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50 anos da cafeicultura do Cerrado Mineiro!

Neste ano, a cafeicultura do Cerrado Mineiro comemora 50 anos! Iniciada por cafeicultores nativos e por outros que migraram de estados como São Paulo e Paraná, a atividade cresceu e se fortaleceu ao longo das últimas cinco décadas, com a criação de cooperativas, associações e da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

A região também foi a primeira no Brasil a conquistar a Denominação de Origem para café. O selo, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), é dado para locais que consigam comprovar a sua notoriedade e o seu “saber fazer” único, ou seja, que apresentam um processo de produção singular que resulta em um café com características exclusivas deste território.

“O Cerrado, ao longo dos anos, promoveu a marca, a origem e a qualidade do café, e isso gerou a necessidade de uma proteção. Essa proteção se dá pela Denominação de Origem, que é um registro super importante para a gente trabalhar tanto no mercado brasileiro, quanto no mercado internacional, e é representado por um selo de origem e qualidade do Cerrado Mineiro”, explica Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

Ele também comenta que, ao longo destes 50 anos, é possível perceber a evolução da cafeicultura brasileira através de três pontos: qualidade, sustentabilidade e tecnologia de produção. “O primeiro ponto é a qualidade. O produtor brasileiro e do Cerrado Mineiro deixou de colocar o foco apenas em volume, e passou a olhar também para a qualidade e para o pós-colheita. Um segundo ponto é a sustentabilidade. O Brasil, eu diria que de 2005 pra cá, investiu muito na sustentabilidade de suas propriedades, com certificações de organizações internacionais e evolução de pesquisas. Um terceiro ponto, super importante, é a tecnologia de produção. Hoje nós somos líderes em pesquisa. Temos instituições como a Embrapa, a Epamig, o IAC e a Procafé, que produzem pesquisa de ponta para que o produtor consiga evoluir cada vez mais”.

Outro fator que o superintendente destaca são os eventos que acontecem anualmente pelo País, como a Semana Internacional do Café. “A SIC é, sem dúvidas, um divisor, porque é um grande ponto de encontro e consegue fazer a cadeia conversar, reunir todos os players que estão no café. Isso gera novos negócios, novos projetos e novas estratégias”.

Estes elementos resultam em um movimento que podemos ver acontecendo no Brasil: o aumento do consumo de café de qualidade. “A grande indústria ingressou no café especial. Hoje vemos grandes marcas colocando café especial na gôndola, além de um aumento exponencial de cafeterias, não só nas grandes capitais, mas também no interior”, comemora.

Aliado a este crescimento na demanda, o Cerrado Mineiros atingiu, recentemente, a marca de 1 milhão de sacas com selo de Denominação de Origem. “São muitos motivos para comemorar! O 10º Prêmio do Cerrado Mineiro, que acontece em 30 de novembro deste ano, será a celebração dos 50 anos do Cerrado”, relembra Juliano.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Café Editora

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Inscrições para Cup of Excellence 2022 vão até 8 de setembro

Estão abertas as inscrições para o concurso de qualidade Cup of Excellence 2022. Os produtores de café da espécie arábica podem se inscrever no site da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e enviar seus lotes, produzidos na safra deste ano, até o dia 8 de setembro, para: “Cup of Excellence 2022”, Rua Gaspar Batista Paiva, 416, Bairro Santa Luiza, Varginha (MG) – CEP: 37026-680.

A competição é uma ação do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, realizado pela BSCA e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que conta com parceria da Alliance for Coffee Excellence (ACE). Neste ano, terá como entidade anfitriã a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer).

Os lotes recebidos serão analisados quanto a tipo, cor, aspecto, umidade, atividade de água, defeitos e qualidade de bebida na pré-seleção. Os que obtiverem nota média igual ou superior a 86 pontos (escala de 0 a 100 do concurso), respeitado o limite dos 100 primeiros colocados, serão encaminhados para a comissão julgadora nacional, que reavaliará esses cafés.

As amostras que voltarem a obter 86 pontos ou mais, observando o limite das 40 melhores, serão classificadas para a fase internacional da competição, quando juízes do exterior definirão os 30 campeões do Cup of Excellence 2022, que serão aqueles cafés que alcançarem nota igual ou superior a 87 pontos e poderão ser comercializados em disputado leilão internacional, via internet.

O concurso também possuirá os “national winners”, que serão aqueles cafés, classificados para a fase internacional, que obtiveram nota igual ou superior a 86 pontos até o 30º colocado, que encerra a lista dos campeões. Esses vencedores nacionais serão disponibilizados para venda, por até 20 dias, em plataforma on-line da ACE, com suporte da BSCA.

As cotações iniciais de venda para esses cafés serão de aproximadamente *R$ 3.760 por saca de 60 kg (US$ 5,50 por libra-peso) para os campeões e de R$ 3.080 por saca (US$ 4,50 por libra-peso) para os vencedores nacionais.

“Sabemos que o preço de abertura é uma referência que sinaliza a excelência dos vencedores do Cup of Excellence, porém, com o mercado aquecido, temos uma expectativa positiva para que sejam alcançados patamares significativos na comercialização. Na edição de 2021, por exemplo, o campeão foi vendido por cerca de R$ 50 mil por saca, valor que representou um ganho de quase 3.000% sobre o fechamento da Bolsa de Nova York e 1.200% acima do preço inicial do leilão”, observa Vinicius Estrela, diretor executivo da BSCA.

Etapas da competição

Até 08/09/2022 – Entrega de amostras
12 a 22/09/2022 – Pré-seleção
22/09/2022 – Resultado da pré-seleção
17 a 21/10/2022 – Fase Nacional
22/10/2022 – Resultado da Fase Nacional
25/10 a 28/10/2022 – Fase Internacional
29/10/2022 – Resultado da Fase Internacional e premiação aos vencedores
25/11 a 09/12/2022 – Venda dos Vencedores Nacionais
1º/12/2022 – Leilão dos campeões do Cup of Excellence
1º/02/2023 – Pagamento aos campeões do Cup of Excellence
09/02/2023 – Pagamento aos produtores Vencedores Nacionais

*Dólar comercial cotado a R$ 5,168, conforme fechamento de 17 de agosto de 2022.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Inscrições abertas para o Coffee of The Year 2022!

Produtores e produtoras, estão oficialmente abertas as inscrições para o Coffee of The Year 2022! O concurso busca não só reunir os melhores cafés do Brasil, mas também eleger e premiar os grandes destaques do ano, incentivando o desenvolvimento e o aprimoramento da produção nacional e a divulgação de novas origens!

Este ano, os cafeicultores interessados poderão inscrever suas amostras nas categorias arábica e canéfora. Os cafés fermentados podem participar dentro dessas duas classificações! O prazo máximo de recebimento das amostras pelo IFSULDEMINAS é dia 1º de outubro de 2022. Para participar do COY 2022, é necessário realizar a inscrição neste link do Sympla, no valor de R$ 160. 

Avaliação

As amostras inscritas serão submetidas a um processo de avaliação realizado por uma Comissão de Julgadores, composta por juízes certificados pela Specialty Coffee Association (SCA) e Q-Graders e R-Graders licenciados pelo Coffee Quality Institute (CQI). 

Esse time analisará as amostras de café verde e classificará quanto ao aspecto, à seca, à cor, à porcentagem de peneiras, ao tipo, teor de umidade e à qualidade da bebida. Serão avaliados aspectos físicos, que possui caráter eliminatório, e, em seguida, aspectos sensoriais, para fins de classificação.

Vale lembrar que todas as amostras de café verde avaliadas, fisicamente e sensorialmente, e as que forem selecionadas para participarem durante a Semana Internacional do Café, serão torradas pelos organizadores dentro dos padrões do cupping da Specialty Coffee Association (SCA). 

O processo de seleção dos cafés que integrarão o Prêmio Coffee of The Year 2022 se dará pela análise em prova cega pela Comissão de Julgadores, que irá avaliar 10 itens de qualidade seguindo os protocolos da SCA de avaliação sensorial: aroma, sabor, aftertaste (retrogosto), acidez, corpo, uniformidade, balanço, xícara limpa, doçura, nota total.

Seleção e premiação

Do total de amostras inscritas e avaliadas, serão selecionadas as 180 melhores (150 de arábica e 30 de canéfora) para participar da Semana Internacional do Café, que acontece em Belo Horizonte (MG) entre os dias 16 e 18 de novembro. Essas amostras, divulgadas no dia 7 de novembro, no site da SIC, serão disponibilizadas para cupping durante o evento, com o objetivo de criar oportunidades para negociação presencial. 

Ainda durante a SIC, as 10 melhores amostras de arábica e as cinco melhores de canéfora, selecionadas pela Comissão Julgadora e devidamente codificadas, ficarão disponíveis em garrafas térmicas – nos dias 16 e 17 de novembro – para serem degustadas às cegas pelo público visitante da feira. Você estará presente na SIC? Então aproveite para provar os cafés do COY e votar em seu favorito de cada categoria!

No dia 17 de novembro, véspera da premiação, serão divulgados os 50 melhores cafés da categoria arábica e os 15 melhores da categoria canéfora, também no site e na Sala de Cupping e Negócios. Já no dia 18, último dia de evento, será realizada a cerimônia de premiação às 14h, no Grande Auditório Robério Silva. É nessa hora que serão conhecidas as 10 melhores amostras de arábica e as 5 melhores de canéfora, além de premiados os primeiros produtores de cada categoria!

Inscrições e regulamento: https://semanainternacionaldocafe.com.br/coffee-of-the-year 

TEXTO Redação • FOTO NITRO/Semana Internacional do Café

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BSCA inclui Região Vulcânica no mapa de origens produtoras de café do Brasil

A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) adicionou uma nova região ao mapa de origens produtoras de café do Brasil: a Região Vulcânica. Seu terroir singular é dado pela caldeira de um vulcão extinto há 60 milhões de anos, que serviu para definir uma área de solo vulcânico entre o sul de Minas Gerais e o nordeste do estado de São Paulo.

Atualmente, o território é composto por 12 municípios, sendo os mineiros Andradas, Ibitiúra de Minas, Caldas, Poços de Caldas, Bandeira do Sul, Campestre, Botelhos e Cabo Verde, e os paulistas Águas da Prata, São Sebastião da Grama, Divinolândia e Caconde. Ao todo são mais de 12 mil pequenos produtores que cultivam o fruto.

Ulisses Ferreira, diretor executivo da Associação dos Produtores do Café da Região Vulcânica, fundada em 2012, comemora a novidade: “Ver a Região Vulcânica no mapa das origens da BSCA é motivo de muito orgulho e felicidade. É sinônimo de reconhecimento de dez anos de trabalho. São produtores que estão investindo há mais de 10 anos neste projeto, valorizando e unindo a cafeicultura da região, que é uma cafeicultura tradicional, com fazendas centenárias”.

Ele explica que a inclusão pode auxiliar no crescimento e fortalecimento da produção regional, com destaque cada vez maior para os cafeicultores. “É motivo de satisfação e também de esperança que, com este reconhecimento, possa vir um segundo passo, que é a abertura de mercado, principalmente para exportação”, comenta.

Na xícara, os cafés cultivados em solo vulcânico apresentam sabor característico de frutas amarelas, caramelo e chocolate; aroma de frutas amarelas e chocolate; corpo alto, com textura sedosa; acidez cítrica, brilhante e intensa; e finalização média e doce. “Que possam reconhecer a Região Vulcânica como origem de cafés especiais e que tenhamos demandas cada vez maiores por cafés com selo de origem, para que a gente possa atender mercados exigentes e que estejam procurando valorizar o produtor e o trabalho que está sendo feito aqui. Este é o próximo passo que a gente espera. Tenho certeza que a visibilidade do mapa da BSCA trará essas oportunidades. Já está trazendo”, finaliza Ulisses.

Agora, o mapa de origens produtoras de café do Brasil da BSCA conta com 34 regiões pertencentes aos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rondônia, Ceará, Goiás, Pernambuco, Acre e Mato Grosso, além do Distrito Federal. Clique aqui para conferir.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Vitor Barão

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Colômbia se destaca mundialmente na produção de café

O café tem papel chave na economia agropecuária e nos resultados anuais do PIB da Colômbia, país que se posiciona como o terceiro maior produtor de café do mundo. Dados mais recentes da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia revelam que a produção atingiu 4,5 milhões de sacas no período entre janeiro e maio de 2022.

Cultivando a espécie arábica, a Colômbia se destaca nesse mercado concorrido por sua origem, técnica de plantio e qualidade, frutos de investimentos permanentes e também do clima favorável. Conheça alguns dos tipos de cafés produzidos no país:

Café de Origem Cauca: A região montanhosa e vulcânica do Maciço colombiano faz de Cauca o cenário ideal para 95 mil cafeicultores colherem café de alta altitude, suave e rico em nutrientes, com um aroma característico de caramelo pronunciado.

Café de Origem do Santander: O clima temperado/seco e a alta radiação solar fazem deste departamento, pioneiro no cultivo do café, um local perfeito para produzir um café com aroma e fragrância pronunciados, acidez média e corpo alto. Além disso, as florestas nativas da região imprimem notas de ervas e sensações cítricas à bebida, nativa de 69 municípios de Santander.

Café de Origem da Huíla: Vales férteis e vulcões cobertos de neve oferecem os nutrientes necessários para que o café possa ser cultivado neste departamento durante todo o ano. São 67 mil as famílias cafeicultoras que produzem o Café de Origem Huila, caracterizado por seu aroma forte, acidez média/alta e corpo médio.

Origem Café de Antioquia: Nesta área de diversidade geográfica e climática, 92 mil famílias cafeicultoras produzem uma grande variedade de café em pequenas parcelas. O Café de Origem de Antioquia é reconhecido por ser uma bebida com notas doces, aroma levemente sulfuroso e herbal, acidez e corpo médios.

“A Colômbia é considerada uma despensa agrícola do mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a expansão das terras cultiváveis ​​destinadas à produção de alimentos continuará aumentando. Nos próximos 30 anos, os países em desenvolvimento precisarão de mais 120 milhões de hectares para cultivos”, assegurou Flavia Santoro, diretora da ProColombia, que faz parte do Governo e do Ministério de Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia.

Ainda segundo ela, a FAO prevê que, até 2030, a população mundial ultrapassará 8,3 bilhões de habitantes, o que implicará em um aumento de 50% no consumo de alimentos, 30% no consumo de água e 45% no consumo de energia. Cerca de metade das terras que poderiam entrar na produção agrícola está localizada em 7 países tropicais: Angola, Argentina, Bolívia, Colômbia, Brasil, Congo e Sudão. A Colômbia tem potencial de crescimento em sua fronteira agrícola para o desenvolvimento sustentável das atividades agrícolas, já que atualmente usa cerca de 20%.

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

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São Paulo Coffee Festival recebe exposição “Imigrantes do Café”

Entre 24 e 26 de junho, os coffee lovers terão a oportunidade de compreender um pouco mais sobre a trajetória dos migrantes que saíram de seus países de origem rumo às fazendas de café, e como esse importante fragmento da história influenciou na formação de uma identidade paulista. Realizada pelo Museu do Café, em parceria com o Museu da Imigração, – instituições da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – a Imigrantes do Café levará ao prédio da Bienal registros e testemunhos conduzidos pelos acervos museológicos, iconográficos e de história oral, preservados por ambos os equipamentos. A exposição, que ficará na entrada do São Paulo Coffee Festival, evento que acontece pela primeira vez presencialmente na capital paulista, faz parte das comemorações do CentFest, que marcam os 100 anos do palácio da Bolsa Oficial de Café, sede do MC.

A narrativa acompanha o caminho e as memórias desses migrantes, partindo da motivação pela busca de uma vida melhor, passando pelas etapas da viagem de navio, do Porto de Santos e do cotidiano da Hospedaria de Imigrantes do Brás, local que acolheu cerca de três milhões de migrantes e encaminhou esses trabalhadores para as plantações, definindo o futuro do produto que mudou o cenário econômico brasileiro: o café.

A mostra contextualiza ainda a presença dos italianos nesse processo migratório, uma vez que, essa nacionalidade, entre 1887 e 1900, soma mais de 70% dos registros de chegada de estrangeiros no Brasil. Com financiamento do governo, pessoas de mais de 70 países tiveram a antiga Hospedaria como ponto de partida para uma vida nova e desconhecida rumo ao interior. A mescla socioeconômica e de origem desses milhões de migrantes resultou em experiências diversas no dia a dia das fazendas e nas pequenas povoações do seu entorno, bem como no encontro de trabalhadores urbanos e rurais com bagagens culturais e anseios distintos.

Com importância fundamental na preservação do patrimônio cafeeiro e migrante para a construção da nossa história, o Museu do Café, localizado em Santos, mostra ao público como a evolução da cafeicultura e o desenvolvimento político, econômico e cultural do país estão ligados, desde meados do século XVIII até os dias de hoje, e o Museu da Imigração guarda a história das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da Hospedaria do Brás, fomentando o diálogo sobre os deslocamentos como um fenômeno contemporâneo.

São Paulo Coffee Festival

Com o objetivo de celebrar a cultura da bebida na capital paulista, além de incentivar os negócios do setor, como cafeterias, torrefações e produtores, o São Paulo Coffee Festival realiza a sua primeira edição entre 24 e 26 de junho, na Bienal do Parque Ibirapuera. Com degustações ilimitadas de cafés, o evento reunirá gastronomia, coquetéis, música e arte em uma programação voltada, principalmente, para os apaixonados pela bebida.

Mais informações e ingressos: www.saopaulocoffeefestival.com.br

TEXTO Redação • FOTO Museu do Café

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Já ouviu falar da “Geada Negra”?

Em 18 de julho de 1975, a geada atingiu principalmente os moradores do Norte do Paraná e queimou quase todas as plantações da época. A temperatura chegou a 6 graus negativos! O café, principal produto agrícola do estado, foi exterminado.

Dados mostram que naquele ano, antes da geada, o Paraná havia colhido 48% da produção brasileira de café, ou seja, era o principal estado produtor, e a geada mudou a história paranaense.

Muitos tiveram que buscar alternativas. Depois de longos anos, a região conseguiu se reerguer e voltar a produzir café. Ganhou mais destaque quando, em 2012, o café do Norte Pioneiro conquistou selo de Indicação de Procedência!

Segundo o Sebrae Paraná, a região tem grande potencial para a produção de cafés especiais em função dos solos de origem vulcânica e do clima subtropical. A temperatura média anual varia entre 19 e 22 graus, resultado da combinação entre altitude e latitude local, ideal para os grãos arábicas, que se destacam pela doçura e pela acidez cítrica.

TEXTO Redação • FOTO Felipe Gombossy

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32º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café está com inscrições abertas até 9 de setembro

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Nesta segunda-feira (6), a empresa italiana illycaffè anunciou o 32º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso. As inscrições e envio das amostras devem ser realizadas até o dia 9 de setembro de 2022.

Na Categoria Nacional, serão selecionados 40 produtores finalistas, que concorrerão aos seis primeiros lugares. Desses seis, os três primeiros ganharão uma viagem ao exterior para participar do 8º Prêmio Ernesto Illy Internacional em 2022, além de prêmios em dinheiro e diplomas.

Já na Categoria Regional, serão premiados até dois cafeicultores em cada um dos 10 Estados/Regiões, sendo: Minas Gerais (subdividido em Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas); São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e as regiões Centro-Oeste, Sul e Norte/Nordeste. Todos os vencedores e finalistas recebem prêmios em dinheiro e diplomas.

A ficha de inscrição e o regulamento completo para o 32º Prêmio estão disponíveis no site do Clube illy do Café. O cafeicultor pode inscrever apenas uma amostra de café arábica. Se a propriedade rural possuir mais de um sócio, as amostras deverão ser inscritas em nome do sócio responsável na receita estadual.

Os especialistas da Experimental Agrícola do Brasil/illycaffè compõem a comissão julgadora responsável pela seleção dos cafés. A análise para a classificação é realizada considerando o aspecto, cor, tipo, peneiras, teor de umidade, torração e pela qualidade da bebida, inclusive com degustação para espresso. Durante o período de inscrição, o produtor poderá vender o lote inscrito e aprovado para a Experimental Agrícola do Brasil/illycaffè desde que a mesma demonstre interesse, conforme suas normas de compra, também informadas no site do Clube illy.

Endereço para envio da amostra e inscrição
Experimental Agrícola do Brasil Ltda
Rua Dr. Nicolau de Souza Queiroz, 518 – Vila Mariana
CEP 04105-001 – São Paulo/SP – e-mail: compras@illy.com

Cronograma
32º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade Sustentável do Café para Espresso
Inscrições: até 9 de setembro de 2022
Data limite de entrega dos últimos lotes inscritos: 6 de outubro de 2022
Divulgação dos 40 finalistas: novembro de 2022
Revelação dos vencedores e entrega dos prêmios aos finalistas: abril de 2023
Mais informações: https://clubeilly.com.br/premiacoes/premio-ernesto-illy/sobre-o-premio/

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Inscrições abertas para 5º Concurso Florada Premiada da 3corações

Na última sexta-feira (3), a 3corações anunciou a 5ª edição do Concurso Florada Premiada, que busca incentivar e premiar mulheres cafeicultoras de diversas regiões brasileiras. Neste ano, a iniciativa vai além e traz uma novidade: além do arábica, a participação no concurso também está aberta às produtoras de café canéfora! As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

Ao todo, são mais de R$ 150 mil em premiações e, para as grandes campeãs da edição e vencedoras regionais, o concurso oferece a compra do lote completo pelo dobro da cotação de mercado. Além disso, os 100 melhores microlotes também podem ser comercializados com a 3corações por R$ 300 acima da cotação. As campeãs ganharão uma viagem (missão técnica) para outro país cafeicultor com tudo incluso e direito a um acompanhante. Todos os microlotes são oferecidos aos consumidores brasileiros em embalagens personalizadas com foto, história, assinatura da cafeicultora e descrição completa do café.

“O Projeto Florada é uma grande obra que estará sempre em construção, pois trata-se de um projeto de longo prazo em que criamos laços duradouros com as produtoras do Brasil e com toda a cadeia do café. O Concurso Florada Premiada é uma importante iniciativa para reconhecer e valorizar o trabalho das cafeicultoras e, também, para proporcionar aos consumidores uma nova experiência com raros cafés que carregam histórias únicas por trás de cada xícara. E 2022 será um grande ano! O nosso convite é para todas as mulheres produtoras de cafés especiais do Brasil, seja o café 100% arábica ou 100% canéfora”, disse Pedro Lima, presidente do Grupo 3corações.

O regulamento completo está disponível no site do Projeto Florada e no site da BSCA. O 5º Concurso Florada Premiada acontece em parceria com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA) e Sílvio Leite, referência mundial em qualidade do café.

Mais informações: Patrícia Carvalho – patricia_solo@3coracoes.com.br ou (11) 94502-6654

TEXTO Redação • FOTO Vitor Barão

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Expocaccer promove curso de classificação e degustação de cafés neste sábado (4)

Neste sábado (4), a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer) realiza o Curso de Classificação e Degustação. O conteúdo será totalmente prático e com ênfase na identificação e classificação dos grãos defeituosos, analisando a causa, os efeitos e as formas de prevenção de possíveis defeitos. Outro aspecto a ser abordado é sobre os efeitos do manejo dentro da fazenda.

De acordo com a Q-Grader e Classificadora da Expocaccer, Rosângela Soares, o curso de classificação e degustação é muito importante para que o produtor ou funcionário da fazenda estejam atentos e alinhados sobre prováveis formações de defeitos. “De forma prática, vamos conhecer as causas dos defeitos dos grãos e aprender como fazer para amenizá-los, melhorando a qualidade do café e consequentemente o preço dele”, destaca.

As vagas são limitadas e os interessados poderão se inscrever até o dia 3 de junho, através do e-mail contato@expocaccer.com.br. As inscrições terão um investimento de R$ 50 e os valores arrecadados serão doados para a Casa do Idoso de Patrocínio (MG). 

Serviço
Curso de Classificação e Degustação Expocaccer
Quando: 4 de junho (sábado)
Horário: 8h30 às 12h
Inscrições: contato@expocaccer.com.br   

TEXTO Redação • FOTO Divulgação