Mercado

Bom até a casca

A infusão preparada com a casca do café cereja desponta como novo sucesso em cafeterias

Em geral, quando alguém fala em “chá de café”, é porque está se referindo, de maneira até um pouco pejorativa, ao café mais diluído em água. No entanto, acredite: chá de café existe, sim – e é muito saboroso.

O chá de café é conhecido no exterior como “cascara tea” ou “coffee cherry tea”. Ele é preparado a partir das cascas e da polpa das cerejas do café, devidamente desidratadas ao sol e processadas. Essa matéria-prima, em geral descartada durante o processo de produção do café, rende uma infusão adocicada e frutada.

“O sabor não parece depender da variedade de café, mas sim da secagem e do preparo”, explica James Hoffmann, da torrefação inglesa Square Mile Coffee Roasters, uma das primeiras empresas a trabalhar com o chá de cáscara na Europa. “O gosto tem notas de frutas cozidas, rosa-mosqueta, morangos e figos, entre outras”.

Na Square Mile, as cáscaras são de El Salvador, graças ao empenho da produtora local Aida Batlle, que começou a trabalhar com o produto em 2008. “Ele tem sido popular na loja desde quando começamos a vendê-lo”, diz James. “As pessoas têm preparado a bebida como se fosse chá, mas também utilizam as cáscaras para produzir cerveja ou fazer comida. Alguns chefs têm testado a bebida em pratos nos últimos anos”, conta ele.

Pouca cafeína, muito sabor
Comparado com o café, o chá de cáscara tem pouca cafeína. Pesquisas encomendadas pela Square Mile mostram que a infusão mais longa do chá rendeu 111.4 mg de cafeína por litro, contra os cerca de 800 mg por litro encontrados em um café coado.

Por causa de seu sabor, o chá de cáscara tem seus fãs mundo afora. Na Bolívia, o chamado “té de sultana” tem um apelido infame – “café de pobre” ou “café do Exército” –, devido à origem pretensamente inferior do produto. Apesar do nome, a bebida é muito apreciada.

Já no Iêmen, a bebida atende pelo nome de qishr. A casca do café cereja é misturada com grandes quantidades de açúcar e gengibre, às vezes com adição de canela. Por sua vez, na Etiópia, o exterior das cerejas é levemente tostado e misturado com água, o que rende um chá de tom escuro e sabor mais profundo.

De todo jeito
A bebida é preparada como um chá comum: em infusão com água fervente. As quantidades de chá e de água para produzir uma xícara ficam ao gosto do freguês. A Square Mile, por exemplo, sugere utilizar uma colher de chá das cascas para um copo de 235 ml de água fervida. Usar uma cafeteira francesa ou filtros de chá também pode ajudar na hora da infusão.

O chá pode ser servido ainda gelado ou preparado como “cold brew”, como no caso da cafeteria e torrefação norte-americana Verve, que também comercializa o produto. Por lá, o preparo leva seis colheres de sopa de cáscara para 295 ml de água fria. A receita sugere deixar a mistura na geladeira por 24 horas, filtrar e servir.

Embora a cáscara já seja naturalmente doce, quem preferir pode adoçar a bebida com açúcar ou mel. O chá também aceita especiarias muito bem, como no tradicional qishr iemenita (ver o quadro ao lado). O importante é, como no café, experimentar aos poucos, para encontrar o equilíbrio de sabor que mais agrada.

Qishr
Rende: 
3 porções

Ingredientes
– 1 xícara (chá) de cascas de café desidratadas
– 3 xícaras (chá) de água
– 2 colheres (chá) de gengibre picado
– 1/2 colher (chá) de canela em pó
– 1/2 colher (chá) de kummel
– Açúcar a gosto

Preparo
Em uma chaleira, aqueça a água. Adicione os ingredientes e deixe ferver por cerca de 10 minutos, ou até a bebida ficar com uma coloração marrom-escura. Retire do fogo, filtre e sirva quente.

(Texto originalmente publicado em 2015 na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Anna Fagundes • FOTO Roberto Seba

Mercado

Kombucha

O polêmico chá que se transforma por meio de um processo de fermentação conquista fãs

Nas geladeiras de lojas antenadas nos Estados Unidos, um nome diferente surge entre as garrafas de chá gelado: kombucha. A bebida traz consigo algumas polêmicas e um jeito diferente de encarar o modo como preparamos aquilo que bebemos com tanta frequência.

Levemente efervescente, azedinho e com gosto doce, mas sem perder o sabor do chá utilizado, o kombucha é preparado a partir da fermentação de diferentes ervas com a ajuda de probióticos (bactérias e fungos) e açúcar. Originalmente criada na China, a bebida ganhou o mundo e atualmente é vendida como um drinque com propriedades saudáveis nos mercados ocidentais.

Ao contrário do que pode parecer, o kombucha é um tipo de infusão relativamente recente: seus primeiros registros são da década de 1910, quando ele foi importado da China para a Rússia, onde a bebida tem o nome de chainyy grib. Nos anos de 1950 e 1960, ele era considerado parte importante de uma dieta saudável na China – mais ou menos como é visto hoje por alguns norte-americanos.

A bebida em geral é consumida fria – acredita-se que, ao aquecer demais o líquido, algumas das características probióticas são eliminadas. No entanto, não há problema em beber a infusão morna. Seus fãs acreditam que ela pode ajudar a melhorar o sistema imunológico e até retardar o envelhecimento, mas não há comprovação científica para tanto.

Nos Estados Unidos, onde o kombucha ganhou popularidade, a Federal Drug Administration (FDA), Administração Federal de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, em português, alertou sobre as “versões caseiras desse chá que, fabricadas em condições não estéreis, podem ser propensas a contaminação microbiana”, podendo comprometer a saúde. Entretanto, estudos que se seguiram, feitos pelo órgão, não apontaram evidência de contaminação.

Bicho de estimação
O produto final pode ser saboroso, mas é preciso ser honesto: a produção de kombucha é qualquer coisa, menos bonita. Afinal, a base da infusão é uma esponja de bactérias e fungos, conhecida como cultivo-mãe, de aparência emborrachada, que promove a fermentação do chá misturado com açúcar.

O chá adoçado que vai alimentar essa esponja necessariamente precisa ser de Camellia sinensis, podendo ser verde, preto, branco ou pu-erh. Muitas pessoas relatam bons resultados sem o uso de chá, apenas utilizando infusões de ervas ou sucos de fruta. No entanto, no livro A Arte da Fermentação, o autor Sandor Ellix Katz adverte: “Fique longe do Earl Grey e de outros chás condimentados ou fortemente aromatizados, já que óleos essenciais adicionados podem inibir a fermentação”. Segundo Katz, produtores de kombucha também acrescentam, para uma fermentação secundária, toques especiais, como ervas, frutas ou condimentos vegetais para dar mais sabor. Essa adição se dá seguida da fermentação primária que, de acordo com Katz, consiste apenas no chá com açúcar e o cultivo-mãe.

O Kombucha não vem em saquinhos: quem faz a bebida em casa precisa “alimentar” a base, chamada de scoby*, constantemente com líquido açucarado, como se fosse um bicho de estimação.

A outra função da colônia é servir de “rolha” para impedir que a bebida seja invadida por outros tipos de bactéria, que podem alterar o sabor ou causar problemas. Os fungos também não podem ser armazenados em geladeira – do contrário, o frio acaba retardando o processo de fermentação.

O único impedimento para a preparação de kombucha em casa é justamente adquirir a colônia de fungos. Há quem produza a partir de bebida industrializada – hoje, dezenas de empresas no exterior fabricam e vendem kombucha –, ou ainda quem compre pela internet ou receba a colônia como doação de quem já produz a infusão em casa. Um ponto de encontro dos produtores caseiros é o fórum do site Kombucha Brasil.

Seja como for, é preciso comprometimento para cuidar da produção, mas quem bebe garante que o esforço vale a pena.

*A MÃE DA MATÉRIA
O uso de fungos exige cuidados
A massa de fungos que produz o kombucha, chamada de scoby (sigla para “colônia simbiótica de fungos e fermentos”, em inglês) ou de “mãe”, é um organismo que demanda cuidados. A colônia é adicionada ao chá adoçado e já resfriado, em um recipiente de vidro, de boca larga, não completamente cheio, para o desenvolvimento do processo de fermentação, que ocorre na superfície, em contato com o oxigênio. É preciso monitorar a quantidade de líquido, a temperatura e o tempo de fermentação. Se a mistura ficar sem chá, a colônia pode secar e morrer.

A fermentação deve ocorrer entre sete e trinta dias, podendo variar de acordo com a temperatura do ambiente. Os sinais de uma produção saudável são a formação de uma “nuvem” branca gelatinosa acima do scoby (é uma nova colônia de fungos) e a alteração do sabor, de doce para um pouco mais ácido. A coloração ideal, no caso do chá-preto, lembra o guaraná.

(Texto originalmente publicado em 2015 na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Anna Fagundes • FOTO Roberto Seba

Barista

Renato Gutierres

O barista de 31* anos se destaca com o trabalho em uma das principais cafeterias do País e a dedicação por compartilhar o universo do café com profissionais e entusiastas da bebida

Desde pequeno apaixonado por café, o barista Renato Gutierres tem se destacado cada vez mais na profissão. Formado em Propaganda e Marketing, há quatro anos e meio* ele trilha o caminho do café. Atualmente*, é barista e ministra os cursos do Coffee Lab, em São Paulo. Seu método preferido de preparo, no momento, é o espresso, processo rico em detalhes e que exige muita técnica do profissional. Campeonatos de barista não estão entre seus planos agora, mas compartilhar conhecimento nas aulas do Lab o motiva ainda mais a se desenvolver no mundo do café. Confira a entrevista exclusiva com o barista.

Como começou sua história com o café?
Um dia estava tomando café no Coffee Lab, quando a Isabela Raposeiras passou e começamos a conversar. Ela comentou que eles estavam precisando de um barista e eu achei que seria uma ótima oportunidade. Cheguei aqui sem saber absolutamente nada, porque o que eu aprendi em um curso foram treinamentos que mostravam coisas que poderiam acontecer na cafeteria. Agora o dinamismo, o dia a dia, é muito interessante. Então, o primeiro dia foi o tempo que eu tive para desmistificar o café.

Como é trabalhar com uma das profissionais mais importantes do mercado de cafés?
A Isabela Raposeiras é uma pessoa muito acessível. Eu fico impressionado com a forma como ela nos passa as informações sobre o café. Para mim, é um exemplo de dedicação. Ela se envolve e sente verdadeiramente este mundo.

Em sua opinião, existe alguma dificuldade que os baristas enfrentam hoje para seguir com a profissão?
Nós temos oportunidades infinitas com café. Talvez a maior dificuldade do barista esteja na maneira como nós nos enxergamos. O consumidor e os próprios baristas deveriam ter mais conhecimento da importância do Brasil para o mundo com relação ao café. Nós temos grãos de altíssima qualidade. Muitas vezes, eu vejo pessoas indo buscar o produto fora daqui sem necessidade. Precisamos nos posicionar de maneira diferente diante do mundo.

Renato compartilha seu dia a dia com café no perfil do Instagram @cafecomrenato. Acompanhe!

Você sente falta de provar grãos de diferentes regiões produtoras do mundo ou acredita que ainda temos o que descobrir e desenvolver com o café brasileiro?
Acredito que é importante para o barista ter referências sensoriais de tudo. Quando você conhece cafés de outros lugares e aprende coisas novas, é algo fantástico. Porém, não podemos deixar de olhar para o nosso mercado. Temos cafés com notas de altíssima qualidade e complexidade. Ainda temos muita coisa para explorar e valorizar no nosso produto.

Há algum profissional no mercado que você admira e te influencia de alguma maneira?
Admiro muito a Isabela e também o torrefador norueguês Tim Wendelboe. Acho muito interessante o que ele entende sobre o consumo e o jeito como ele se posiciona em relação ao café. Ele conhece todo o processo pelo qual o grão passa e o leva para o lado da ciência, o que me interessa bastante.

Qual o seu próximo passo na profissão?
Hoje* eu estou muito focado em desenvolver conhecimento. Muitas bebidas estão aparecendo, preparos diferentes, métodos novos e, por isso, tenho
muita coisa para aprender. Ministrar cursos é algo que me chama muito a atenção. Estou na fase de curtir isso e entender sobre o consumo do café.

*(Texto originalmente publicado em 2015 na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Alexia Santi/Agência Ophelia

Mercado

SIC marca presença em feira internacional de cafés especiais

A SIC (Semana Internacional do Café) estará presente no maior evento de cafés especiais do mundo, a Global Specialty Coffee Expo, que acontecerá nos dias 20 e 23 de abril em Seattle, Estados Unidos.

Organizada pela Specialty Coffee Association (SCA), entidade que é resultado da união entre Specialty Coffee Association of America e Specialty Coffee Association of Europe, a feira é um grande ponto de encontro internacional. Com o conceito “Your coffee journey begins in Brazil”, a equipe da SIC pretende potencializar a divulgação do maior evento brasileiro do setor, apresentando ao público externo e aos potenciais compradores de cafés brasileiros a importância de estar na cidade de Belo Horizonte (MG) entre os dias 25 e 27 de outubro de 2017.

O objetivo é apresentar aos visitantes a oportunidade de se conectarem com a nova safra brasileira, tendo como destaque o patrocínio na principal mídia de comunicação do evento: o Daily Edition, publicação diária divulgada no The Specialty Coffee Chronicle e acessada na feira de Seattle pelos visitantes de todo o mundo.

Este conceito será apresentado pela equipe da SIC em reuniões estratégicas com parceiros durante a feira global, sendo realizados os convites aos palestrantes internacionais e trazendo as principais tendências para o evento brasileiro. “Estar na SCA traz importantes contatos para a SIC e incentiva marcas brasileiras e internacionais a fazerem conexão com o evento”, diz Caio Alonso Fontes, diretor de planejamento da Café Editora.

SEMANA INTERNACIONAL DO CAFÉ
Com o objetivo de fazer a promoção das regiões produtoras de café de Minas Gerais e do Brasil, o evento conta com mesas de prova e concursos que reúnem amostras dos melhores grãos colhidos na nova safra.

A feira envolve cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. Durante os três dias, serão realizados mais de 25 eventos simultâneos focados nas áreas de Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo.

Sua quinta edição acontecerá no Expominas, em Belo Horizonte, nos dias 25 a 27 de outubro, o que possibilita aos cafeicultores a apresentação do melhor de suas colheitas aos compradores, torrefadores e exportadores nacionais e internacionais.

A SIC é um iniciativa do Sistema FAEMG, Café Editora, Sebrae e Governo de Minas, por meio da Secretaria  de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais (Seapa) e tem como patrocínio diamante o Sistema Ocemg, Sescoop e OCB.

TEXTO Redação • FOTO Vitor Macedo, Bruno Lavorato/SIC

Barista

É do Japão

Primeiro barista de um país asiático a vencer o campeonato mundial, o japonês Hidenori Izaki fala com a Espresso sobre sua inspiradora jornada no café e o sonho de ser campeão

Neste ano eu tive a sorte de julgar a final do World Barista Championship (WBC – Campeonato Mundial de Barista, em português), ou seja, tive a oportunidade de provar cafés feitos pelos seis melhores baristas do mundo. Foi assim que conheci Hidenori Izaki, barista japonês que saiu de Rimini, na Itália, com o título de campeão da competição 2014. Foi a primeira vitória de um barista asiático. Ao longo de sua apresentação, ele nos levou a uma jornada que foi além das três bebidas servidas (espresso, cappuccino e drinque de assinatura), criando uma experiência sensorial memorável. Conversamos com Hide, como ele é conhecido nos bastidores do WBC, sobre a sua trajetória e a conquista do título mundial.

Como você começou a trabalhar com café?
Bem, eu abandonei a escola no ensino médio, aos 17 anos, por causa do meu comportamento. Não tinha nada para fazer nem motivação para a minha vida. Tudo o que eu estava tentando fazer estava fora do meu controle naquela época. Nesse momento, meu pai, que trabalha na indústria como comprador de café verde, me disse que eu poderia trabalhar na cafeteria dele, chamada Honey Coffee, em Fukuoka, se eu realmente quisesse trabalhar nesse ramo. Esse foi o ponto de mudança para mim. Desde então, sou fascinado por café. Aos 19 anos, fui para a Universidade em Tóquio e trabalho na Maruyama Coffee desde então.

Você foi muito bem no campeonato do ano passado, em Melbourne, na Austrália, ficando em 13º lugar, perto das semifinais. O que você mudou na sua performance para alcançar o pódio neste ano?
É… Eu fiquei bem perto das semifinais. E outro ponto que queria mencionar é que eu fiquei, na verdade, com a mesma pontuação do 12º colocado, mas a minha pontuação de espresso foi inferior que a da 13ª posição. Foi por isso que eu perdi. Foi muito triste, mas eu passei por essa experiência e aprendi a importância de entender a definição de um bom espresso, o aspecto técnico, a seleção do grão verde, os níveis de torra, a apresentação, e assim por diante. Nós, basicamente, treinamos um ano para essa competição de apenas quinze minutos. Passa tão rápido, não? Mas nós não queremos fazer disso apenas quinze minutos. Nós queremos fazer disso os quinze minutos mais valiosos. Então, neste ano, eu treinei muito. Desde logo cedo pela manhã até a meia-noite, todos os dias, trabalhando na extração, na torra, no meu discurso, na minha pronúncia e no controle do tempo. Eu estava trabalhando muito, especialmente, para encontrar um tema forte para a minha apresentação, algo que eu realmente quisesse fazer em quinze minutos. Para mim, foi uma colaboração direta com o produtor e grande amigo Enrique Navarro, da Monte Copey Micro Mill, na Costa Rica, e o trabalho árduo com ele desde a origem.

Você teve a oportunidade de treinar com Pete Licata para essa competição. O que você aprendeu com ele e como o vencedor do campeonato de 2013 te inspirou como barista?
Eu conheço Pete há dois anos e treinei com ele por quase um ano, depois que ele ganhou o WBC do ano passado. Eu sempre o respeitei. Ele é humilde, apaixonado e um grande modelo de barista para a indústria. Ele é um mestre. Eu treinei muito porque tinha o sonho de receber o grande troféu no palco, das mãos dele, e queria provar que o que eu acreditava era a coisa certa a fazer nesse ramo. Eu aprendi muitas coisas importantes, então é difícil dizer especificamente, mas ele sempre me dizia: “Hide, o que você realmente quer alcançar em quinze minutos?”. Ele disse para mim: “Não faça o que você quer na sua apresentação, mas sim o que os juízes esperam de você. E compartilhe com eles sua felicidade em estar ali e a paixão que você tem pelo café”.

Durante o campeonato, o barista surpreendeu os juízes com as bebidas elaboradas e o cuidado na apresentação

Você pode nos contar um pouco mais sobre os cafés que utilizou na competição e como você trabalhou para explorar e destacar suas características?
Eu criei e usei dois cafés distintos com o produtor Enrique. O café focado em espresso é da fazenda La Mesa, localizada a 1.900 metros de altitude, da variedade typica, com processamento “red honey”, semelhante ao cereja descascado, com pequenas alterações no equipamento, mantendo uma quantidade maior de açúcar no grão, e secagem lenta. É doce como cana-de-açúcar, tem acidez cítrica como uma laranja doce, corpo macio e amargor de cacau. O café focado em cappuccino é da mesma fazenda, mesma altitude, mas da variedade caturra vermelho, com processamento natural e secagem lenta. É muito doce e tem um sabor único com leite. Eu acho que essa fazenda está localizada na mais elevada altitude da Costa Rica, pelo que eu sei, e especialmente neste ano as condições do cafeeiro e do solo foram muito boas. O açúcar da cereja do café teve um aumento e a densidade do fruto que afeta a intensidade do sabor na xícara também foi crescente por causa da drástica temperatura sofrida ao longo do dia até a noite.

Você trabalha para a Maruyama Coffee, uma das melhores empresas de café do mundo. Você sentiu a pressão de representar a companhia e também o seu país no campeonato? Eles te ajudaram a se preparar para a competição?
Honestamente, eu não senti pressão alguma, mas senti a obrigação de ganhar. No campeonato nacional, no Japão, tem sempre cerca de 160 baristas participando e tentando ganhar para representar o país. É sempre muito difícil ser um barista campeão japonês. Então, quando eu me tornei o campeão nacional, me senti representando todos os competidores que perderam. O WBC é nossa prioridade, então minha empresa sempre me apoiou bastante e me deixou focar o treinamento todos os dias. Meu sonho nunca seria alcançado sem a ajuda deles.

Foi a primeira vez que pessoas da Ásia conquistaram a primeira e a segunda colocações no campeonato. Como você se sente sendo o primeiro campeão asiático e japonês? O que você espera que mude nesses mercados com essa grande vitória?
Ser um barista campeão mundial nunca foi só um sonho meu, mas também de países asiáticos. Eu sempre sonhei em um dia ser o primeiro barista asiático campeão mundial. Então, quando eu ouvi meu nome, não pude acreditar… Eu estava ganhando o troféu das mãos do meu respeitado mestre, Pete Licata. Acho que consegui mostrar que eu tinha paixão pelo café e dedicação a ele; a língua, de maneira alguma, foi uma barreira. Eu penso que essa vitória vai motivar países asiáticos a aprender mais sobre café e vai dar a eles a fé de que, se você trabalhar muito, pode alcançar qualquer coisa que quiser na indústria do café.

Você tem algum conselho para os baristas que buscam participar do WBC?
Não esqueça a sua paixão pelo café e dedicação a ele. Pergunte a você mesmo: você ama café? E se sim, por que você ama café? Por que você quer compartilhar essa paixão? Na apresentação tudo se resume a lógica, paixão e algo que você realmente quer dizer. Na rotina de campeonato, você precisa estar consciente de que 0.5 ponto de diferença decide quem ganha. Tenha a certeza de que a coisa mais importante é a qualidade do café na xícara, porque simplesmente você é um barista. Você precisa extrair o melhor espresso que puder. Um espresso de qualidade é contar aos juízes a sua história diretamente no coração deles. Vá em frente! Se você realmente deseja, pode alcançar qualquer coisa.

CAMPEONATO MUNDIAL DE BARISTAS – 2014

Campeão: Hidenori Izaki, Japão
2º lugar: Kapo Chiu, Hong Kong
3º lugar: Christos Loukakis, Grécia
4º lugar: Craig Simon, Austrália
5º lugar: Maxwell Colonna-Dashwood, Reino Unido
6º lugar: William Hernandez, El Salvador

(Texto originalmente publicado em 2014 na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Danilo Lodi • FOTO Lucas Albin/Agência Ophelia

Barista

Will Coffee: na ponta do coração

Em Contagem, casal transformou a casa de família em referência de cafeteria, experiência e atendimento em Minas Gerais: “O café precisa do detalhe”

Um quarto e uma ideia na cabeça. Assim começou o sonho de um casal na região metropolitana de Belo Horizonte. Na própria residência em Contagem, enquanto conversava sobre café e como poderia ganhar a vida, o casal Marcos e Michele teve um impulso: transformar o próprio quarto em que eles dormiam em uma cafeteria. O que pareceu loucura em um primeiro momento se tornou a realidade deles dias depois. Aproveitando o estilo professor Pardal de Marcos, mais conhecido como Will, o espaço diminuto ganhou nova cara: balcão, mesinhas, alguns quadros e muita dedicação ao tema café, ações que deram vida à Cafeteria Will Coffee.

Marcos era técnico de manutenção industrial havia dezessete anos e um estudioso de café. “As pessoas me achavam chato, porque nas rodinhas de amigos, enquanto falavam de futebol, eu queria falar de café.” Como não tinha condições de abrir uma cafeteria nos moldes tradicionais, em ponto movimentado e com grandes investimentos, o casal resolveu: “Vamos abrir aqui mesmo, fora do eixo até da minha cidade”. Eles começaram, em 2012, com uma máquina de cápsulas em um ambiente que continuava com cara de casa e, segundo, Marcos, “não tinha nada de cafeteria”.

“Nos primeiros dias vendemos 115 cápsulas. Eu ia à rua e convidava as pessoas para entrar na minha cafeteria: ‘Você gosta de café?’. Saía com uma garrafa térmica e pão de queijo e oferecia às pessoas até no banco. Elas me viam como ridículo, eu sei. Eu não via, estava fazendo o que meu coração e minha intuição mandavam. Loucura cada um tem uma, a minha loucura conseguia ver lá na frente, mas as outras pessoas não.” Em seis meses a ação de Will deu resultado e as pessoas começaram a visitar a cafeteria, principalmente os jovens da região.

Depois de um ano de cafeteria, Will investiu em uma máquina de espresso superautomática, ao fazer um curso de barista com a profissional Alda Barroso. “Eu não tinha café bom no começo, depois fui evoluindo. Você tem que valorizar cada momento em que está. A minha empolgação é igual até hoje. É muita história que aconteceu aqui em pouco tempo.”

A energia do casal e o brilho nos olhos são percebidos logo ao entrar. Os clientes são conhecidos pelo nome, e ai deles se não forem recebê-los e cumprimentá-los ao entrar e sair da cafeteria. Ali todos querem se sentir parte da família. Aliás, Will é o apelido de Marcos desde pequeno, em homenagem a Will Robinson, da série Perdidos no Espaço, uma família que viajava a bordo de uma nave. Nada peculiar, assim como a história dele.

Experiência de servir
Depois de participar da Semana Internacional do Café, em 2013, Will e Michele começaram a conhecer outros produtos de qualidade e passaram a escolher com minúcia o que iam servir. Will fez cursos na Academia do Café, em Belo Horizonte, e começou a desenvolver os métodos de preparo. Até a cerimônia do café turco eles realizam, com hora marcada, com um utensílio ibrik de 230 anos que ganharam de uma amiga.

A cafeteria tem várias peculiaridades, uma delas é que a porta fica fechada e os clientes chegam por indicação. As mídias sociais ajudam a divulgar e os depoimentos dos consumidores que frequentam são o chamariz para os próximos clientes. Muitos estrangeiros, turistas e moradores da cidade chegam para conhecer o espaço. A experiência começa já ao subir as escadas estreitas que, nas laterais, têm livros sobre o tema. No primeiro salão tudo é feito por Marcos, desde a miniatura da própria cafeteria até quadros e copos customizados. No cômodo ao lado, uma ampliação do projeto original, várias mesas e sofás e fotos de diversos lugares pelo mundo dão um ar aconchegante ao lugar, que funciona das 2 da tarde às 10 da noite.

Os métodos ganham releituras e novos acessórios de madeira auxiliam no momento de preparar a bebida na mesa, uma das experiências de quem visita a casa. “O café, quanto mais você sabe, mais te dá uma sensação de ignorância. Estou sempre procurando novas informações e cursos”, diz Will. As ideias dele para montar as invenções “nascem do nada”, segundo o próprio barista. A aeroprensa foi uma delas: o utensílio é de madeira, onde se encaixa a aeropress e, por meio de uma manivela, o café recebe a pressão e é servido ao cliente.

Michele, esposa de Will há nove anos, está todo o tempo ao lado do barista-artista-inventor. É ela quem faz também o atendimento, drinques e frapês e, claro, controla as finanças do empreendimento. “A Will Coffee não é só uma cafeteria. Ela tem um lado humano muito forte.”

O próximo passo é começar a torrar o próprio café e intensificar os cursos para os apreciadores. Depois de quatro anos de funcionamento, hoje já contam com o primeiro funcionário, o barista Douglas Condé. Para Will, “tudo tinha que acontecer agora, que existe um cenário para o café especial no Brasil”. Ele acredita que talvez a ideia não tivesse vingado anos atrás. Já Michele explica que “o sonho é que a Will Coffee se torne um ponto de encontro”. Vamos avisá-los: esse sonho já foi alcançado, não é mesmo?

ONDE ENCONTRAR O BARISTA
Rua Rio Marabá, 146 – Contagem (MG)
cafeteriawillcoffeebrasil

(Texto originalmente publicado em 2015 na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

TEXTO Mariana Proença • FOTO Bruno Lavorato

Cafeteria & Afins

Senhor Espresso – São José do Rio Pardo (SP)

Próximo à praça da igreja matriz, a casa trabalha com grãos selecionados e comprados diretamente pelo dono do estabelecimento, que desempenha as funções de provador, mestre de torra e barista. As variedades encontradas por lá são bastante diversificadas (mundo novo, catuaí amarelo e vermelho, catucaí vermelho, obatã, etc.), assim como os métodos (hario V60, chemex, prensa francesa, sifão, aeropress) e o tradicional espresso.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Silva Jardim, 216
Bairro Centro
Cidade São José do Rio Pardo
Estado São Paulo
País Brasil
Website http://www.senhorespresso.com.br
Telefone (19) 3608-2728
Horário de Atendimento De seg. a sáb., 8h/19h. Fecha dom. e feriados
FOTO Divulgação

Cafeteria & Afins

Vimi Café – Três Pontas (MG)

Aconchego, Carinho, Abraço, Cafuné, Beijoca, Chamego. Mais do que originalidade, o nome dos blends criados e servidos na Vimi Café refletem os sentimentos que essa bebida deseja despertar em quem a consome. A proposta é ousada: microtorrefação e cafeteria em uma cidade de muitos produtores de café mas que ainda é principiante no consumo de cafés especiais. Luciano de Faria, 36 anos, é classificador de café e, depois de comprar um torrador para fazer experiências em casa para consumo próprio, juntou-se à mulher, Lidiane, e à sogra, Denize, a fim de dividir com a cidade as suas descobertas.

A inauguração ocorreu em maio de 2016 após um ano de planejamento de negócios. Hoje na casa são torrados pelo barista e mestre de torra Jefferson Faria de Moura, em um Carmomaq Caloratto S10, oito tipos de café que misturam grãos de cinco propriedades divididos em duas famílias. A Linha Sentimentos trata a bebida como um afago. “Acreditamos que a Vimi é um carinho em forma de café”. Há nomes como Quero Beijoca, Quero Cafuné, Quero Abraço, Quero Chamego, Quero Aconchego e Quero Carinho. Já a linha Super Especiais se divide em Afro Honey e Cherry Bomb. Nos preparos, dá para escolher entre espresso, latte, hario v60, kalitta, clever, chemex, aeropress, coador de pano, syphon hario, cold brew e cupping, além de drinques alcoólicos e chocolate quente.

Tudo no cardápio sai da cozinha da casa, feito de maneira artesanal, com foco nos lanches e quitutes rápidos. O mais pedido é o toast, que pode ser de queijo com presunto ou peito de peru e marguerita. Os pães de queijo e a torta de churro também fazem sucesso.


(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso, referente aos meses setembro, outubro e novembro de 2017 – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Ítalo Tomagnini, 213 A
Bairro Centro
Cidade Três Pontas
Estado Minas Gerais
País Brasil
Website http://www.vimicafe.com.br
Telefone (35) 3265-3906
Horário de Atendimento De seg. a sáb., 10h/20h
TEXTO Cíntia Marcucci • FOTO Divulgação

Cafeteria & Afins

Zayin Café – Vitória (ES)

Grãos provenientes de microlotes são servidos em preparos como espresso, extraído de uma La Spaziale, coado (filtro tradicional e hario V60) e aeropress para os amantes de cafés e frequentadores da casa que buscam um ambiente agradável e aconchegante no centro da cidade de Vitória. Sanduíches, saladas, doces, bolos e pequenas refeições completam o cardápio.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui).

Informações sobre a Cafeteria

Endereço Rua Graciano Neves, 99 loja 5
Bairro Centro
Cidade Vitória
Estado Espírito Santo
País Brasil
Website http://www.zayincafe.com.br
Telefone (27) 3102-9818
Horário de Atendimento De seg. a qui. 9h/18h30; sex. 9h/16h. Fecha sáb., dom. e feriados
TEXTO Redação • FOTO Divulgação

Mercado

Prepare-se para a Páscoa!

A Páscoa está chegando e com ela vem as novidades no mundo do chocolate. Para te deixar a par do assunto, selecionamos não apenas ovos e doces, mas também dicas de acessórios e oficinas para você se divertir nessa época do ano. Confira!

Nutella Crocante, por Genoveva Doçaria

A doçaria preparou novidades para a páscoa, dentre elas está o ovo de nutella crocante, com recheio de creme de avelã e crocantes de wafer. Preço: R$ 75 (500g) Onde encontrar: Alameda Itu, 1306, Cerqueira César – São Paulo (SP). Mais informações: www.genovevadoces.com.br

Caixa Clássicos, por Ofner

Da famosa marca Ofner, a caixa vem com três tipos de bombom: amêndoas coberto com chocolate meio amargo e meia amêndoa, nozes coberto com chocolate meio amargo e meia noz e praline de avelã coberto com chocolate ao leite e meia avelã. Preço: R$ 89,50 (250g) Mais informações: www.ofner.com.br

Gato Fino, por ASSEAMA

Esses lindos gatinhos possuem dois sabores a sua escolha: chocolate belga meio amargo ou chocolate ao leite de soja com blend belga exclusivo da chocolateria. Preço: R$ 21 (100g) Onde encontrar: Rua França Pinto, 78, Vila Mariana – São Paulo (SP) Mais informações: www.asseama.org.br

Kit de páscoa, por Starbucks

A cafeteria está com uma novidade para os fãs da marca. O kit de páscoa vem com uma caneca de 355 ml da Starbucks e um ovo de chocolate ao leite belga recheado com bolinhas de chocolate branco e ao leite. Preço: R$ 59,90 (250g) Mais informações: www.starbucks.com.br

Ovo de páscoa, por Água de Coco

A grife cearense está com lançamentos que contam com embalagens especiais e desenvolvidas com tema praiano, dentre eles o branco velvet com pistache, feito com chocolate belga. Preço: R$ 119 (350g) Onde encontrar: A linha está disponível em apenas 3 cidades brasileiras: Fortaleza (Rio Mar e Iguatemi), João Pessoa (Manaíra Shopping) e São Paulo (Oscar Freire). Mais informações: www.aguadecoco.com.br

Ovo de chocolate com café, por Café Épico

Misturando o clima da páscoa e a matéria-prima da casa, a cafeteria criou um ovo de páscoa feito com chocolate amargo e café. Além disso, o ovo vem recheado com quatro pastilhas de chocolate que formam a palavra “café”. Preço: R$ 45 (250g) Onde encontrar: Av. Mem de Sá, 144, Lapa – Rio de Janeiro (RJ) Mais informações: www.cafeepico.com.br

Saquinho de coelhinho, por Le Délice

O saquinho acompanha sete ovinhos sortidos nos sabores chocolate ao leite, crocante e branco. Todos são feitos com chocolate belga. Preço: R$ 38 (100g) Mais informações: www.ledelice.com.br

Ovo de colher, por KKO Gourmet

Para fugir do tradicional ovo de chocolate, a confeitaria está com 14 sabores diferentes de ovos de colher, como cenoura trufado, brownie, palha italiana, pão de mel, entre outros. Preço: De R$ 28 a R$ 80, dependendo do sabor (150g, 250g e 500g) Mais informações: www.facebook.com/kkogourmet

Ovo de páscoa Hello Kitty, por Ofner e Sanrio

Para a criançada e os fãs da Hello Kitty, o ovo de chocolate ao leite recheado de língua de gato acompanha uma pelúcia da personagem de 25x30cm. Preço: R$ 85 (150g) Mais informações: www.ofner.com.br

Ovos de colher, por Padaria Brasileira

Para esta páscoa a Padaria Brasileira está trazendo uma novidade nos ovos de colher: o ovo recheado com brigadeiro de oreo. Com casca de chocolate ao leite, o ovo é todo decorado com biscoitos oreo. Preço: R$ 12,90 (80g) e R$ 53 (560g) Mais informações: www.padariabrasileira.com.br

Make Capricho, por Cacau Show

Para quem ama maquiagem, a caixa Make Capricho é ótima. Com ovinhos de chocolate ao leite com recheio sabor iogurte de morango, o kit conta também com um jogo de pincéis para make. Preço: 39,90 Mais informações: www.cacaushow.com.br

Ovo Dulce Encanto, por Havanna e Pandora

Em parceria, a Havanna e a joalheria Pandora lançaram a coleção exclusiva e limitada de páscoa: o ovo Dulce Encanto. São quatro mini ovos de chocolate de 50g recheados com doce de leite que acompanham um bracelete de couro preto com fecho de prata. Preço: R$ 215 Mais informações: www.pandorajoias.com.br

Mochila com coelho de pelúcia, por Le Délice

A bolsa de rodinha com coelhinho de pelúcia conta com um ovo de chocolate belga de 200g, kit de bolinha de sabão e massinha de modelar. Preço: R$ 105 Mais informações: www.ledelice.com.br

Prato com tampa, por Tok&Stok

A linha de páscoa da Tok&Stok mistura atualidade e tradição, abusando do amarelo, preto e grafismo. Feito de cerâmica, o prato com tampa é perfeito para decorar e servir a mesa da festa. Preço: R$ 69,90 Mais informações: www.tokstok.com.br

Oficina especial de Páscoa, Shopping Penha
Do dia 30 de março a 30 de abril, o Shopping Penha contará com uma oficina de páscoa para as crianças rechearem e confeitarem cupcakes e minipizzas ou preparar e confeitar brigadeiros.  Preço: gratuito Endereço: Espaço Kids – Piso Térreo – Rua Dr. João Ribeiro, 304, Penha – São Paulo (SP) Mais informações: de quinta a sábado, das 12h às 20h; domingos, das 14h às 20h. Duração de 30 min.

DICA: Truck Ofner

Para quem está na cidade de São Paulo, o Truck Ofner volta para a páscoa desse ano. Até o dia 15 de abril, o serviço passará por diversos pontos da cidade, disponibilizando as delícias da loja a preço de fábrica. Com toda a linha de ovos de páscoa, incluindo os lançamentos, o Truck Ofner ficará em áreas comerciais durante a semana e em condomínios residenciais nos fins de semana, oferecendo produtos a partir de R$ 19,90. Mais informações: www.facebook.com/LojasOfnerSP

TEXTO Redação • FOTO Divulgação
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