Mercado

Pesquisa aponta que estadunidenses devem consumir cada vez mais cafés em casa

Foto: Goran Ivos

A agência de inteligência de mercado Mintel realizou uma pesquisa e chegou à conclusão que o mercado doméstico de café dos Estados Unidos deve crescer 4,9% neste ano, chegando a US$ 15,6 bilhões, em comparação com um crescimento total de 3,9% registrado entre 2015 e 2019. A pesquisa também mostra que até dois em cada cinco (39%) americanos estão dispostos a pagar mais para ter um café especial em casa, focando claramente na qualidade da bebida.

Segundo a Mintel, os cafés mais vendidos são de marcas como Starbucks, Caribou e Peet’s. Desta forma, os estadunidenses tentam ter cafés que estavam acostumados a consumir nas cafeterias, só que agora em casa. “Com as pessoas trabalhando em casa e incapazes de visitar seus cafés favoritos por causa da pandemia, elas têm aprimorado suas habilidades de barista para conseguir sua bebida no lar. Elas também estão comprando café com as marcas das cafeterias para recriar aquela experiência autêntica dos lugares”, afirmou Caleb Bryant, diretor associado de alimentos e bebidas da Mintel.

“Apesar do fato de que muitas pessoas estão enfrentando incertezas econômicas, os cafés premium e de marcas de food service têm a oportunidade de se comercializar como artigos de leia mais…

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin

Mercado

Nova loja virtual Coffee ++ busca oferecer cafés premiados de forma acessível

“Nosso propósito é falar de cafés especiais produzidos por pessoas especiais”. Este é o objetivo principal da Coffee ++, uma loja virtual que tem como intuito fazer com que grandes cafés produzidos aqui no Brasil – e que muitas vezes são exportados – cheguem até os apreciadores brasileiros de forma fácil e acessível.

O projeto nasceu em novembro de 2019 e é fruto da parceria entre o CEO do Grupo Montesanto Tavares, Leonardo Montesanto Tavares, e os produtores da Serra da Canastra, Pedro Brás e Rafael Terra. A ideia é contar as histórias dos personagens que produzem essas joias, aproximando-os dos consumidores.

Os sócios Rafael Terra, Leonardo Montesanto Tavares e Pedro Brás – Foto: Leca Novo

Os cafés selecionados

De acordo com Leonardo, a iniciativa trabalhará apenas com grãos especiais acima de 84 pontos, cuja torra será feira pela Coffee ++. “Queremos oferecer aos consumidores cafés maravilhosos que temos no Brasil”, conta o mineiro de Belo Horizonte, filho e neto de cafeicultores.

Mesmo com data de lançamento prevista para o dia 6 de outubro, os primeiros produtores que farão parte do portfólio já foram divulgados. São eles: Luiz Paulo Dias Pereira Filho, da Fazenda Santuário Sul, Mantiqueira de Minas; Gabriel Nunes, da Fazenda Bom Jardim, Cerrado Mineiro; e Ricardo Tavares, da Fazenda Primavera, Chapada de Minas.

Além dessas opções premiadas (as três fazendas acima já foram campeãs no concurso Cup of Excellence – Brazil!), o catálogo também conta com os chamados “cafés da casa”, que são o Clássico e o Geisha, uma das variedades mais famosas de café do mundo. “No futuro, vamos buscar outros produtores no Brasil todo, pessoalmente, fazendo visitas e conhecendo o processo de produção dos cafés”, explica o sócio.

Na plataforma, os consumidores poderão escolher entre as alternativas acima e adquiri-las nas versões pacotinho de 250 g em grãos ou torrado e moído, drip coffee e cápsulas de alumínio compatíveis com sistema Nespresso. Os preços irão variar entre R$ 18 e R$ 57. “O mundo inteiro admira os cafés brasileiros, então a gente quer deixar essas joias agora no Brasil para todo mundo poder beber café bom”, afirma Leonardo.

Mais informações: www.coffeemais.com e www.instagram.com/coffeemais

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Divulgação

Mercado

Selecionados a dedo: curadoria apresenta diferentes cafés aos consumidores

O engenheiro mecatrônico Erick Petta Marinho foi se apaixonar pelo café justamente na época da faculdade, que cursava em São Paulo. “Como todo estudante, eu precisava da maravilhosa cafeína, pois era o início da faculdade e eu estudava noite adentro”, conta.

Nesta época Erick nem tinha ideia sobre o café especial e consumia as opções do mercado. Foi em 2005 que comprou uma máquina de cápsulas e começou a experimentar diferentes tipos de café. “Lembro que essa paixão nasceu pelo prazer em descobrir e experimentar novas bebidas desde aquela época. Em 2010 fui estudar na Alemanha e lá experimentei alguns cafés e notei diferenças marcantes. Guardo até hoje os sabores, eram cafés menos intensos. Acredito que foi ali que tomei meu primeiro café especial, mesmo sem saber que eram especiais e tampouco sem saber o conceito desse universo”, comenta.

Durante esta viagem ele encontrou cafés diferentes e muitas opções em grãos no supermercado, o que chamou a atenção e o fez voltar para o Brasil decidido a explorar ainda mais a bebida. Assim, começou a frequentar as cafeterias por São Paulo.

Realizou uma viagem, ao lado da sua esposa Aline Alves de Souza Marinho, para Carmo de Minas e realizou a rota do café, que incluía um curso de barismo na Unique Cafés, com o barista Gabriel Guimarães. “Com tantas opções de café na região, voltei para casa com cerca de 15 kg de café. A qualidade e variedade me chamava leia mais…

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Divulgação

Mercado

Porteira para fora: 6 invenções brasileiras no café

Santo de casa faz milagre, sim! Ciência, tecnologia e muita criatividade mudaram os rumos do café no Brasil e no mundo. A Espresso traz  o destaque para diversas criações que contribuem até hoje para que o País seja referência no setor.

Z, de coador

Foto: Divulgação

Feito de cerâmica e com design funcional, o Coador Z é o resultado da busca intensa por melhores cafés pelo barista taiwanês, que vive no Brasil desde os 15 anos, Tony Chen. Depois de muito tempo de imersão e estudo dos métodos de preparo atuais, nascia um coador com linhas retas e de material que ajuda a manter a temperatura.

Por ser um projeto independente e artesanal, ele só foi possível graças ao financiamento coletivo de diversos amantes do café em todo o País. Ou seja, para o produto ser desenvolvido e comercializado, seu idealizador precisava de R$ 60 mil. Assim, ele lançou uma campanha digital para levantar esse investimento. Resultado: o amor pelo café venceu e o produto já está no mercado.

Eu assovio, tu assovias

Foto: Bruno Lavorato

Na verdade, não se sabe quando e onde o assovio durante degustações e cuppings começou. O que se sabe é que a prática é comum no momento de sorver o café para misturar com oxigênio e maximizar a percepção de sabores. Ao puxar o ar juntamente com a bebida com a ajuda de uma colher, diversos tipos de assovios podem ser ouvidos.

Tímidos, estridentes, baixinhos e escandalosos – há todo tipo de som para cada degustador. Alguns sons chegam a ser tão altos que curiosos já mediram sua intensidade em decibéis.

Não tem como ignorar essa prática tão peculiar, tanto que ela ganhou um concurso bem-humorado aqui no Brasil para eleger o melhor assovio, o Campeonato Mundial leia mais…

TEXTO Kelly Stein

CafezalMercado

Sebrae realiza ações sobre marketing digital para produtores de café e para quem é MEI

O Sebrae conta com um projeto intitulado Up Digital Sebrae, que é uma jornada on-line de dez dias, com três encontros virtuais. São grupos fechados de até 15 empresas em um ambiente de compartilhamento de práticas, acompanhado por especialistas. O produto é voltado para os pequenos negócios que querem dar um up em sua empresa rumo à transformação digital, de forma ágil, prática e colaborativa nos temas de marketing digital, para alavancar suas vendas.

Buscando fortalecer os negócios produtores de café do País, o projeto estreia nesta segunda-feira (14) o Up Digital, voltado para associações gestoras das Indicações Geográficas registradas e depositadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

O Inpi tem duas modalidades para reconhecer a Identificação Geográfica (IG) de produtores do País. A Indicação de Procedência (IP) valoriza a tradição da fabricação e o reconhecimento público de que o produto de uma determinada região possui qualidade diferenciada. Já a Denominação de Origem (DO) agrega um diferencial ao leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Mercado

Participe da 5ª Corrida e Caminhada do Café de qualquer lugar

As inscrições para a 5ª Corrida e Caminhada do Café estão abertas. O evento faz parte do Projeto Campinas Café Festival e sempre foi realizada na histórica Fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Este ano, por conta da pandemia de Covid-19 (coronavírus), a organização pensou em algo diferenciado.

Os participantes poderão correr ou caminhar quando e onde quiser, dentro do período estipulado pela organização, na distância de 3 km, 5 km, 7 km, 10 km, 15 km ou 21 km, de acordo com a sua preferência e condição física.

Como vai funcionar

Após a confirmação de pagamento, o participante deverá enviar o registro da corrida na plataforma do evento, que será avaliado e confirmado pela organização. Em seguida, o kit completo será enviado ao inscrito no endereço de escolha.

Todo o processo de leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Matt Hoffman

Mercado

Maior feira do setor de cafés especiais tem data de realização alterada em 2021

Na última quarta-feira (9), a Specialty Coffee Association (SCA) anunciou uma nova mudança na data de realização da Specialty Coffee Expo, importante feira do setor de cafés especiais que estava marcada para acontecer em abril de 2021, na cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos.

“Temos certeza de que isso desapontará muitos, no entanto, o consenso era de que o adiamento seria uma opção mais segura e prudente, e permitiria que nossa comunidade e as empresas participantes tivessem mais tempo para se recuperarem da pandemia”, escreveu a organização em comunicado.

Com a alteração, o evento passa a acontecer entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro de 2021. “Entendemos o impacto que o adiamento da feira pode ter nos negócios de nossos expositores, e como é importante encontrarmos maneiras significativas de nos mantermos conectados e informados com as tendências e inovações do mercado”, comentou Yannis Apostolopoulos, diretor executivo da SCA.

Sobre o Re:Co Symposium, que também estava marcado para acontecer em abril de 2021, a SCA informou que está considerando as melhores opções e que planeja fazer um anúncio nas próximas semanas.

Mais informações: www.coffeeexpo.org

TEXTO Redação • FOTO Wherda Arsianto

Mercado

Reino Unido: haverá mudanças no consumo de café pós-pandemia?

Foto: Matt Hoffman

O Reino Unido conta com uma cultura forte de cafeterias, com cerca de 26 mil em todo o país. Porém, com a chegada da pandemia de Covid-19 na reta final de março, muitas foram fechadas ou abertas apenas para entrega. Estima-se que até 92% das cafeterias tenham fechado em algum momento durante o bloqueio, uma vez que não era viável, ou possível, continuar apenas para viagem.

Em setembro de 2020, muitas cafeterias foram reabertas, mas cerca de um terço ainda permanece sem funcionar, com algumas nunca podendo reabrir. O esquema Eat Out To Help Out, que deu grandes descontos aos clientes, impulsionou as vendas em agosto. Mas o valor consumido em cafeterias continua significativamente reduzido, com gastos com bebidas quentes para viagem ainda em 50% dos níveis de 2019.

Os cafés se tornaram lugares importantes na vida de muitas pessoas. Para alguns, um espaço para obter um café no caminho para o trabalho, para outros, um lugar para se reunir, encontrar amigos ou até mesmo trabalhar. A pandemia forçou os cafés a fechar ou mudar seus negócios para um foco maior nas vendas para viagem e on-line. Os consumidores, com muito mais tempo em casa, também mudaram seus padrões de consumo.

Beber café durante o bloqueio

Estão sendo realizadas algumas pesquisas com consumidores para descobrir como seus padrões de consumo mudaram ao longo do bloqueio. Até agora, uma pesquisa com leia mais…

TEXTO As informações são do Daily Coffee News / Tradução Juliana Santin

Café & Preparos

Você conhece os diferentes tipos de moagem para café?

Cada método de preparo precisa de uma moagem uniforme dos grãos para que se possa aproveitar melhor a bebida. Relacionamos, a seguir, cada tipo de moagem a itens culinários cuja textura possa servir de referência do resultado da moagem do grão. Mas nada como testar o café e o método com diferentes granulometrias, de acordo com seu gosto!

Grossa

O pó fica parecido com sal grosso ou Ovomaltine. Pode ser usada na french press e na cafeteira italiana.

Média

Lembra o açúcar cristal ou areia, e é ideal para preparar café na hario v60, clever, chemex e globinho.

Fina

A referência é o açúcar refinado ou sal refinado. A dica é usá-la nas cafeteiras com filtro. Os métodos mais comuns são espresso, Melitta ou aeropress (que podem variar bem a granulometria).

Extrafina

É tão fina que parece talco ou farinha de trigo. Tanto que os moedores de café mais simples não conseguem moer os grãos desse jeito. É utilizada para o preparo no método rakuaa (turco ou árabe) – alguns o leia mais…

TEXTO Mariana Proença e Natália Camoleze • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

Cafezal

Saiba mais sobre a produção atual de café no estado de São Paulo

Você sabia que o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo? Em 2019, o País colheu 42,3 milhões de sacas de 60 kg e registrou um recorde de exportações de 36,8 milhões de sacas – crescimento de 1,3% em comparação ao ano anterior.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Safra 2020, marcada pela bienalidade positiva, deve apresentar uma produção 35% maior que a de 2019, devendo alcançar entre 57,2 milhões e 62,02 milhões de sacas beneficiadas. Minas Gerais é o maior produtor nacional, seguido por Espírito Santo e São Paulo. Se for considerada apenas a produção de arábica, São Paulo fica em segundo lugar.

Dados da segunda previsão e estimativa da safra agrícola de São Paulo, analisados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), indicam uma produção de 352,8 mil toneladas, volume 33,2% superior ao obtido na safra anterior. Em Franca (SP), estimou-se colheita de 2,6 milhões de sacas de 60 kg, caminhando para recorde histórico de produção nessa região. Houve incremento da produtividade local, saltando para 37,7 sc. de 60 kg/ha. Assim, entre fevereiro e abril, a estimativa acrescentou uma saca de produção adicional a cada três hectares cultivados. Nas demais regionais relevantes na cafeicultura paulista (São João da Boa Vista, Marília e Ourinhos), observaram-se variações apenas na produção e produtividade.

A atual temporada deverá ser caracterizada por um ano bastante atípico na história da cafeicultura, diante de tais aspectos: elevadas produção e produtividade, boa qualidade e preços para a maior parte dos empreendedores, e remuneradores. Essa condição favorece que estratégias públicas e privadas visando o incremento da competitividade sejam adotadas com maior chance de êxito.

TEXTO As informações são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia
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