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Nescafé promove práticas regenerativas em lavouras parceiras

Com o consumidor cada vez mais atento à origem do que consome, as grandes marcas têm criado formas de contribuir com a sustentabilidade no campo. Um exemplo disso é a Nestlé, que tem como objetivo investir 1,2 bilhão de francos suíços, até 2025, a fim de estimular a agricultura regenerativa em toda a cadeia de fornecimento.

“Quando se trata do café, especificamente, estruturamos de ponta a ponta iniciativas relevantes para alavancar mais de 100 mil famílias cafeicultoras em mais de 20 países, apoiando diretamente seu desenvolvimento e crescimento na produção cafeeira”, conta Taissara Martins, gerente de ESG para cafés e bebidas da Nestlé.

A agricultura regenerativa consiste na implantação de práticas agrícolas na lavoura que visam não apenas a preservação, mas também a recuperação do meio ambiente e a neutralidade em carbono, melhorando a saúde do solo e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade. 

Em relação ao assunto, Taissara comenta que todos os produtores da Nescafé fazem uso de práticas regenerativas em suas fazendas. “No caso de Nescafé Origens do Brasil, existe um grande diferencial. Por ser o café mais premium da Nestlé, trabalhamos somente com 35 famílias cafeicultoras brasileiras, espalhadas por terroirs da Chapada Diamantina, Cerrado Mineiro e Sul de Minas”, explica. 

Recentemente, a linha Origens conquistou o certificado de primeira marca de café torrado & moído e solúvel carbono neutro do Brasil, e, ainda para este ano, espera-se novidades: um conilon especial cultivado em fazendas que fazem de abelhas polinizadoras para aumentar a produtividade e a qualidade dos grãos.

No campo, Taissara aponta que a Nestlé conta com 1.500 produtores certificados pelo Código Comum para a Comunidade Cafeeira (4C). “Com o auxílio de uma equipe técnica de agricultura sempre in loco, promovemos informação e diálogos significativos para a conscientização e o desenvolvimento no campo, além do fomento ao valor compartilhado. Ajudamos a fundamentar agricultores mais eficientes e resilientes, além de estimular a inovação a partir do auxílio ao desenvolvimento de práticas agrícolas e variedades de café cada vez melhores”, destaca a gerente de ESG. 

TEXTO Gabriela Kaneto

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