Cafezal

Selos Brasileiros de Indicações Geográficas são apresentados em evento on-line

Nos dias 8 e 9 de dezembro acontece o IV Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, com transmissão 100% on-line e inscrições gratuitas. Com realização do Sebrae, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Organização Mundial da Propriedade Industrial (OMPI), o encontro contará com o lançamento oficial dos Selos Brasileiros de Indicações Geográficas, que foram instituídos por meio da Portaria nº 46/2021 do INPI e entrou em vigor em 1º de novembro. Para participar basta se inscrever aqui.

Cerca de 150 mil produtores brasileiros, que integram as 88 IGs atualmente reconhecidas no país, ganharam uma identidade única que facilita a identificação pelos consumidores e pelo público em geral dos produtos e serviços brasileiros com alta qualidade. Os selos também contribuem para a promoção e valorização dos pequenos negócios que são maioria entre as Indicações Geográficas. Em 2021, o Brasil bateu recorde de concessões de IGs, com mais 13 novos reconhecimentos pelo INPI, órgão responsável pela análise dos pedidos.

A analista de inovação do Sebrae, Hulda Giesbrecht, explica que desde a publicação da portaria do INPI, muitos produtores vinculados às IGs já modificaram seus rótulos e outros foram motivados a aderir ao controle da IG e utilizar os novos selos.

“Sabemos que leva um tempo para que os produtores das IGs possam adequar os seus rótulos e aplicar o selo nacional, que é de uso gratuito e facultativo, mas durante o evento vamos contar com a participação de produtores de algumas Indicações Geográficas que já estão utilizando a identificação e vão contar suas expectativas com essa iniciativa”, explicou Hulda. Entre as 12 IGs confirmadas estão: o café da Região do Cerrado Mineiro, o queijo da Canastra, o mel do Oeste do Paraná, as joias em prata de Pirenópolis, os vinhos de altitude de Santa Catarina.

A programação do IV Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas também inclui a realização de painéis ao longo dos dois dias, com participação de especialistas nacionais e internacionais. No primeiro dia, o painel “Indicações Geográficas no Brasil e no Mundo” traz a discussão do cenário brasileiro e mundial, além de temas como propósito e visão do futuro da Associação Brasileira das Indicações Geográficas (Abrig), que foi recentemente criada, e apresentação do tour virtual na Denominação se Origem Protegida Asiago, da região do Vêneto, no nordeste da Itália.

No mesmo dia também acontece o painel “Promoção das IGs junto ao mercado”, com participação de IGs como das balas de banana de Antonina no Paraná, entre outros. Já o “UP Day Indicação Geográfica” será uma mentoria virtual pocket com a participação do público on-line e representantes de produtores de IGs do café, cacau e bordado, que apresentarão seus desafios e tirarão dúvidas com um consultor sobre como ampliar o envolvimento da região e ter sucesso no mercado.

“Será um momento para que os empresários apresentem problemas reais que serão analisados por um consultor e discutidos ao vivo para busca de soluções rápidas para as dores do negócio”, comentou a analista de Inovação do Sebrae.

O segundo dia começa com o painel “Experiências com Selos Nacionais de IGs”, com a presença de produtores da Argentina, Chile, França e Índia para compartilhar aprendizados com seus selos nacionais. Ao longo do dia também acontecem o painel “Marca Coletiva para o Desenvolvimento Econômico Local”, com representantes do Brasil, Filipinas e Tunísia. O painel “Tecnologias de controle e garantia dos produtos das IGs” contará com a participação de produtores do cacau do Sul da Bahia, vinhos da Campanha Gaúcha e especialistas na área.

O evento também proporcionará ao público a oportunidade de conhecer mais sobre as principais Indicações Geográficas e Marcas Coletivas brasileiras durante oficinas virtuais de degustação, com apresentação de vinhos, café e queijo.

A abertura institucional do encontro será realizada na sede do Sebrae Nacional em Brasília, com transmissão ao vivo pela internet, com as presenças da diretoria do Sebrae, representada por seu presidente, Carlos Melles; do secretário Especial Adjunto de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Bruno Portela; da ministra do MAPA, Tereza Cristina; da representante da OMPI, Alexandra Grazioli e do presidente do INPI, Cláudio Furtado.

Serviço
IV Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas
Quando: 8 e 9 de dezembro
Transmissão gratuita
Inscrições e mais informações:
https://www.eventoigs.com.br/

TEXTO Redação

Mercado

Brasil marca presença na maior feira de cafés especiais da Ásia

A “Nação do Café” voltou a promover, presencialmente, a pluralidade da cafeicultura nacional em Tóquio, no Japão, de 17 a 19 de novembro, na SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition 2021, principal feira do segmento na Ásia. Como ação do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o país contou com estande no evento e realizou sessão de cupping, eventos virtuais e negócios.

Com a flexibilização dos protocolos sanitários referentes à Covid-19, o retorno à Terra do Sol Nascente é simbólico, pois foi onde, em 2019, antes da pandemia, o Brasil apresentou a nova identidade visual de seus cafés especiais, expondo diversidade, micro e nanolotes, frutos exóticos e com qualidade elevada, cultivados nas 33 origens produtoras e detentores de pontuações muito altas nas provas de classificação.

“Neste ano, em um seminar room, fizemos considerações sobre a safra 2021, o que esperar para a colheita futura e os trabalhos da BSCA, que focam, entre outros pontos, na promoção da eficiência da cadeia produtiva nacional, com cafeicultores de todos os tamanhos, que são pessoas especiais, produzindo cafés especiais, os quais, com paixão e amor à terra, ao meio ambiente e ao social, escrevem sua história e a compartilham com todo o mundo através de seus produtos”, explica Vanusia Nogueira, diretora da entidade.

Para destacar esses cafés e produtores, foi realizada a sessão de cupping “Taste of the Harvest”, que disponibilizou 31 amostras de associados à BSCA para degustação de 50 importantes empresas compradoras do Japão. A atividade rendeu US$ 590 mil em negócios presencialmente e o prognóstico para a concretização de mais US$ 6,7 milhões nos próximos 12 meses. Se confirmadas as estimativas, as empresas brasileiras fecharão aproximadamente US$ 7,3 milhões através de mais esta ação do projeto “Brasil. A Nação do Café”.

Os trabalhos na principal feira de cafés especiais da Ásia contaram com a contribuição da Embaixada do Brasil em Tóquio e de profissionais e empresas parceiros da BSCA na capital japonesa.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Fazenda de café da Índia vence a 6ª edição do Prêmio Ernesto Illy Internacional

David Brussa; Andrea Illy; Anna Illy; Lily Cole; Massimiliano Pogliani; Alessandro Bucci

Nesta quinta-feira (2), a illycaffè anunciou o vencedor do Prêmio Ernesto Illy Internacional 2021, premiação concedida – desde 2016 – ao produtor do melhor café sustentável, entre 27 dos melhores produtores de café participantes de nove dos mais importantes países produtores de café.

O vencedor deste ano é Jumboor Estate, da Índia, representado por B.M. Nachappa e eleito o “Melhor dos Melhores” (Best of The Best) por um painel independente de especialistas internacionais em gastronomia e café.

O prêmio “Escolha dos Amantes de Café” (Coffee Lover’s Choice), concedido por um painel de consumidores por meio de uma degustação às cegas organizada em cafés selecionados da illy em todo o mundo, foi concedido ao Proyecto Lift Olopita, da Guatemala, representado por Alfonso Urbina Peralta.

Os 27 finalistas (três de cada país) representam Brasil, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Etiópia, Guatemala, Honduras, Índia e Nicarágua. O painel internacional – que incluiu os chefs três estrelas Michelin Kyle Connaughton, Viki Geunes e Niko Romito; os jornalistas Josè Carlos Capel, Clark Parkin e Michela Proietti; e os especialistas em café Sunalini Menon, Birhanu Gebis Wuli e Henry Alirio Martínez Salinas – atribuíram o prêmio “Best of The Best” ao Jumboor Estate, da Índia, que eles descreveram como um café intenso que deixa uma sensação sedosa, delicada e macia no palato, realçada por notas de chocolate, caramelo, frutas cítricas, nozes e um toque de frutas.

Jumboor Estate está localizada nos planaltos da parte norte do distrito de Coorg, a uma altitude de 950 a 1000 metros em uma área de solos orgânicos ricos. Fundada em 1870, esta propriedade de 390 hectares cultiva apenas café arábica e produz “Jumboor Gold”, uma variedade de bourbon amarelo de alta qualidade. Para não interferir no escoamento da água pura das montanhas próximas, que é utilizada no processamento do café, as áreas adjacentes aos cursos d’água foram deixadas em seu estado natural, sem plantio ali.

“É a primeira vez que a Índia ganha o Prêmio Ernesto Illy Internacional. Este é um país onde o café é cultivado à sombra de árvores altas, geralmente junto com outras culturas, como pimenta, baunilha, leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Consumo brasileiro de café registra queda nos últimos 30 dias

O café está presente no cotidiano dos brasileiros, porém, o consumidor já percebeu que o preço do produto nas prateleiras subiu. Este aumento impacta diretamente no consumo interno, que nos últimos 30 dias chegou, aproximadamente, a 14%. O primeiro fator que explica o cenário é o aumento de 130% no valor da saca do café cru, que representa 70% do custo de produção para as indústrias do café que chega às mesas. Essa alta se deu, também, por fatores climáticos, geopolíticos e econômicos.

Inicialmente, os industriais negociaram com o varejo e se esforçaram para segurar ao máximo o repasse para o produto final. O fato é que os estoques com o preço antigo acabaram, e os novos vieram com valores mais elevados, não sendo possível frear o repasse para o varejo, o que interferiu no valor do café nas gôndolas.

Expectativas para os próximos meses

Embora o momento seja de incertezas, é difícil fazer previsões concretas para os próximos meses. Somente a partir de março do ano que vem, quando será possível ter uma ideia mais objetiva sobre a colheita da safra 2021/2022, os cenários poderão ser traçados de maneira mais confiável.

Enquanto isso, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) reitera o seu compromisso com a indústria e com o consumidor. “Continuaremos monitorando os cafés para que a mesma qualidade siga chegando à mesa dos brasileiros. Estamos, também, lado a lado com os industriais, garantindo que a produção mantenha o seu curso normal”, pontua o diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio.

Alimento acessível

Apesar de o aumento ser o maior registrado em 25 anos no país, o café continua sendo um alimento acessível, afinal, o produto é altamente rentável. “Um quilo de café pode render até 14 litros da bebida, o equivalente a 280 xícaras de 50 ml. Embora o preço do pacote varie de acordo com o local ou com o ponto de venda, é um alimento que dura um bom tempo na despensa”, afirma Inácio.

Cafés vendidos no exterior

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o café brasileiro atingiu a marca de 33,27 milhões de sacas de 60 kg vendidas no exterior em 2021, mesmo com a exportação tendo sofrido uma retração de 25%. Entre o período de janeiro e outubro deste ano, a commodity foi exportada para 119 países e gerou uma receita cambial de US$ 4,81 bilhões.

Ainda que o volume de vendas no exterior tenha sofrido uma queda de 6,3%, a arrecadação cresceu 7% em comparação com as exportações nos dez primeiros meses de 2020. Os Estados Unidos seguem como o principal mercado do café nacional no exterior, com a compra de 6,46 milhões de sacas, o que corresponde a 19,4% do total exportado.

TEXTO Redação • FOTO Andrea Tummons Ehymer

Cafezal

Entenda a importância do pós-colheita do café no 28º episódio da websérie da BSCA

Na quarta-feira (1º) acontece o lançamento do 28º episódio da websérie “A História do Café Especial – O olhar da BSCA em 30 anos”, realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Café Editora.

O vídeo traz informações sobre a importância dos cuidados no processo de pós-colheita do café para a obtenção de uma xícara de qualidade. Para falar sobre o assunto, foram convidados Luiz Paulo Pereira, da CarmoCoffees/Fazenda Santuário Sul; Gabriel Nunes, da Nunes Coffee; Cristiano Junior de Souza, da Klem Company; Luiz Saldanha Rodrigues, da Capricornio Coffees; e Reymar Coutinho, da Pinhalense.

Movimento da xícara ao grão

Com novos episódios lançados às quartas-feiras no YouTube da BSCA e no Instagram da Revista Espresso, o projeto busca levar informações relevantes sobre a cadeia do café especial ao consumidor final e a todas as pessoas que não possuem conhecimento deste universo, rebobinando o trajeto da bebida da xícara ao produtor e sua lavoura.

Com o intuito de aproximar as pontas do setor, a websérie conta com linguagem acessível e tradução em inglês. Deste modo, mais pessoas ao redor do mundo também podem conhecer de perto a história do café especial no Brasil e ficar por dentro de toda a qualidade da produção nacional!

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Nespresso apresenta edição limitada de Natal em parceria com estilista colombiana

Com a proposta de homenagear e reconhecer os presentes da floresta, além de celebrar o clima especial de Natal, a Nespresso traz ao Brasil a Edição Limitada Festive – Gifts of the Forest. A coleção natalina de cafés é desenvolvida com a estilista colombiana Johanna Ortiz.

Inspirada na beleza das florestas, a coleção submerge na essência da marca. Para isso, a marca apresenta os novos sabores da linha Festive 2021: Forest Fruit Flavour e Forest Almond Flavour, que aliam a profundidade da natureza ao ambiente em que o café é cultivado; e Forest Black, o primeiro café sombreado da Nespresso, cultivado sob a copa das árvores. Para dar vida a edição natalina, Johanna Ortiz, grande nome da moda da América Latina, se inspirou na interação entre a natureza e a sustentabilidade.

“Para mim, design e natureza andam de mãos dadas, e é por isso que essa colaboração ressoou pessoalmente. O café colombiano também tem um lugar verdadeiramente especial em meu coração. Ao projetar a coleção, tive a ideia de capturar a beleza da floresta em cada peça, incorporando ricas copas das árvores e tons de terra escuros em meus designs. Tem sido um processo e uma parceria incríveis, da qual gostei profundamente”, explica a estilista.

Conheça os cafés da edição:

Forest Black
A copa das árvores fazem a diferença no cultivo do Forest Black. Desenvolvido com a técnica de sombreamento total realizada na Colômbia, Peru, Guatemala e Índia, o procedimento, além de proteger os grãos, proporciona um maior sabor ao café. As exóticas notas amadeiradas conferem um espresso picante.

Forest Fruit Flavour
Os aromas de frutas silvestres vermelhas percorrem o café espresso, enquanto os cereais dos arábicas cultivados na América do Sul assumem uma nota festiva de confeitaria doce.

Forest Almond Flavour
O sabor adocicado das nozes dos arábicas da América do Sul confere uma sutileza ao espresso. É possível perceber notas de amêndoa marcadas por baunilha e um leve sabor frutado no caráter de cereal suave deste café.

Além dos cafés de edição limitada, o público também pode conferir receitas de coquetéis especialmente elaboradas para aprimorar a experiência sensorial. Para saber mais visite o site.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Cafezal

Café especial é tema de palestra em evento realizado em Campinas (SP)

Entre os dias 1 e 2 de dezembro acontece o Top Farmers – Desenvolvendo Competências para o Campo, no Royal Palm Hall, em Campinas (SP). O evento é tradicional entre os grandes produtores rurais de café, soja, milho e algodão, e tem a proposta de compartilhar conhecimentos técnicos e de mercado. Este ano, será realizado de maneira híbrida, podendo ser assistido pessoalmente ou através de transmissão pela internet.

No segundo dia, a vice-presidente da Café Labareda, Flávia Lancha Alves de Oliveira, fará uma palestra com o tema “Café: da commodity ao especial”. Em 2001, a Café Labareda começou a pesquisar sobre os cafés especiais, como conseguiriam atingir as exigências internacionais da produção desse tipo de produto e, em 2005, a empresa fundou a Associação de Cafés Especiais da Alta Mogiana. “Sou muito orgulhosa em fazer parte dessa transformação, que começou dentro da nossa empresa e depois conseguimos levar para toda a região. Hoje fico muito feliz em ver como a região tornou-se reconhecida pela produção de cafés especiais”, explica Flávia.

A empresária explica que a região da Alta Mogiana tem clima e altitude favoráveis à produção de um café privilegiado. “Porém, o manejo pós-colheita, que foi sendo aprimorado ao longo dos anos, passaram a valorizar ainda mais o produto”, salienta. O arábica produzido na Alta Mogiana tem características marcantes específicas, com sabor de chocolate e frutado.

Flávia confirma que 2021 foi ano desafiador para os produtores de café da Alta Mogiana, devido à seca e geadas muito acentuadas. “Mesmo que 2022  seja um ano de safra alta de café no Brasil, a expectativa é de uma queda de 30% decorrente desses fatores climáticos adversos”.

Porém, a trajetória dos cafés especiais tem sido positiva ao longo dos anos. Em 2020, por exemplo, o valor da saca de café commodity era de US$ 123 e a do especial era US$ 167. “A demanda está crescendo e com valor expressivo. Apesar dos desafios, o crescimento do mercado de cafés especiais é de cerca de 20% ao ano”, afirma Flávia.

Dentre os temas que serão debatidos no evento, estão as previsões para o agro 2030, custos operacionais, exportação e importação para 2022, além da governança ambiental, social e corporativa.

Mais informações: https://gpoconecta.com.br/top-farmers/

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia

Mercado

Ilustradores retratam os 9 países finalistas do 6º Prêmio Ernesto Illy Internacional

Guatemala retratada por Marcos Guinoza / Etiópia retratada por Yukai Du / Brasil retratado por Madeline Kate Martinez

Por conta do 6º Prêmio Ernesto Illy Internacional, a illycaffè está renovando seu projeto digital especial que mostra a criatividade para retratar a cultura do café de uma forma inédita, com 9 artistas internacionais encarregados da tarefa de criar uma identidade visual para os 9 países finalistas.

Por meio dessa iniciativa, a illycaffè visa usar a beleza e a arte para destacar um aspecto fundamental e importante da cultura e da ética da empresa, os valores fundamentais que sustentam o mundo da cafeicultura e dos países produtores.

Brasil, Colômbia, Costa Rica, Etiópia, Guatemala, Honduras, Índia, Nicarágua e El Salvador são os nove países finalistas do Prêmio Ernesto Illy Internacional. Esses países funcionam como nove paradas em uma jornada artística. A partir de seus próprios estilos, os nove artistas criarão, cada um, uma obra de arte que simboliza a paisagem de cores do país que lhe foi atribuído e lembra o perfil do sabor de seu café.

Retratando o Brasil está Madeline Kate Martinez, ilustradora e designer gráfica com forte paixão pela fotografia. A caligrafia e o estilo de Sebastian Curi, ilustrador e animador argentino radicado em Los Angeles, vão retratar as cores da Colômbia. A Costa Rica é retratada pelo artista e ilustrador irlandês Mark Conlan. Enquanto as cores exuberantes da Etiópia são atribuídas a Yukai Du, um ilustrador e animador chinês.

Um conto visual da Guatemala será contado pelo designer gráfico surrealista Marcos Guinoza. Honduras e seu café, com suas notas de chocolate e caramelo, serão desenhados pela caneta colorida de Maggie Stephenson, uma artista e ilustradora polonesa. A ilustradora e artista canadense Myriam Van Neste, que também é ex-escultora, tem a tarefa de dar vida ao charme e ao mistério da Índia. Já a Nicarágua foi confiada ao ilustrador e artista britânico Kit Agar, com seu estilo geométrico de marca registrada. Charly Clements, designer e ilustradora britânica, nos ajudará a descobrir El Salvador.

De 25 de novembro a 1º de dezembro, as obras dos nove artistas serão reveladas nas contas dos próprios artistas no Instagram e na conta do Instagram da illycaffè.

Países e artistas

Brasil: Madeline Kate Martinez – @madelinekate_illustrate
Colômbia: Sebastian Curi – @sebacuri
Costa Rica: Mark Conlan – @markconlan
Etiópia: Yukai Du – @yukai_du
Guatemala: Marcos Guinoza – @marcosgunoza
Honduras: Maggie Stephenson – @_maggiestephenson_
Índia: Myriam Van Neste – @myriam__vanneste
Nicarágua: Kit Agar – @kitagar
El Salvador: Charly Clements – @charlyclements

TEXTO Redação

Receitas

Casadinhos de doce de leite

Ingredientes

– 125 g de farinha de trigo
– 75 g de manteiga sem sal
– 50 g de açúcar refinado
– 150 g de doce de leite
– 1 gema
– 1 g de fermento em pó
– 1 g de café em pó solúvel (opcional)
– Um pouco de água quente

Preparo

Em uma tigela, misture o açúcar, a farinha, a manteiga e o fermento até obter uma textura de farofa. Adicione a gema e o café em pó diluído em 1 colher (sopa) de água quente. Misture o suficiente até dar liga aos ingredientes, sem sovar a massa. Embale a massa em filme plástico e deixe-a descansar por 5 minutos na geladeira. Feito isso, abra a massa com um rolo na espessura desejada e corte-a com cortadores para bolachas no formato que preferir. Asse em forno médio e preaquecido (180 oC) até as bordas das bolachas começarem a dourar. Deixe-as esfriar e faça “sanduíches” de duas bolachas com o doce de leite. 

Obs: caso queira, é possível decorar as bolachas, polvilhando um pouco de açúcar impalpável (vendido em lojas de produtos para confeitaria) ou banhando-as em chocolate derretido.

Rende cerca de 20 bolachas de tamanho médio

FOTO Daniel Ozana/Studio Oz • RECEITA Fernanda Ribeiro 

Mercado

Holanda começa a vender cafés da marca colombiana Juan Valdez

A Juan Valdez anuncia sua entrada na Holanda como resultado do trabalho conjunto com a Embaixada da Colômbia em Amsterdã e a Federação Colombiana de Cafeicultores. A marca colombiana estará presente em uma das principais redes de supermercados do território.

“Capitalizar as oportunidades de expansão de nosso café 100% colombiano premium tem sido uma prioridade para nós como empresa”, explicou Sebastián Mejía, vice-presidente internacional da Procafecol, empresa controladora da Juan Valdez.

Ele reforça que conseguiram entrar no mercado holandês com aliados importantes, como a ProColombia, a Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia, a Embaixada da Colômbia em Amesterdã.

“A entrada da marca ajudará a seguir o posicionamento da Colômbia como o principal produtor mundial de cafés suaves e especiais, que se destacam pela origem e qualidade premium”, afirma a presidente da ProColombia, Flávia Santoro.

O mercado europeu de café tem crescido continuamente nos últimos anos, representando 26% do consumo da bebida no mundo. Além disso, durante 2020, o consumo per capita de café na Holanda atingiu 8,3 quilos. Isso representou uma oportunidade única para a empresa, que busca entrar neste novo mercado e oferecer a experiências e variedades de cafés nacionais.

TEXTO  As informações são do Global Coffee Report / Tradução Juliana Santin • FOTO Mauro Lima
Popup Plugin