Cafeteria & Afins

Nestlé lança Universidade do Café em parceria com Senai

Em parceria com o Senai-SP, a Nestlé acaba de lançar a Universidade do Café, com um curso exclusivo aos colaboradores da Nestlé. A primeira turma conta com 32 alunos que participam de um curso de formação profissional de 180 horas, intitulado “Do grão à xícara”, iniciado em março e com término previsto para novembro deste ano.

A universidade foi pensada estrategicamente para fornecer know how nos aspectos mais relevantes das tecnologias e dos atributos de qualidade ao longo de toda a cadeia do café. Dos conceitos de agricultura regenerativa nas fazendas de café às oportunidades de consumo, a ideia é que os participantes tenham uma visão abrangente dessa cultura, desde a fazenda até a transformação da matéria-prima, dentro dos pilares de atuação de Nescafé, incluindo sustentabilidade, inovação e indústria 4.0, em um programa de formação robusto.

“O principal objetivo é formarmos experts em toda a cadeia produtiva do café, promovendo o conhecimento em uma cadeia tão relevante para a Nestlé, considerando que existem particularidades e tecnologias complexas e específicas de Nescafé. Trataremos de temas do campo – das boas práticas cada vez mais regenerativas -, passando pela indústria e chegando aos diferenciais únicos de Nestlé quanto à qualidade e foco no consumo. Assim, teremos uma equipe qualificada de experts em todo o processo do nosso café, garantindo a sustentabilidade do conhecimento”, explica Ismael de Souza Junior, diretor da fábrica de Araras.

Esse será um programa contínuo de qualificação para capacitação de experts em cafés, com certificação do Senai-SP. “Com o Senai, desenhamos uma capacitação relativamente rápida diante da complexidade dos temas, pois falamos da escolha de grãos, torra e moagem, qualidade, detalhes da fabricação, tecnologias exclusivas de Nescafé e diferenciais de consumo, formando um profissional extremamente qualificado para o universo Nescafé”, reforça o diretor.

Os primeiros colaboradores selecionados para essa formação já exercem cargos na produção de Nescafé, podendo assumir novas atribuições no futuro. Além deles, a companhia também ofereceu a possibilidade de candidatura para funcionários de outras áreas que desejam ingressar na linha de cafés. A turma é diversa, com colaboradores que já têm graduação ou pós-graduação e também alunos que estarão fazendo o primeiro curso de profissionalização. Para Ismael, a complexidade de toda a cadeia produtiva de Nescafé demanda uma profissionalização que contemple os diferentes pilares e processos da marca, e também é uma forma de reconhecer os colaboradores e demonstrar cuidado com a categoria.

“Temos desde pessoas que já têm experiência e que foram convidadas para ampliar suas habilidades e conhecimentos mais dirigidos dentro da linha, pensando na sustentabilidade do negócio, que formam 70% dos alunos dessa primeira turma, até vagas que foram abertas para todos os funcionários que querem ingressar na área”, relata Ismael. Nesse caso, foram 11 candidatos por vaga. Todos os selecionados passaram por processo seletivo de Nestlé e Senai-SP.

Ao longo do curso serão seis módulos, com os temas Química dos Alimentos, Microbiologia dos Alimentos, Segurança de Alimentos e Legislação, Tecnologia do Café, Qualidade e Melhoria Contínuas e aulas práticas, além de aulas em campo sobre a produção de café verde na fazenda e princípios de barista.

“A escolha do Senai-SP pela Nestlé demonstra a confiança que a empresa deposita na formação de seus colaboradores em uma área que é o seu core business e cuja estrutura do curso é inédita e foi desenvolvida sob medida para atender às demandas internas da empresa. A certificação garantirá aos colaboradores melhores oportunidades internas, credibilidade e reconhecimento de mercado, assim como para a Nestlé espera-se que o curso eleve a qualificação profissional dos seus colaboradores, contribuindo para elevar sua competitividade”, explica Alexandre Barreto Rodrigues, diretor do Senai de Araras.

Araras em dados e números

A fábrica de Araras foi a primeira da Nestlé no Brasil, inaugurada em 1921. No ano passado, tornou-se a maior fábrica processadora de café solúvel da companhia e consolidou-se como um hub de exportação de produtos e destaque por sua atuação sustentável. Com os investimentos realizados em uma nova linha, modernização e novas tecnologias, dentro do conceito de indústria 4.0, a planta ampliou a capacidade e atualmente atende a mercados de mais de 60 países, além de exportar também outros produtos, como achocolatados. No total, a unidade produz aproximadamente 350 diferentes itens, o que a posiciona como a maior fábrica da Nestlé no Brasil em volume.

Entre as melhorias estão a instalação de sistemas de extração e torragem mais eficientes e modernos, garantindo maior qualidade a esses processos essenciais para a preservação das qualidades e sabor dos grãos de café, além de uma produção mais sustentável, com controle de emissões de partículas e menor consumo energético. Por isso, a unidade também é um destaque local por sua atuação sustentável – atualmente, nenhum resíduo da produção da unidade é destinado a aterros.

A fábrica de Araras é uma das maiores produtoras de latas no País – atualmente, produz aproximadamente 2 bilhões por ano para as fábricas nacionais e mais seis mercados da América Latina e Europa. O site industrial local também abriga o Centro de Tecnologia e Qualidade da Nestlé – NQAC (Nestlé Quality Assurance Center), um moderno polo de tecnologia e conhecimento que integra o centro tecnológico de análises de última geração ao complexo fabril local.

TEXTO Redação

Mercado

Marca colombiana de café Juan Valdez anuncia expansão para Turquia e Catar

Com foco na expansão, a marca Juan Valdez iniciou oficialmente os trabalhos de cafés na Turquia e no Catar. Isso representa uma oportunidade única de continuar honrando o trabalho das mais de 540 mil famílias produtoras de café na Colômbia, levando seu café para diversos cantos do mundo.

“Operar nesses mercados é a materialização do esforço da marca e do grande trabalho em equipe com nossos franqueados Honest Holding, na Turquia, e Ali Bin Ali Holding, no Catar. Da mesma forma, alcançar esse marco é um imenso orgulho para a Juan Valdez e para a Colômbia, pois nos permite continuar tornando visível a experiência e a tradição cafeeira de nosso país em diferentes culturas ao redor do mundo”, disse Sebastián Mejía, vice-presidente internacional da Juan Valdez.

Essas duas lojas, localizadas na região do Oriente Médio e Norte da África, contam com o apoio e a experiência de alguns dos culturistas colombianos da marca, que fizeram parte do processo de abertura e contribuem com seus conhecimentos para entregar a melhor experiência aos consumidores locais.

“Estamos felizes em trazer o café premium 100% colombiano da Juan Valdez para a Turquia. Temos um plano de expansão muito ambicioso para a região e acreditamos que nossa estratégia omnichannel será decisiva para aumentar a posição da marca no país”, afirmou o franqueado Cengiz Deveci, da Honest Holding.

As lojas Juan Valdez no Catar e na Turquia, localizadas, respectivamente, em Doha e Istambul, serão decisivas para o desenvolvimento da estratégia de expansão internacional da empresa, fortalecendo a presença da marca dos cafeicultores colombianos no Oriente Médio.

TEXTO As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Matt Hoffman

Mercado

Empresa italiana Lavazza vê 2022 ‘desafiador’ após forte lucro em 2021

Após relatar um forte aumento nos lucros em 2021, a marca italiana de café Lavazza disse que espera um 2022 difícil devido aos aumentos dos preços das matérias-primas. “Em primeiro lugar, café verde, mas também embalagem, energia, logística – e os riscos decorrentes da dramática situação geopolítica atual”, disse o presidente-executivo Antonio Baravalle.

Os aumentos dos preços se devem principalmente aos problemas na cadeia de suprimentos global e aos danos causados por eventos climáticos, acrescentou o grupo com sede em Turim. A Lavazza decidiu suspender todas as suas atividades na Rússia no dia 10 de março, acrescentando que também teve que interromper temporariamente a distribuição na Ucrânia.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) chegou a 312 milhões de euros (US$ 338 milhões) em 2021, um aumento de 23,3% em 2020. As receitas aumentaram 11%, para 2,3 bilhões de euros (US$ 2,5 bilhões) no ano passado, também graças a uma recuperação no canal “fora de casa” após a desaceleração causada pela epidemia de Covid-19, quando os bloqueios mantiveram as pessoas em casa. 

TEXTO As informações são da Reuters / Tradução Juliana Santin • FOTO Max Nayman

Mercado

Café Jurerê lança drip coffee feito com material compostável

De olho no meio ambiente, o Café Jurerê lançou, recentemente, seu novo sistema drip bag (popularmente conhecido como drip coffee) feito com papel cartão Ibema, material compostável e biodegradável que se transforma em matéria orgânica após o descarte.

“O nosso foco foi adaptar o filtro já existente no mercado internacional, porém numa solução 100% compostável. A dificuldade foi encontrar uma matéria-prima que atendesse o requisito de compostabilidade. Até que, no fim de 2018, encontramos a Ibema”, relembra a presidente do Café Jurerê, Micheli Poli Silva. 

“A parceria deu certo e o projeto evoluiu a partir do desenvolvimento, em conjunto com a Ibema, de um material específico para a alça do filtro individual, que se adequa perfeitamente às nossas necessidades”, explica.

A composição do filtro é inédita no mundo. O filtro drip bag do Café Jurerê atende aos requisitos internacionais da norma EN 13432, ASTM D6400-19, referente à sustentabilidade. Além disso, o produto não libera substâncias tóxicas em contato com o líquido quente.

“O nosso papel cartão garantiu a estrutura necessária às alças para suportarem o filtro no recipiente em que a bebida será degustada, seja uma caneca, copo ou jarra”, explica o gerente de Estratégia e Marketing da Ibema, Diego Gracia. 

Mais informações: www.grupojurere.com.br 

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

Café, experiência e cultura local: Saiba mais sobre o COFFEA Trips!

Você já deve ter acompanhado as nossas viagens pelas fazendas do Brasil a fora, acredito que bateu uma vontade de conhecer, certo? Alguns lugares são difíceis de chegar e às vezes o contato para ir até o local é complexo, pensando nessas questões a jornalista Kelly Stein criou o COFFEA Trips. 

“A ideia surgiu de um interesse dos meus amigos nas minhas viagens, quando estava em alguma fazenda sempre vinha um comentário: nossa queria ir na mala com você. Assim, percebi o interesse e juntei a minha vontade de oferecer um roteiro seguro para mulheres que viajam sozinhas e também que atendam de forma respeitosa a comunidade LGBTQIA+, e nasceu o projeto”. 

Kelly conta que o lançamento foi em janeiro de 2020 e em março veio o primeiro lockdown e a descoberta do que seria o covid-19. “Havia investido todo dinheiro que tinha, pois minha ideia seria recuperar durante o período da colheita daquele ano, e veio o fechamento de tudo. Não fizemos os roteiros, mas pudemos amadurecer a empresa, treinar os representantes de cada estado e avaliar os produtos”, explica. 

A jornalista destaca que o COFFEA se propõe a oferecer rotas turísticas de uma forma diferente, “todos os roteiros tem um tema, é acompanhado de um historiador ou educador que poderá explicar os detalhes do local. O objetivo é levar a pessoa para perto do campo, fazer com que ela se reconecte com si mesma, aprenda sobre o café e participe de diferentes dinâmicas. O café é o protagonista e em volta dele criamos as experiências”, aponta. 

O projeto está espalhado nos seguintes estados: Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Rondônia e São Paulo, cada local conta com um representante que  entende de café ou de turismo e que auxilia Kelly na hora de formatar as experiências e adaptar de acordo com a cultura local. São passeios urbanos com visitas a pontos históricos do café, cafeterias e torrefações, pode ser de um dia ou de períodos mais longos. 

Próximos roteiros: 

Monte Alegre do Sul (SP) 

Feito em parceria com a Fazenda Cafezal em Flor e Fazenda Atalaia, em Monte Alegre do Sul (SP). A experiência que vai das 10h às 18h fica pertinho de São Paulo, 131 km da capital paulista. Inclui: visita em uma fazenda histórica de café e na produção de queijos finos; almoço; estacionamento; café e belezas naturais da região. Kelly é a guia dessa experiência e conta com especialistas como a mestre em História da Arte, Meiri Cardoso e a engenheira agrônoma, Daiani de Toledo.

Quando: 16 de abril
Valor:
R$ 377
Mais informações: http://coffeatrips.com.br/monte-alegre-do-sul-1-dia/

Santos (SP) 

A experiência que começa às 10h e vai até 18h fica pertinho de quem mora em São Paulo, 80 km de distância. Inclui: visita no Museu do Café e outros pontos históricos da cidade; almoço gastronomia portuguesa; degustação de café; centro histórico e cultura local. Conta com o historiador e guia de turismo, Mario Rodrigues.

Quando: 22 de abril
Valor:
R$ 240
Mais informações: http://coffeatrips.com.br/santos-alem-do-porto-1-dia/

Amazônia (RO)

A ideia é explorar, aprender, desconstruir imagens e conceitos pré-estabelecidos sobre cafés canéforas, sobre as pessoas da floresta, sobre os cidadãos de Rondônia. É uma oportunidade para mergulhar dentro da cultura local. Nessa experiência você: visitará quatro produtores de café especiais com perfis bem diferentes; aprenderá com povos originários (comunidade indígena) que produzem cafés especiais e sustentáveis; conhecerá uma estrutura tecnológica de manejo de café; irá degustar cafés e delícias da gastronomia local; resort com parque aquático, trilhas e muitas atrações, tudo isso em meio à floresta Amazônica. 

Quando: de 13 a 18 de junho
Valor:
a partir de R$ 4.833 (varia de acordo com o quarto escolhido – duplo, triplo ou quádruplo)
Mais informações: http://coffeatrips.com.br/rondonia/

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Divulgação

BaristaCafé & PreparosMercado

Café, gastronomia e cultura: Garanta o seu ingresso para o São Paulo Coffee Festival!

Pessoal de São Paulo, preparados para tomar muito café? Com o objetivo de celebrar a cultura da bebida na capital paulista, além de incentivar os negócios do setor, como cafeterias, torrefações e produtores, o São Paulo Coffee Festival realiza a sua primeira edição entre os dias 24 e 26 de junho, na Bienal do Parque Ibirapuera.

Com degustações ilimitadas de cafés e comidinhas, o festival reunirá gastronomia, coquetéis, música e arte em uma programação voltada, principalmente, para os apaixonados pela bebida! Além de fazer conexões com diferentes marcas nos estandes, o público também poderá participar de competições e workshops sobre temas diversos, como latte art, harmonizações e drinques alcoólicos.

Essa é a primeira vez que o maior festival de cafés do mundo acontece no Brasil. Na capital da Inglaterra, o London Coffee Festival já acontece há dez anos e reúne a comunidade local em torno de uma paixão: o café! Outras cidades que recebem o evento são: Nova York, Los Angeles, Milão, Amsterdam, Cidade do Cabo, Melbourne, Sidney, Toronto e Seul.

A venda dos ingressos para o São Paulo Coffee Festival começou nesta quarta-feira (13). É possível comprar dias individuais (R$ 50 cada um) ou um ingresso único para os três dias (R$ 100). A opção VIP custa R$ 95 (acesso a um dia) e conta com uma ecobag, um copo-caneca exclusivo, um drinque com café de cortesia e brindes especiais. Crianças de 4 a 12 anos pagam R$ 10. Estudantes e idosos pagam meia entrada. 

Para adquirir seu ingresso, clique aqui. 

Serviço
São Paulo Coffee Festival
Quando: 24 a 26 de junho
Onde: Bienal do Parque Ibirapuera – São Paulo (SP)
Mais informações: www.saopaulocoffeefestival.com.br 

TEXTO Redação

Barista

Inscrições abertas! BSCA capacita profissionais para avaliação de café robusta

Entre 16 e 21 de maio, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) realizará, em seu laboratório, o curso de formação “R-Grader”, voltado a profissionais que desejam se qualificar como avaliador de cafés robustas com qualidade certificada, tornando-se aptos a diferenciar o produto de várias origens produtoras, como Uganda, Índia, Ruanda, Equador, Vietnã, Indonésia, México, Brasil, Filipinas, entre outros.

O profissional aprovado no curso da BSCA se torna um “avaliador R” de qualidade, especialista em degustação e classificação de café robusta, e recebe uma certificação mundial ligada ao Coffee Quality Institute (CQI), entidade sediada nos Estados Unidos que trabalha em prol de uma melhor qualidade cafeeira mundial, através de treinamentos e exames práticos que permitem o desenvolvimento de competências para a análise sensorial, além da habilidade em avaliar os defeitos da bebida.

De acordo com o presidente da BSCA, Henrique Cambraia, essas iniciativas visam melhorar a qualidade do robusta brasileiro, incluindo o treinamento de profissionais da área de excelência dessa variedade de café. “Nosso curso possui duração de seis dias e conta com aulas teóricas e práticas, além de provas para reforçar a compreensão dos alunos sobre o processo de classificação ‘Q Robusta’, ao mesmo tempo em que testa sua capacidade de avaliar o café robusta de acordo com os padrões estabelecidos pelo CQI”, explica.

Como é o exame?

A formação de um “avaliador R” envolve o conhecimento de todas as etapas de produção do café. O curso é composto por 19 ações sobre assuntos relacionados ao produto, como a classificação, a identificação de torra, a triangulação e as habilidades sensoriais. Os exames abordam itens como conhecimentos gerais do café, testes de habilidade sensorial, olfativo, de triangulação, torra e xícaras, além de ácidos orgânicos e identificação de amostras de torras e café verde.

O treinamento e os exames foram desenvolvidos com base na metodologia da Uganda Coffee Development Authority (UCDA) e do CQI. Ao final, os alunos realizam uma série de exames necessários para a obtenção da licença “R-Grader”.

Para se inscrever no curso de “R-Grader”, os interessados devem preencher o formulário no site da BSCA.

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

Café & Preparos

Dicas de ovos diferentões para a sua Páscoa!

Recebemos na redação algumas opções de ovos delicados e super recheados para você escolher e se deliciar no final de semana! 

Bauducco – Chocottone Ovo de Páscoa 

Ovo de páscoa ao leite com recheio de creme de chocottone. É um item exclusivo do portfólio Casa Bauducco e traz a mesma qualidade e sabor dos produtos de Natal, com muito chocolate e um recheio especial de massa de Chocottone.

Quanto: R$ 61,90 (260g)
Onde encontrar: casabauducco.com.br
Redação achou: docinho na medida certa; cremoso; gosto da massa de chocotone. Combina com um café na aeropress.

Colomba de Brigadeiro Gourmet
Para quem não dispensa uma boa colomba no domingo de Páscoa, essa é a opção certa. Feita com fermentação natural, tem 800g de sabor e cremosidade, cobertura de chocolate e gotas de chocolate com um recheio de brigadeiro gourmet cremoso.

Quanto: R$ 89,90
Onde encontrar: casabauducco.com.br
A redação achou: uma ótima sobremesa para quem é fã de coisas bem docinhas, massa macia, bem recheada. Combina com um café fermentado.

Brownie do Luiz

Conhecidos pelos tradicionais brownies a marca traz para a Páscoa ovos de chocolate com farofa de brownie dentro das latinhas. Apresentadas na versão de 200g, contam com duas opções de sabores: chocolate meio amargo e chocolate branco. Cada latinha possui quatro ovos de 50g.

Quanto: R$ 60
Onde encontrar: browniedoluiz.com.br
A redação achou: uma ótima opção para presente. Os ovos são bem macios, crocantes e de um sabor maravilhoso. O branco combina com um espresso e ao leite com um café coado. 

Cacau Vanilla 

A confeitaria traz o conceito de doces 100% veganos e saudáveis, isentos de glúten, soja, lácteos e açúcar refinado. Além dos tradicionais ovos de colher de 300g com recheios de brigadeiro, paçoca, creme de avelã, pão de mel, tortinha de limão, o ovo esfera de avelã e ovo kids veganinho. O ovo Cookies conta com uma casca de chocolate 51% (zero açúcar), creme de avelã e cookie. 

Quanto: Cookie R$ 134
Onde encontrar: cacauvanillashop.com.br
A redação achou: generosamente recheado, com sabor de cacau, o creme de avelã é delicioso e o cookie tem um leve sabor de amendoim. Doce na medida certa e combina com um café suave. 

Le Blé Casa de Pães

A confeitaria e padaria artesanal de São Paulo preparou novas receitas para a Páscoa. Na linha de ovos são duas pedidas inéditas. Uma é a versão pascal do tiramisù, o tradicional doce de origem italiana. Feito com casca de chocolate branco com pintinhas de chocolate ao leite recheada de ganache de café e brigadeiro de mascarpone, o lançamento sai a R$ 149 (500 gramas). Outra aposta é o amanteigado palmier da casa, a casca leva o crocante do biscoito francês feito de massa folhada, recheio de doce de leite e, para completar, três unidades de mini palmiers (R$ 149; 500 gramas).

Onde encontrar: leblecasadepaes.com.br
A redação achou: provamos o de tiramisù e o palmier, ambos são incríveis, delicados, muito recheados e crocantes. Ótimo para se deliciar no domingo de Páscoa. Combinam com espresso ou um café preparado na french press. 

Sodiê 

A marca que é conhecida pelos seus bolos tradicionais traz sua versão do Baileys em ovo de páscoa. O recheio reúne a combinação do tradicional licor irlandês, que une whisky, leite fresco e chocolate. A marca conta ainda com outras sugestões: Dois Amores; Trufado Preto e Branco; Brigadeiro de colher; Alpino e Brigadeiro de Leite em Pó.

Quanto: Baileys – uma casca R$ 84,90; duas cascas R$ 159,90
Onde encontrar: sodiedoces.com.br 
A redação achou: degustamos o de Baileys, um dos queridinhos! Recheio na medida certa, cremoso e delicioso. Uma ótima opção para sobremesa ou presente. Combina com um bom espresso ou um café preparado na french press. 

Sterna Café

A rede de franquias especializada em cafés especiais apresenta um ovo de chocolate crocante, recheado de trufa de café.

Quanto: R$ 89,90
Onde encontrar: disponível em todas as lojas. Para encontrar a unidade mais próxima, basta acessar o site oficial da marca ou realizar o pedido via delivery –
sternacafe.com.br
A redação achou: para os amantes de café, o gosto é bem suave e harmoniza com o chocolate. Doce equilibrado e bem saboroso.  Combina com um café preparado na aeropress. 

Zulcare 

A Zulcare apresenta o Pão de Mel que tem sua casca de chocolate ao leite recheada com uma camada generosa do bolo de mel, um dos carros chefes da confeitaria. Conta ainda com o Marzipan; Nutella Crocante e Pistache. Os ovos recheados estão disponíveis também em uma versão menor, vendida em uma caixa com 3 unidades.

Quanto: R$ 160
Onde encontrar: zulcare.com.br
Redação achou: um dos mais saborosos, doce na medida certa, recheio é de massa de pão de mel e super fofinho. Combina com um café preparado no Koar. 

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Giulianna Iannaco

Barista

55 Independent Coffee Brewers realiza 1ª etapa regional em Goiânia (GO)

A primeira etapa regional da competição independente de preparo de cafés, 55 Independent Coffee Brewers, aconteceu no último domingo (10) durante a programação da 2ª edição do Café Fest Cerrado, evento voltado para profissionais do setor e coffee lovers, realizado em Goiânia (GO), de 8 a 10 de abril.

A disputa, que contou com 24 competidores, consistia em premiar o melhor café feito nos métodos escolhidos pelos participantes. Apesar dos equipamentos serem de escolha livre, todas as bebidas foram feitas a partir dos grãos cultivados por Catarina Kim na Fazenda São Sebastião, em São Thomé das Letras (MG).

Divididos em chaves de 3 ou 4 baristas, as xícaras foram provadas às cegas pelos juízes da competição. As mais bem votadas nas seis chaves eliminatórias garantiram vagas nas semifinais. A grande final foi composta por Erica Pereira Borges, que utilizou o método pernambucano Koar, e Anne Caroline, que escolheu a aeropress.

A vencedora da etapa de Goiânia, Erica Pereira Borges – Foto: Julyelly Roberta

Desta disputa feminina saiu a campeã da etapa de Goiânia: Erica Pereira Borges. Com o título, Erica garantiu vaga para disputar a final da competição, marcada para acontecer em novembro, em Belo Horizonte (MG). A 55 Independent Coffee Brewers é organizada pela 55 Coffee Hub.

Mais informações: www.instagram.com/55_independent_coffee_brewers/ 

TEXTO Redação

Mercado

Especialista do Rabobank avalia preços, consumo e exportação do café

Muito tem se falado sobre a expectativa para a safra 2022/2023 e como o conflito Rússia e Ucrânia pode afetar os preços do café. A partir desses temas, entramos em contato com o analista econômico, com foco em café, do banco Rabobank, Guilherme Morya.

Segundo ele, a pesquisa recente da instituição estima que a safra atual alcançará 64,5 milhões de sacas, sendo 41,4 milhões de arábica. “Queda de 10,4% e 21,9%, respectivamente, em relação ao último ciclo de alta produção (em 2020). Vale a pena lembrar que este valor representa a menor produção de café arábica desde 2015. Problemas de seca e geadas reduziram significativamente o potencial produtivo nos cinturões de café arábica, especialmente considerando o aumento de áreas improdutivas (índices de podas maiores). Por outro lado, as lavouras de canéfora (conilon) apresentam excelentes condições e caminham para uma produção recorde, estimada em 23,1 milhões de sacas”, destaca;

O conflito Rússia e Ucrânia chega hoje (11) ao 47º dia, com o destaque para o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, que afirmou que Moscou não vai interromper sua “operação militar”.

“Desde o início do conflito, os preços do café recuaram devido às preocupações com a redução da demanda. Rússia e Ucrânia consomem cerca de 4,3 milhões de sacas e 1,4 milhões de sacas, respectivamente. Combinadas, representam cerca de 3,5% da demanda global de café. Além da queda no consumo nesses dois países, existem preocupações de como o conflito pode impactar a demanda de café na Europa, dado que a pressão inflacionária, potencializada pelo conflito, pode limitar o consumo de café. Outro ponto que colaborou no recuo dos preços foi a recente melhora do fluxo de café no mundo (logística global), porém, a situação ainda precisa melhorar. Os recentes acontecimentos, também fizeram com que os fundos não-comerciais em Nova Iorque (The ICE-NY) diminuíssem suas posições no mercado de café, gerando mais volatilidade aos preços”, explica Guilherme.

Preços e exportação

Pensando nessas oscilações da Bolsa, Guilherme acredita que o produtor deve buscar a rentabilidade em seu negócio, para isso, é necessário saber o custo de produção, para assim, estabelecer uma meta de margem. “Muitas vezes, o produtor fica ancorado em um determinado preço, o que pode levar a perder boas oportunidades de venda. Sempre recomendamos que o produtor defina uma política de comercialização, com metas de vendas e margens, levando sempre em consideração seu custo de produção”.

Já os problemas na hora da exportação envolvem, nos últimos meses, o aumento dos custos de fretes, a disponibilidade de contêineres e o cancelamento de bookings foram grandes desafios para a cadeia do café. “Como alternativa, foram realizados alguns embarques na modalidade “break bulk” para superar a falta de contêineres, porém, não é a modalidade ideal para exportar café. Apesar da recente melhora, os gargalos logísticos continuam impondo desafios. No primeiro bimestre de 2022, o Brasil exportou 6,8 milhões de sacas, queda de 10,6% em comparação ao mesmo período de 2021. Segundo o índice WCI, os custos dos fretes conteinerizados atingiram USD 8.042/contêiner em 7 de abril 2022, queda de 12,4% no mês, mas, ainda 64% maior que em abril 2021. A expectativa é que os problemas logísticos persistam ao longo de 2022”, explica Guilherme.

Em relação ao clima, Guilherme destaca que é sempre um fator de incertezas para produção agropecuária, mas, não necessariamente implica em redução drástica na produção. “Para minimizar esse risco, é importante o produtor sempre investir em novas tecnologias, como, por exemplo, monitoramento (clima e lavoura), variedades resistentes, eficiência no uso de irrigação e/ou insumos”.

Consumo

Recentemente, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) divulgou que o consumo de café brasileiro foi de 21,5 milhões de sacas em 2021, aumento de 1,71% em relação a 2020. “Valores muito próximos que nós trabalhamos no Rabobank. Fatores que colaboraram para esse incremento envolvem a demora da indústria em repassar o aumento do custo de café verde e outros materiais ao consumidor e, também, a consolidação da reabertura do comércio durante 2021. Para 2022, vemos como pouco provável um aumento no consumo nas mesmas proporções que observamos em 2021. Dados da ABIC e do Instituto de Economia Agrícola (IEA), indicam que nos últimos 12 meses, os preços de café no varejo aumentaram quase 90%. E diante da atual pressão inflacionária e de outros desafios econômicos que o Brasil enfrenta, tendem a limitar um grande crescimento no consumo”, finaliza.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Café Editora
Popup Plugin