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A italiana illycaffè realiza hoje seu Oscar em Nova York

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Desde a sua criação em 1933, a torrefação italiana Illycaffè tornou-se uma referência mundial no café espresso. Há 25 anos a empresa deu início ao Prêmio Illy de Qualidade do Café para Espresso, no Brasil, concurso que premia os melhores cafeicultores do país que fornecem os grãos para o blend da marca.

Nesses 25 anos, o filho do fundador Francesco, doutor Ernesto Illy, visitou o Brasil e manteve uma relação direta com os produtores do País. Desse contato foram desenvolvidas diversas pesquisas e ocorreu a pioneira aproximação entre a torrefação e os produtores, relação esta que hoje já é mais natural e presente nas empresas de café pelo mundo.

O investimento da marca italiana é forte no mercado de alimentação fora do lar, como restaurantes, hotéis e bares, que somam hoje mais de 100 mil pontos pelo mundo, depois passando também para o mercado de consumo em casa, com cápsulas e grãos e lojas próprias físicas e na internet, totalizando 7 milhões de cafés consumidos por dia mundialmente. Para formar seus blends, a illycaffè trabalha com nove tipos de café arábica e compra grãos de diferentes países, produtores e regiões.

Para incentivar os cafeicultores, este ano a marca lançou o Ernesto Illy International Coffee Award, concurso que irá premiar os nove melhores cafés do mundo em cerimônia a ser realizada nesta noite, 1º/11, (terça-feira), no prédio das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

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Produtoras brasileiras que concorrem ao Ernesto Illy International Coffee Award: Daniella, Juliana e Arabela, com os provadores da illycaffè Aldir e Regina Teixeira.

São 27 finalistas de nove países: Brasil, Colômbia, Guatemala, Costa Rica, El Salvador, Etiópia, Honduras, Índia e Nicarágua, que concorrem cada um com três produtores representantes.

O Brasil está participando com três mulheres produtoras, que ganharam os três primeiros lugares do concurso nacional: Juliana Armelin (Fazenda Terra Alta, de Ibiá, MG, Região do Cerrado Mineiro); Daniella Pelosini (Sítio Daniella, de Pardinho, SP, Região de São Paulo) e Arabela Lima (Fazenda Nova Esperança, de Monte Santo de Minas, MG, Região do Sul de Minas).

Albert Scalla, Massimiliano Pogliani e Andrea Illy

Além da premiação, os produtores finalistas têm a oportunidade de participar do Seminário: O Mercado de Café e seus Desafios, com Andrea Illy (presidente da illycaffè), Massimiliano Pogliani (novo CEO da illycaffè) e Albert Scalla (vice-presidente da INTL FCStone).

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A seleção dos nove melhores cafés está sendo realizada por uma equipe multidisciplinar formada por nove jurados e coordenada por dois juízes: Mark Pendergrast e David Brussa. O objetivo do prêmio é encontrar os melhores cafés na opinião de chefs internacionais, coffee lovers e consumidores. O júri formado por Peter Giuliano (diretor da SCAA, nos Estados Unidos), Kerri Goodman (publisher da Coffee Talk, nos Estados Unidos), Corby Kummer (jornalista), Grace Hightower (filantropista), Adolfo Henrique Vieira Ferreira (presidente da BSCA, no Brasil), Suvir Saran (chef Michelin, de Nova Déli, na Índia), Viki Geunes (chef Michelin no tZelti, Antuérpia, na Bélgica), Luigi Taglienti (chef Michelin no Lume, Milão, na Itália) e Maria Loi (chef do Loi, em Nova York, e embaixadora da culinária grega) irá escolher os melhores cafés.

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As provas foram realizadas nesta tarde, no hotel One United Nations, com três tipos de preparo para cada café: cold brew, espresso e infusão. Os cafés que apresentarem notas mais altas para espresso levam vantagem no resultado.

Os Best of Bests serão anunciados hoje em cerimônia no prédio da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, EUA. A Revista Espresso está em Nova York, a convite da illycaffè, acompanhando a comitiva internacional para cobrir o evento.

Acompanhe o resultado também nas nossas mídias oficiais no Facebook, Instagram e Twitter.

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TEXTO Mariana Proença • FOTO Mariana Proença/Café Editora

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Eu vivo de café

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Emerson Nascimento escolheu o caminho do café há oito anos e, desde então, no Rio de Janeiro, realiza diversos projetos focados na bebida

Natural de Santa Luzia, na Paraíba, o barista Emerson Nascimento sempre gostou de café. Em 2008, ao participar de um projeto social no Senac para a formação de jovens carentes na profissão de bartender, conheceu o barista Emilio Rodrigues, professor do módulo de café. Emilio selecionou catorze alunos para um curso na sua escola, Casa do Barista. Emerson foi um dos escolhidos e, a partir disso, o café não saiu mais da sua vida. “Sou muito grato por tudo o que o Emilio me ensinou e por me dar a oportunidade de fazer parte da equipe Casa do Barista.” Atualmente, o barista trabalha na Curto Café (também é um dos sócios), além de ser sócio da Grã Barista e ministrar cursos na Casa do Barista.

Quando decidiu se tornar barista? Vi o café como uma forma de ganhar dinheiro, pois vinha de uma infância muito difícil. Trabalhava de manhã como barista e à noite como bartender. Fiquei empolgado e achei que poderia ficar rico. Depois de um ano nas duas jornadas, continuava na mesma condição financeira de quando comecei e o máximo que consegui foi ficar cansado. Vi que tinha que fazer uma escolha, pois não conseguia me dedicar nem a uma profissão nem a outra. Duas coisas pesaram para eu escolher o barismo: o meu amor pelo café e a falta de profissionais qualificados naquela época.

Qual foi o seu primeiro trabalho como barista? Quando estava no projeto social da Casa do Barista, um amigo viu um anúncio de emprego. Inicialmente, fiquei inseguro pois ainda não havia terminado o curso. Mas resolvi arriscar e consegui a vaga numa distribuidora de café, onde comecei como barista e, hoje, depois de oito anos, sou um dos sócios.

Você faz muitos latte arts. Como surgiu essa vontade? Quando comecei a trabalhar na distribuidora, tinha de visitar cafeterias para dar treinamento. Na grande maioria das vezes pegava equipes que já faziam café havia muito tempo. Eu iniciava explicando sobre a limpeza da máquina e a extração de espresso. Percebia que as pessoas não estavam nem aí para o que eu falava. Quando chegava ao cappuccino, assim que fazia o primeiro latte art, as pessoas piravam. Percebi que com o latte art teria a atenção dos funcionários e ficaria mais fácil falar e ensinar sobre café. Por isso eu me tornei viciado nessa técnica.

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Qual método você considera mais interessante para o preparo de café? Adoro espresso, mas prefiro os filtrados. Meu método favorito é o Kalita Wave. É impressionante como ele ressalta a doçura do café na extração.

Quais as qualidades que um barista deve ter? Hoje em dia costumo dizer que saio de casa para brincar de fazer café, pois sou muito feliz na minha profissão, amo trabalhar e beber café. Para ser barista, eu precisei ter força de vontade, ser estudioso, educado e gostar de café.

Como vê o mercado de baristas hoje? Desde quando comecei até hoje, vi que o mercado brasileiro teve uma boa evolução: há muito mais baristas atuando e conseguindo viver somente do café e capacitar-se com os cursos que são oferecidos no Brasil. Infelizmente, em relação a alguns países, ainda estamos bem atrasados. Vejo muito equipamento de ponta que nem sabemos se um dia chegará ao Brasil. Temos uma política de proteção do café brasileiro que, na minha opinião, é uma burrice, pois não permite a entrada dos cafés de outros países produtores e os baristas não têm acesso a novos sabores e aromas.

Qual profissional você admira no mundo do café? Há um barista em especial que admiro muito, pela dedicação, pelo conhecimento e por estar sempre se renovando: Léo Moço.

Qual seu próximo passo dentro da profissão? Venho sempre estudando e buscando informações sobre café; aos poucos venho me preparando para abrir outra cafeteria junto com minha esposa, que também é barista, e que há pouco tempo resolveu se especializar em chá. Pretendemos abrir uma casa de chá e café.

Qual seu maior sonho? Representar o Brasil no campeonato mundial e ser campeão. Hoje em dia vivo de café e é dele que tiro o sustento da minha família. Sou casado e temos um lindo filho, que também vive no mundo do café. Diariamente vivo essa experiência de fazer e explicar café. Sonho em poder continuar vivendo isso e poder realizar outros sonhos a partir desse trabalho.

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui)

TEXTO Natália Camoleze • FOTO Dhani Borges

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Para Tomar de Caneca

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A Nadir Figueiredo também se rendeu ao café e lançou diferentes modelos do copo americano, que agora ganhou alça e tem versões em caneca e xícara, com 270 ml e 90 ml, respectivamente. A marca vai trabalhar a mensagem “I love copo americano” nas suas comunicações, embalagens e pontos de venda e está realizando parcerias com cafeterias e padarias de São Paulo e Rio de Janeiro. O novo posicionamento da Nadir, líder de utensílios domésticos de vidro no Brasil, tem o intuito de promover o copo americano em outros usos, além do que é feito com o tradicional pingado.

MAIS INFORMAÇÕES www.nadirfigueiredo.com.br
(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui)

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Rede de hotéis foca no café especial como diferencial de atendimento e qualidade

 

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Recentemente a rede de hotéis Marriott ampliou sua atuação e abriu uma nova unidade em Kigali, capital de Ruanda, na África. Com o objetivo de integrar a comunidade local, o hotel realizou uma parceria com a Bloomberg Philanthropies, que apoia o projeto Relationship Coffee Institute, por meio da Sustainable Harvest, para oferecer aos clientes do hotel o café produzido por mulheres em cooperativas locais, com marca própria, o Q Café.

A iniciativa poderia ser comum se o projeto Relationship Coffee Institute não tivesse realizado, desde 2013, uma verdadeira mudança na vida de mais de 4.000 mulheres na região da África Subsaariana. Com o objetivo de ministrar treinamentos focados na produção e conhecimento do café de qualidade, o programa graduou produtoras de café, antes marginalizadas nas suas regiões, para aprenderem a importância de colher corretamente o café e, como resultado, passarem a vender o produto com maior valor agregado e passarem a ser autossuficientes economicamente.

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De acordo com a agrônoma Christine Condo, da Sustainable Harvest Ruanda, a importância do trabalho com essas mulheres mostrou que elas não sabiam a correlação de colher o fruto maduro com a qualidade, da qualidade com o maior valor por saca. “Depois de dois anos é incrível ver como essas mulheres estão focadas nos seus negócios, o programa mostra hoje que elas entendem a linguagem dos compradores, podem dizer e explicar o perfil dos cafés que produzem, sabem negociar, exportar e fazer esse comércio direto”.

A oportunidade de servirem os cafés no recém-inaugurado Marriott Hotel também deu a chance de algumas delas trabalharem no próprio hotel no serviço de café. Para Patricia E. Harris, CEO da Bloomberg Philanthropies, “A abertura deste Marriott Hotel está oferecendo uma oportunidade de mercado muito aguardada pelas mulheres de Ruanda. O café delas no hotel será um perfeito exemplo para a comunidade global de como podem trabalhar juntos: negócio, filantropia e governo para melhorar a vida das pessoas”. De acordo com dados da Bloomberg, a receita de venda do café no projeto em Ruanda movimentou US$ 100 mil, em 2015.

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Café nacional e orgânico
No Brasil ainda há poucas iniciativas de hotéis em servir bons cafés, um foco a ser trabalhado e que tem grande potencial. Um exemplo de sucesso ocorre no Grand Hyatt São Paulo, o primeiro hotel da rede Hyatt no Brasil. A escolha de fornecedores e ingredientes de origem sustentável, inclusive orgânicos e artesanais, faz parte da filosofia de alimentos e bebidas do Grupo. “Além de fortalecer a cadeia de produção, essa abordagem nos permite oferecer produtos cada vez melhores aos nossos clientes. Podemos criar experiências memoráveis, ao mesmo tempo em que ajudamos a preservar o meio ambiente para as futuras gerações”, destaca o chef Thierry Buffeteau.

O hotel opera com os cafés orgânicos da Fazenda Ambiental Fortaleza, de Mococa (SP) no Restaurante Eau. A FAF é reconhecida pela parceria que realiza com pequenos produtores da região da Mogiana, além de ter fazenda própria, torrefação, cafeteria e exportação de café.

 

TEXTO Mariana Proença • FOTO Divulgação/Bloomberg

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Capital do Café

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Brasília é destino para os amantes da bebida, com casas que valorizam o grão e se destacam no cenário nacional

Admito que poucas vezes me dou conta de como sou privilegiada. Que me desculpem os mineiros, paulistas, cariocas, gaúchos, nordestinos, todos os brasileiros, mas Brasília tem seu charme: aquele ar de cidade pequena, onde você encontra amigos da época da escola, junto à diversidade de regionalismos da capital; o sol intenso e o ipê que colore a paisagem; o céu de Brasília, que você vê entre os prédios comerciais e residenciais. Não há lugar igual. E, para mim, a melhor forma de vivenciar o que há de mais gostoso é em uma das casas de cafés especiais, usualmente próximas às áreas verdes, o que torna a experiência única.

Não consigo abrir mão desse momento do dia. Essa vida das cafeterias, onde você escuta a máquina de espresso a todo o vapor! Um cappuccino, dois espressos, leva para a mesa, espera a reação do cliente, sem perder tempo, porque o café chama. Adoro isso. O vai e vem de pessoas e as flores de hibisco pela calçada; aquele cheirinho do grão recém-moído e o som dos pássaros cantando; tem sempre uma conversa inesperada com o companheiro de bancada.

Boa música e ótimos cafés
Aqui é difícil indicar um único lugar ou não perder horas falando de todos, como o Belini Café – The Coffee Experience, que fica na Asa Sul. Logo na vitrine, você vê o café sendo torrado em um espaço que é um mergulho no universo desse grão, com referências que vão da planta à xícara em toda parte. Sem falar nas delícias da confeitaria francesa preparadas na casa.

Já o Clandestino Café e Música, localizado na Asa Norte, é periodicamente animado pelos eventos com artistas da cidade. Um cantinho calmo próximo ao Olhos D’água, um dos parques ecológicos da capital. Para curtir uma boa música por lá, recomendo o Espresso Clandestino, com raspas de laranja e cardamomo. Que combinação!

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À esquerda, a cafeteria Ernesto 
e sua área externa, perfeita 
para relaxar, e à direita, o espaço 
do Clandestino, que reúne
 café e música.

Falando unicamente da bebida, temos o Café Cristina. Com uma das paredes de taipa e decoração rústica, é como ter aqui um pedacinho de Minas Gerais, onde são produzidos os grãos da marca. E o café vem acompanhado de um bom papo com os baristas.
Para os amantes de quitutes caseiros, eu logo penso no Ernesto Cafés Especiais. Um espaço que chama para ficar, com varanda, sofá e o cheirinho do pão de fermentação natural. Eles têm o cuidado de acompanhar todo o processo, desde a escolha dos ingredientes até a mesa. E o mesmo carinho está presente nos grãos servidos na casa.

Aprendizado
Outro conhecido dos brasilienses é o Grenat Cafés Especiais. Para os curiosos que ficam se perguntando o que acontece atrás do balcão, o espaço incentiva o visitante a ir à bancada, onde a máquina de espresso é virada para as mesas. A proposta é interagir com o cliente e lhe apresentar os grãos próprios. Para completar a experiência, aproveite o bolo do dia, sempre saboroso.

O clima descontraído do Objeto Encontrado valoriza a diversidade da música, da decoração e da personalidade. Um espaço que combina café e arte, onde a equipe dança, canta, brinca e se dedica a servir bons cafés e boa comida, além de contar com uma das mais completas cartas de uísque da capital.

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À esquerda, produtos especializados e bons cafés à venda na Grenat Cafés Especiais e à direita, o ambiente aconchegante da Belini Café

Não posso esquecer do Los Baristas. A ideia surgiu em uma viagem à Patagônia, mas foi em meio às árvores retorcidas de Brasília que as cadeiras coloridas dessa cafeteria ganharam seu espaço. O balcão, para quem busca novas amizades, também permite aos clientes se relacionar com a equipe. Não deixe de provar o bolo de milho, que dá ao local um perfume singular.

Como podem ver, não sou aquele tipo de cliente fiel nem pretendo ser. Acredito que, para a maioria dos brasilienses, não importa qual a asa, a quadra, o bloco, se sobe ou desce a tesourinha, ou melhor, as vias de acesso. O que queremos é apreciar ótimos cafés, curtir a companhia, a paisagem, aproveitar o que os baristas têm para ensinar e ainda levar um pouco de cada lugar para casa. Se você busca multiplicidade, originalidade e aquele grão especial, pode conferir todas as cafeterias e vivenciar o melhor de cada uma.

VISITE
Belini Café – The Coffee Experience
SCLS 114, bloco B, lj. 7 – Asa Sul
Café Cristina
CLN 202, bloco A, lj. 45 – Asa Norte
Clandestino Café e Música
CLN 413, bloco D, s/n – Asa Norte
Ernesto Cafés Especiais
CLS 115, bloco C, lj. 14 – Asa Sul
Grenat Cafés Especiais
CLN 315, bloco B, lj. 10 – Asa Norte
Los Baristas
SCLN 404, bloco C, lj. 38 – Asa Norte
Objeto Encontrado
CLN 102, bloco B, s/n, lj. 56 – Asa Norte

(Texto originalmente publicado na edição impressa da Revista Espresso – única publicação brasileira especializada em café. Receba em casa. Para saber como assinar, clique aqui)

TEXTO Por Giovanna P. Vicentini, brasiliense, vinda de uma família de cafeicultores, e apaixonada por café • FOTO Ernesto Café: Anturia Viotto / Clandestino: Edgard Cesar / Outras: Divulgação

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Armazém Café promove palestra e programa novo espaço em Londrina

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O Armazém Café está há 12 anos no mesmo endereço, em Londrina (PR). Referência na região quando o tema é café de qualidade, o local realiza parte da sua despedida nesta quinta-feira, 6/10, no bate-papo com o tema Denominação de Origem, com a convidada Georgia Franco de Souza, proprietária do Lucca Cafés Especiais, em Curitiba.

O Armazém Café passará a atender na Rua Belo Horizonte, 701 (cerca de quatro quadras do atual local). O imóvel está sendo revitalizado e a inauguração está prevista para a primeira quinzena de novembro. O novo local tem importância histórica pois era residência de antigo provador e beneficiador de café da região.

Segundo Cristina Maulaz, degustadora de cafés especiais e proprietária d’O Armazém Café, a palestra é gratuita e dirigida aos produtores, baristas, apreciadores de café e também à comunidade em geral.

Informações: (43) 3324-8889 ou contato@oarmazemcafe.com.br
Local: Av. Higienópolis, 602 – 12 – Centro – Londrina (PR)

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/Armazém Café

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Edição limitada de Catuaí do Cerrado é lançada em cápsula

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Após a realização do Concurso Colheita Premiada, promovido pela NESCAFÉ® Dolce Gusto® em parceria com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), a Nestlé lança cápsula de edição limitada com a variedade. O novo produto será o primeiro exclusivamente brasileiro a integrar a nova série da marca em todos os países onde está presente.

A variedade catuaí, criada no Brasil, por meio de pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a partir do cruzamento entre as variedades mundo novo e caturra, é cultivada em muitos países do mundo. Para falar um pouco sobre a história dessa cultivar, a Dolce Gusto convidou, durante lançamento em São Paulo, o atual diretor do IAC, Gerson Giomo, que falou sobre a importância dessa variedade para a cafeicultura mundial.

O lote premiado utilizado pela marca foi cultivado na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade mineira de Coromandel (MG), no Cerrado Mineiro. Seu produtor, Flavio Ruiz Pequini, foi o vencedor do Concurso Colheita Premiada, na categoria arábica via seca (natural), e concorreu na fase final com outras 12 amostras, de Minas Gerais e Espírito Santo.

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As cápsulas de Catuaí do Cerrado foram produzidas na nova fábrica de NESCAFÉ® Dolce Gusto® localizada em Montes Claros (MG). Inaugurada em dezembro do ano passado, com investimento de R$ 220 milhões, a unidade é a primeira fora da Europa com a exclusiva tecnologia para a fabricação de cápsulas da marca.

Para mais detalhes, acesse o site e a página da marca no Facebook.

TEXTO Da redação • FOTO Divulgação/Café Editora

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Produtor da Serra do Caparaó tem o melhor café do Brasil

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O grande campeão do Coffee of The Year 2016, concurso realizado durante a Semana Internacional do Café (SIC), foi revelado nesta sexta-feira (23/9). Pelo terceiro ano consecutivo a região da Serra do Caparaó ficou em 1º lugar na competição. Mas, desta vez, quem levou o título foi o produtor Afonso Donizete Lacerda, do Sítio Pedra Menina, no município de Dores do Rio Preto (ES).

O público votou durante os três dias nos 10 melhores cafés, selecionados após criteriosa prova na IFSULDEMINAS, em Machado, com a coordenação do Professor Leandro Paiva. Das 180 amostras recebidas pelo evento, apenas as 100 melhores participaram das rodadas de negócios na Sala de Cupping e as 10 melhores ficaram, portanto, à disposição do público para serem avaliadas, às cegas.

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O produtor vencedor exibiu orgulhoso durante a feira sua própria marca de café. “Nós mesmos torramos o Forquilha Café e temos uma cafeteria. Esse café que venceu foi seco em terreiro suspenso e trabalhado como cereja descascado”, conta Afonso.

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O segundo colocado foi a AC Café, representada por Fellipe Gonçalves Pacheco, da Fazenda Santa Lúcia, no município de Araxá (MG). Os cafés produzidos pela AC Café, no Cerrado Mineiro, já estiveram entre os 10 melhores do Coffee Of The Year nos últimos três anos.

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Em terceiro lugar, o cafeicultor Fábio Protazio de Abreu, também da Serra do Caparaó, conta a importância do apoio da Associação de Produtores Rurais de Pedra Menina (Apropem). “Quando iniciamos em cafés especiais ninguém acreditava que daria certo. Hoje, olha onde nós estamos! Temos cafés em São Paulo, Belo Horizonte e até no Japão!”, celebra ele, que produz junto a esposa Hélia Luiz Vieira, no Sítio Forquilha Café.

A competição contou esse ano com cafés conilon concorrendo, e listou os três melhores. O campeão da categoria foi Edgar Bastianello, do Sítio Chapadinho, do município de Nova Venécia (ES).

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Confira, abaixo, a lista dos 10 primeiros colocados em arábica e dos três primeiros em conilon:

ARÁBICA
1º – Afonso Donizete Lacerda – Sítio Pedra Menina – Serra do Caparaó
2º – AC Café – Fazenda Santa Lúcia – Cerrado Mineiro
3º – Fábio Protazio de Abreu – Sítio Forquilha Café – Serra do Caparaó
4º – Paulinho de Almeida – Fazenda Santa Terezinha – Sul de Minas
5º – Amôs José Horst – Fazenda Príncipe – Montanhas do Espírito Santo
6º – Edmar Zucon – Fazenda Santa Clara – Montanhas do Espírito Santo
7º – Gertrudes dos Santos – Sítio Boa Vista – Mogiana
8º – Fábio Augusto Massini – Fazenda Gramado – Vale da Grama
9º – José Renato Gonçalves Dias – Fazenda Rainha – Vale da Grama
10º – Raimundo Dias Santana Filho – Fazenda Santo Antônio – Matas de Minas

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CONILON
1º – Edgard Bastianello – Sítio Chapadinho – Nova Venécia (ES)
2º – Ednilson Alves Dutra – Sítio Boa Vista – Matas de Minas (MG)
3º – Wilson Luciano Mont Mor – Sítio Raphalys – Alto Rio Novo (ES)

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TEXTO Por Thais Fernandes, de Belo Horizonte (MG) • FOTO Vitor Macedo/Divulgação/SIC

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Contagem regressiva para o maior evento de café do Brasil

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A taxa de expansão do consumo interno de café está prevista para 2,9% entre 2016 e 2017, e 1,5%, no mundo. Um cenário bastante promissor para novos empreendimentos. Por isso, as tendências do mercado e oportunidades de negócios serão debatidas por toda a cadeia produtiva do setor durante a Semana Internacional do Café (SIC 2016). O evento acontecerá no Expominas, em Belo Horizonte, entre 21 e 23 de setembro.

A proposta é incentivar os produtores a conquistar as fatias de mercado que estão surgindo, com a oferta, principalmente, de um artigo de excelente qualidade. “Temos condições de ocupar esses espaços. No entanto, é preciso se adequar: reduzir custos, investir em capacitação e ampliar a competitividade. O consumo, além de crescente, está em transformação. A indicação, na maioria dos casos, é não se manter apenas como vendedor de commodity”, esclarece o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das comissões de Café da entidade e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira de Mesquita.

Nessa perspectiva, um segmento que se destaca é o de cafés especiais, realidade no país e no mundo, mas que ainda representa apenas 20% da safra nacional. Além disso, há mercados emergentes a serem explorados, como o Leste Europeu, China e Índia. “A principal bebida deles é o chá, porém tem aumentado a aceitação do café, embora de forma ainda incipiente, nesses dois países orientais. Precisamos trabalhar para consolidar nosso produto por lá”, acrescenta o assessor especial de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais (Seapa), Niwton Castro Moraes.

Sobre a Semana Internacional do Café 2016
A Semana Internacional do Café (SIC) 2016 é uma iniciativa do Sistema FAEMG, Café Editora e Sebrae, com apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais (Seapa). Reunirá, de 21 a 23 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte, toda a cadeia produtiva do setor cafeeiro nacional e internacional, em prol do crescimento social e economicamente sustentável do produto brasileiro. O encontro envolve cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. A estimativa é de que essa quarta edição do evento gere em torno de R$ 27 milhões em negócios, valor 8% superior ao registrado no ano passado. São esperados 14 mil visitantes e 165 marcas expositoras. Durante a SIC, ainda é realizada a maior feira do segmento, o 11º Espaço Café Brasil.

Serviço: Semana Internacional do Café 2016
Data: 21 a 23 de setembro
Horário: das 11h às 20h
Local: Expominas, em Belo Horizonte
Programação completa: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Da redação • FOTO Vitor Macedo e Felipe Gombossy/Café Editora

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Público escolherá qual é o melhor café do Brasil em Belo Horizonte

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Por dois anos consecutivos, o produtor Clayton Barrossa Monteiro, da Fazenda Ninho da Águia, no Alto Caparaó (MG), foi o campeão do Coffee of The Year, concurso de cafés especiais, que escolhe os dez melhores do Brasil em cada safra. Nos anos anteriores, o título ficou para a Fazenda Sertãozinho, em Botelhos (MG), do Café Orfeu, em 2012 e 2013, e para Eder Carvalho Sandy, Fazenda Santa Terezinha (Alta Mogiana), em 2013 (empatado com o Café Orfeu).

Vencedor em 2014 e 2015, Clayton conta que a visibilidade obtida após a premiação foi fundamental para o desenvolvimento da sua produção. Afirmação que reflete exatamente a proposta do campeonato, que é dar oportunidade para os produtores se destacarem no cenário nacional e internacional, além de comercializarem seu produto nas salas de cupping (prova de cafés).

Em 2016, a eleição acontece mais uma vez durante a Semana Internacional do Café (SIC), entre os dias 21 e 23 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte. As inscrições terminam na próxima sexta-feira, dia 9 de setembro. Um dos eventos mais aguardados da SIC, o Coffee of The Year reúne amostras nacionais de café, enviadas por produtores de todo o país, que serão provadas por classificadores nacionais e internacionais, por meio de uma parceria com o Instituto Federal Sul de Minas Gerais (IFSul de Minas) – campus Machado. Os 10 melhores são selecionados para que os visitantes da SIC tenham a oportunidade de degustá-los, às cegas, e votar no seu preferido. O resultado final é divulgado no último dia do evento.

A lista dos TOP 10, no entanto, é retirada de uma outra com 100 cafés, elaborada pela universidade de Machado. Os produtores dessas amostras serão convidados a participar das salas de cupping, organizadas durante a SIC 2016, e promover a experimentação para compradores e outros provadores profissionais. “Eles poderão apresentar o café e até mesmo comercializá-lo. É uma ótima oportunidade para divulgar o produto e realizar negócios”, destaca a diretora de Conteúdo da Café Editora, Mariana Proença, uma das organizadoras da Semana Internacional do Café.

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Para entrar nesse seleto ranking, os cafés indicados pelos produtores precisam atingir uma classificação mínima de 80 pontos, em uma escala de 100, seguindo protocolo da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na sigla em inglês). A avaliação sensorial leva em conta os itens: aspecto, seca, cor, porcentagem de peneiras, tipo, teor de umidade, torração e qualidade. “O Coffee of The Year é uma vitrine para o produtor, pois gera muito interesse pelo seu café e ainda mostra a qualidade da região. A cidade de Araponga (MG), por exemplo, teve quatro inscritos entre os 10 melhores do ano passado. Também mostra uma tendência para o mercado”, completa Mariana.

O produtor Clayton Barrossa, que largou o surfe para se dedicar à cafeicultura, é o melhor exemplo disso. Tanto ele quanto a região de Alto Caparaó passaram a ser reconhecidos como referência em cafés especiais após as premiações. “O lote vencedor do Coffee of The Year foi exportado para diferentes países, como Alemanha e França, sendo comercializado em cafeterias reconhecidas internacionalmente”, ressalta. Ele acrescenta que o caminho para o sucesso é buscar inovar constantemente e acompanhar de perto toda a produção. “O produtor que busca um campeonato tem que estar sempre trabalhando e, principalmente, conhecer a sua própria região. Acompanho todos os processos, inclusive a secagem”, garante. Clayton também revela que sempre volta da SIC com “a cabeça mais aberta” e novas ideias para o produto.

Semana Internacional do Café 2016
Data: 21 a 23 de setembro
Horário: das 11h às 20h
Local: Expominas, em Belo Horizonte
Programação completa: www.semanainternacionaldocafe.com.br
Inscrições no Coffee of The Year 2016: O produtor que quiser participar do concurso deve se inscrever pelo site da SIC e, depois, enviar a amostra de café verde para o parceiro IFSul de Minas – Campus Machado. As amostras serão recebidas até dia 9 de setembro de 2016.

Sobre a Semana Internacional do Café 2016
A Semana Internacional do Café (SIC) 2016 é uma iniciativa do Sistema FAEMG, Café Editora, Sebrae e Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais (Seapa). Reunirá, de 21 a 23 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte, toda a cadeia produtiva do setor cafeeiro nacional e internacional, em prol do crescimento social e economicamente sustentável do produto brasileiro. O encontro envolve cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. A estimativa é de que essa quarta edição do evento gere em torno de R$ 27 milhões em negócios, valor 8% superior ao registrado no ano passado. São esperados 14 mil visitantes e 165 marcas expositoras. Durante a SIC, ainda é realizada a maior feira do segmento, o 11º Espaço Café Brasil.

TEXTO Da redação