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Grupo 3 Corações é o campeão do concurso nacional ABIC de qualidade

O Grupo 3 Corações é o campeão do 14º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café. A empresa conquistou as premiações nas categorias Diamante, Ouro e Especial. O grupo foi o que mais investiu em qualidade, com o total de R$ 33 mil, tornando-se campeão na categoria Diamante.

A empresa arrematou o lote de seis sacas do produtor Antônio Rigno de Oliveira, de Piatã (BA), pagando R$ 2.500 mil por saca, totalizando R$ 15 mil. Foi o maior valor de aquisição por saca, entre os lotes de café natural e cereja descascada, rendendo o prêmio na categoria Ouro.

A 3 Corações também arrecadou as duas sacas do café campeão do concurso, que foi produzido por Letícia de Alcântara na Fazenda Divina Espírito Santo, também de Piatã, por R$ 9 mil cada. Isso tornou a empresa campeã da categoria Especial, que corresponde ao maior lance dado ao microlote (composto de 2 sacas).

“Temos a responsabilidade de chamar mais consumidores para ter acesso aos cafés especiais. Queremos trabalhar para que, de forma democrática, o brasileiro conheça o nível avançado de qualidade do cultivo do café”, disse Aline Germano, do Grupo 3 Corações.

O leilão dos 11 lotes finalistas do 14º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café foi realizado entre os dias 30 de janeiro e 8 de fevereiro, vendeu 40 sacas e arrecadou o valor de R$ 73.139 mil. O valor médio por saca ficou em R$ 1.828,48, mais do que o dobro do preço mínimo estipulado, de R$ 893 a saca (equivalente a 70% acima da cotação da BMF/Bovespa de 26/01/2018).

Concurso de Qualidade
No concurso, o microlote de Letícia de Alcântara recebeu 8,62 pontos. Em segundo lugar, ficou o lote de café cereja descascado produzido por Antônio Rigno de Oliveira, com 8,53 pontos. E, em terceiro, o microlote do produtor Manoel Protázio de Abreu, do Sítio Forquilha do Rio, de Dores do Rio Preto (ES), com 8,52 pontos.

A avaliação é dividida em três fases: um júri técnico, com peso da nota de 70%; uma verificação da sustentabilidade da propriedade rural, com peso de 15%; e um júri popular, com 15%.

“Queremos todos os produtores juntos da ABIC. O desafio é abrir novos mercados e trabalhar para conseguir maior valor agregado ao café, com o empenho na busca de inovação tecnológica”, disse o presidente da ABIC, Ricardo Silveira.

Todos os cafés lançados nessa edição do concurso estarão à disposição dos consumidores no comércio varejista e nos sites das empresas, em embalagens identificadas, ofertadas em diversas formas de preparo.

Também participaram do leilão as torrefações e cafeterias: Armazém do Café, Café Monte Líbano, Barisly Café, Café com História, Santo Grão, BonBlend Café, Grão Café. Com, Hachimitsu, Prelúdio Cafés Especiais, Villa Januária, Café Cajubá, Dengo Cacau e Café e Café Rancheiro.

TEXTO Daniela Quitanilha • FOTO Daniela Quitanilha

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