle Coffee para dar destaque às tradições, aos valores e, claro, ao café”, disse The Weeknd. “Ao crescer, vi minha mãe realizar a Buna Tetu, uma tradicional cerimônia etíope do café. Essa experiência sensorial ajudou a moldar minha compreensão de comunidade e me ensinou a sempre honrar minhas raízes”, completou.

Com lançamento previsto para 9 de maio, o Samra Origins é composto por grãos da cultivar 74110, produzidos pelo produtor Wolde Faye Koricha, em Jimma, na região de Oromia, a uma altitude de 2 mil metros, que passaram por processamento lavado. Premiado em 7° lugar no concurso de qualidade Cup of Excellence – Etiópia 2022, o café mescla notas frutadas e florais, como rosa, tangerina e morango. A embalagem com 100g custará $ 65 e poderá ser adquirida no site oficial.

“Estou animado para lançar este projeto que apoia a incrível herança do café da Etiópia e homenageia a casa dos meus ancestrais. É um verdadeiro projeto de paixão que espero que inspire curiosidade e apoio ao povo e à cultura do país”, destacou o artista.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Divulgação

Mercado

La Guapa amplia carta de cafés

Macchiato La Guapa

A rede La Guapa, conhecida pelas empanadas criadas pela cozinheira Paola Carosella, lança nova carta de cafés em suas 34 lojas espalhadas por São Paulo (capital e interior), Belo Horizonte, Curitiba e Brasília.

Entre as novidades estão o machiatto (R$ 8,50); o mocaccino (R$ 14), com raspas de chocolate meio amargo; o latte gelado (R$ 14), servido com leite cremoso e gelo; e o espresso e tônica (R$ 15), preparado com água tônica e servido com muito gelo.

Latte gelado La Guapa

O aumento de ofertas com café no La Guapa só reforça a paixão de Paola Carosella e de seu sócio, Benny Goldenberg, pela bebida. Há seis anos, a dupla fez uma imersão na fazenda da Martins Café para desenvolver um grão exclusivo para o cardápio, presente até hoje. Agora, com a nova carta, a experiência do cafezinho é ampliada. “Seja de manhã, no decorrer até no fim do dia, a La Guapa é a parada obrigatória para quem busca fazer uma excelente refeição ou até mesmo fazer uma pausa ao longo dia, claro, acompanhando de um café. Queremos proporcionar aos nossos clientes uma nova experiência de consumo da bebida”, conta Goldenberg.

Vale lembrar que as bebidas à base de leite possuem a opção de leite vegetal em seu preparo e os cafés nas versões quentes acompanham uma colherzinha de doce de leite caseiro da marca.

E quem quiser uma empanada para acompanhar, Paola acaba de incluir mais um sabor ao cardápio: a Toscana é feita com a famosa massa com banha de porco, queimadinha por fora, recheada de linguiça artesanal toscana e queijo. O valor é o mesmo de todas as empanadas: R$ 9,90 na loja e R$ 10,90 no delivery.

Mais informações: www.laguapa.com.br

TEXTO Beatriz Marques • FOTO Bruno Geraldi

Cafezal

Inscrições abertas para o Summit Empreendedoras do Café 2023

Com o objetivo de impulsionar a inovação e a transformação no setor cafeeiro, estão abertas as inscrições para o Summit Empreendedoras do Café 2023, que será realizado no dia 12 de maio, no teatro do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí (MG).

O evento é promovido pela Associação Mulheres Empreendedoras do Café de Santa Rita do Sapucaí, região da Mantiqueira de Minas, e contará com a presença de nomes importantes do mercado. A programação apresenta palestras, espaços para networking e exposições culturais, históricas e de produtos.

O destaque dos assuntos a serem abordados será a importância do café especial e da cafeicultura no território brasileiro, um produto de alta qualidade que apresenta características únicas de aroma, sabor e corpo, resultado de uma produção cuidadosa e sustentável.

“O evento é uma oportunidade única para os interessados e produtores de café aprenderem sobre inovação e tecnologia, fazerem conexões e se inspirarem com as visões de negócios”, ressaltou a cafeicultora e Presidente da Associação Mulheres Empreendedoras do Café de Santa Rita do Sapucaí, Daniele Alckmin Carvalho Mohallem.

Uma das novidades do Summit será a presença do Museu do Café, de Santos (SP), que trará para o evento uma exposição itinerante sobre os Imigrantes do Café e, para o público infantil, o Cafezalzinho uma área exclusiva com o intuito de proporcionar experiências lúdicas e educativas às crianças e familiares.

Inscrições

Para participar, basta se inscrever no site ou pelo link. A entrada é gratuita e as vagas são limitadas. A organização solicita apenas a doação de um produto de limpeza, para que sejam encaminhados à instituições de caridade de Santa Rita do Sapucaí (MG). Veja a programação completa no site ou nas redes sociais do grupo.

Programação das palestras:

“Empreendedorismo: Realizar para protagonizar”, com Angelita Marisa Cadoná (presidente do Sicredi – Conexão)

Entrevista exclusiva direto de Londres com Vanusia Nogueira, diretora-executiva da Organização Internacional do Café (OIC). Entrevistadora: Luisa Nogueira (Play no Agro)

“ESG e crédito de carbono na prática – Como gerar valor ao seu negócio”, com Claudia Leite (Hilo Consultoria) e o produtor Eduardo Ferreira de Sousa (Fazenda Pedra Preta)

“Sucessão: Planejamento patrimonial, tributário e familiar. Aprenda com especialistas”, com Dr. Fernando Castellani (CCHDC) e Matheus Trolesi (IPECONT)

“Comercialização de cafés: Conheça novas realidades e oportunidades”, com Isabela Pascoal (Daterra Coffee), Edgard Bressani (Latitude Coffee) e Marcelo Pedrosa (Volcafé)

“Produção de café: Redução de custos, gestão, produtividade e inovações tecnológicas no campo”, com Gustavo Rennó (engenheiro agrônomo e apresentador do programa No Pé do Café)

“Agro é pertencer, é realizar, é evoluir”, com Camila Telles (produtora rural, comunicadora e especialista em marketing)

Sobre a Associação Mulheres Empreendedoras do Café

A Associação Mulheres Empreendedoras do Café de Santa Rita do Sapucaí (MG) é uma entidade sem fins lucrativos, com o objetivo de fomentar o empreendedorismo feminino na cadeia do café, promovendo a capacitação e fortalecimento do setor.

O grupo, formado por 125 mulheres líderes em diversas frentes de trabalho em Santa Rita do Sapucaí, foi criado em 2018, quando quatro mulheres produtoras de café especial decidiram se unir para falar sobre cafeicultura e ganhar mais representatividade. Nesses cinco anos de atuação, o grupo tem se destacado no mercado com a produção de cafés especiais e o fortalecimento de relações, atraindo novas participantes.

Além disso, a Associação Mulheres Empreendedoras do Café promove eventos e cursos de capacitação para as associadas, com o objetivo de aprimorar as habilidades e competências das empreendedoras. As atividades incluem palestras, workshops, rodas de conversa e visitas técnicas, participações em feiras nacionais e internacionais de café, sempre voltadas para o desenvolvimento do setor cafeeiro e para o fortalecimento econômico de todos que fazem parte da rede. A instituição também promove atividades voltadas para educação nas escolas sobre o protagonismo e o desenvolvimento do café entre as gerações.

Serviço
Summit Empreendedoras do Café
Quando: 12 de abril
Horário: 8h
Onde: Inatel – Santa Rita do Sapucaí (MG)
Mais informações e inscrições: www.empreendedorasdocafesrs.com.br

TEXTO Redação

Barista

O café já atingiu todo o seu potencial na coquetelaria?

De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), o Brasil é o segundo maior consumidor de café no mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Por outro lado, uma pesquisa do Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) mostra que 55% da população tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas. Era natural que, em algum momento, esses universos se encontrassem. E os drinques com cafés vêm avançando na coquetelaria! Entretanto, segundo especialistas, o cenário ainda não explora todas as possibilidades que esse casamento oferece.

Mas se o brasileiro é apaixonado por café e as cartas dos bares e restaurantes estão cada vez mais inventivas, criativas e plurais, o que falta para que as bebidas que têm o grão como ingrediente base ganhem mais espaço? Seria porque ainda há uma questão cultural forte de associar o café ao dia e à rotina matinal? É preciso maior especialização por parte dos proprietários e bartenders? Esses foram alguns temas discutidos por Carolina Oda, especialista em bebidas; Kelly Stein, jornalista e empresária do café; e por Marco de La Roche, mixologista da Drink.Lab, no episódio especial sobre café do podcast do BCB São Paulo.

“O próprio mercado de café começou a olhar para a coquetelaria de forma diferente, mas isso não significa uma aplicação prática. Vejo baristas se interessando mais pelo produto desde o ano passado, mas isso está longe do ideal”, comenta Kelly Stein. Já Marco de La Roche, que também é diretor de educação do BCB São Paulo, pondera: “eu entendo os profissionais que gostariam que o café vendesse tanto quanto a caipirinha, mas não dá. Tem a questão da ocasião de consumo. Entretanto, já existe um caminho sendo trilhado. Um exemplo é o Carajillo, drinque com dois ingredientes, espresso e Licor 43, que tem vendido bastante e tem ajudado a chamar a atenção para este movimento”.

Sobre a praticidade de extração do café em meio a correria de um bar, uma das questões que mais preocupam os profissionais do setor, Kelly sugere alternativas: “Em alguns locais, como o bar Fechado, os sócios decidiram investir na presença de um barista. Entendendo que nem todos têm espaço e recursos para algo nesse sentido, então as máquinas semiautomáticas podem ser uma solução, ou métodos de preparo que não ocupam muito, como o aeropress”.  

O mixologista da Drink.Lab complementa com etapas capazes de acelerar o processo. “O espresso pode ser pensado como o risoto na cozinha, onde você tem um pré-preparo e depois a finalização na hora de servir. Claro que, nas entrelinhas, existem muitas variáveis, como a maneira de baixar a temperatura e também a preocupação com a diluição. Contudo, já fiz testes que deram certo, tanto para o Espresso Martini como Carajillo. Alguns bares já deixam pronto uma garrafa pequena com 6 espressos, para atender a média de drinks diária no seu bar, e servir com equilíbrio de 50 ml de espresso para outros 50 ml de licor”, detalha.

Dando continuidade às saídas para a operação com café, Carolina Oda questionou os especialistas sobre o uso de cafés solúveis. Kelly Stein defendeu que, sim, esse é um recurso que pode ser considerado, principalmente pela evolução deste tipo de produto, mas com uma ressalva importante. “É preciso ter claro que esse é um método de preparo. Ou seja, se você tem matéria-prima ruim, o resultado também será ruim. Isso também vale para a máquina ou café coado. Outra coisa importante é que o café não necessariamente é amargo. É preciso fazer testes e frequentar cafeterias para entender esse leque, essa biblioteca sensorial que o café pode oferecer e que, tecnicamente, é algo mais complexo que o vinho”, finalizou.

O episódio completo, com essas e outras abordagens sobre o universo do café na coquetelaria, já está disponível gratuitamente na plataforma BCB On Air. 

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