Mercado

“Temos que incluir o produtor na relação”

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No começo, ela conta, foi bem desafiador participar da SCAA, pois era uma “jovem organização que tinha que treinar os profissionais de cafeterias e pensar em como fazer para as pessoas tomarem café também em casa. Construir esse relacionamento”. E ainda hoje ela vê o mercado como um grande desafio. Em 2005, após visitar o Brasil anos antes, Linda foi convidada para trabalhar como representante nos Estados Unidos dos cafés produzidos na brasileira Fazenda Daterra, no Cerrado Mineiro. Outro desafio na época. “Dizia aos meus amigos do mercado americano que tinha cafés incríveis do Brasil para provar e eles agradeciam e diziam: ‘Não, eu não bebo café do Brasil’.” Aos poucos ela foi introduzindo a ideia e hoje há uma grande mudança na imagem do nosso grão em outros países. Para Linda, “a tendência é que cada vez mais o consumidor queira se conectar com quem está produzindo o café e o caminho que ele percorre”. A seguir, veja a conversa exclusiva que ela teve com a Espresso.

Por que você começou no mercado de café? Eu era uma apreciadora de chá. Não bebia café porque não gostava do sabor. Um dia, em uma cafeteria na Flórida, tomei um café maravilhoso e descobri que tinha um sabor diferente do que eu provava em reuniões de trabalho. Eu sofria nesses momentos. Descobri então que um café de qualidade, com torra fresca, moído na hora e preparado da forma correta, era uma bebida exótica. E então comecei a Susan’s Coffee and Tea, em 1989. Hoje eu só tomo chá quando estou doente, e sempre depois do primeiro café.

Quando começou no conselho da Specialty Coffee Association of America (SCAA)? Em 1990. Um ano depois que abri a cafeteria. A Associação era uma organização jovem e, como eu e meu marido tínhamos um conhecimento de mercado de outras áreas, pudemos contribuir com nossa experiência. Porque a chave do sucesso de uma cafeteria não é só o produto, mas o produto com foco em lucro. Em 1998 me tornei presidente da Associação. E nosso grupo era incrível, mas tínhamos que investir e pagar com recursos próprios nossas viagens e seminários. Tínhamos dois funcionários e nove pessoas no Conselho da SCAA. Todos trabalhavam muito.

Qual era o principal desafio para a SCAA na época? Era levar o conceito de café especial para dentro da casa das pessoas. Porque, com o trabalho de marketing, as pessoas vão até as cafeterias, mas o consumo dentro de casa do café especial sempre é um grande desafio, porque não é conveniente. Quando você vai ao supermercado e compra leite, laranja, carne, café e vegetais, esse café não é fresco e está a milhas de distância do que você toma na cafeteria. De modo que acho que ainda é o grande desafio.

E o que vocês fizeram? Treinamos os profissionais de cafeterias para introduzir o conceito de café especial em casa. Não somente vender o café, mas construir um relacionamento duradouro. Eu acho que o best website for cialis café é tão íntimo que, quando você opta por ir a uma cafeteria e alguém te faz uma recomendação, você confia muito mais. O barista diz: “Você pode fazer um espresso na sua casa, deixa eu te mostrar alguns caminhos”, e você acredita nele. E também investimos muito no treinamento dos baristas, nos métodos e nas mídias sociais, porque a Colômbia, por exemplo, gastou milhões fazendo o marketing de massa. E acho que a mudança hoje vem através das mídias sociais. Falando sobre café com o consumidor diretamente.

E como você avalia hoje o café especial? Hoje cada país tem uma forma única de fazer café. Por exemplo, você vai ao Japão e é uma celebração a forma de eles servirem. É elegante e bonito. Como presidente da SCAA, nos anos 1990, percebi também quanto os Estados Unidos ditavam as tendências e eram uma referência global. Mas hoje acho que os Estados Unidos devem olhar o que está sendo feito também por outros países. Hoje eu penso que a cerimônia do café, o valor da origem desse café é o caminho. Isso é essencial. Temos que incluir o produtor na relação. Não podemos mais dizer: “Ah, é só o produtor”. Se fizermos isso, a indústria de café vai voltar para onde estava. Quando eu fui presidente da SCAA era muito raro os importadores irem conhecer a origem do café, visitarem os países produtores. Cada um que ia voltava com histórias incríveis. Eu fui à Guatemala e quando retornei queria contar para as pessoas, com entusiasmo, o que eu tinha visto, mas era muito difícil passar todas as vivências. Já em 2002, vim ao Brasil pela primeira vez pela SCAA, visitei a região de Minas Gerais. Eu provei cafés incríveis. E todos ficaram impressionados com a qualidade.

E o consumidor nessa mudança? Penso que o consumidor está mais envolvido com o café que ele está bebendo na xícara e está buscando ter mais conhecimento. Estou falando do consumidor de café engajado. Este quer estar mais conectado com quem produz o café que ele toma. Ele passa então a ter um sentimento de afinidade pela origem do produto de que ele gosta. Os métodos de preparo filtrado são muito vastos hoje e também as monodoses apresentam opções diversas.

E qual é a sua rotina para beber café? De manhã meu primeiro café é para acordar. Gosto dele filtrado. Corro para a cozinha e preparo. Na frente da minha casa vejo um lago, então sento calmamente lá e bebo minha xícara. Assim começa meu dia. No meio do dia, adoro preparar o café na Chemex, acho lindas a cerimônia e a apresentação. Tomo espresso fora de casa, em restaurantes, mas pergunto sempre qual é a marca antes de pedir. Gosto de french press também. Normalmente tomo quatro cafés diariamente, mas, se encontro um parceiro para isso, com certeza bebo mais.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Mariana Proença • FOTO Guilherme Gomes

Café & Preparos

Gold Mesh Filter

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Método prático para o preparo individual de até 250 ml de café. Conta com filtro metálico banhado a ouro, que permite que o café seja filtrado sem o uso de papel. Basta pôr o filtro em um copo ou uma xícara, acrescentar o café com uma moagem média, colocar o regulador de água, despejar água quente e tampar. Quando o regulador estiver vazio, o café estará pronto.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO da Redação • ILUSTRAÇÃO Gustavo Lorenzini

Cafeteria & Afins

Quem Quer Pão 75 – São Paulo (SP)

Cafeteria Quem quer pão 75

Na garagem da casa azul com portões brancos de ferro tem muito mais que um monte de delícias e um café gostoso. Tem algo que faz bastante falta na cidade: um lugar com alma.

A chef mineira Manuelle Ferraz escolheu a rua tranquila, cheia de casas e com o jeito dos bairros de antigamente, bem no meio de várias vias movimentadas da região da Barra Funda, para traduzir o modo como encara a comida: com gosto de roça, cheia de tradições, mas com cuidado suficiente para o resultado ser sofisticado no paladar e na experiência.

Café com pão faz o homem são

Tudo começou há pouco mais de um ano, com alguns pães, um café simples e com o que fez a casa ter sua identidade assegurada: um pão de queijo de comer de joelhos e de olhos fechados. Feito com queijo e polvilho artesanais, trazidos do Vale do Jequitinhonha, onde nasceu Manuelle e de onde vem sua receita, ele é uma perdição puro ou com os recheios de carne-seca, goiabada ou doce de leite.

Cafeteria Quem quer pão 75

Para acompanhar, dá para escolher entre espresso ou coado, feitos com grãos da região do Chapadão do Ferro, da Nuance Cafés Especiais. Lá também tem bolos caseiros, a cada dia diferentes – o de banana é um sucesso. Ao buscar uma pausa no meio da tarde, você pode encontrar alguns dos muitos vizinhos que já viraram amigos e clientes fiéis, como a senhorinha que há mais de setenta anos mora na mesma casa, naquela mesma rua, e passa lá todos os dias, senão na busca do pão de queijo quentinho, ao menos para trocar um dedinho de conversa.

Cafeteria Quem quer pão 75

Aos poucos, o espaço foi ganhando um pequeno empório, que vende café, azeites, doces caseiros e outros produtos com jeito de interior. E, desde maio, entre meio-dia e 3 da tarde, é possível almoçar os pratos do dia, saborosos, bem elaborados, e com um preço mais do que honesto. Além de sair de lá com alimento para o corpo, de quebra você ganha a simpatia e o carinho com que tudo é feito, o que alimenta e aquece o coração.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da revista Espresso, referente aos meses de dezembro, janeiro e fevereiro de 2016. Sugerimos consultar o lugar para horários de funcionamento e mais informações)

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Dona Elisa, 117
Bairro Barra Funda
Cidade São Paulo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://www.quemquerpao75.com
Telefone (11) 2538-0844
Horário de Atendimento De terça a sexta, das 8h às 18h. Sábado, das 9h às 16h. Almoços sempre até às 15h.
TEXTO Cíntia Marcucci • FOTO Cíntia Marcucci

Meu elogio será tua ofensa

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Na última vez em que alguém te elogiou, você:

a) ficou sem graça, olhou para o chão, balbuciou algumas sílabas desconexas;

b) se defendeu, negando, como se tivesse ouvido a acusação de algo muito, muito grave;

c) ficou mais petrificado do que se tivesse encarado os cabelos de serpente da Medusa (aquela criatura da mitologia que transformava as pessoas em estátuas);

d) fingiu que não era contigo e mudou de assunto.

Os seres humanos normais escapam das alternativas acima listadas?

Essa é uma questão metafísica e tanto – ao menos, para mim. O desconforto que a congratulação provoca é para lá de desproporcional. Nosso incômodo independe da intensidade do elogio – tanto faz se for um prosaico “você é esperto” ou um hiperbólico “nossa, sua inteligência supera a do Stephen Hawking e a da deusa grega Palas-Atenas somadas e multiplicadas por mil!”. Nós nos contorcemos da mesma maneira em dor emocional e procuramos a saída mais próxima.

Talvez nós não levássemos tão a sério se ganhássemos uma ofensa em vez de um louvor. Por exemplo: se alguém disser a um cara que ele joga futebol muito mal, ele provavelmente vai concordar, dando risada. Se for um elogio, entretanto, a negação será imediata: “De jeito nenhum!”, “Bondade sua”, “Hoje dei sorte, normalmente sou pior que o Coalhada”.

Louvores físicos, sem segundas intenções, são um caso à parte. Experimente, por exemplo, elogiar a beleza de alguém do sexo oposto. Algo como “você está bonito”. Geralmente, elogios como esse são retribuídos com um olhar 43, à la Paulo Ricardo, ou com um olhar em fuga, olhos no chão (ou no teto), qualquer coisa para evitar o contato visual.

Eu entendo essa aversão a elogios. Se você concordar com o interlocutor, passa por arrogante – “chamei de bonito e ele concordou! Tá achando que é o Brad Pitt brasileiro? Humpf!”. Nossa sociedade valoriza a humildade daqueles ao nosso redor. Ídolos (atores, esportistas e afins), claro, estão liberados. Neles, a arrogância não é um defeito, mas uma excentricidade charmosa – seja lá o que for isso.

Não que eu esteja acostumado a receber louvores, mas, cá para mim, tenho que, quando uma pessoa te elogia, ela não está querendo te constranger, te xavecar ou te pedir, indiretamente, um elogio para ela própria. Talvez seja apenas um cumprimento por algo que você, de fato, mereça.

Parece ficção que ainda existam pessoas que não façam comentários apenas para deprimir o próximo, mas o ser humano é uma caixinha de surpresas. São raras, mas ainda há pessoas que gostam de fazer bem a um conhecido – por meio de um sorriso, um gesto educado ou até um elogio sincero. Talvez você seja uma delas. E, se for, obrigado por isso! Você é bacana! (Por favor, sem ofensas, tá? Foi só um elogio…)

*Pedro Cirne é chefe de reportagem do UOL Notícias. Fale com o colunista pelo e-mail aftertaste@cafeeditora.com.br

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Pedro Cirne • ILUSTRAÇÃO Eduardo Nunes

Receitas

Pastel de nata

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Ingredientes
• 1 litro de creme de leite
• 350 g de açúcar
• 16 gemas
• 4 colheres (chá) de amido de milho
• 3 tampinhas de essência de baunilha
• Massa folhada

Preparo
Separe as gemas e, em uma vasilha, bata-as com um garfo. À parte, dissolva o amido de milho em um pouco de água e acrescente a essência de baunilha. Em uma panela, coloque o creme de leite com o açúcar para ferver. Quando levantar fervura, acrescente as gemas já batidas e o amido de milho dissolvido com a essência de baunilha. Mexa bastante. Depois, coloque para esfriar numa vasilha com água e gelo. Reserve. Abra a massa folhada e coloque em forminhas de empada. Em seguida, ponha o creme nas forminhas e leve ao forno.

Rende de 20 a 25 porções

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Ernestino Gomes Pontes • FOTO Daniel Ozana / Studio Oz

Café & Preparos

Marcelo Jeneci

“Curto tomar café quando realmente tenho vontade: para mim, não é simplesmente um hábito, é um querer mesmo.”

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Aos 31 anos, o cantor e compositor nascido em Guaianazes, zona leste de São Paulo, cresceu embalado pelas rádios populares. Seu pai, o pernambucano Manoel, ganhava a vida consertando eletrodomésticos e instrumentos musicais e era fã de Erasmo e Roberto Carlos. Sobre essas influências Jeneci conversou com a Espresso e preparou um café coado regado a muitas histórias. “Gosto de ficar andando pela casa com um copo de café.”

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Eliane Barros • FOTO Guilherme Gomes

Mercado

Xícaras e joias são feitas com borras e grãos de café

Conheça produtos que utilizam o café como matéria-prima

Xícaras feitas com café

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O designer alemão Julian Lechner criou xícaras e pires através de um combinado de borra de café e colas naturais. A marca Kaffeform recicla recursos que seriam descartados. Uma xícara dele, por exemplo, pode ser feita a partir da borra de seis xícaras de espresso. Para tornar o produto durável e próprio para lavar, ele encontrou equilíbrio entre fibras vegetais, borra de café, pedaços de madeira e biopolímeros. Quarenta por cento do composto material é feito a partir da borra de café seca. O designer afirma que pretende lançar o produto para outros países, incluindo o Brasil. 
As xícaras estão disponíveis para 
compra no site www.kaffeeform.com

Joias de café

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Liliane e Simone Santiago, de Londrina (PR), criaram a Biojoias Irmãs Santiago, com produtos artesanais, como colares e brincos. A inspiração veio da visita à cidade de Ibiporã (PR) durante a Rota do Café. Lançada em 2015, a coleção busca traçar um paralelo entre a moda das décadas de 20 e 30 e a atual. Mais informações: www.irmassantiago.com.br

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO da Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Está chegando a hora de aproveitar o Festival Santos Café 2016. Programe-se!

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Degustação de café será novamente na Frontaria Azulejada, na Rua do Comércio, 96

Prepare a sua xícara! A Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria de Turismo, realizará a segunda edição do Festival Santos Café. De 8 a 10 de julho, a cidade de Santos, que abriga o maior porto do país, por onde escoa grande parte da produção nacional, receberá diversas atrações gratuitas no Centro Histórico.

Esta região guarda dezenas de prédios por onde funcionaram armazéns, torrefações e que mantêm escritórios de classificação e comercialização de café. A antiga Bolsa do Café, hoje Museu do Café, é atração obrigatória para quem visita a cidade, além do bonde turístico que percorre as ruas do Centro nos trilhos originais.

O evento pretende repetir o sucesso do ano passado, quando reuniu um público de 37 mil pessoas pelas ruas do centro.

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Degustação de café
Em 2015, todo esse cenário histórico serviu de palco para o sucesso do Festival Santos Café. A Revista Espresso foi responsável pela realização do Espresso Degusta, área de degustação de café localizada em frente à Frontaria Azulejada, prédio histórico de 150 anos que abrigou armazém de café e residência, desde 1865. Foram servidos mais de 27 mil cafés!

Neste ano, na segunda edição, a Espresso ampliou o número de marcas e terá dez empresas participantes do evento, no mesmo local, na Frontaria Azulejada, na Rua do Comércio.

Entre barracas, bikes e karts as marcas que estarão presentes servindo café para o público serão Café Mantissa, Café Mitsuo Nakao, Clube do Café de Santos, Café Santa Monica, Grão Gourmet, Da Hora Bike e Rei do Café. Também estarão presentes a Café Store, Bunn e Swiss Coffee, com equipamentos. A Gold é o apoio no adoçante servido durante a degustação.

Música e arte
Durante os três dias do evento, apresentações musicais vão agitar no público em dois palcos, um na esquina da Rua XV de Novembro com a Rua do Comércio, e outro na Praça Mauá. Também na praça, nos dias 9 e 10, será realizada a feira de arte, artesanato e antiguidades. Diversos restaurantes do Centro Histórico estarão abertos para servir o público e os hotéis da cidade estão preparando pacotes especiais de hospedagem, com transporte ligando os locais de hospedagem ao evento.

Walking tours sobre a influência do café na cidade, intervenções de estátuas vivas e apresentações de dança também fazem parte da programação.

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Conheça a programação completa e programe-se: 8 de julho (sexta-feira)
Centro Histórico
18h – Happy Centro (vários locais, parceria com restaurantes e bares do Centro Histórico)

Museu do Café
18h – Abertura Oficial do Festival Santos Café
Entrega da restauração da Sala do Pregão (vitral de Benedicto Calixto, no teto, e mobília)
18h às 21h – Visitação noturna
18h30 – Homenagem a Eduardo Carvalhaes
18h30 às 20h – Café com Música
Marcos Paulo & Patrícia Nóbrega (MPB, Bossa Nova e Jazz)

Palco da Rua XV com a Rua do Comércio
20h – Paula Lima & Banda (show)

9 de julho (sábado)
Bulevar da Rua XV
11h – Quarteto de Cordas Martins Fontes

Bulevar da Rua XV, Estação do Valongo, Praça Mauá e Rua do Comércio
12h às14h – Estátuas Vivas

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Casa da Frontaria Azulejada
11h às 17h – Degustação de cafés especiais, Exposição ‘Do café ao cafezinho’, Projeto ‘Alameda do Café’ e Espaço Leia Santos
12h – Teatro Infantil – ‘Amor por Amexins’
14h – Grupo de Violões da Secult
15h – Dança de Cadeira de Rodas
16h – Balé da Cidade de Santos Centro

Histórico
12h – Feijão com Arte, em parceria com restaurantes

Construtora Phoenix (Rua XV)
11 às 18h – Exposição ‘Coffee Break – Diálogos sobre o Café’, com vários artistas e coordenação do Eikones Escritório de Arte

Estação do Valongo
11h – Ensaio Orquestra de Rua
14h às 16h – Estátuas Vivas
17h – Apresentação Orquestra de Rua

Museu do Café
10h30, 12h, 15h e 17h – Visitas ao Centro de Preparação de Café com degustação de três tipos de café gourmet (20 pessoas por turma; visitas com cerca de 45 minutos de duração) Valor: R$ 6,00 – ingressos na bilheteria
11h às 17h – Espaço Café com Leite Espaço infantil lúdico com jogos educativos e tradicionais, cantinho da leitura, pula-pula, piscina de bolinhas entre outros
15h – Programação Infantil – Cantadores de Histórias Cantorita e Tonho contam histórias do café e da cidade de Santos, com muita música, rima e brincadeiras antigas.
16h – Oficina de Artesanato com Cápsulas de Café, com a artesã Silma Valverde Distribuição de senhas, na bilheteria do museu, 1 hora antes do início da programação.
18h às 21h – Visitação Noturna

Museu Pelé
11h – Oficina Gastronômica ‘Risoto à Base de Café’ (UniSantos), com o chef Bruno Justo, do Estação Bristô Restaurante-escola (Retirar senha 1 hora antes, máximo 2 por pessoa)
15h às 17h – Palestra ‘Uso do café em sobremesas’ (Senac) – brigadeiro de café com banana caramelada, com Margot Lambert Bate-papo sobre o uso de ingredientes regionais em preparações gastronômicas, demonstração da produção do brigadeiro de café e degustação (Retirar senha 1 hora antes, máximo 2 por pessoa)

Palco da Rua XV com a Rua do Comércio
13h – Roda de Samba com Grupo Ouro Verde 15h – Didi Gomes canta Cartola, com Grupo Aqui tem Choro
17h – Divas do Rock & Blues – Carla Mariani & Banda
19h – Tony & Izzy Gordon (blues e jazz), com participação especial de Will Gordon, vocalista da Banda Jamz

Praça Mauá
11h – 1º Pedal Retrô de Santos & Região – passeio ciclístico a caráter e exposição de bicicletas antigas
11h, 14h e 16h – Walking Tour, com monitoria de guia de turismo
11 às 17h – Feira Centro com Arte e Exposição de Carros Antigos
12h – Murilo Lima (MPB/Pop Rock)
14h – Escola Guitarra Leão (SP)

10 de julho(domingo)
Bulevar da Rua XV
12h – Escola de Choro e Cidadania Luizinho 7 Cordas

Bulevar da Rua XV, Estação do Valongo, Praça Mauá e Rua do Comércio
12h às14h – Estátuas Vivas

Casa da Frontaria Azulejada
11h às 17h – Degustação de cafés especiais, Exposição ‘Do café ao cafezinho’, Projeto ‘Alameda do Café’ e Espaço Leia Santos
12h – Trupe Olho da Rua (teatro infantil)
13h – Dança de Rua Infantil (vários grupos)
15h – Grupos de violino da Secult 16h – Balé da Cidade

Construtora Phoenix
11 às 18h – Exposição ‘Coffee Break – Diálogos sobre o Café’, com vários artistas e coordenação do Eikones Escritório de Arte

Museu do Café
11h às 17h – Espaço Café com Leite Espaço lúdico para crianças, com jogos educativos e tradicionais, cantinho da leitura, pula-pula, piscina de bolinhas entre outros.
12h – Métodos de Preparo do Café Baristas apresentam diferentes formas de extração da bebida mais famosa do mundo Local: Cafeteria
15h – Minibarista (programação infantil) Crianças aprendem o latte art, técnica de desenho na superfície do café com leite
16h – Dica do Barista Baristas explicam como preparar um bom café e degustação diferentes tipos da bebida

Museu Pelé
11h – Oficina de Coquetelaria (Unimonte) – Preparação do drink ‘Terráqueo’, criado por alunos do curso de Gastronomia da universidade, com os baristas Douglas Dante e Fabiana dos Santos Nascimento, da Unimonte. (Retirar senha 1 hora antes, máximo 2 por pessoa)

Praça Mauá
11h, 14h, 16h – Walking Tour, com monitoria de guia de turismo
11h às 17h – Feira Centro com Arte e Exposição de Carros Antigos
12h – Kleber Serrado & Choro de Bolso
14h – Diego Alencikas Trio (MPB)
16h – Banda Querô – Arte no Dique (percussão)

Palco da Rua XV com Rua do Comércio
14h – Julinho Bitencourt Trio (MPB)
18h – Show de encerramento com a Big Time Orchestra

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TEXTO Mariana Proença • FOTO Roberta Seba e Divulgação Café Editora

Café & Preparos

Clever: filtro prático

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A Clever parece um filtro de café normal, mas é feito de acrílico e tem uma vantagem que o torna bem prático: dispõe de um controle da saída do café. Esse controle se dá por meio de uma trava automática na parte inferior do filtro. Assim, conseguimos preparar o nosso coado com mais tranquilidade, podendo servi-lo diretamente do filtro na xícara. Como a infusão pode ser controlada por alguns minutos, esse preparo é um misto de french press com coador de papel. O método, que já existe desde 2010, foi um dos mais utilizados pelos baristas finalistas no Campeonato Mundial de Barista (WBC) em 2012. O equipamento está sendo comercializado pela Café Store.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Da Redação • ILUSTRAÇÃO Stefan Pastorek

Café & Preparos

Enfim, David Lynch

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“Meu preferido é o espresso com leite quente, o latte.”

Dono de um estilo único, muitas vezes surreal, o cineasta norte-americano já afirmou que um dos seus maiores desejos como artista é conseguir filmar, com precisão, a ondulação formada na superfície do café ao se movimentar a bebida. Bizarrices à parte, o diretor, conhecido por sua obsessão por café (toma desde os 3 anos), gosta mesmo é de se deliciar com a simplicidade de um bom espresso com leite.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Texto Karina Almeida • FOTO Divulgação
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