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Sebrae realiza ações sobre marketing digital para produtores de café e para quem é MEI

O Sebrae conta com um projeto intitulado Up Digital Sebrae, que é uma jornada on-line de dez dias, com três encontros virtuais. São grupos fechados de até 15 empresas em um ambiente de compartilhamento de práticas, acompanhado por especialistas. O produto é voltado para os pequenos negócios que querem dar um up em sua empresa rumo à transformação digital, de forma ágil, prática e colaborativa nos temas de marketing digital, para alavancar suas vendas.

Buscando fortalecer os negócios produtores de café do País, o projeto estreia nesta segunda-feira (14) o Up Digital, voltado para associações gestoras das Indicações Geográficas registradas e depositadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

O Inpi tem duas modalidades para reconhecer a Identificação Geográfica (IG) de produtores do País. A Indicação de Procedência (IP) valoriza a tradição da fabricação e o reconhecimento público de que o produto de uma determinada região possui qualidade diferenciada. Já a Denominação de Origem (DO) agrega um diferencial ao leia mais…

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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Fala Café #6: produtores falam sobre processos na fazenda durante pandemia

Com o tema “Como Funciona o Passo a Passo da Cadeia do Café Especial na Pandemia: Produtores Explicam”, o Fala Café apresenta seu 6º episódio nesta quarta-feira (27) e traz produtores convidados de diferentes regiões para contarem suas experiências, expectativas com a colheita e como estão planejando a venda dos grãos.

O encontro acontecerá às 18h30, no YouTube. Clique aqui para assistir. Também já está disponível uma playlist com todos os vídeos anteriores do Fala Café, onde foram discutidos temas como desafios e realidades no campo, mulheres na cafeicultura, melhorias na produção e mercado pós covid-19. Clique aqui para acessar.

27/5, às 18h30 – “Como Funciona o Passo a Passo da Cadeia do Café Especial na Pandemia: Produtores Explicam”

Convidados:
– Paula Paiva
– Fazenda Recanto – Sul de Minas – Machado
– Lucas Venturim – Café Fazenda Venturim – Conilon Capixaba – São Domingos do Norte
– Simone Aparecida Dias Sampaio – Jardim das Oliveiras – Matas de Minas – Araponga
– Renato Rodrigues – Fazenda Vista Alegre – Chapada Diamantina – Piatã
– Anderson Minamihara – Minamihara – Alta Mogiana – Franca
– Ronaldo Bento – Chácara Rio Limão – Café Don Bento – Rondônia – Cacoal
– Afonso Lacerda – Sítio Forquilha do Rio – Caparaó – Dores do Rio Preto

Moderação: Mariana Proença, diretora de conteúdo da Revista Espresso e do CaféPoint

O Fala Café é um projeto criado pela Revista Espresso em parceria com o site de notícias CaféPoint.

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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“Café é detalhe”

Há quase quarenta anos, Paulinho, como é conhecido o produtor Paulo Sergio de Almeida, produz café na tranquila cidade de Paraisópolis, na Mantiqueira de Minas. A centenária fazenda Santa Terezinha, fundada em 1915, era de produção tradicional de café. Por volta de 1995, o cafeicultor enfrentou um grande desafio: descobriu um sério problema nos rins. Foi obrigado a partir para o transplante, o que o levou a mudanças radicais de hábitos. De forma autodidata, enveredou pelos caminhos do cultivo orgânico, por acreditar que seu problema havia sido por intoxicação pelo uso de adubos químicos e hoje é referência em produção de cafés especiais.

A paixão pelo orgânico – sem o uso de substâncias que não sejam naturais e produzidas pela fazenda – ficou ainda maior. Desse grande passo, Paulinho modificou a forma de pensar o café. Foram anos de adaptação para desenvolver soluções empíricas, que depois passaram a fazer parte das palestras que ele mesmo passou a ministrar. Um conhecimento adquirido na prática, que lhe rendeu, em 2001, o maior prêmio da cafeicultura brasileira: o primeiro lugar no Cup of Excellence, que pontua os melhores cafés da safra em um ranking exigente de provadores.

No primeiro ano em que participou, Paulinho já levava o maior prêmio, que, segundo ele, “mudou muito e valorizou o produto da fazenda”. Naquele ano, sem muitas pretensões, ele inscreveu o café no concurso. Pediu a ajuda de um amigo para o beneficiamento do produto. Uma verdadeira saga. Já em São Paulo, aproveitando a ida a um médico, foi assistir ao resultado. Esperava apenas receber um agradecimento pela participação. Qual não foi sua surpresa quando a qualidade do produto o levou ao primeiro lugar.

Paulinho passou a conhecer o potencial do seu café. Todos queriam saber quem era aquele produtor, dono do primeiro café mais pontuado do País, à época com 97,53 pontos. “Café é detalhe”, ensina ele.

Ele conversou conosco em 2011 e, recentemente, concedeu-nos nova entrevista, no momento em que seu filho, André Almeida, está participando ainda mais ativamente do dia a dia da fazenda, assim como Fabrício e Júnia, filho e nora, que inauguraram a Zalaz, cervejaria com diversos rótulos, dentro da própria fazenda.

Quando falamos em sucessão familiar como importante passo para a continuidade dos bons projetos, retomar a conversa com Paulinho nos faz perceber que é possível avistar ao longe, em meio às árvores frondosas, os novos caminhos dos cafezais.

Como começou sua história no café?
Eu me formei em 1975 e em 1976 assumi a fazenda do meu pai, um ano antes de ele falecer. Entre 1977 e 1980, comecei a construir as coisas na fazenda e a plantar café. Com um ano e meio de trabalho, perdi toda a minha lavoura por causa de uma geada. O lugar não é baixo, mas perdi 20 mil pés. Não desisti. Fui plantar café no alto do morro e comecei a dividir a plantação em talhões. O primeiro talhão que plantei foi o Guatambu, que fica entre 1.000 e 1.200 metros, em 1982, sem veneno; a terra era boa, um dos fatores pra ter essa qualidade.

Como foi seu aprendizado com orgânicos?
Eu fui a um encontro, em 2000, de cafés orgânicos, em Machado, onde estava um antigo amigo de trabalho que era supervisor de adubo, o Alex. Conversando sobre o meu certificado, ele me falou de um treinamento que haveria e combinamos de ir. Fui à casa do Alex e no chão da casa dele tinha umas amostras de café para um concurso. Perguntei o que era e ele me incentivou, e mandei uma amostra do meu café faltando dois dias para se encerrarem as inscrições na BSCA. Uns quinze dias depois, recebi um telegrama que dizia que eu tinha sido aprovado na primeira fase do concurso e que precisava mandar 3 kg do café para a segunda fase. Liguei para o Alex para contar a novidade e eu o ouvia pulando do outro lado do telefone. Mandei as amostras. Descobri um lugar em Varginha para beneficiar. Na época eu já fazia terreiro suspenso e cereja descascado. Uns dias depois fui convidado a participar do encerramento do concurso. Classificaram dezoito cafés e eu fiquei com o primeiro lugar. Nunca imaginaria isso na minha vida. E eu de ônibus e não conseguia avisar minha família. Daí começou essa história maluca e minha vida mudou por completo. Em 2002 saiu meu Certificado Orgânico e comecei a dar muitas palestras e a passar o conhecimento pra frente.

Como estão os negócios agora?
O André, meu filho, formou-se em Engenharia Agronômica assim como eu, na mesma instituição, a Ufla. Trocamos muitas informações e conversamos bastante. Ele já faz parte da história porque eu estou deixando essa parte do café na mão dele. Há uns três anos estamos produzindo cafés fermentados, viajamos muito e nos aprimoramos também porque, do mesmo jeito que você ensina, você aprende. A fazenda tem cinco tipos de café hoje em dia; destes, 90% da safra de 2016 foi de cafés fermentados e o resto, natural. Para 2017 ainda vai ser definido o que faremos.

Como você faz café fermentado na seca vulcânica?
No preparo do café, eu coloco fermento nos tambores, controlando o pH. Quando chega ao pH desejado, acrescento os cafés cereja e coloco todos na estufa. Se a estufa apertar, já abro o terreiro e espero chegar ao ponto de vulcão. (O vulcão é um tipo de seca feita no terreiro. Ele ‘amontoa’ o café em formato vulcânico). Faço o processo de vulcão com qualquer tipo de café, mas nem sempre eu utilizo esse método. A grande vantagem do vulcão é aumentar o espaço de terreiro e diminuir o serviço, melhorando o aspecto do café. É um processo que eu acho muito legal e muito simples.

Qual a sua previsão para daqui a alguns anos?
Com o André me ajudando, minha previsão é colher umas 800 sacas daqui a uns três anos. Na safra atual colhi 200 sacas. Hoje, tenho dois clientes no Japão, um nos Estados Unidos e as cafeterias nacionais, às quais vendo microlotes, como Silvia Magalhães, Rause Café, Hoss Cafeteria, Aha! Cafés, 4 Beans, IL Barista, entre outros.

Você acha que esse mercado interno mudou?
Mudou muito. Em 2016 a procura por café especial foi muito grande. E, principalmente, pelo orgânico, que não tem muito.

É muito difícil manter o orgânico no Brasil?
Isso daí é princípio, é filosofia. É difícil porque as pessoas não embarcam nessa ideia de preservar a natureza. A pessoa que quer produtividade altíssima não vai entrar no orgânico porque, querendo ou não, a produtividade cai, mas também, hoje em dia, há muita tecnologia pra esse meio. Hoje existem muitos produtos que podem ser trabalhados no uso do orgânico. Falta o pessoal ter consciência e não pensar apenas em dinheiro. O pessoal acha que é muito difícil trabalhar sem usar venenos, mas não é; só é necessário se adaptar e mudar os hábitos. É preciso quebrar paradigmas e conceitos.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Mariana Proença • FOTO Marcelo Furquim

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Campeã do 25º Prêmio Ernesto Illy é do Cerrado Mineiro

prêmio illy_2016
Entre os mais de 40 produtores nas finais das categorias Nacional e Regionais do 25º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, duas cafeicultoras foram destaque. O evento aconteceu nesta quarta-feira (6/4) no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo (SP) e elegeu os campeões entre os fornecedores brasileiros da empresa italiana illycaffè.

A primeira mulher a se destacar, vindo do Sul de Minas, foi a veterana Leda Castelani Pereira Lima, de Monte Santo de Minas (MG), que levou o 1º lugar da região, além de receber o título na nova categoria “Minha História com o Café”, criada neste ano para homenagear os produtores que contaram sobre seu vínculo com o grão. A produtora arrematou a noite conquistando, ainda, a 3ª posição na categoria Nacional e receberá R$ 25 mil.

Já estreante no concurso, Juliana Tytko Armelin, de Ibiá (MG), conquistou o 1º lugar da região do Cerrado Mineiro e, minutos depois, sagrou-se campeã Nacional do 25º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso. A produtora receberá o montante de R$ 70 mil pela conquista. O vice-campeão Nacional, Laerte Pelosini Filho, do município de Pardinho levou o nome do estado de São Paulo e R$ 45 mil pela premiação.

A cerimônia teve, ainda, a presença do CEO da companhia, Andrea Illy, que celebrou os anos de história e anunciou novidades. “Queremos levar a premiação mais longe. Por isso, ano que vem teremos outros prêmios em países produtores e um Prêmio Internacional, em Nova Iorque, nos Estados Unidos”, revelou Andrea.

Comemorando as bodas de prata do evento, a illycafè homenageou, ainda, os cafeicultores José Carlos Grossi, Francisco Sérgio de Assis e Jorge Naimeg, que fornecem para a empresa há mais de 20 anos. Já o prêmio de Classificador do Ano foi para Luiz Evandro Ribeiro, da Cooxupé, e de Fornecedor do Ano para o produtor Décio Bruxel. Por fim, no novo prêmio “Minha História com o Café”, ao lado de Leda, o produtor Norival Favaro também foi homenageado.

Confira os produtores campeões de cada categoria nesta edição do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso:

Categoria Nacional:
Campeã: Juliana Tytko Armelin – Ibiá – Cerrado Mineiro
2º Laerte Pelosini Filho – Pardinho – São Paulo
3º Leda Castelani Pereira Lima – Monte Santo de Minas – Sul de Minas

Categorias Regionais:
Matas de Minas
Raimundo Dimas Santana Filho – Araponga (MG) – Fazenda Santo Antonio
Sul de Minas
Leda Castelani Pereira Lima – Monte Santo de Minas (MG) – Fazenda Nova Esperança
Chapada de Minas
Eduardo Yamaguchi – Diamantina (MG) – Fazenda Forquilha
Cerrado Mineiro
Juliana Tytko Armelin – de Ibiá (MG) – Fazenda Terra Alta de Ibiá
São Paulo
Laerte Pelosini Filho – Pardinho (SP) – Sítio Daniella I
Rio de Janeiro
Francisco Nioac de Salles – Bom Jardim (RJ)
Região Sul
Orlando von der Osten – Cornélio Procópio (PR) – Fazenda Pilar
Centro-Oeste
Gelci Zancanaro – Cristalina (GO) – Fazenda Nossa Senhora de Fátima
Norte/Nordeste
Glauber de Castro – Barreiras (BA) – Fazenda Café do Rio Branco

Expansão no Brasil
Em coletiva que ocorreu na parte da manhã, Andrea Illy comentou que quando surgiu a ideia do Prêmio Ernesto Illy, o café brasileiro era de pouca qualidade e hoje é considerado um líder não só de quantidade mas também na qualidade. A empresa continua a investir no Brasil e acredita que o contexto de crise é passageiro: “O país tem enormes oportunidades de crescer cada vez mais, com riquezas naturais, conhecimento e pesquisa”, afirmou Andrea, que contou também que a Illy está expandindo seus números de clientes pelo Brasil em lugares como: Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Recife, Manaus, Porto Alegre e Belo Horizonte.

TEXTO Natália Camoleze, em parceria com Thais Fernandes do CaféPoint • FOTO Divulgação

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ES e MG estão na final do Concurso Colheita Premiada

Nescafé Dolce Gusto anuncia os classificados para a próxima fase do Concurso Colheita Premiada, iniciativa que vai eleger o melhor café produzido no Brasil. Após análise das amostras inscritas, que vieram de várias regiões produtoras do País, a organização selecionou 16 lotes para a etapa classificatória. Entre os finalistas estão representantes dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Clique e veja a lista completa. A partir de agora, para a escolha do melhor café, as amostras serão degustadas utilizando a metodologia de avaliação de qualidade da Nestlé, com acompanhamento da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e auditoria da Safe Trace Café. Uma comissão julgadora vai avaliar o café e selecionar os finalistas para as categorias Arábica Via Seca, Arábica Via Úmida e Conilon. O lote vencedor do Concurso Colheita Premiada será anunciado no dia 27 de novembro. O produtor ou grupo de produtores do lote campeão terá 850 sacas adquiridas pela Nestlé para a produção de uma edição especial de cápsula 100% brasileira de Nescafé Dolce Gusto. O novo produto será produzido no Brasil, na fábrica de Montes Claros (MG), e comercializado a partir de julho de 2016 em todos os países em que a marca está presente. O concurso desenvolvido pela Nestlé tem parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e é organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais. A produção certificada por um padrão independente de sustentabilidade foi um dos requisitados para participação. Fábrica no Brasil A edição limitada 100% brasileira de Nescafé Dolce Gusto será produzida na nova fábrica de cápsulas que será inaugurada em dezembro deste ano, na cidade de Montes Claros (MG). Esta é a primeira fábrica de marca fora da Europa e está recebendo um investimento de aproximadamente R$ 200 milhões em sua construção.

TEXTO Da Redação • FOTO Daniel Ozana

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Últimos dias para se inscrever no Concurso de Cafés Especiais de Andradas

As inscrições para a 3ª edição do Concurso de Cafés Especiais de Andradas, realizada pela Cooperativa Agropecuária Regional de Andradas (CARA), se encerram nesta quarta-feira (30/9). Os produtores que desejam inscrever suas amostras de café natural, da safra 2014/2015, devem entrar em contato com a Cooperativa, solicitar a ficha de inscrição e entregar as amostras na CARA.

Os cafés serão avaliados pelo Instituto Federal Sul de Minas (IFSULDEMINAS), de acordo com a metodologia de análise sensorial elaborada pela Specialty Coffee Association of America (SCAA). A nota de corte será de no mínimo 82 pontos e os quesitos avaliados serão acidez, aroma/fragrância, sabor, corpo e aftertaste.

As provas sensoriais ocorrerão no dia 22 de outubro, a partir das 10h. O resultado será revelado no mesmo dia, às 19h, no Lar da Criança Andradense.

TEXTO Da redação • FOTO Lucas Albin

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Festival de Tiradentes terá produtores mineiros de café, cachaça e doces

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Entre os dias 21 e 30 de agosto, Minas Gerais recebe a 18ª edição do Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes. O evento, que faz parte do Projeto Fartura, leva diversas atividades gastronômicas à cidade, promove a cultura nacional e movimenta a economia local.

Com o objetivo de fomentar a cadeia produtiva gastronômica, o festival vai reunir produtores mineiros de café, cachaça artesanal e doces para que os produtos possam ser apreciados pelo público participante do evento e apresentados a empresários de hotéis, pousadas, supermercadistas do Brasil, além de bares e restaurantes de Tiradentes, a fim de gerar novos negócios.

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Os visitantes poderão conhecer um pouco mais sobre a cidade e seu entorno com a oferta de roteiros gastronômicos disponibilizados. Uma das possibilidades, por exemplo, é a visita a um dos alambiques mais antigos do Brasil, localizado em Coronel Xavier Chaves, a 22 quilômetros de Tiradentes.

Na ocasião, restaurantes da cidade também devem ofertar cardápios especiais no Tour Gastronômico e 16 jantares assinados, realizados em quatro restaurantes locais, prometem boas surpresas culinárias. Além disso, chefs e profissionais de gastronomia de todo o país irão compartilhar conhecimento em aulas gratuitas ministradas no Espaço Aulas Senac.

Toda a programação envolve, ainda, um trabalho com arte e música, com cerca de 83 apresentações artísticas. Yamandu Costa, Orquestra de Ouro Preto e Hamilton de Holanda são apenas alguns dos nomes confirmados.

Serviço
XVIII Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes – 2015
Local: Largo das Forras e Largo do Chef, Centro – Tiradentes (MG)
Data: de 21 a 30 de agosto
Mais informações e programação: www.farturagastronomia.com.br

TEXTO Da redação • FOTO Ricardo Rollo/Eugenio Sivio/Café Editora

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Concurso de qualidade dos cafés de Minas Gerais abre inscrições

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Os escritórios da Emater-MG já começaram a receber as amostras de café dos produtores do Cerrado, das Chapadas de Minas, das Matas de Minas e do Sul de Minas, as quatro regiões cafeeiras do Estado. São grãos que chegam para participar do 12º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais.

Os produtores podem concorrer com o café tipo arábica nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado. Ao fazer a inscrição, o agricultor deve entregar as amostras do café e apresentar a documentação exigida: ficha de inscrição, além do termo de conhecimento e concordância com o regulamento do concurso. A participação é isenta de taxas ou qualquer ônus para os participantes. A entrega das amostras nos escritórios da Emater-MG deve ser feita até o dia 8 de setembro.

Ao todo, são três etapas de avaliação. Na primeira, são feitas análises física e sensorial. Na avaliação física, são observados o tipo dos grãos, a umidade e a coloração. Na sensorial é feita a classificação das amostras de acordo com as qualidades da bebida pronta (classificação quanto ao sabor e aroma). Na segunda etapa, há mais uma análise sensorial. Na terceira e última fase, serão realizadas novamente as análises física e sensorial. A comissão julgadora é composta por no mínimo dez profissionais da área. As etapas de análises das amostras são realizadas entre setembro e novembro.

“As maiores contribuições do concurso para a cafeicultura são motivação, educação e tecnologia. O concurso é um meio de mostrar que em qualquer local de Minas Gerais é possível produzir cafés com qualidade e características diferentes para agradar a todos os paladares. O retorno para o produtor das análises das amostras gera oportunidade para conhecer, analisar e planejar um próximo ciclo da cultura, corrigindo os rumos e adotando tecnologias para obter resultados positivos para a melhoria constante da qualidade e da produção”, diz o gerente regional da Emater-MG em Lavras, Marcos Fabri Júnior.

A cerimônia de encerramento acontece entre a segunda quinzena de novembro e a primeira quinzena de dezembro. Os vencedores recebem certificados e prêmios. Entre os vencedores, os dois que obtiverem a melhor pontuação de cada categoria serão eleitos os melhores cafés de Minas Gerais. Também será entregue a Medalha Destaque em Sustentabilidade, oferecida a um produtor pela participação no programa Certifica Minas Café.

Serviço
12º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais
Inscrições: até o dia 8 de setembro
Amostras: devem ser entregues nos escritórios da Emater-MG
Valor: a participação do produtor é isenta de taxa
Mais informações: (35) 3821-0020; uregi.lavras@emater.mg.gov.br; www.emater.mg.gov.br

TEXTO Da redacão • FOTO Érico Hiller/Café Editora

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Melhores cafés naturais do Brasil são leiloados nesta quarta-feira

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Nesta quarta-feira (4/3) o mundo do café voltará ainda mais seus olhos ao Brasil, com foco no leilão dos 23 vencedores do Cup of Excellence Naturals 2014, concurso que premia os melhores de cafés naturais – colhidos e secos com casca –, inscritos no certame.

Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), realizadora do concurso, mesmo diante das fortes oscilações do mercado cafeeiro, a expectativa é grande para a obtenção de bons preços no leilão, já que o café campeão do concurso, produzido pelos irmãos Antônio Márcio e Sebastião Afonso da Silva, no Sítio Baixadão, em Cristina, região da Mantiqueira de Minas Gerais, bateu o recorde ao obter 95,18 pontos. Além disso, os quatro primeiros colocados tiveram notas superiores a 90 pontos, sendo considerados “presidenciais” pelos jurados internacionais.

O presidente da BSCA, Silvio Leite, está otimista com a possibilidade de serem registrados bons lances no leilão. “Todos os cafés que serão ofertados são fantásticos, revelando ao mundo a qualidade do produto natural brasileiro. É complicado prever algo quando pensamos em um leilão, mas o fato de o vencedor ter quebrado o recorde da competição e termos outros três cafés acima de 90 pontos nos deixa esperançosos”, revela.

Participando pela primeira vez de um concurso Cup of Excellence no mundo, a trader de cafés especiais da Starbucks Coffee Trading Company, Ann Traumann, comenta que teve uma experiência incrível durante a fase internacional realizada em Araxá (MG) e que se encantou com o produto nacional. “Descobri muitos lotes de cafés naturais maravilhosos. Os produtores brasileiros mostraram e me provaram que o Brasil é um país de cafés especiais”, anota.

O leilão será online, realizado através de uma plataforma na internet criada pela Alliance for Coffee Excellence (ACE), com início previsto para as 11h (horário de Brasília). Os interessados poderão acompanhar o pregão acessando o site da entidade, através do link http://www.allianceforcoffeeexcellence.org/en/.

O concurso Cup of Excellence Naturals é realizado pela BSCA, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a ACE e o Sebrae.

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/Guilherme Gomes

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Café da Mantiqueira de Minas vence Cup of Excellence Naturals com maior nota da história

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Com 95,18 pontos, o café produzido pelos irmãos Sebastião e Antônio Márcio, em Cristina, na Mantiqueira de Minas, venceu o 4º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil “Cup of Excellence Naturals 2014”, obtendo a maior nota da história do certame.

No total, o concurso teve 23 vencedores – a lista pode ser conferida no site da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), realizadora do evento ao lado da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), da Alliance for Coffee Excellence (ACE) e do Sebrae, clicando aqui – eleitos por um júri internacional. A seleção aconteceu de 19 a 23 de janeiro, no Centro Universitário Uniaraxá, em Araxá (MG), com análise de 44 amostras finalistas.

Além da nota recorde para o campeão, o concurso também registrou a maior pontuação média histórica para os cafés naturais, que foi de 88,24 pontos.

Para o presidente da BSCA, Silvio Leite, “as amostras apresentaram diversidade de sabores e com intensidade. São cafés frutados, que despertaram o aroma de frutas secas, como uvas passas e ameixas, fazendo com que alguns juízes internacionais, em suas análises, os comparassem ao panetone”.

A trader de cafés especiais da Starbucks Coffee Trading Company, Ann Traumann, considerou “incrível” sua primeira experiência no concurso. “O Cup of Excellence é bem mais que apenas uma competição. Todos os dias, aprendi algo novo sobre café. O evento me permitiu melhorar as habilidades de prova para calibrá-las com os juízes internacionais, que são apaixonados pela bebida, para descobrir e compreender a produção no país que acolhe o evento e, ainda, para criar novos relacionamentos”, diz. Ann comenta, ainda, que nunca esquecerá essa semana passada no Brasil, período em que conheceu e reconheceu o trabalho dos cafeicultores nacionais. “Descobri muitos lotes de cafés naturais maravilhosos. Os produtores brasileiros mostraram e me provaram que o Brasil é um país de cafés especiais”, explica a trader.

Segundo Silvio Leite, os jurados internacionais ficaram muito impressionados com os produtos que provaram. “A reação do júri após a degustação confirma a minha convicção de que os cafés especiais naturais brasileiros são o que considero como a grande descoberta de sabores. E, a partir daí, podemos alçar grandes voos no mercado”, afirma.

Os cafés vencedores agora seguem para leilão, que está previsto para acontecer no início de março. O leilão é realizado on-line, no site da Alliance for Coffee Excellence, e é aberto a todos os compradores mundiais desde que se cadastrem com antecedência para compra.

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/BSCA