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Websérie apresenta trabalho de cafeicultores na Região do Cerrado Mineiro

A história do café do Cerrado Mineiro e de produtores premiados está sendo contada na websérie Cafés Especiais do Cerrado Mineiro, dividida em seis episódios que buscam valorizar o trabalho de diversos cafeicultores brasileiros. 

Três vídeos já estão disponíveis no YouTube, apresentados pela jornalista Paula Varejão. A iniciativa, da Stoller do Brasil, traz importantes atores da cafeicultura brasileira – incluindo o Guima Café, empresa do Grupo BMG que é referência em cafeicultura regenerativa e cria um ambiente sustentável para o cultivo de alimentos. O episódio com a história do Guima será no último dia da websérie e vai ao ar em 24 de novembro.

Para a COO do Guima, Lucimar Silva, este tipo de iniciativa é de extrema importância para o setor cafeeiro, por compartilhar com um maior número de pessoas as histórias de superação, inovação e revolução no campo. “Ficamos honrados de estarmos presentes na websérie, afinal, nossas fazendas produzem café de alta qualidade desde a década de 1980 e ao longo desses anos, inovamos nossa produção, levando ao campo as melhores práticas de agricultura sustentável”, ressalta. 

Episódios disponíveis:
– História do Cerrado Mineiro – José Carlos Grossi e família Montanari
– História da família D. Barbosa
– História da Família Santiago 

Próximos episódios:
10/11 – Fazenda 5 Estrelas
17/11 – Naimeg
24/11 – Guima Café

TEXTO Redação

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Mesmo com dificuldades climáticas, Minas Gerais ultrapassa 22 milhões de sacas de café em 2022

Os produtores de café do estado de Minas Gerais consolidaram a safra de 2022 e, mesmo atravessando uma queda na produtividade devido a fatores climáticos, mantiveram a posição de principal fornecedor do País, segundo informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A cafeicultura mineira enfrentou condições climáticas adversas, como secas e geadas que atingiram as lavouras em 2021, e colheu 22,03 milhões de sacas de café.

“O resultado é equivalente a 44% da produção nacional, sendo o maior estado produtor. A safra mineira atual foi impactada negativamente pelas diversas intempéries climáticas ocorridas no estado. Esperamos que estes eventos não voltem a ocorrer e que, na safra de 2023, possamos superar os desafios”, ressalta Thales Almeida Pereira Fernandes, Secretário de Estado da Seapa. Entre os problemas já identificados que podem impactar o próximo ano, está o déficit hídrico verificado em algumas regiões.  

Apesar das adversidades, a safra deste ano obteve resultado superior à contabilizada em 2021, quando os cafeicultores alcançaram 21,45 milhões de sacas, o que correspondeu a 46% da safra nacional do período. 

É fato que Minas Gerais conta com uma rede de apoio aos cafeicultores, incluindo programas para qualificação profissional, desenvolvimento de técnicas, estímulo à produção mais eficiente e limpa, e procedimentos de análise da qualidade de grãos, desenvolvidos por diversas entidades e que têm trazido resultados positivos e auxiliado nos momentos de adversidades. 

No caso da Seapa e seus vinculados – Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), Empresa de Pesquisas Agropecuárias de Minas Gerais (Epamig) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) – diversas iniciativas para melhorar o trabalho dos cafeicultores podem ser elencadas, caso do “Programa Certifica Minas Café”, que orienta os produtores a adequar as propriedades às normas internacionais de práticas agrícolas; o “Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais”, para reconhecimento dos melhores grãos; o “Circuito Mineiro de Cafeicultura”, composto por palestras e eventos técnicos para produção mais eficiente e rentável; a “Assistência Técnica Agronômica e Associativa”, prestada pela Emater-MG para gestão sustentável e boas práticas agronômicas, com uso de metodologias participativas e recursos como crédito rural, dias de campo, cursos, dentre outros.

Vale também destacar as pesquisas e análises do setor cafeeiro feitas pela Epamig, que possibilitam tornar os processos produtivos mais eficientes. Segundo dados de 2021, o café é cultivado em 451 municípios de Minas Gerais e em área de 1,3 milhão de hectares, com 99% dos grãos classificados como do tipo arábica.

Todo esse cenário de produção, incluindo o protagonismo do estado, o crescimento das lavouras e variedade de cafés no estado e em outras regiões do país serão destaques na Semana Internacional do Café (SIC). 

Considerado um dos cinco maiores eventos de negócios de café do mundo e vitrine mundial de tendências, inovações, produtos e fomento de negócios, a SIC chega a sua décima edição entre os dias 16 e 18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), e reunirá os maiores players nacionais e internacionais do setor. 

“A 10ª SIC destacará ainda mais o importante papel do café na economia nacional, dando continuidade ao papel que tem desempenhado desde a primeira edição que é dar voz a esse setor, fortalecer a governança e a organização da cafeicultura, reunindo associações cooperativas, empresas que são referência e profissionais muito bem qualificados”, afirma Caio Alonso Fontes, cofundador da Café Editora, uma das responsáveis pelo evento.  

O credenciamento e a programação já estão disponíveis aqui.

Sobre a SIC

A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora, do Sebrae e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Realizada desde 2013 em Belo Horizonte, capital do maior estado produtor do país, a SIC tem como foco o desenvolvimento do mercado brasileiro e a divulgação da qualidade dos cafés nacionais para o consumidor interno e países compradores, além de potencializar o resultado econômico e social do setor. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a SIC 100% Digital foi um grande sucesso. Teve 25 mil acessos, de 58 países e mais de 70 horas de conteúdo e 176 palestrantes com grande relevância no mercado nacional e internacional.

A edição de 10 anos tem patrocínios master das marcas Nescafé e Nespresso e do Sistema Ocemg; diamante, da 3 Corações; prata, da Sicoob; e bronze, da Melitta.

Serviço
Semana Internacional do Café 2022
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas (MG) – Av. Amazonas, 6.200 – Belo Horizonte (MG)
Mais informações: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação

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Coffee of The Year 2022: Confira as 180 amostras classificadas!

Nesta quinta-feira (3), a organização do Coffee of The Year divulgou as 180 amostras classificadas da edição de 2022. Das 500 amostras recebidas, 150 foram classificadas para a categoria arábica, enquanto que 30 foram classificadas para a categoria canéfora. Clique aqui e confira quem são os produtores, propriedades e regiões!

Durante os dois primeiros dias de Semana Internacional do Café, 16 e 17 de novembro, ficarão disponíveis garrafas com os 10 cafés mais bem pontuados de arábica e os 5 mais bem pontuados de canéfora, para votação do público às cegas. Em 17 de novembro, serão divulgados os 70 finalistas da competição, sendo 50 de arábica e 20 de canéfora. 

A premiação do COY 2022 está marcada para acontecer no último dia SIC, 18 de novembro, às 14h. Fiquem atentos às mídias sociais da Espresso! O evento será realizado no Expominas, em Belo Horizonte (MG). Credencie-se no site para participar!

Serviço        
Semana Internacional do Café 2022
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas, em Belo Horizonte (MG)
Mais informações e credenciamento: www.semanainternacionaldocafe.com.br

TEXTO Redação

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Prêmio AteG Café+Forte destaca tecnologia no campo com aplicativo para classificação e comercialização do grão

A tecnologia como ferramenta para auxiliar o cultivo e a manutenção da qualidade dos grãos dos chamados cafés especiais será destaque na 10ª edição da Semana Internacional do Café (SIC). O principal evento da cafeicultura nacional, que acontece entre os dias 16 e18 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG), terá entre as atrações a premiação Cupping de Cafés Especiais do ATeG Café+Forte, promovida pelo Sistema Faemg Senar.

Em sua 6ª edição, o concurso traz como novidade a utilização do aplicativo da Flowins, startup integrante da Novo Agro Ventures, para maior rapidez na obtenção de informações e envio dos resultados das análises das amostras dos produtos diretamente no celular dos cafeicultores participantes.

“O aplicativo trouxe maior dinamismo para o concurso, facilitou o lançamento das notas pelos instrutores/provadores e, principalmente, deu agilidade na disponibilidade dos laudos para os produtores. Com esse documento em mãos, eles têm maior poder de negociação, pois conhecem o café a ser comercializado e têm um documento oficial emitido pelo Sistema Faemg para embasar uma melhor comercialização”, explica Nathália Rabelo, coordenadora do ATeG Café+Forte.

Ainda como parte das premiações, os 60 produtores mais bem classificados terão acesso gratuito, por um ano, ao aplicativo Flowins+. “Os produtores terão acompanhamento exclusivo com especialistas no pós-colheita e na parte comercial, acesso ilimitado ao laboratório de provas para conhecimento da qualidade de toda a sua produção, conexão comercial, sem corretagem, com as principais tradings presentes no Brasil, além de conexão comercial para cafés acima de 80 pontos SCA direto com cafeterias e torrefações brasileiras, bem como com importadores e cafeterias estrangeiras”, acrescenta Rabelo.

Recorde de amostras

Não é apenas o uso do aplicativo o único diferencial da 6ª edição do Cupping de Cafés Especiais do ATeG Café+Forte.  Em 2022, o concurso registrou recorde de amostras analisadas: 1655, crescimento de 920% em comparação com 2017, primeiro ano da atração.

O movimento reforça a importância do evento, que tem registrado a cada edição números crescentes de participantes. Ele representa uma vitrine para os negócios dos produtores de cafés especiais do Estado de Minas Gerais que fazem parte do Programa de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg Senar.

De acordo com os organizadores, entre os motivos que têm contribuído para maior adesão estão o aumento de profissionais que atuam no cultivo de café atendidos pelo programa, a importância de conhecerem a qualidade do café e de terem um laudo de reconhecimento do produto para os negócios, o acesso à informação para aprimoramento dos processos produtivos com o acompanhamento de um técnico de campo, além de fatores como o pertencimento e o comprometimento com o projeto.

“Antes da primeira edição, os técnicos de campo que prestam serviço para o ATeG perceberam que os cafeicultores atendidos pelo programa não conheciam a fundo a qualidade dos cafés por eles produzidos e encontravam dificuldade em ter locais que realizam esse tipo de serviço. Assim sendo, foi desenvolvido pelo Sistema Faemg, em 2017, o Cupping de Cafés Especiais do ATeG”, conta Rabelo.

A premiação, além de reconhecer o trabalho desempenhado pelos cafeicultores, tem como objetivo oferecer atendimento em gestão da propriedade e técnicas de produção de forma mensal.  Como tradição, as amostras recebidas são avaliadas por provadores experientes do Sistema Faemg em duas fases antes da SIC. O concurso teve início em agosto.

Participam da premiação produtores que cultivam cafés arábica e canéfora (conilon), assistidos pelo programa e sediados em Minas Gerais. O anúncio do vencedor acontecerá no Grande Auditório do Expominas, no dia 17 de novembro, às 11h30.

Criado em 2013, o programa ATeG – Assistência Técnica e Gerencial só teve início em Minas Gerais três anos depois, com o ATeG Café+Forte, e utiliza uma metodologia aplicada em cinco etapas: diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico, adequação tecnológica, gestão capacitação profissional complementar e avaliação sistemática dos resultados.

Além da 6ª edição do Cupping e outras premiações, a programação da SIC contará com debates, palestras e workshops, mais de 150 marcas expositoras e participações de especialistas e compradores nacionais e internacionais.

“Nesta edição, em que celebramos uma década, pretendemos fazer algo ainda mais especial para todos os envolvidos. As premiações, como já são tradição, seguirão tendo grande destaque para o reconhecimento merecido do trabalho desenvolvido pelos profissionais da cafeicultura, reforçando o papel estratégico que a SIC conquistou como grande plataforma de promoção e desenvolvimento do café”, destaca Caio Alonso Fontes, cofundador da Café Editora, uma das realizadoras do evento.

Sobre a SIC

A Semana Internacional do Café (SIC) é uma iniciativa do Sistema FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), da Café Editora, do Sebrae e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

Realizada desde 2013 em Belo Horizonte, capital do maior estado produtor do país, a SIC tem como foco o desenvolvimento do mercado brasileiro e a divulgação da qualidade dos cafés nacionais para o consumidor interno e países compradores, além de potencializar o resultado econômico e social do setor. Em 2020, primeiro ano da pandemia, a SIC 100% Digital foi um grande sucesso. Teve 25 mil acessos, de 58 países e mais de 70 horas de conteúdo e 176 palestrantes com grande relevância no mercado nacional e internacional.

A edição de 10 anos tem patrocínios master das marcas Nescafé e Nespresso e do Sistema Ocemg; diamante, da 3 Corações; prata, da Sicoob; e bronze, da Melitta e da Syngenta.

Serviço
Semana Internacional do Café 2022
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas – Av. Amazonas, 6.200 – Belo Horizonte (MG)
Mais informações e credenciamento: www.semanainternacionaldocafe.com.br

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É tetra! Família Rigno de Oliveira vence o Cup of Excellence 2022

O café especial produzido por Antonio Rigno de Oliveira Filho, na Fazenda Tijuco, em Piatã, na Chapada Diamantina, na Bahia, com a nota 91,41 pontos, é o campeão do Cup of Excellence 2022. O concurso de qualidade é realizado no Brasil pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

Com o título de melhor café especial do Brasil na safra 2022, a família Rigno de Oliveira se sagra tetracampeã da competição. Em 2015, o patriarca Antonio Rigno de Oliveira venceu o certame, e, em 2014 e 2009, o título foi conquistado pelo produto cultivado pelo genro Candido Vladimir Ladeia Rosa.

A segunda colocação, nesta edição, ficou com o café produzido por Maridalton Silva Santana, no Sítio Bonilha, também em Piatã (BA), que obteve 90,59 pontos. Na sequência vêm Afonso Maria Vinhal, da Fazenda Recanto, em Serra do Salitre, na Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro (90,53 pontos); Homero Teixeira de Macedo Junior, na Fazenda Recreio, na Região Vulcânica em Minas Gerais e São Paulo (90,47 pontos); e Pedro Brás, na Casa Brás, em Vargem Bonita (MG), no Sul de Minas (90,41 pontos). Os cinco primeiros colocados, por terem obtido nota superior a 90 pontos, foram considerados cafés presidenciais do Cup of Excellence 2022.

No total, o concurso teve 24 vencedores – amostras que obtiveram nota igual ou superior a 87 pontos na Fase Internacional –, oriundos de oito origens produtoras do país: Indicação de Procedência Alta Mogiana (SP), Denominação de Origem Mantiqueira de Minas, Indicação de Procedência Matas de Minas, Denominação de Origem Montanhas do Espírito Santo, além das já citadas Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, Chapada Diamantina, Região Vulcânica e Sul de Minas.

Também foram eleitos nove “Campeões Nacionais”, que receberam notas entre 86,00 e 86,99 pontos na Fase Internacional. Esses cafés são originários da Indicação de Procedência Alta Mogiana (SP), Indicação de Procedência Campo das Vertentes (MG), Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, Chapada Diamantina, Denominação de Origem Mantiqueira de Minas e Indicação de Procedência Matas de Minas. O resultado completo pode ser acessado no site da BSCA.

“Mesmo diante de todos os desafios, que vão dos altos custos de produção às adversidades climáticas, os cafeicultores brasileiros seguem dando exemplo de cultivo sustentável e focado em qualidade. O corpo de jurados internacionais pôde reconhecer a excelência dos grãos brasileiros, inclusive com a apresentação de novos perfis sensoriais”, destaca o diretor executivo da BSCA, Vinicius Estrela.

Próximas etapas

Os 24 vencedores serão leiloados, via internet, no dia 1º de dezembro. No pregão, os principais compradores do mundo disputarão os melhores cafés brasileiros da safra 2022 e os valores alcançados devem ser bem superiores aos do mercado convencional. O preço de abertura de cada lote é de US$ 5,50 por libra-peso, o que equivale a cerca de *R$ 3.900 por saca de 60 kg. O concurso também colocará à venda os Campeões Nacionais, entre os dias 25 de novembro e 9 de dezembro, ao preço de abertura de US$ 4,50 por lb-peso, ou aproximadamente *R$ 3.200 por saca.

TEXTO Redação • FOTO Divulgação

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Cerrado Mineiro sedia, em Monte Carmelo, evento focado em café carbono neutro

A cidade de Monte Carmelo (MG) será palco de um evento inédito, com pauta internacional, que irá abordar as boas práticas na produção do café e a contribuição da cafeicultura brasileira para alcançar a neutralidade nas emissões de gases lançados na atmosfera.

 Jornada “O Mercado e o Café Carbono Neutro” acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro, no Espaço Vivendas, e terá como público produtores, cooperativas, exportadores, importadores, torrefadores, agentes financeiros, indústria de químicos e biológicos, pesquisadores, universidades, consultores e técnicos.

Esta primeira edição tem a iniciativa da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Monte Carmelo (monteCCer), Sebrae Minas e apoio do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e tem como finalidade a conscientização voltada à conservação e preservação do ecossistema, compartilhamento de ideias, evolução do conhecimento que envolve toda a cadeia do café e promover a integração entre os elos, capturando mais valor ao agro na Região do Cerrado Mineiro.

O evento tem a intercooperação e correalização das cooperativas que integram o setor cafeeiro da Região do Cerrado Mineiro, como Expocaccer, Carmoccer, Carpec e Coocacer e o apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e da Fundação de Desenvolvimento do Cerrado Mineiro (Fundaccer).

A jornada é, ainda, um convite para que cada participante seja um agente de transformação que irá contribuir na construção de um legado para um mundo mais verde, mais equilibrado, mais responsável para as futuras gerações.

A pauta, durante os dois dias de evento, gira em torno de temáticas que vão desde a conservação do meio ambiente até a evolução das boas práticas adotadas na agricultura brasileira. Uma verdadeira jornada que contempla questões cada vez mais presentes, com destaque às agendas institucionais, corporativas e mercadológicas, nacionais e mundiais, como: a) a preservação da biodiversidade do Cerrado; b) o uso responsável dos recursos hídricos e do solo; c) a racionalização do uso de fertilizantes e defensivos químicos; d) a gestão com incentivo rumo ao carbono neutro – que consiste em identificar o quantitativo das emissões de gases que provocam o efeito estufa; e) adoção de técnicas para reduzir e balancear as emissões por meio de ações de compensação e práticas responsáveis.

Cerrado Mineiro

Por que iniciar essa jornada de atitude pelo Cerrado Mineiro? A cafeicultura na Região do Cerrado Mineiro é considerada jovem, completa 50 anos, e já pratica a cafeicultura de baixa emissão de carbono, condição favorável para que se alcance as metas estabelecidas e adequadas para as próximas décadas. O Cerrado Mineiro tem a maior área de fazendas com certificação de boas práticas do mundo.

Um bom exemplo vem da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro de Monte Carmelo (monteCCer), por meio do programa Socioambiental Viveiro de Atitude, que produz e comercializa mudas de espécies nativas do bioma Cerrado para mais de 150 fazendas cooperadas e para a população em geral. Por ano, o programa tem capacidade para produzir 60 mil mudas de mais de 120 espécies, contribuindo para a conservação, preservação e proteção dos recursos naturais, no florestamento e no social. Toda a verba arrecadada com a venda destas mudas é destinada a entidades que cuidam de crianças e idosos da cidade de Monte Carmelo.

A Região do Cerrado Mineiro conta com 55 municípios produtores de café e é reconhecida pela qualidade, quantidade e consistência no fornecimento do produto aos mercados nacional e internacional.

COP 27

O Brasil tem um compromisso firmado no ano passado na Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP26) de reduzir para 50% a emissão de gases até 2030, e de neutralidade de carbono até 2050. Uma tarefa que exige de todos os segmentos um compromisso permanente e propositivo para minimizar os danos causados ao planeta e avançar numa trajetória que garanta às próximas gerações segurança alimentar e climática.

O aquecimento das temperaturas alcançou índices alarmantes nas duas últimas décadas, o que têm despertado mudanças de comportamento tanto de órgãos governamentais como do setor privado. Entre 2010 e 2019 foi considerado a década mais quente da história, segundo dados da organização Copernicus, vinculada à União Europeia. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) aponta os anos de 2016, 2019 e 2020 como os três mais quentes.

As alterações no clima em todo o planeta têm como principais vertentes as emissões relacionadas à energia e as mudanças no uso da terra. Essa última responde por aproximadamente um terço do carbono lançado na atmosfera. Daí a importância de se debater e incentivar ações agroecológicas e responsáveis envolvendo todos os atores da cadeia do agronegócio café.

É com esse foco que o Brasil chega para a edição da COP 27, que acontece entre 6 a 18 de novembro, no Egito. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a intenção é mostrar ao mundo a disposição para ser um centro de energia limpa e com garantia.

A 1ª Jornada “O Mercado e o Café Carbono Neutro”

O evento será realizado logo após a COP 27, com a missão de ser o primeiro da cafeicultura a tratar dos assuntos abordados na convenção. Ao trazer um panorama dessa agenda e aprofundar outros temas de interesse do produtor rural, a 1ª Jornada “O Mercado e o Café Carbono Neutro” reforça o chamado do meio ambiente para que cada parte da sociedade assuma o seu papel na redução da emissão de carbono e seja um agente de transformação no trabalho permanente de dar mais valor à terra que nos alimenta.

O evento terá debates com profissionais renomados do setor do café e outros que também atuam nas pautas de carbono, que participarão em painéis, palestras e clínicas tecnológicas definidos na programação. O formato da Jornada será trazer para os participantes proposições importantes e relevantes para a tomada de decisão no dia a dia da lavoura, clínicas de aplicação das ideias e também momentos de relacionamento e troca entre os participantes.

Confira a programação do evento:

29 de novembro

8h – Abertura
8h15 – Palestra “Economia e Agronegócio:  O Despertar, o que vem por aí?”
9h30 – Painel 1 “Carbono neutro: Ciência, Educação, Estratégia e Comunicação”
11h – Painel 2 “Serviços Ecossistêmicos, CPR Verde, Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e Segurança Jurídica”
14h15 – Painel 3 “Mercado de Carbono: Quais são os incentivos pelas boas práticas?”
15h30 –  Painel 4 “Cerrado Mineiro: + Valores?“
17h30 – Painel 5 “Como Comunicar os Valores do Agro Brasileiro?”

30 de novembro – Clinicas Tecnológicas

8h – Clínica 1 “Valores – Biodiversidade”
9h – Clínica 2 “Valores – Uso Racional de Defensivos e Fertilizantes”
10h – Clínica 3 “Valores – Uso Racional da Água e do Solo”
11h – Clínica 4 “Valores – Social e Gestão das Propriedades”

Serviço
1ª Jornada “O Mercado e o Café Carbono Neutro”
Quando: 29 e 30 de novembro
Onde: Espaço Vivendas – Monte Carmelo, MG
Mais informações: comunicacao01@monteccer.com.br ou (34) 99904-8409

TEXTO Redação • FOTO Café Editora

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Prêmio Coffee of The Year 2022 bate recorde de amostras inscritas

Neste ano, o Prêmio Coffee of The Year registrou 500 amostras inscritas, de 32 regiões produtoras, o que reflete a crescente diversidade, qualidade e tecnologia dos cafés brasileiros. Como ocorre tradicionalmente, a premiação anunciará os vencedores da edição durante a Semana Internacional do Café, evento do setor que acontece entre 16 e 18 de novembro, em Belo Horizonte (MG).

A primeira fase do concurso, que inclui as inscrições e envio dos materiais por produtores de todas as regiões, foi encerrada no início de outubro. Agora, as amostras estão sendo torradas, provadas e selecionadas por profissionais Q-Graders e R-Graders licenciados pelo CQI (Coffee Quality Institute).

Na segunda etapa, já na Semana Internacional do Café, as amostras selecionadas serão provadas por compradores. As 15 melhores, sendo dez do tipo arábica e cinco de canéfora, ficarão disponíveis em garrafas térmicas durante a feira para que o público deguste e vote em sua amostra favorita de cada categoria.

“O COY é um grande incentivador do desenvolvimento e aprimoramento da produção nacional, divulgação de novas origens do café e dos pequenos produtores. Se transformou em uma referência para o mercado nacional e apesar de todo esse tempo de realização, as expectativas sempre se renovam a cada edição, quando somos surpreendidos por cafés incríveis e que carregam sempre uma grande história”, explica Caio Alonso Fontes, cofundador da Café Editora, uma das realizadoras da SIC.

Novidades 2022

Tradicionalmente, o anúncio dos vencedores era feito no encerramento da SIC. Nesta edição de 10 anos, será implementado um novo formato, com a revelação dos resultados ainda no último dia de evento, mas na parte da tarde, às 14h, para que os vencedores possam se conectar com compradores e o público ainda durante o evento. Na sequência, haverá um bate-papo com os grandes campeões, e, às 17h, acontece um cupping com os cafés que levaram o título (necessária inscrição prévia).

Outro ponto importante no COY 2022 é o “SIC IN THE BOX”, projeto em que compradores de cafeterias, torrefações, traders, provadores e outros interessados podem receber caixas com os cafés premiados. Uma oportunidade para ampliar o envio dos grãos premiados presentes na SIC. Como os pacotes são montados de acordo com o perfil do solicitante, é preciso preencher um questionário que ajuda a identificar e atender interesses específicos. Em breve o formulário estará disponível.

A programação completa da SIC 2022, incluindo informações sobre o COY, está disponível no site!

Serviço
Semana Internacional do Café 2022
Quando: 16 a 18 de novembro
Onde: Expominas – Av. Amazonas, 6200 – Gameleira – Belo Horizonte (MG)
Mais informações e credenciamento: www.semanainternacionaldocafe.com.br

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Mantiqueira de Minas recebe evento de cafés especiais nos dias 20 e 21 de outubro

A cidade mineira de São Gonçalo do Sapucaí recebe, nos dias 20 e 21 de outubro, o 1º Festival de Cafés Especiais da Região da Mantiqueira de Minas. O objetivo do evento é divulgar os cafés da Mantiqueira de Minas, valorizando o trabalho e a dedicação do produtor, e reunindo a cadeia produtiva e consumidora.

Organizada pela Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), a edição traz diversas atividades em sua programação, como oficinas, palestras, painéis, campeonatos, concursos e cuppings. Além disso, no dia 19, às 17h, ocorre a inauguração da Cafeteria Coopervass. A Revista Espresso e o CaféPoint são as mídias oficiais do evento.

Confira a programação completa:

20 de outubro (quinta-feira)

8h –  Início das Oficinas do Senar
9h – Visitas nas fazendas e produtores da região
11h30 – Abertura do Festival
12h às 13h30 – Visitação aos estandes
13h30 – Palestra “Projeto Educampo Café – 25 anos”, com Lázaro Dornelas, consultor especialista Educampo Café
14h30 –  Palestra “Mantiqueira de Minas, uma Denominação de Origem com 25 anos de História”, com Alessandro Hervaz, presidente da Aprocam
15h30 – Palestra “Relacionamento com o cliente e a construção de uma marca no mercado de cafés especiais”, com Luiz Melo, do Supernova Coffee Roasters, e Vitor Ferreira, do Manana Cafés
16h30 – Painel sobre a importância e o papel do barista, com Tiago Rocha, do Naveia, e Vitor Ferreira, do Manana Cafés
17h30 – 1º TNT da Mantiqueira
19h – Happy Hour – atração musical

21 de outubro (sexta-feira)

8h – Início das Oficinas do Senar
9h30 – Cupping das Cooperativas (Coopervass, Coocarive e Cooperrita)
11h – Abertura dos estandes
11h30 – Palestra “Agregando valor a origem com a força do coletivo: Denominação de Origem Mantiqueira de Minas”, com Marcos Fabrício Welge Gonçalves, da Welge Direito Intelectual
13h30 – Palestra “Cafés especiais, pessoas especiais”, com Sergio Braz Regina, coordenador estadual da Emater-MG
14h30 – Palestra “Tendências do mercado interno e externo”, com Leandro Gomes, gerente dpto. de café Coopervass, e Wellington Carlos Pereira, trader da Cocarive
15h30 – Painel das Mulheres, com moderação da jornalista Mariana Proença e participação das mulheres da Região da Mantiqueira
16h30 – Premiação do Top Five da Mantiqueira
17h30 – 55 Independent Coffee Brewers Mantiqueira de Minas
19h – Encerramento

O Festival recebe a parceria do Sebrae, Emater-MG, Cocarive, Cooperrita, Coopervass e Sistema Faemg, e patrocínio do Sicoob, Wiser, Guarany, Carmomaq, Videplast, Solo Fértil, Syngenta, Fortgreen, Palinialves, Ideia Soluções Tecnológicas, Bayer, Solusolo, Ihara, Mauá Bank, Koar, Astoria, Manga Coffee Corporation, Nucoffee, Confrades Craft Beer, São Paulo Coffee Hub, Grupo Via Mondo, MVG Secadores Estáticos, Minas Verde John Deere e BUNN.

Serviço
1º Festival de Cafés Especiais da Região da Mantiqueira de Minas
Quando: 20 e 21 de outubro
Onde: Coopervass – Avenida Tiradentes, 300 – Inconfidentes – São Gonçalo do Sapucaí (MG)
Mais informações: www.instagram.com/mantiqueirademinas 

TEXTO Redação • FOTO Jakub Kapusnak

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Produtor de café: Responda a Pesquisa Cafeeira 2022/2023!

Produtores de café arábica e canéfora (robusta/conilon) já podem responder a Pesquisa Cafeeira referente ao ciclo 2022/2023. Realizada através da parceria entre o CaféPoint e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o objetivo do estudo é entender e analisar os desafios e resultados no campo.

Realizado desde 2013, o questionário digital é destinado a cafeicultores de qualquer região do Brasil e conta com perguntas sobre colheita, irrigação, processos de pós-colheita, eventos climáticos, mão de obra, venda futura, seguro rural e volume de safra.

Segundo a assessora técnica da CNA, Raquel Miranda, comparando os dados obtidos com as informações de anos anteriores, é possível analisar a evolução da adoção de tecnologias e de ferramentas de gestão na cafeicultura, além de traçar linhas de ação a serem seguidas pela Comissão Nacional do Café em prol dos cafeicultores, atendendo diferentes regiões produtoras do País.

A Pesquisa Cafeeira ficará disponível on-line até o dia 16 de dezembro. Os produtores que participarem da Semana Internacional do Café, de 16 a 18 de novembro, em Belo Horizonte (MG), também poderão responder o questionário no estande da Faemg. Os resultados serão divulgados em janeiro de 2023.

Para acessar a Pesquisa Cafeeira 2022/2023, clique aqui.

TEXTO Redação

CafezalMercado

Nescafé busca apoiar transição dos agricultores para cultivo de café regenerativo

Nesta terça-feira (4), a Nescafé delineou seu amplo plano para ajudar a tornar o cultivo de café mais sustentável, denominado NESCAFÉ PLAN 2030. A marca está trabalhando globalmente com produtores de café para ajudá-los a fazer a transição para a agricultura regenerativa, acelerando uma década de atuação do NESCAFÉ PLAN, conhecido no Brasil como Programa Cultivado com Respeito.

A marca investirá mais de um bilhão de francos suíços no projeto até 2030. Esse investimento dá continuidade ao NESCAFÉ PLAN atual, à medida que a marca expande seu trabalho com foco em sustentabilidade. Ele tem o respaldo do financiamento agrícola regenerativo da Nestlé seguindo o compromisso do Grupo de acelerar a transição para um sistema alimentar regenerativo e a ambição de alcançar zero emissões líquidas de gases de efeito estufa.

“As mudanças climáticas estão pressionando as áreas de cultivo de café”, disse David Rennie, diretor da divisão de marcas de café da Nestlé. “Com base na experiência de dez anos do NESCAFÉ PLAN, estamos acelerando nosso trabalho para ajudar a enfrentar as mudanças climáticas e enfrentar os desafios sociais e econômicos nas cadeias de valor da Nescafé”, complementa.  

Até 2050, o aumento das temperaturas reduzirá a área adequada para o cultivo de café em até 50%. Ao mesmo tempo, cerca de 125 milhões de pessoas dependem do café para seu sustento e estima-se que 80% das famílias de cafeicultores vivam na linha da pobreza ou abaixo dela. É preciso agir para garantir a sustentabilidade do café a longo prazo.

“Como uma marca de café líder mundial, a Nescafé tem como objetivo ter um impacto real no cultivo do café em todo o mundo. Queremos que os produtores de café prosperem tanto quanto queremos que o café tenha um impacto positivo no meio ambiente. Nossas ações podem ajudar a impulsionar mudanças em todo o setor do café”, comentou Philipp Navratil, diretor da unidade de negócios estratégicos de café da Nestlé.

Transição para o cultivo de café regenerativo 

A agricultura regenerativa é uma abordagem que visa melhorar a saúde e a fertilidade do solo, bem como proteger os recursos hídricos e a biodiversidade. Solos mais saudáveis são mais resilientes aos impactos das mudanças climáticas e podem aumentar a produtividade, ajudando a melhorar o sustento dos agricultores.

A Nescafé oferecerá aos agricultores treinamento, assistência técnica e mudas de café de alto rendimento para ajudá-los a fazer a transição para práticas regenerativas de cultivo de café. Entre os exemplos de práticas de agricultura regenerativa estão: 

  •   O plantio de cobertura vegetal ajuda a proteger o solo. Também ajuda a adicionar biomassa ao solo, o que pode aumentar a matéria orgânica presente e, assim, o sequestro de carbono no solo.
  •   A incorporação de fertilizantes orgânicos contribui para a fertilidade do solo, o que é essencial para a boa saúde do solo.
  •   O aumento do uso de silvicultura e cultivo entre culturas contribui para a preservação da biodiversidade.
  •   A poda dos cafeeiros existentes ou sua substituição por variedades resistentes a doenças e mudanças climáticas ajudará a rejuvenescer os cafezais e aumentar a produtividade dos agricultores.

Origens que produzem 90% do café para Nescafé

A Nescafé trabalhará com produtores de café para testar, aprender e avaliar a eficácia de várias práticas de agricultura regenerativa. Isso será feito com foco em sete fontes principais, de onde a marca obtém 90% de seu café: Brasil, Vietnã, México, Colômbia, Costa do Marfim, Indonésia e Honduras.

O objetivo é alcançar:

  •   100% de café de origem responsável até 2025, sendo que no Brasil a meta foi alcançada em 2019
  •   20% do café obtido de métodos agrícolas regenerativos até 2025 e 50% até 2030 como parte da ambição da Nestlé para seus principais ingredientes

Projeto piloto no México, Costa do Marfim e Indonésia 

A marca oferecerá programas que visam ajudar os agricultores a melhorar sua renda como resultado dessa transição. No México, Costa do Marfim e Indonésia, a Nescafé promoverá um plano piloto de apoio financeiro para acelerar a transição para a agricultura regenerativa. Entre as medidas estão:

  •    Incentivos financeiros condicionados à adoção de práticas agrícolas regenerativas
  •    Proteção de renda por meio de seguro meteorológico
  •    Maior acesso a linhas de crédito para agricultores

A Nescafé acompanhará a evolução e avaliará os resultados de seus programas de campo com os produtores de café por meio de sua parceria de monitoramento e avaliação com a Rainforest Alliance. Seus esforços serão complementados por novas parcerias focadas em expertise, como a do Sustainable Food Lab para tópicos relacionados à avaliação de renda, estratégia e acompanhamento do progresso dos produtores de café.

Avanços no Brasil

No mercado brasileiro, o NESCAFÉ PLAN recebe o nome de Cultivado com Respeito. Lançado em 2011, apoia mais de 1.100 famílias cafeicultoras com a implementação de sistemas transparentes de remuneração, bonificadas pela qualidade de suas safras e a biodiversidade a partir de novas técnicas de cultivo. Atualmente, 100% das fazendas que fazem parte do programa já aplicam ao menos uma prática regenerativa.

TEXTO Redação • FOTO Agência Ophelia