Cafezal

Região da Alta Mogiana ganha novos sete municípios que produzem café

Referência na produção de cafés especiais, a Região da Alta Mogiana acaba de ganhar 7 novas cidades em sua Indicação Geográfica. A certificação, que atesta a fama e a história de uma região na produção de determinado produto, foi conferida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que passa a reconhecer 23 municípios como sendo da Alta Mogiana quando o assunto é café. Além dos 16 paulistas que já possuíam o selo de origem, agora também fazem parte da lista mais 7 municípios mineiros circunvizinhos.

Com a novidade, as cidades que integram a Região da Alta Mogiana como produtoras de cafés são: as paulistas Altinópolis, Batatais, Buritizal, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cristais Paulista, Franca, Itirapuã, Jeriquara, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Santo Antônio da Alegria e São José da Bela Vista; e as mineiras Capetinga, Cássia, Claraval, Ibiraci, Itamogi, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino.

A IG leva segurança de procedência ao consumidor e qualifica o mercado para o produtor. A conquista foi alcançada pela primeira vez em 2013, após requisição da Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana (AMSC).

“As cidades de Minas sempre fizeram parte da nossa prioridade e, desde que pleiteamos a inclusão desses municípios, já temos feito várias ações regionais que atraem produtores da região. Eles passam a ter mais visibilidade no café e, consequentemente, agregam valor na sua comercialização. Na verdade, há ganho para toda a cadeia. Cafeterias podem encontrar produtores melhores e torrefações, atrair turismo. Enfim, são muitos os benefícios”, afirma Edgard Bressani, presidente da AMSC.

As indicações geográficas são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios. Elas agregam valor ao produto, permitindo estabelecer um diferencial competitivo frente aos concorrentes, possibilitam a organização produtiva e a promoção turística e cultural da região. Além disso, o registro ajuda a evitar o uso indevido por produtores instalados fora da região geográfica demarcada.

Sobre a Região Alta Mogiana

Atualmente, a Alta Mogiana conta com mais de 5 mil cafeicultores que cultivam o grão em uma área de aproximadamente de 120 mil hectares e produzem, anualmente, 4,5 milhões de sacas. Localizada na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, a região tem mudas de café cultivadas em altitudes privilegiadas que, aliadas ao uso de uma tecnologia de pós-colheita, enriquecem o sabor e o aroma da bebida.

TEXTO Redação

Cafezal

Região Sudoeste de Minas: Cafés especiais e produção entre gerações

A noite da última terça-feira (30) foi de emoção em Guaxupé (MG), com o lançamento da Marca Território Região Sudoeste de Minas. Com a participação de cafeicultores e prefeitos dos municípios integrantes, o evento foi realizado pela Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas e pelo Sebrae Minas. 

“Estamos empenhados em buscar uma nova cafeicultura, inspirando e fomentando a melhoria da qualidade dos cafés produzidos, acreditando no potencial da nossa região com o nosso bioma e o talento inovador e tecnológico das pessoas que fazem parte deste território”, destacou Fernando Barbosa, presidente da Associação. “Com trabalho e dedicação, alcançaremos novos mercados de excelência, com qualidade, processo de governança e rastreabilidade controlada”, completou.

Evento de lançamento da Marca Território Região Sudoeste de Minas – Foto: Gabriela Kaneto

O Sudoeste de Minas é composto por 21 municípios – Arceburgo, Alpinópolis, Alterosa, Bom Jesus da Penha, Botelhos, Cabo Verde, Carmo do Rio Claro, Conceição de Aparecida, Fortaleza de Minas, Guaranésia, Guaxupé, Itamogi, Jacuí, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende, Passos, São Pedro da União e São Sebastião do Paraíso – e responde por 10% da produção cafeeira de todo o estado de Minas Gerais. Segundo dados da Emater-MG, a região é responsável por colher, em média, 2,6 milhões de sacas de 60 kg anualmente.

“A criação da marca território é um passo fundamental. Ao lançarmos essa marca, estamos reforçando o compromisso do Sebrae em apoiar e impulsionar os setores produtivos de Minas Gerais. Reconhecemos a importância do agronegócio e o papel primordial que ele exerce na economia”, disse, em vídeo, Marcelo Souza, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas.

O evento também contou com a presença do vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, que falou sobre a importância de destacar individualmente as diferentes regiões do estado e parabenizou o trabalho feito pelo Sudoeste de Minas nos últimos anos. “Nós temos, no entorno de Guaxupé, toda a cadeia produtiva bem organizada. Nós temos produtores de excelência, beneficiadores de excelência, exportadores e comercializadores reconhecidos em toda parte. Isso dá pra gente a tranquilidade de saber que, antes do lançamento, a Marca Território Região Sudoeste de Minas já é um sucesso, porque ela, de alguma forma, revela, pelo nome, aquilo que vocês já fazem pelo trabalho, que é a excelência da produção”, disse.

Em 2022, a Associação solicitou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) o reconhecimento da Marca Coletiva Sudoeste de Minas e deu entrada no pedido de Indicação Geográfica, na modalidade Indicação de Procedência (IP). Os cafés da região são cultivados em áreas montanhosas, entre 700 a 1.250 metros de altitude. Na xícara, apresentam um sabor doce, com destaque para notas de chocolate, avelã, caramelo, frutas amarelas, frutas secas, mel e melaço; aroma de chocolate, frutado e açúcar mascavo; acidez cítrica; e corpo denso.

Cafeicultura que passa de geração para geração

Para conferir mais de perto o trabalho realizado na região, a equipe da Espresso foi convidada pelo Sebrae e pela Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas para conhecer a Fazenda São Domingos, localizada no município de Muzambinho, onde fomos recebidos por Suzana Santos Passos, acompanhada de seu marido Wilson e de seus irmãos Sérgio e Soraia.

Da esquerda para a direita: Suzana, Armando, Sérgio, Wilson, Maria Célia e Soraia – Foto: Gabriela Kaneto

Suzana é filha de Armando e Maria Célia, que adquiriram a propriedade há mais de 60 anos. Ela contou que sua família sempre teve o hábito de preservar a natureza e mostrou, através de fotos, todo o trabalho de seu pai na revitalização das árvores no perímetro da fazenda. Hoje, 30% dos 200 hectares totais são de área de preservação permanente e reserva legal. “Para nós, a terra é mais um membro da família e existe todo um cuidado para preservar o que ela dá”, disse. 

Apesar das décadas dedicadas ao cultivo de café, foi em meados de 2002 que eles passaram a aprimorar os processos na lavoura e na gestão da propriedade. Para isso, tiveram ajuda do Educampo, que hoje conta com sete grupos formados na região. “Com os tratos culturais, conseguimos um grão que rendesse mais. E, através das técnicas que o Sebrae ensinou pra gente, temos um processo rigoroso na produção e pós-colheita”, comentou a produtora. 

Foto: Gabriela Kaneto

A Fazenda São Domingos realiza um processo detalhado de rastreabilidade em cada talhão de café a partir do momento que ele é colhido, ou seja, todos os passos são registrados: o dia da colheita, o processamento, a data que entrou no lavador, o período que ficou no terreiro, em qual terreiro foi colocado, o dia que entrou e saiu do secador, o nível de umidade, qual tulha ele ficou armazenado e por quanto tempo, e por aí vai. “Se algum comprador quiser saber a história de um determinado café, está fácil”, explicou Suzana. Atualmente, a propriedade produz 3 mil sacas de café por ano. O cultivo é realizado em 86 hectares e conta com pés das variedades catuaí, catucaí, mundo novo, icatu e acaiá, plantados entre 980 e 1.200 metros de altitude. 

Como grande parte da lavoura está situada em área montanhosa, o tipo de colheita que predomina na fazenda é a manual. “Por conta do relevo, nós trabalhamos muito mais com pessoas do que com máquinas. Temos que fazer uma grande logística para implementar maquinário. Precisamos capacitar as pessoas para que se adequem às técnicas. Ainda temos dois ou três que estão desde o começo da propriedade, agora estamos com uma geração nova. Nós vamos além do empresarial e estamos muito agarrados à parte emocional”, destacou ela.

Foto: Gabriela Kaneto

Na lavoura, outro ponto de destaque é a aplicação da agricultura regenerativa. Ao andar pelos cafeeiros, é possível perceber uma vegetação proeminente nas ruas do cafezal. “O grande desafio que temos hoje na cafeicultura são as doenças. Quando você trata o solo, a planta tem alimento e uma melhor estrutura, então ela fica doente menos vezes”, contou Reginaldo Dias, que também produz café na região e nos acompanhou na visita. “Quando proporcionamos os nutrientes no alimento, diminui a necessidade de adubo químico. Então o que a planta está comendo ela manda para os frutos, e os frutos é o que vamos consumir”.

A visita também contou com a presença de Claudia Leite, especialista em ESG e sustentabilidade na Hilo Consultoria. Através de uma degustação no meio do cafezal, ela explicou sobre as diferenças sensoriais de um café commodity para um café especial e destacou a importância da agricultura familiar, da rastreabilidade e da preservação para a obtenção de um produto de qualidade.

Da esquerda para a direita: Fernando Barbosa, Suzana e os representantes do Sebrae na visita, Lucilene Pessoni e Leonardo Mól – Foto Gabriela Kaneto

“Estamos vendendo muito mais do que café, estamos vendendo a nossa vida, a nossa experiência, a nossa história, os nossos valores, aquilo que a gente acredita e que fazemos com muito amor, que é produzir café. Um café de qualidade e diferenciado”, comentou Leonardo Mól, gerente da Regional Sudoeste e Centro-Oeste do Sebrae Minas.

Para finalizar, Fernando Barbosa, presidente da Associação dos Cafeicultores do Sudoeste de Minas e cafeicultor do município de São Pedro da União, comemorou o lançamento da marca e agradeceu à todos os envolvidos no processo: “Para nós, agora, é muito importante sermos reconhecidos pela região do Sudoeste de Minas. Hoje somos a 14ª região de origem controlada. Ainda temos etapas a serem concluídas, mas já estamos no mapa. Já podemos dizer que somos da Região Marca Território Sudoeste de Minas”.

TEXTO Gabriela Kaneto • FOTO Gabriela Kaneto

Barista

Uma pessoa é uma pessoa por meio de outras: Conheça o projeto social cafeinado Ubuntu

Ouvimos muito uma frase que o café é feito por pessoas, ou que move pessoas, e é isso mesmo que o barista e instrutor Ronaro Soares, focado na área da educação e capacitação sobre o café, propõe. 

O mineiro de Contagem vem de uma família simples. Perdeu a mãe cedo, não conheceu seu pai e foi adotado aos 21 anos por uma família que proporcionou a chance de estudar, trabalhar e investir em seus sonhos. Foi em 2019 que ele se mudou para São Paulo e começou a trabalhar com café. 

“No café tive muitas oportunidades e ferramentas para me desenvolver. Além da experiência sensorial com o alimento café, pude me desenvolver e evoluir como pessoa e profissional’’, explica ele, que começou no setor administrativo e foi se aventurando pelas fazendas e especializações no universo cafeeiro. 

“Pensando em todas as oportunidades que tive, encontrei nos projetos uma forma de realizar uma mudança social. Na pandemia, comecei a estudar empreendedorismo social, participei de projetos on-line que me conectaram com pessoas do Brasil todo, África, Europa e, através disso, nasceu o Ubuntu’’, conta. 

Ronaro explica que Ubuntu é uma antiga palavra africana e tem origem na língua Zulu. Uma sociedade sustentada pelos pilares do respeito e da solidariedade, e que trata da importância das alianças e do relacionamento das pessoas, umas com as outras. 

O projeto visa a introdução ao universo do café de forma gratuita, com especialistas do mercado. As inscrições iniciam neste sábado (27). A intenção é oferecer um curso a distância para pessoas que queiram trabalhar ou já trabalham com café,e não têm condições de investir financeiramente em cursos.

“Serão três meses de formação e um encontro presencial por mês. Os temas envolvem: Introdução ao café especial, Extração do café coado, Barista básico, Oportunidades de trabalho na área do café, Ferramentas e Oportunidades, Atendimento ao Público, Postura e Comunicação, Empreendedorismos Social e a formatura’’, comenta. 

As aulas terão duração de 2h e cada uma contará com uma atividade para que os alunos sejam avaliados em seus desempenhos. Todos os alunos terão a oportunidade de fazer estágio em uma cafeteria de São Paulo, com chances de serem contratados. 

Saiba mais sobre o projeto e o link para as inscrições no Instagram @ubuntucafe.social. Marcas que queiram apoiar, basta entrar em contato via Instagram. 

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Divulgação

Mercado

Bialetti e Dolce & Gabbana lançam modelo exclusivo de cafeteira italiana

A Dolce & Gabbana, em collab com a Bialetti Itália, assina o mais novo lançamento da marca, a Moka Dolce & Gabbana. Um dos ícones da cultura pop contemporânea, a D&G foi buscar no “carretto siciliano” (carroça siciliana) a inspiração para a criação da estampa exclusiva.  Símbolo do folclore e cultura da Sicília, berço de um de seus fundadores, o “carretto siciliano” também traz algumas referências comuns para a D&G, como as cores e a ousadia na composição dos desenhos. 

A novidade é exclusivíssima. Cada uma das cafeteiras da coleção têm uma decoração única, que têm uma matriz em comum como base para sua estampa. Mas, a aplicação dos desenhos não se repete de maneira uniforme.

A embalagem também segue o mesmo conceito das cafeteiras. A coleção tem edição limitada e estará disponível nas versões para 3 e 6 xícaras, à venda na loja oficial da marca no Brasil, nas lojas da rede Spicy e lojas físicas premium do segmento.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Café & Preparos

Exposição de xícaras gigantes acontece no Centro Histórico de São Paulo

Entre os dias 22 e 26 de maio, o Festival do Café no Triângulo SP promove uma programação especial no Centro Histórico da capital paulista, com palestras, roteiros e atividades em estabelecimentos que servem a bebida, como descontos promocionais. Além disso, uma novidade para este ano é a exposição São Paulo Ama Café, organizada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, com apoio da 3corações.

A mostra traz 10 xícaras de 1,50m de altura, produzidas em fibra de vidro e estilizadas pelos artistas urbanos que representam diversas vertentes culturais da cidade, como Cibele Pilla, Cecilia Rodrigues, Mena, NAI, Dre Santos, Ikeda, CFART, Max Demiam Martinez, Diogo Nascimento e Jen Pereira.

Inspiradas na trajetória do café no Brasil, as peças foram customizadas pelos artistas que deram seu toque único às xícaras, tornando-as verdadeiras obras de arte que ficarão expostas numa galeria a céu aberto.

“É motivo de alegria para a 3corações ser parceira do município nesta semana que reconhece e valoriza o café como uma paixão nacional, como um importante ativo do nosso país. Atualmente, um terço do café bebido em todo o mundo vem das lavouras do Brasil e isso nos enche de orgulho. Temos certeza que todos aqueles que amam café como nós irão adorar a exposição que faz o centro histórico de São Paulo pulsar ainda mais forte”, destaca Vicente Lima, diretor de marketing da 3corações.

“Com esta novidade, colocamos o Festival do Café num outro patamar na cidade de São Paulo, propondo ao visitante do Centro Histórico um roteiro a ser percorrido para conhecer cada xícara e, consequentemente, a própria região, que abriga da história da fundação da cidade até o seu desenvolvimento econômico e cultural”, afirma o secretário municipal de Turismo, Rodolfo Marinho.

Cada xícara será posicionada em um ponto estratégico do Triângulo SP, onde os visitantes poderão conhecer as cafeterias e a história do café no centro, e ainda tirar fotos com as xícaras instagramáveis. As fotografias compartilhadas nas redes sociais com a #festivaldocafesp serão compartilhadas no perfil oficial da Secretaria Municipal de Turismo (@turismoprefsp).

Confira a relação de artistas e a localização das xícaras gigantes:

Artista: Cibele Pilla @cibelepilla
Nome da obra: Café, elo da vida
Localização: Largo São Francisco, 181

Artista: Cecilia Rodrigues @ceciliarodrigues_atelie
Nome da obra: Bons Momentos
Localização: Rua Líbero Badaró, 605

Artista: Mena @mena.011
Nome da obra: 7 Raios
Localização: Praça do Patriarca, 2

Artista: NAI @naiaragomes.art
Nome da obra: Além do olhar
Localização: Rua João Brícola, 24

Artista: Dre Santos @andrezasantos.arty
Nome da obra: Equilibrium
Localização: Rua Cel. Xavier de Toledo, 3

Artista: Ikeda @ikeda.art
Nome da obra: 60 grãos de Beethoven
Localização: Rua São Bento, 308

Artista: CFART @caiofonsecart
Nome da obra: Perspectivas
Localização: Rua Brigadeiro Tobias, 118

Artista: Max Demiam Martinez @max_demiam
Nome da obra: Blue
Localização: Largo Páteo do Colégio

Artista: Diogo Nascimento @artecomdix
Nome da obra: Quero Caligrafitti
Localização: Rua Álvares Penteado, 112

Artista: Jen Pereira @jenniferpe
Nome da obra: Espresso em Tinta
Localização:  Largo São Bento, 109

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Barista

Depois de 6 anos… A Copa Barista está de volta!

Uma das competições mais legais de assistir e participar está de volta para agitar a cena de cafés especiais do São Paulo Coffee Festival! Marcada para acontecer de 23 a 25 de junho, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo (SP), a sétima edição da Copa Barista premiará os melhores competidores na preparação de espressos, cappuccinos e filtrados.

As inscrições ficarão abertas durante os dias 29 e 30 de maio, através do site da Revista Espresso. Basta preencher e salvar o formulário, que a organização receberá as fichas por ordem de chegada. Os 20 primeiros inscritos serão os participantes, enquanto que o restante irá compor a lista de espera. 

Assim que a organização receber as inscrições, entrará em contato com os 20 primeiros baristas para que seja realizado o pagamento de R$ 100 para garantir a vaga. A transferência deverá ser feita via PIX em conta a ser informada na ficha. O comprovante precisa ser enviado pelo competidor para o e-mail eventos2@cafeeditora.com.br

Como funciona a disputa?

A Copa Barista coloca dois baristas frente a frente, nas estações A e B. Em um tempo de 12 minutos, os profissionais devem entregar duas unidades de cada uma das três bebidas, seguindo a ordem: dois cafés filtrados no método Melitta (será enviado aos competidores), dois espressos e dois cappuccinos. Os juízes técnicos avaliam a performance durante a preparação. Já os juízes sensoriais comparam, às cegas, as xícaras de ambos os competidores e levantam as plaquinhas referente ao melhor da chave, que passará para a próxima etapa. Acesse aqui o regulamento de 2023.

A sétima edição da Copa Barista conta com patrocínio da Melitta, Nude, Storm, Café Store e Bunn.

Serviço
São Paulo Coffee Festival 2023
Quando: 23 a 25 de junho
Onde: Bienal do Ibirapuera – São Paulo (SP)
Mais informações e ingressos: www.saopaulocoffeefestival.com.br 

TEXTO Redação

Café & Preparos

Museu do Café comemora Dia Nacional do Café com programação gratuita

Em 24 de maio, Dia Nacional do Café, o Museu do Café, instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, localizado em Santos (SP), realizará uma programação especial para proporcionar ao público experiências relacionadas a essa bebida tão presente na cultura brasileira. 

Além das atividades gratuitas para a data, o público poderá conhecer o palácio da Bolsa Oficial de Café, que foi inaugurado no centenário da Independência, em 1922, ganhou status de monumento e conta com obras de artistas, como o pintor brasileiro Benedicto Calixto e o escultor belga Adrien Van Emelen.

No início do dia 24, às 9h, o visitante poderá participar do workshop “Espresso de excelência”, no qual será apresentado ao verdadeiro espresso italiano e as suas particularidades. No evento, promovido com a Università del Caffè, da illycaffè, haverá demonstrações, prática e prova da bebida. Já no período da tarde, às 14h, os interessados poderão se apropriar dos conhecimentos sobre um “Cappuccino de excelência”, em mais uma atividade dessa parceria. A ação incluirá dicas de vaporização e a receita para um cappuccino equilibrado e cremoso.

Para encerrar, às 17h, haverá uma “Harmonização de cafés com sobremesas brasileiras”. Na ocasião, um especialista do Centro de Preparação de Café (CPC) abordará a harmonização de cafés da Região das Matas de Minas, do Sul de Minas e do Espírito Santo com sobremesas tradicionais do nosso país. Para participar da programação, é necessário entrar em contato antecipadamente: inscricao@museudocafe.org.br.

Serviço
Dia Nacional do Café | Workshop “Espresso de excelência”
Quando: 24 de maio
Horário: 9h 

Dia Nacional do Café | Workshop “Cappuccino de excelência”
Quando: 24 de maio
Horário: 14h

Dia Nacional do Café | Harmonização de cafés com sobremesas brasileiras
Quando: 24 de maio
Horário: 17h

Inscrição (para todas as ações): inscricao@museudocafe.org.br

Museu do Café
Rua XV de Novembro, 95 – Centro Histórico – Santos (SP)
Telefone: (13) 3213-1750
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h)
R$ 10 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados e, todos os dias, para as crianças até 7 anos

TEXTO Redação • FOTO André Monteiro/Divulgação Museu do Café

Mercado

Melitta busca levar ao consumidor diferentes cafés sem sair de casa

Na última semana, a Melitta apresentou seus novos cafés da linha Compagnia Dell’Arabica, da torrefadora italiana Caffè Corsini. São blends 100% arábica, cultivados em quatro origens diferentes, que carregam a proposta de fazer com que o consumidor viaje pelos aromas e sabores de diferentes países por meio dos cafés especiais. 

Conversamos com Jonatas Rocha, diretor de Marketing da Melitta South America. Segundo ele, a Corsini é uma empresa tradicional, familiar, assim como a Melitta, e está presente em mais de 60 países, com um vasto portfólio de cafés. “Visto a sinergia entre as marcas, o Grupo Melitta adquiriu 70% das ações da Caffé Corsini em 2021, mas as operações se mantêm independentes. A parceria traz duas grandes empresas tradicionais, unidas no propósito de continuar entregando excelência ao mercado de café ao mesmo tempo que aumenta o portfólio da Melitta com uma linha que possa atender aos apaixonados por cafés especiais de forma rápida, relevante e diferenciada’’, conta Jonatas. 

Em relação aos grãos – que são da Colômbia, Costa Rica, Quênia e Índia – Jonatas destaca que a paixão da Corsini pela qualidade e pelo consumidor levou a uma viagem pelo mundo, buscando icônicas regiões produtoras e plantações. Em seguida, foram selecionados os grãos para criação dos blends. “Foi assim que nasceu a linha Compagnia Dell’Arabica, que conta com inúmeros blends e, para o Brasil, conta com quatro diferentes blends, com cafés 100% arábica de origens exóticas e únicas’’.

Jonatas explica que: 

  • O café Índia vem do Sul da Índia e é a melhor qualidade do café monsonado. Leva este nome pois, depois de colher, os grãos verdes são expostos aos ventos de monção por algumas semanas durante a estação chuvosa. Esse processo faz com que os grãos inchem e percam a acidez original, aumentando a doçura e dando-lhes uma cor amarelo-palha. A torra junto com o método de processamento da Corsini, dá ao café um sabor único, com nuances picantes e doces.

  • Já o Colombia traz o Medellin Supremo, nomeado pelo grande tamanho de seus grãos. Graças à doçura particular de seu gosto, os conhecedores locais chamam de doce-suave. Nas terras altas verdes, brisas frescas e ar puro acariciam as plantações deste café dando-lhe notas de caramelo e chocolate.

  • O Kenya é cultivado nas terras altas africanas a uma altitude de 2.000 metros. Um café intenso com notas aromáticas e doces. No Quênia, essa qualidade particular de grão arábica cresce e, após a colheita, é submetido a um processamento úmido para a retirada da mucilagem açucarada que reveste o fruto do café. Este método de processamento do grão verde lhes dá uma acidez cítrica muito agradável. Além disso, o grão possui o duplo “A”, que significa um tamanho acima da média.

  • O Costa Rica cresce nas montanhas do distrito homônimo ao sul de San José, a uma altitude entre 1.200 e 1.700 metros. As condições climáticas e geográficas, combinadas com a riqueza do solo vulcânico, oferecem um ótimo habitat natural para o cultivo. O café tarrazu, com seu aroma leve, limpo e delicado, e seu magnífico perfume, é um dos melhores do mundo.

Jonatas destaca que o objetivo é levar ao consumidor uma jornada pelo mundo, sem sair de casa. “Com aromas e sabores únicos de terras distantes, cada um conta uma história composta por povos e lugares míticos, mas, sobretudo, por famílias de agricultores que há gerações cultivam o café com excelência. A recepção está sendo muito positiva, a experiência vai além do sabor, percorre cultura e conhecimento dos países de origem de cada grão”.

Sobre o café brasileiro em outros países, Jonatas explica que a Melitta comercializa parte dos seus produtos para América do Sul, a exemplo do Paraguai, Uruguai, Chile, Argentina e outros. Já os quatro blends de cafés, citados acima, foram lançados e serão comercializados pela Melitta apenas aqui no Brasil e o esforço atual é para distribuição do produto nos principais pontos de venda em São Paulo. 

A Melitta estará presente no São Paulo Coffee Festival e é patrocinadora da Copa Barista. “Durante o evento, teremos um espaço para oferecer muitas experiências com os nossos cafés fresquinhos. Também iremos patrocinar a Copa Barista, que utilizará só o método Melitta e ainda estamos planejando uma série de ativações, como workshop, masterclass e muito mais. O público pode esperar muita coisa legal vindo da marca neste evento’’, finaliza.

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Fernando Fernandes

Café & Preparos

Dia Nacional do Café! Preparo de cafés especiais é tema de palestras gratuitas em SP

Você sabia que o Dia Nacional do Café é comemorado em 24 de maio? Para celebrar a data, o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) abrirá suas portas em São Paulo (SP) para receber quatro palestras da programação do Festival do Café no Triângulo SP, realizadas em parceria com a Espresso! Confira os temas:

11h “Como posso melhorar o preparo do café em casa?”, com a barista e mestre de torra Keiko Sato
13h30 “Quais são os cuidados na produção do café especial e como escolher o grão ideal para a sua cafeteria?”, com Daniel Carvalho, sócio e mestre de torra da 15 Coffee Company
14h30 “Diferenças na xícara entre: um café arábica, um canéfora e um tradicional”, com o Q-Grader KJ Yeung
15h30 “Degustação: como o mesmo café pode ficar com sabor diferente em três métodos de preparo distintos?”, com a barista Letícia Souza

A inscrição para a palestra das 11h pode ser feita neste link. Já para as demais, basta clicar aqui

O Festival do Café no Triângulo SP é promovido pela Secretaria Municipal de Turismo e será realizado entre os dias 22 e 26 de maio. Em sua 4ª edição, contará com a participação de 35 locais da região que servem café, que disponibilizarão uma série de descontos e combos para os amantes de café e gastronomia. Além disso, para deixar o clima mais agradável, o evento apresentará uma programação artística com mais de 30 músicos tocando na frente de todas as lojas participantes. 

Na pré-abertura, no dia 21, acontece a Coffee Run, corrida que percorrerá diferentes pontos do Centro Histórico de São Paulo e é organizada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), que comemora 50 anos, em parceria com a Yescom. 

Serviço
Palestras Festival do Café no Triângulo SP e Revista Espresso
Quando: 24 de maio
Horário: das 11h às 15h30
Onde: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – São Paulo (SP)
Mais informações: www.festivaldocafesp.com.br 

TEXTO Redação • FOTO Daniel Ozana/Studio Oz

Mercado

Melitta apresenta nova linha de cafés em parceria com a italiana Caffè Corsini

A Melitta acaba de incorporar ao portfólio a linha de cafés especiais Compagnia Dell’Arabica, da torrefadora italiana Caffè Corsini. São blends 100% arábica, cultivados em quatro origens diferentes, que carregam a proposta de fazer com que o consumidor viaje pelos aromas e sabores de diferentes países por meio dos cafés especiais. 

“Os diferentes blends da linha Compagnia Dell’Arabica trazem aromas e sabores de terras distantes, e cada um conta uma história exclusiva composta por povos e lugares míticos, mas sobretudo por famílias de agricultores que, há gerações, cultivam o café com muita excelência. O nosso desejo é que o consumidor tenha uma experiência única ao consumir a linha, que vá além do sabor, percorra cultura e conhecimento dos países de origem de cada café”, comenta Denise Ritur, gerente de Marketing da Melitta.

A novidade está disponível em quatro blends diferentes (Colômbia, Kenya, Índia e Costa Rica), todos com torra média. Confira o perfil de cada um:

Colômbia
Marcado pelo sabor doce e suave, é o único café da linha disponível em grãos ou na versão torrado e moído. Com origem em diversas pequenas fazendas da região dos Andes do país, esse café tem notas de baunilha e corpo sedoso de frutas cítricas. Possui certificação IGP, que atesta a fabricação em propriedades de origem. Ideal para todos os tipos de preparo, o Colômbia apresenta acidez cítrica média e doce sabor persistente de cacau.

Costa Rica
Esse café é marcado por ser encorpado e doce. Com grãos cultivados a uma altitude entre 1.200 e 1.700 metros, o Costa Rica tem sido cultivado, desde o final dos anos 1700, nas montanhas do distrito homônimo ao sul de San José. Com notas de baunilha e frutas vermelhas, o café também oferece um sabor residual de chocolate e é ideal para preparo com filtro de papel.

Índia
Com diversas referências do país que pode ser considerado a terra das especiarias, o Índia apresenta nuances picantes e doces. Com origem no estado de Kerala, na costa tropical de Malabar, é considerado o de melhor qualidade do café monsonado – nome dado aos grãos verdes que, após serem colhidos, são expostos aos ventos de monção por semanas, durante a estação chuvosa. Com o processo, os grãos incham e perdem a acidez original, o que faz com que a doçura e os sabores de especiarias sejam mais perceptíveis ao paladar.

Kenya
Cultivado em terras altas, a uma altitude de 2.000 metros, o café Kenya é intenso e apresenta notas aromáticas e doces. No Quênia, a qualidade do grão arábica cresce devido ao café ser submetido a um processamento úmido para a retirada da mucilagem açucarada que reveste o fruto. O método traz uma acidez cítrica à bebida, notas de açúcar mascavo, frutas maduras e chocolate amargo.

Os cafés Compagnia Dell’Arabica estão disponíveis em gourmet shops e em varejos com foco em cafés especiais do estado de São Paulo, e para todo o Brasil por meio do e-commerce da Melitta. O preço sugerido é R$ 34,90 para a versão torrado & moído e R$ 39,90 para a opção em grãos, ambas em embalagens de 250 g.

TEXTO Redação • FOTO Gabriela Kaneto