Mercado

Sabores do terroir brasileiro é o tema do Bean to Bar Chocolate Week

Começa hoje (14) a 3ª edição da Bean to Bar Chocolate Week, evento realizado pela Associação Bean to Bar Brasil, formada por 58 produtores de chocolate especial no país, com apoio do governo do estado de São Paulo e do Sebrae.

Até o dia 18 de agosto, o evento reúne importantes atores da cadeia de cacau e chocolates nacionais em painéis, palestras e cursos pautados no tema “Sabores do terroir brasileiro”. Tendências do mercado, torra, temperagem, fermentação, construção de marca, sustentabilidade do cacau à barra, experiência sensorial e exportação serão abordados pelos especialistas, como os produtores Juliana Aquino (Baianí Chocolates) e Rogério Kamei (Mestiço Chocolates) e o especialista em cafés Ensei Neto. As atividades acontecem no Sebrae Centro (Rua 24 de Maio, 32 – Centro Histórico de São Paulo) e a programação completa está no site (atividades pagas).

Já nos dias 19 e 20 de agosto, acontece a Feira Exclusiva de Produtores de Chocolate Bean do Bar, no Instituto Biológico de São Paulo. O público apreciador poderá provar e adquirir chocolate de 25 marcas premiadas diretamente com seus produtores. A entrada é gratuita.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

São Lourenço Coffee Music realiza 5ª edição no Sul de Minas

Reunindo música, passeios, exposições, degustações, workshops e palestras, a 5ª edição do São Lourenço Coffee Music está marcada para acontecer entre os dias 18 e 20 de agosto, na cidade de São Lourenço, no Sul de Minas.

Com expectativa de atrair mais de 5 mil visitantes durante os três dias, o evento incrementa o turismo de São Lourenço, uma das mais conhecidas estâncias hidrominerais do Brasil, e que faz parte do Circuito das Águas de Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira.

Este ano a novidade é o Desafio Brasil de Baristas, um torneio que busca promover a cadeia do café especial e a profissão barista. Para isso, a organização convidou dez baristas para disputar um prêmio de R$ 7 mil. A competição começa no dia sábado (19), às 10h, e tem a final prevista para o domingo (20), às 10h

O São Lourenço Coffee Music tem em sua programação, ainda, uma feira de negócios, um espaço com cafés cultivados na região, área gastronômica com comidas típicas, grade de palestras e workshops, e shows ao vivo. Para participar, é necessário realizar a inscrição antecipada. Confira a programação:

18 de agosto (sexta-feira)

5h30 Voo de balão em São Lourenço – Agendamentos aqui
8h30 Rota do Café Especial – Do pé à xícara – Agendamentos aqui
9h30 Abertura oficial do Desafio Brasil de Barista
10h Início dos treinos dos baristas
14h Abertura dos estandes
14h Rota do Café Especial – Do pé à xícara – Agendamentos aqui
19h30 Show com a Banda Intrepido Blues Quarteto
22h Show com Apollo 6 Banda Show

19 de agosto (sábado)

5h30 Voo de balão em São Lourenço – Agendamentos aqui
8h30 Rota do Café Especial – Do pé à xícara – Agendamentos aqui
8h45 Início dos treinos do Desafio Brasil de Baristas
10h Abertura dos estandes
10h Início do Desafio Brasil de Baristas
10h Palestra “Mulheres do Café: Café de qualidade e gestão do negócio”, com Mariana Proença
13h30 Workshop “Improvisação para guitarra na prática e ritmo do blues ao jazz”, com Abrhaan Noronha de Assis
14h Rota do Café Especial – Do pé à xícara – Agendamentos aqui
14h Campeonato de Arremesso de Sacas de Café – “Coffee Bean Bag Toss” – Vagas limitadas e inscrições no evento
14h30 Encerramento dos treinos do Desafio Brasil de Barista
15h Workshop “Viola caipira – Das origens aos ritmos do cancioneiro”, com Gustavo Costa
16h Show sertanejo com Rhuan Ramos
19h30 Show com a Orquestra de Violeiros de São Lourenço
22h Show sertanejo com Mayron Ribeiro

20 de agosto (domingo)

5h30 Voo de balão em São Lourenço – Agendamentos aqui
8h30 Rota do Café Especial – Do pé à xícara – Agendamentos aqui
10h Abertura dos estandes
10h10 Final do Desafio Brasil de Barista
14h Show sertanejo com Denny Lopes
16h30 Show com a Banda Dino
19h Encerramento

Serviço
5º São Lourenço Coffee Music
Quando: 18 a 20 de agosto
Onde: Praça João Lage – São Lourenço (MG)
Mais informações: www.productioneventos.com.br e WhatsApp (31) 99151-0525
Inscrições aqui. Entrada gratuita.

TEXTO Redação

Cafezal

Projeto Fazedores de Café capacita jovens produtores no Sul de Minas

Entre os dias 31 de julho e 4 de agosto, 45 jovens do Sul de Minas, entre filhos de cafeicultores e de produtores de outras culturas que possuem interesse no cultivo de café, participaram de uma semana intensa de aprendizado teórico e prático sobre a cadeia cafeeira, na cidade mineira de São Sebastião do Paraíso. 

Essa foi a 4ª turma do Fazedores de Café, na versão Campo. O projeto começou em 2014, em São Paulo (SP), quando a cafeteria paulistana Sofá Café decidiu compartilhar conhecimento e capacitar, na profissão barista, jovens em situação de vulnerabilidade social, egressos do sistema prisional e refugiados, apresentando novos caminhos e oportunidades de trabalho em cafeterias da cidade.

De lá para cá, diferentes pessoas passaram pelo processo e tiveram a chance de mudar de vida através do café, atuando no barismo, na torra e até mesmo na instrução de outros jovens. Com o sucesso na metrópole, o projeto cresceu para além da xícara e chegou à lavoura, com o intuito de valorizar a sucessão familiar e aprimorar a produção do grão. “Em 2019, por uma iniciativa de Nescafé, conseguimos trazer, para filhos de produtores no campo, módulos do projeto que fazemos em São Paulo, com o objetivo de que eles continuassem na cadeia de produção familiar. Queremos evitar o êxodo rural e manter a sucessão familiar dentro da produção de café”, conta Diego Gonzalez, proprietário do Sofá Café e criador do Fazedores.

Durante os dias de imersão, profissionais renomados do setor deram aulas sobre diferentes temas: origem, biologia, prêmios e certificações, torra, classificação de cafés verdes, análise de defeitos, percepção multissensorial de sabores, técnicas de produção de arábica e canéfora, e barismo. A Espresso pôde acompanhar de perto a dinâmica de cupping, ministrada pela Q-Grader Camila Archanjo, do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé-SP), que também ensinou como utilizar o protocolo da Specialty Coffee Association (SCA) para realizar a avaliação da bebida. “Trazemos também produtores que passaram por este processo de deixar a fazenda e trabalhar em uma grande metrópole, mas que depois identificaram que a vida deles era na propriedade cuidando do café. Com isso tudo, conseguimos criar uma nova visão do que eles produzem”, comenta Diego. 

Após uma edição realizada na Bahia e duas no Espírito Santo, essa é a primeira turma do Fazedores de Café – Campo em Minas Gerais, principal estado brasileiro na produção de grão. Ao todo já foram mais de 160 jovens beneficiados pela iniciativa. “Este é um projeto que nos deixa muito felizes por saber que, a partir de agora, eles terão essa pulga atrás da orelha para buscar a melhor qualidade na produção de café”, comemora o fundador. A formatura da turma de São Sebastião do Paraíso aconteceu na última sexta-feira (4). Siga o Fazedores de Café no Instagram!

Leve o Fazedores de Café para a sua casa!

Ainda no incentivo à produção de qualidade, a Nescafé lançou a edição limitada Fazedores de Café. Os grãos utilizados foram produzidos no terroir da Chapada Diamantina (BA) por jovens agricultores que foram alunos da edição de março de 2022. Na xícara, a bebida apresenta notas de rapadura, melaço e frutas secas. O valor arrecadado com as vendas da latinha é revertido para as futuras edições do projeto!

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Divulgação

Mais do que entender de café especial, importa entender do que você gosta

Em um setor como o nosso, dependemos de clientes motivados a investir seu tempo e dinheiro em produtos e serviços que estão lá no topo da pirâmide de Maslow – aqueles considerados menos essenciais e que abandonamos quando o orçamento fica apertado. Por isso é mesmo um alívio poder falar com o consumidor sobre a alegria que é descobrir aromas e sabores e ouvir histórias sobre como aquele café chegou à xícara com mais leveza do que o contexto pandêmico permitia. 

O tempo que passamos em casa nos levou para a internet, onde aprendemos que dá pra comprar grão direto de produtores e torrefadores artesanais, montar um cantinho do café cheio de utensílios modernos e falar de café (quase) como um profissional para as visitas. Empurrados porta afora, ávidos por tomar cafés presenciais e acompanhados, os amantes da bebida trazem bagagem pesada para as cafeterias, investigam embalagens, entrevistam baristas e procuram nos cursos a confraternização com seus pares, até mais do que a validação dos seus conhecimentos.

O que muitos consumidores e uma parte significativa dos experts surgidos na pandemia não encontraram no Google é que o café especial é como um jovem entrando na vida adulta, a cada dia num caminho novo para revolucionar o mundo, a cada empreitada descobrindo que as suas verdades podem estar muito equivocadas e que provavelmente desprezou e perdeu seu grande amor porque ele não era o mais popular. Em poucos anos, o café especial foi desconstruído, reconstruído, questionado, relativizado. As histórias passaram a ter mais importância do que o conteúdo da xícara, o que foi ótimo para conseguirmos estourar essa bolha que distanciou nossas palavras sofisticadas do consumidor raiz. Só que, ao mesmo tempo, a reprodução de conhecimentos fragmentados e superficiais sobre o que é “café especial” passa a ser encarada como uma regra para “o que é melhor pra você”. Se o café tem 90 pontos SCA, se é de uma variedade exótica premiada, se a torra é clara, se é 100% arábica – “melhor pra você”. 

Comprar um café só porque um especialista diz que é o melhor não vai necessariamente te proporcionar cafés melhores. E essa conversa começa antes do conceito de café especial, na definição de o que você gosta e o que você quer, de verdade, encontrar na sua xícara? Mas a gente sabe dizer o que a gente quer?

Se você deseja tomar cafés melhores, a primeira “verdade” que precisa encarar é que a pontuação é um mero detalhe e não deve ser utilizada como critério de decisão de compra. A segunda é que ser um café 100% arábica não garante qualidade, e ainda te deixa distante de cafés extremamente interessantes não arábicas que podem, no fim da história, ser exatamente aquele grande amor que você desmereceu porque não era popular. 

Esse conhecimento é autonomia e libertação. Mais que entretenimento para a hora do café, adquirir repertório permite que o consumidor se aproprie da sua escolha e decida os rumos da sua apreciação, sem se sujeitar aos preconceitos de profissionais desatualizados e ao marketing sensacionalista de marcas que se apoiam no desconhecimento do consumidor. O café especial são muitos, e certamente um dia você vai deparar com aquele que preenche a sua lista de desejos. Não vai ser muito mais legal se você souber o que te encanta nele para encontrar outros por aí?

Aprender o que significa acidez, corpo, doçura e equilíbrio na bebida, utilizar o vocabulário técnico com propósito, identificando as características que te dão prazer, são ferramentas que o consumidor pode utilizar para fazer o que realmente importa: descrever as características do café que gosta e identificar, na oferta infinita do mercado, o(s) café(s) que mais te interessa(m).

TEXTO Helga Andrade - Educadora e consultora em serviço de cafés e curadora de experiências cafeinadas no Achega, em Belo Horizonte (MG) • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Café é tema de dança contemporânea

O café também virou tema de espetáculo de dança. Café não é só uma xícara” é o novo trabalho do Grupo Tápias, companhia de dança contemporânea franco-brasileira que realiza uma turnê por cidades brasileiras no segundo semestre do ano. 

A narrativa apresenta os movimentos da dança em comunhão com a obra de Sebastião Salgado, que inspirou a coreógrafa e bailarina Flávia Tápias a idealizar e colocar em cena sentimentos e sensações vindos da pesquisa realizada sobre o café, uma bebida tão presente na vida dos brasileiros!

O projeto, patrocinado pela Brasilcap, está inserido no Festival Dança em Trânsito 2023 e já passou por Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Belo Horizonte e Coronel Fabriciano (MG), Rio de Janeiro, Brasília (DF), e segue agora para São Paulo (SP) no dia 15 de agosto, Salvador (BA) no dia 18 de agosto, e voltará ao Rio de Janeiro no dia 1 de outubro, em Volta Redonda (RJ), e 3 de outubro, em Mangaratiba (RJ).

O espetáculo de dança contemporânea acerca do café no que diz respeito ao corpo do homem comum que, onde quer que esteja, partilha sensações similares. Dentro de todas as possibilidades do corpo de resgatar os registros do fotógrafo Sebastião Salgado, a coreógrafa coloca em cena um trabalho que brinca esteticamente com o instante eternizado pela pesquisa realizada em torno da fotografia. Café não é só uma xícara. Café é plantio, colheita, moagem, cheiro bom pela casa quentinha da memória. 

“Muitos encontros são permeados pela presença do café. Café é vício, é encontro, é intervalo, é negócio, é mimo, é familiar, é cheiro. Neste espetáculo, apresentamos uma obra sensorial, um exercício lírico perpassado pela fé profana ou religiosa, por crenças, tradições e espiritualidade sem, no entanto, subtrair do ser humano o poder de transformar e recriar sua realidade”, diz Flávia Tápias, que assina a direção artística do espetáculo com a mãe, Giselle Tápias.

O elenco é formado pelos bailarinos Hugo Lopes, Dilo Paulo, Samuel Samways, Letícia Xavier, Clara da Costa, Marina Cervo e Flávia Tápias.

Serviço
Café não é só uma xícara, com o Grupo Tápias
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos

15/8 – São Paulo (SP), às 19h30, no Centro Cultural Fiesp 
Avenida Paulista, 1.313 – Bela Vista, São Paulo – Em frente a estação Trianon-Masp do Metrô
Gratuito – Retirada de ingresso uma semana antes do evento

18/8Salvador (BA), às 19h, no Sesc Pelourinho 
Largo do Pelourinho, 19 – Centro Histórico de Salvador
Inteira R$ 10/Meia R$ 5

 1/10Volta Redonda (RJ), na GACEMSS (horário a definir)
Gen. Oswaldo Pinto da Veiga, 315 – Vila Santa Cecília – Volta Redonda (RJ) – a confirmar

3/10Mangaratiba (RJ) – a confirmar

TEXTO Redação • FOTO Fernanda Valois

Cafeteria & Afins

GINKGO – Porto Alegre (RS)

O projeto inicial de Tiago de Medeiros e Roberta Martini era de que a empresa fosse exclusivamente de paisagismo. Com a demanda crescente, surgiu a necessidade de investir em um escritório e, assim, a ideia de mostrar as plantas aos clientes e, ao mesmo tempo, servir um café de boa qualidade. “Nosso objetivo era termos apenas um funcionário e, em pouco tempo, tínhamos mais de dez!”, conta Tiago. 

Floricultura e cafeteria

O café em meio às folhas e flores no chão e nas prateleiras fez sucesso, e os proprietários viram que seria preciso investir na qualidade não só dos vasos, mas também das xícaras. Para isso, a equipe optou por comprar os grãos frescos direto dos produtores. “Não temos regiões específicas. Estamos sempre buscando coisas novas, mas temos um carinho pelo Caparaó.” 

Sofás, poltronas, mesas do lado de dentro e bancos na área externa compõem diferentes ambientes, decorados sempre com muito verde, luminárias modernas e ilustrações nas paredes. É uma boa opção para quem quer um lugar diferente para trabalhar ou se reunir com amigos. Para aproveitar o local, é possível pedir aos baristas o café nos métodos hario v60, chemex, french press e aeropress, além do espresso, tirado de uma Astoria. 

Para acompanhar, a cozinha da casa prepara focaccias, quiches, pão de queijo, toasts, sanduíches, tostas, banoffee, cheesecake e, um dos itens mais famosos do cardápio, a rabanada com sorvete, que pode ser combinada com uma xícara de filtrado. Aos domingos, a casa serve brunch com pães de fermentação natural.

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Coronel Bordini, 332
Bairro Auxiliadora
Cidade Porto Alegre
Estado Rio Grande do Sul
País Brasil
Website http://instagram.com/somosginkgo
Horário de Atendimento Todos os dias, das 10h às 20h
TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Divulgação

Mercado

Nespresso lança café em cápsula enriquecido com vitamina B12

A Nespresso lançou o Vivida, seu primeiro café enriquecido com vitamina B12. Em edição limitada e compatível com o sistema Vertuo para a medida 230 ml, a marca apresenta uma opção aos consumidores que estão procurando mais disposição para as atividades do cotidiano. 

A vitamina B12 atua em diversas funções metabólicas, como formação dos glóbulos vermelhos, síntese de neurotransmissores, síntese de DNA e metabolismo proteico, e por isso é um suporte fundamental ao sistema imunológico. Além de ajudar na manutenção e no desenvolvimento das funções do sistema nervoso central, contribui para boa disposição mental e física. Uma cápsula do novo Vivida tem 0,26µg de vitamina B12, equivalente a 20% da ingestão diária recomendada.

“Na Nespresso valorizamos a qualidade e toda cadeia do café, com uma preocupação especial com a inovação e com as pessoas. É por isso que criamos uma linha de café que integrasse bem-estar e bom gosto nos momentos de café. Estamos muito felizes em trazer ao Brasil o primeiro café Nespresso enriquecido com vitamina B12, acrescentando ao nosso portfólio uma opção que também tem uma preocupação com o bem-estar”, comenta Monica Lopes, Diretora de Marketing da Nespresso Brasil.

A edição limitada do Vivida foi feita especialmente para o sistema Vertuo. Esse novo café é uma combinação de notas doces, biscoitos e cereais, com o sabor suave dos arábicas latino-americanos, combinados com o complemento da vitamina B12. A novidade já está disponível on-line e nas Boutiques Nespresso. 

Mais informações: www.nespresso.com/br/pt/ 

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

Inscrições abertas para o Coffee of The Year 2023!

Estão abertas as inscrições para o Coffee of The Year 2023! O concurso tem como objetivo reunir os melhores cafés do Brasil e eleger os grandes destaques do ano, incentivando o desenvolvimento e aprimoramento da produção nacional e a divulgação de novas origens do café.

O COY consiste no recebimento das amostras enviadas pelos produtores, que serão submetidas a um processo de avaliação por uma Comissão de Julgadores formada por especialistas nacionais e comandada pelo professor Leandro Paiva. Do total, serão selecionadas as 180 melhores amostras de cafés, sendo 150 de arábica e 30 de canéfora, que cumpram os requisitos descritos no regulamento

Essas amostras seguem para a fase final durante a Semana Internacional do Café (SIC), onde serão disponibilizadas para prova e degustação na sala de Cupping&Negócios. As 10 melhores amostras de café arábica e as 5 melhores de café canéfora participarão do voto popular através da degustação às cegas, pelo método filtrado, nas garrafas térmicas distribuídas no espaço Coffee of The Year. A divulgação da ordem dessas amostras finalistas e a premiação acontecem no último dia de feira (10/11). 

Atenção para as regras:

Produtores de café arábica e canéfora devem primeiramente se inscrever no sistema Sympla e pagar uma taxa de inscrição de R$ 170. Importante: Anote o número que aparecerá na tela após a sua inscrição! 

Na sequência será necessário preencher uma ficha on-line (que será recebida através do e-mail), imprimi-la e anexá-la junto a amostra de 5 kg de café, que deve ser enviada para: 

IFSULDEMINAS – CAMPUS MACHADO
A/C PROFESSOR LEANDRO PAIVA – NÚCLEO DE QUALIDADE DE CAFÉ
CONCURSO COFFEE OF THE YEAR 2023/ SEMANA INTERNACIONAL DO CAFÉ
RODOVIA MACHADO PARAGUAÇU KM 03 – BAIRRO SANTO ANTÔNIO
CEP 37750-000 – MACHADO (MG)

Atente-se:

A amostra de café verde inscrita deverá ser da safra corrente (2023/2024), da espécie Coffea arabica ou Coffea canephora.

Serão aceitos cafés que no pós-colheita são levados aos processos:

  • Via seca (fruto seco com todas as suas partes constituintes, resultando nos cafés em coco/café natural);
  • Via úmida (cafés secos após a retirada da casca do fruto, podendo ainda, haver ou não, a retirada da mucilagem por fermentação natural ou com uso de desmuciladores mecânicos);
  • Fermentações induzidas ou controladas, onde os frutos – na sua forma natural ou descascados ou desmucilados ou despolpados – são induzidos de forma deliberada no intuito de promover fermentações (igual ou superiores a 10 horas contínuas ou intermitentes) aeróbicas ou anaeróbicas, com ou sem adição de microrganismos. 

Atenção! Serão desclassificados cafés com adição artificial no processo fermentativo que não são microrganismo ou o próprio café, como por exemplo: melado, açúcares, polpas, especiarias, entre outros. 

Para mais informações entre em contato através do e-mail contato@semanainternacionaldocafe.com.br 

Serviço
Semana Internacional do Café 2023
Quando: 8 a 10 de novembro
Onde: Expominas – Belo Horizonte (MG)
Mais informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br 

TEXTO Redação • FOTO NITRO/Semana Internacional do Café

Mercado

Oster lança cafeteira com medidor de pressão para um espresso bem extraído em casa

Pensando nos a coffee lovers, a Oster desenvolveu a nova Cafeteira Espresso Compacta Perfect Brew, a primeira da companhia a contar com um medidor de pressão analógico, que oferece precisão na extração do café.

O modelo conta com 15 bar de pressão, funcionalidade que regula a força que a água exerce sobre o grão moído para se extrair as substâncias aromáticas da bebida. Com um design moderno e compacto em aço inox, a cafeteira permite o preparo de cappuccinos e até dois espressos ao mesmo tempo.

Indo ao encontro da proposta gourmet em casa, a novidade conta também com espumador de leite e termômetro – para controlar e alcançar a textura desejada das bebidas cremosas – e um integrado sistema de dois aquecedores independentes, sob a tecnologia Thermoblock, que garante um aquecimento rápido e na temperatura ideal para a melhor extração do café e do creme. Além disso, contempla um reservatório de água com capacidade para um litro e vem acompanhada de acessórios.

Mais informações: www.oster.com.br

TEXTO Redação • FOTO Divulgação/Oster

BaristaCafezal

Projeto apoiado pela Nescafé capacita jovens na profissão barista e na produção de cafés

O Fazedores de Café é um programa criado pelo Sofá Café e realizado em parceria com a Nescafé. Inicialmente desenvolvido para capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social na profissão de barista, desde 2019 o projeto amplificou a ação para além da cidade, a fim de suprir uma necessidade percebida pela Nestlé na sua rede de cafeicultores, em relação à sucessão familiar. Neste ano, mais de 50 jovens serão impactados pela iniciativa nas versões Campo e Cidade, mas, desde a sua primeira edição, o programa já beneficiou outros 221 jovens.  

A edição Fazedores de Café Cidade, que começa nesta semana, será formada por uma turma de sete jovens selecionados por ONGs parceiras, entre eles três estrangeiros, com uma programação de três meses de aulas realizadas no Sofá Café, em São Paulo (SP). Por meio de uma formação técnica, desenvolvida por uma equipe multidisciplinar, os participantes têm a oportunidade de obter uma base sólida em habilidades de barista e empreendedorismo no universo do café. Durante as aulas, os alunos aprenderão desde funções mais simples como extração de café e preparo de bebidas clássicas, até atividades como análise sensorial do grão e química relacionada ao leite. Ao longo de 10 anos do programa, 58 profissionais formaram-se baristas, com uma taxa de empregabilidade de 90%.  

Na semana seguinte, entre os dias 31 de julho e 4 de agosto, jovens agricultores se reúnem em São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas Gerais, para uma programação intensa de cinco dias com aulas ministradas por especialistas do setor, na qual serão abordados temas que vão desde conhecimento técnicos de cultivo até análise multissensorial dos grãos, passando também por técnicas de barismo. Para além de uma capacitação tradicional, a edição Fazedores de Café Campo promove ações para um cultivo de café mais sustentável e de máxima qualidade, além de auxiliar na manutenção produtiva, proporcionando mais competitividade e consolidação do mercado, além de preparar os jovens para se tornarem agentes de mudanças em suas próprias realidades, melhorando o cenário de sucessão familiar. Desde sua primeira edição, a iniciativa já formou 163 jovens agricultores em Linhares, no Espírito Santo, e na Chapada Diamantina, na Bahia. 

“Na Nestlé, reconhecemos a importância dos projetos de qualificação profissional que abrangem toda a cadeia, do grão à xícara. Por meio do Fazedores de Café, conseguimos conectar jovens e fazer com que eles entendam todas as possibilidades dentro da cadeia do café, além de inspirar novas gerações que transformam suas comunidades e propagam a paixão e a excelência no preparo do café”, explica Taissara Martins, gerente de sustentabilidade para Cafés da Nestlé.  

O programa Fazedores de Café, Campo e Cidade, integra a iniciativa global Nestlé Needs Youth, que, em 2023, completa 10 anos e tem como compromisso global, até 2030, ajudar 100 milhões de jovens a terem acesso a oportunidades no mercado de trabalho. Para isso, oferece programas que visam aumentar a empregabilidade e capacitação desse público e, até o ano passado, mais de 145 mil jovens foram impactados por meio de ferramentas de desenvolvimento, capacitação e empregabilidade. 

TEXTO Redação • FOTO Divulgação
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